sábado, 27 de julho de 2024

Preparação...

11 anos...

João Neves: sonho de criança


"Um ano e meio na equipa principal do Benfica tornaram o jovem médio uma referência para muitos adeptos. Mas cada vez é mais difícil segurar os preferidos…

O meu filho pediu recentemente a nova camisola do Benfica. Não porque goste muito de equipamentos, ou que tenha sequer reparado nas mudanças de uma época para a outra. Só porque quer uma camisola do Benfica. As crianças têm sempre os argumentos mais simples.
A dificuldade veio a seguir, quando lhe perguntei de que jogador seria a camisola. Já todos tivemos 8 anos e conhecemos o orgulho em ter o nome de um ídolo atrás. «Rafa, 27», disparou ele, admirador das diabruras do avançado e especialista em decorar números de qualquer plantel. Rafa passou muitos anos no Benfica e para o meu filho já tinha lugar eterno na equipa. Lamentamos, mas já não está disponível.
A segunda opção também foi óbvia: «João Neves, 87». Claramente, não tem lido notícias suficientes. A mais de um mês de fechar o mercado, optámos então por empurrá-lo para o próprio nome na camisola e um número que diz mais aos pais do que à geração dele: o 10. Mas o bom gosto foi notado, muito bem.
Quem tem filhos pequenos sabe a complexidade de tentar mantê-los mais interessados em João Neves, Francisco Conceição ou Gyokeres do que em Mbappé, Neymar e Bellingham. Os astros com milhões de seguidores nas redes sociais sobrepõem-se ao interesse pela Liga portuguesa e ver 90 minutos de um jogo chuvoso desta à segunda-feira à noite é coisa que dispensam.
O que também não ajuda é que raramente um João Neves, Francisco Conceição ou Gyokeres fica épocas suficientes no Benfica, FC Porto ou Sporting para agarrar as nossas crianças (e os adultos, já agora). É fácil gostar de um jogador com qualidade, mas já é difícil que eles se elevem ao estatuto de ídolo se todas as épocas for preciso encontrar um novo.
Sem Rafa e João Neves, o meu filho vai ter de o fazer, usando o próprio nome na camisola – e que não me peça uma nova quando o descobrir, porque é provável que ele saia rapidamente e os equipamentos não são baratos.
Enquanto isso, todos sabemos que os três grandes têm de vender para sobreviver e que há propostas que são irrecusáveis. Parece ser o caso de João Neves, cuja proposta de renovação feita pelo Benfica podia ter dado muita discussão até se saber quanto vai ganhar no PSG. Não dá para lutar contra isto.
Os adultos especializaram-se em contas, equilíbrios orçamentais, salários brutos e líquidos, percentagens do passe e bónus por objetivos e, nalguma fase deste processo, habituaram-se a este fosso gigante que se criou entre Benfica, FC Porto e Sporting e os cofres sem fim de outros clubes, com tão pouca história europeia.
Somos mais realistas, mas também muito mais aborrecidos do que as crianças. Só nos resta resmungar contra camisolas do PSG."

Não me agradeças já, João Félix


"O seu futebol leva-o por caminhos divergentes dos demais, já poucos com perfil semelhante, mas pode ter no Villa uma casa em que se deve permitir, sobretudo, a ser feliz

Nunca entendi o fenómeno dos livros de autoajuda e das estantes inteiras que lhes são dedicadas em locais obrigatórios de passagem das livrarias. Será que quem os lê se tornou realmente milionário ou acontece apenas a quem os escreve e daí o real significado de autoajuda? Terá o mais entusiasmado dos leitores ultrapassado todos os obstáculos daí em diante?
Há autores que evoluem para oradores e espalham gritos de guerra em eventos, ou criam símbolos para onde se canalizam todo o tipo de frustrações em círculos mais fechados. Como uma luva branca para a bofetada exemplar. E, mesmo assim, Éder precisou que todas as estrelas se alinhassem para conseguir movimentar o braço, encaixar todos os agradecimentos que ainda lhe chegam e desaparecer rapidamente de campo. Não confundamos psicologia barata, entre 10 e 20 euros mais IVA, com verdadeira ciência, ainda assim longe de exata.
Parar, pensar, agir – talvez inspirado numa passagem de nível sem guarda. A montanha és tu! Porque é que ninguém me disse isto antes? Autocontrolo. Essa dor não é tua. Segredos da Mente Milionária. Ou o sempre emblemático, e pelo qual tenho um especial carinho, Não te f*das. Se houver um que reduza a fórmula indestrutível a dez pequenos passos talvez contem comigo. Estas brochuras de sabedoria talvez até façam sentido no verão. Podem ser travesseiros sobre as irregularidades da areia, lêem-se duas ou três páginas, vai-se ao banho, sentimo-nos revigorados e adormecemos com o calor. Acordamos ressacados, avançamos mais duas ou três páginas que embrulham e dizem o mesmo e de novo para à água.
Na verdade, mesmo que quisesse, nunca conseguiria escrever um livro que autoajudasse João Félix, que preenche mais uma vez manchetes por todo lado. Ora Barcelona, ora Villa, definitivamente não o Atlético. De nada adiantaria dizer-lhe que ele é a sua própria montanha e que a tem de escalar sozinho. E, mesmo que o conseguisse, duvido que tivesse o absoluto controlo das suas ações, como nenhum de nós tem, para evitar ouvir o tal Não te f*das.
Para mim, é claro. Félix jogaria sempre na minha equipa, mesmo que isso condicionasse os outros 10. E não quero saber do que o resto do mundo pensa e estrondosamente enumera, embora esteja a par de não ter sido bem-sucedido com técnicos, equipas e em ligas diferentes, do valor de mercado estar bem abaixo dos 120 milhões, de ter dito que se via a ganhar uma Bola de Ouro e da vida extrafutebol. Uma das melhores frases de um dos melhores no jogo, George Best, pelo menos faz-nos pensar quanto isso é irrelevante: «Em 1969, pus de lado o álcool e as mulheres. Foram os piores 20 minutos da minha vida!» Só me interessa o jogador. O excelente intérprete do espaço, um dos mais inteligentes a aproveitar entre linhas, aquele que assume o risco sem medo e pensa de forma ofensiva, sempre à procura do desequilíbrio. Infelizmente, já não restam muitos assim.
Escrevi-o antes. O futebol deixou de ter espaço para o 10. Tornou-o primeiro um seis-e-meio ou oito-e-meio ou até um falso extremo. Estes últimos, depois, cresceram até serem uma posição específica, e deixou de haver nem que fosse um minifúndio para jogadores como Félix. O português irá um dia talvez concluir que nasceu e viveu no tempo errado e nada há a fazer. Na América do Sul, Messi e James (e Neymar) são espécimes sobreviventes de um perfil em extinção graças à proteção dos restantes, e o campeão europeu Dani Olmo não é mais do que parente afastado de Maradona, Zico, Platini, Baggio, Laudrup e tantos outros. Tal como Odegaard ou De Bruyne.
Claro que o percurso poderia ter sido diferente. E, como nunca há só um culpado, João Félix não conseguiu camuflar debilidades sem bola ou sequer encontrar a cadência certa com esta no pés para que não o rotulassem de intermitente, logo por baixo dos três dígitos tatuados nas costas. Faltou-lhe essa inteligência emocional que pode ser parcialmente decorada dos livros, mas na realidade ou se tem ou não.
O seu futebol também não segue a corrente. Quer continuar a divertir-se como o miúdo que ainda é e que já não querem que seja num futebol sisudo, de rosto fechado e faca segura nos dentes. Há a sua forma de jogar, a sua maneira, a forma como quer triunfar, e tem esse direito. Direito ainda a que não o comparem a Ronaldo, só porque esse sacrificou, igualmente com toda a legitimidade, quase tudo para poder ganhar tudo.
Lembro-me de Ronaldinho. Não comparo talento, prémios ou títulos, mas recordo, com saudade, que sempre quis ser ele próprio, com aquele sorriso nos lábios. Talvez tenha sido, a par de Maradona, o mais talentoso que vi e, mesmo assim, não foi consensual no PSG e no Milan e, apesar dos melhores momentos terem sido criados pelo Barcelona, foi retirado de perto de Messi por Guardiola, que viu nele má influência. Encostaram-no muitas vezes à esquerda. E o futebol não lhe reconheceu totalmente a arte, com o seu apoio incondicional e mais títulos.
Não há obra ou crónica que João Félix possa ler e o ajude a ser o que quer ser num futebol mau anfitrião para certos convidados. Que é crítico e snob, e não permite que pensem diferente. O que a sociedade exige é que o português finja, se disfarce de algo que não é para que o considerem um dos seus, ignorando que nunca será debaixo de uma camisa de forças que cumprirá as expetativas levantadas no dia em que deixou a Luz. Já seria difícil mesmo com uma máquina do tempo que nos fizesse recuar até aos anos 80 e 90, de glória para outros como ele.
Ser querido por um bom técnico como Unai Emery, que também soube evoluir no modelo que apresenta, é bom sinal. Ser Monchi, alguém que se preocupa com os jogadores, o diretor desportivo outro. Depois, é preciso que tenha a certeza de que é o passo certo para ser feliz. Se for, lembra-te, João: a montanha és tu. Ou como diria o treinador certo: vai lá para dentro e diverte-te! Se o conseguires será a tua arte subtil de saber dizer que se f*da!"

Exibição melhor do que o resultado


"Perante quase 41 mil espectadores no Estádio da Luz, Benfica e Brentford empataram a um golo, sobressaindo a boa exibição benfiquista no regresso a casa com forte apoio à equipa. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Imagem positiva
No Estádio da Luz, frente ao Brentford, os quase 41 mil espectadores assistiram a um jogo bem disputado, saldado por um empate (1-1), com uma exibição positiva do lado encarnado, pelo qual Roger Schmidt utilizou 21 jogadores.
A próxima partida é com o Feyenoord, domingo, no Estádio da Luz, na Eusébio Cup.

2. Feliz pelo regresso à Luz
Bah gostou da exibição e do reencontro com os Benfiquistas na Luz: "Não estava à espera de 40 mil pessoas no Estádio da Luz para um jogo particular. Isso foi fantástico. Penso que posso falar por todos os jogadores, estamos muito agradecidos por ver tantos adeptos. Jogámos com muita intensidade, e acredito muito nesta equipa. Foi um bom jogo."

3. Outro ângulo
Veja o golo de Pavlidis frente ao Brentford de um ângulo diferente no Instagram oficial do SL Benfica.

4. 11.º aniversário
O Museu Benfica – Cosme Damião está de parabéns. São 11 anos a servir o Benfica, e já recebeu cerca de 930 mil visitantes. Neste aniversário é inaugurada a exposição permanente "Novas Lendas", dedicada à vertente feminina do futebol benfiquista.

5. Jogos Olímpicos
Christy Ucheibe foi titular pela Nigéria frente ao Brasil. Acompanhe, no Site Oficial, a prestação dos 32 atletas do Benfica presentes nos Jogos Olímpicos.

6. Inspiradoras
Com Marit Lund já integrada nos treinos, a equipa feminina de futebol do Benfica prossegue a preparação. E algumas das jogadoras até arriscaram uma previsão de medalhas nos Jogos Olímpicos.

7. Novidades no voleibol
O oposto Felipe Banderó renovou a ligação contratual com o Benfica. E a distribuidora Aline Delsin é reforço da equipa feminina.

8. História
Veja a rubrica habitual das manhãs de quinta-feira na BTV.

9. Casa e Filiais Benfica
Alguns dos destaques da atividade das Casas e das Filiais Benfica nos últimos dias."

Incompetência?!



"✅ Beste está avaliado em 15M€ mas o SL Benfica contratou por 8M€ ;
✅ Pavlidis está avaliado em 25M€ mas o SL Benfica contratou por 18M€;
✅Leandro Barreiro está avaliado em 17M€ mas o SL Benfica contratou a custo zero;
✅ João Neves está avaliado em 55M€ mas o SL Benfica - dizem - quer vender por cerca de 70M€ ;
Da série " O Benfica não sabe fazer negócios"!! 🤷🏻"

Não se passa nada!

Sempre a inovar!

Negócios nada estranhos!

69 minutos!

5 minutos!

É preciso vir alguém de fora para se dizer isto?


"É preciso vir alguém de fora para se dizer isto? A "nossa" comunicação social não vê!?
"Premier League é a melhor liga do mundo e às vezes não se fala sobre outros países e clubes… Benfica é um clube enorme e vir a este estádio fantástico e ter mais de 40 mil adeptos num amigável… É impressionante."
Thomas Frank, treinador do Brentford"

O Benfica na pré-epoca Pavlidis já se sente em casa mesmo que tenha jogado na Luz pela primeira vez


"No regresso ao Estádio da Luz, o Benfica empatou 1-1 com o Brentford. Pavlidis e Marcos Leonardo cimentaram a química no ataque, cabendo ao grego marcar o golo que anulou a vantagem inicialmente conseguida pelo emblema da Premier League. Gianluca Prestianni vai reclamando protagonismo

O QUE SE VIU DE NOVO
A saída de Rafa serviu de pretexto para o Benfica se reinventar taticamente. Roger Schmidt nem esboçou uma tentativa de encontrar alguém que substituísse o reforço do Besiktas. Se, noutras circunstâncias, o alemão foi acusado de ser um cubo de gelo tático, agora não o podem acusar de não experimentar novas receitas.
Rafa era uma corda bamba, um jogador posicionado na zona dos médios, que também aparecia no ataque e detentor da velocidade de um extremo. Do que se tinha visto até aqui na pré-época do Benfica, Leandro Barreiro e Marcos Leonardo pegavam cada um na ponta da corda e esticavam-na em direções opostas. O primeiro, porque é mais um equilibrador do que um criativo. O segundo, porque, até aqui, ainda não se tinha ajustado às necessidades coletivas como fez contra o Brentford no regresso dos encarnados ao Estádio da Luz.
Roger Schmidt começa a ter o plantel cada vez mais composto. Alexander Bah voltou a jogar depois do Euro 2024. O mesmo aconteceu com António Silva que teve que esperar pela segunda parte para ser lançado. João Neves é um caso à parte. O médio esteve na bancada a assistir ao encontro, mas pode até nem voltar a jogar pelo Benfica se a transferência para o Paris Saint-Germain, que os dois clubes parecem estar a cozinhar, acontecer.
Os golos surgiram nos primeiros 45 minutos. Morato, logo a abrir, errou no atraso para Trubin e Bryan Mbeumo marcou após intercetar o passe. O Benfica empatou antes do intervalo. Marcos Leonardo carregou o ataque, Aursnes aguardou pela subida de Carreras e o espanhol assistiu o desvio de Pavlidis ao primeiro poste. Na segunda parte, o Benfica acabou por cima, mas foi a equipa da Premier League que teve a melhor oportunidade para marcar quando Mbeumo levou a bola ao poste.
Os encarnados acabaram a testar o que rendia Gianluca Prestianni nas costas de Arthur Cabral e não terão ficado nada desagradados com o resultado. Para isso, Casper Tengstedt teve que derivar para o corredor esquerdo.

OS REFORÇOS
É preciso alguma cautela em considerar Pavlidis um reforço de peso. Afinal, se, de hoje para amanhã, deixasse de ser jogador do Benfica, o legado que deixava em termos oficiais seriam zero jogos, zero golos e zero assistências. Se o grego não der seguimento ao desempenho nos encontros a valer, então os encarnados pagaram 18 milhões de euros por um menu completo e saíram depois das entradas.
No entanto, não há como Pavlidis não ser um upgrade na posição mais avançada do sistema tático de Roger Schmidt. Desde logo, parece que jogou com Marcos Leonardo nos torneios da escola, tal a relação que demonstra com o colega de setor. Além disso, tem pés doces para se associar e finalizar. Uma delícia de jogador.
Mais discreto tem sido Leandro Barreiro. Não é semelhante a nenhum jogador que tenha ocupado o meio-campo desde que Roger Schmidt chegou ao Benfica. Pode ser útil para situações de pressão alta, mas, com a bola nos pés, quanto mais simples jogar, melhor. Comprovam-no os passes que arriscou a tentar rasgar a linha defensiva do Brentford. Será difícil que, jogando ao lado de Florentino, a determinado momento, Schmidt não tenha que abdicar de um. Talvez seja urgente que se comecem a entender. A possível saída de João Neves pode levar a que coabitem mais vezes no meio-campo.
Menos exuberante do que na estreia diante do Almería, Jan-Niklas Beste foi um dos cinco jogadores lançados por Roger Schmidt ao intervalo. Mais tarde, aos 66’, o alemão fez as restantes substituições. Só Trubin cumpriu todos os minutos.

COMO COMEÇOU
Anatoliy Trubin, Alexander Bah, Tomás Araújo, Morato, Álvaro Carreras, Florentino, Leandro Barreiro, David Neres, Frederik Aursnes, Marcos Leonardo e Vangelis Pavlidis.

COMO TERMINOU
Anatoliy Trubin, Tiago Gouveia, António Silva, Adrian Bajrami, Jan-Niklas Beste, Martim Neto, João Mário, João Rêgo, Casper Tengstedt, Gianluca Prestianni e Arthur Cabral

O MELHOR
O instinto dos avançados diz-lhes que se recuarem mais no terreno afastam-se dos golos que os mantêm vivos. Marcos Leonardo também pensava assim até alguém lhe fazer ver que no fosso que existe entre os dois médios e Pavlidis é necessária uma ponte com o seu nome. Há uma notória evolução do brasileiro no momento de se enquadrar para receber a bola entre linhas e, contra o Brentford, demonstrou que pode ter mais argumentos do que pensa ao nível da velocidade em condução. O lance do golo de Pavlidis é desbloqueado por si. O Benfica vai precisar que repita o gesto mais vezes.

A BANDA SONORA
Angelos Charisteas, lembram-se? Marcou, há 20 anos, no Estádio da Luz, o golo que impediu Portugal de ganhar o Euro 2004. O grego fez toda uma nação passar do entusiasmo extremo à mágoa eterna cravada no peito. Não deixa de ser curioso que, para comemorar a efeméride, o Benfica tenha agora no helénico Pavlidis uma das maiores promessas para fazer os adeptos festejar como se não houvesse amanhã."

Pavlidis e mais dez e vários outros bons...


"Benfica 1 - 1 Brentford

... apontamentos em mais um jogo de preparação.
> À partida, o jogo com o Brentford era o teste mais exigente da pré-época até agora. O Benfica mostrou-se superior e a exibição foi melhor do que o resultado dá a entender.
> Schmidt começa a ter um onze definido, aquele que tem começado os jogos, hoje com o regressado BAH a tomar conta do seu lugar. Veremos o que acontece quando António Silva, Otamendi, Kökcü e Di María estiveram em condições de dar o seu contributo à equipa.
> Aos 6 minutos já o árbitro Ricardo Baixinho tinha poupado um vermelho ao Brentford. Obrigado por nos preparar tão bem para o que aí vem. E também não é pior para a nossa preparação ter jogado contra onze os 90 minutos. Muito bem no lance o LEANDRO BARREIRO.
> MORATO assistiu infantilmente para o 0-1. Que cagadas destas sejam todas feitas na pré época.
> PLAVIDIS a mostrar na Luz o que tem mostrado na pré época: pressão na recuperação, itensidade permanente, simplicidade de processos e impressionante sentido de finalização! E que bem MARCOS LEONARDO no início do lance do 1-1, como de resto em toda a primeira parte.
> Flanco esquerdo melhor do que o direito. CARRERAS excelente a atacar, mas precisa de corrigir posicionamentos defensivos, especialmente nos lances aéreos. AURSNES é a fiabilidade em forma de jogador de futebol, raramente não faz com simplicidade o que tem que ser feito.
> LEANDRO BARREIRO e FLORENTINO são verdeiros irmãos gémeos. Pena não haver ali mais criatividade. Leandro fez o melhor jogo da pré-época até agora.
> Muito boa a PRESSÃO ALTA! A fazer lembrar 2022-23.
> O maior problema do TRUBIN é o golpe de vista: bola na trave sem qualquer esforço do guarda redes para a defender. Tem que corrigir isto!
> ANTÓNIO SILVA de regresso no dia em que TOMÁS ARAÚJO voltou a mostrar que tem tudo para ser titular: vamos vê-los juntos como indiscutíveis da primeira equipa?
> PRESTIANNI é atrevido, tem intencionalidade, tem técnica, remata sem cerimónia, está a fazer uma boa pré época. > BESTE mostrou qualidade e rotatividade a atacar e a defender, bom pé esquerdo, gosto da forma como ataca em antecipação as bolas divididas.
> Mais de 40 mil num jogo de pré-época é obra. Domingo temos o Feyenoord para o troféu que imortaliza o nome do melhor futebolista português de todos os tempos: EUSÉBIO DA SILVA FERREIRA!"

Narrativa...


"A narrativa de hoje - (todos os dias temos uma!) -, que é "usada" por aqueles que só se sentem bem a achincalhar o SL Benfica, é a notícia de que Gustavo Silva, ex-Diretor Jurídico dos encarnados se demitiu por "pressão" dos dirigentes apelidados de "Vieiristas", porque iria interferir com seus "negócios obscuros" e "tachos".
Factos:
1° - Gustavo Silva não se demitiu. Tinha um projeto a ser elaborado por um determinado espaço de tempo.
2° - Cumprido esse espaço de tempo e executada a tarefa, decidiu não continuar, apesar dos pedidos de Rui Costa para que continuasse.
3° - Foi uma decisão sua e pessoal (como explica numa publicação que fez na sua rede social).
Qualquer outro motivo que apresentem é PURA MENTIRA!!"

O Comité Olímpico Português


"Portugal orgulha-se de ter sido a décima terceira Nação a juntar-se ao Movimento Olímpico. É presença constante desde as Olimpíadas de Estocolmo em 1912.

Tem lugar hoje em pleno centro de Paris, nas águas do Sena e nas suas margens, a Abertura dos Jogos Olímpicos de 2024, os Jogos da XXXIII Olimpíada da Era Moderna.
Ao acolher pela terceira vez os Jogos de Verão (depois de o ter feito em 1900 e em 1924), Paris junta-se a Londres (que foi a anfitriã em 1908, 1948 e 2012) como as duas únicas cidades que tiveram o privilégio de receber os Jogos Olímpicos de Verão por 3 vezes. O Comité Organizador espera a participação de 206 países e mais de 10700 atletas. Relativamente aos Jogos de Tóquio foram retiradas as competições de caratê, beisebol e softbol e acrescentado o Breaking. A paridade entre atletas homens e mulheres foi finalmente alcançada!
Portugal orgulha-se de ter sido a décima terceira Nação a juntar-se ao Movimento Olímpico. É presença constante desde as Olimpíadas de Estocolmo em 1912. A primeira das nossas 28 medalhas (5 de ouro, 9 de prata e 14 de bronze) foi há precisamente 100 anos, na cidade-luz, em 1924, quando 4 cavaleiros lusos alcançaram o bronze em Hipismo, no Prémio das Nações. No Atletismo, Portugal conquistou o Ouro e a Glória Olímpica em Los Angeles 1984, com Carlos Lopes na Maratona, em Seul 1988 com Rosa Mota também na Maratona, em Atlanta 1996 com Fernanda Ribeiro nos 10.000 metros, em Pequim 2008 com Nelson Évora no Triplo Salto e em Tóquio 2020 com Pedro Pichardo também no Triplo Salto. Esperemos que este ano esse monopólio do lugar mais alto do pódio seja derrubado por outra modalidade.
Em Paris o nosso País estará representado por 73 atletas que vão competir em 15 modalidades, sendo o atletismo a que tem mais atletas, com 22. Um foco em qualidade e não em quantidade.
E antes que comecem as diferentes provas das 48 disciplinas dos 32 desportos Olímpicos que se vão disputar nesta Edição, que se julgue o sucesso ou não da Delegação de Portugal consoante os resultados alcançados, há desde já um indiscutível vencedor nacional: o Comité Olímpico de Portugal, COP, a entidade máxima do Desporto no nosso País, fundado a 30 de Abril de 1912.
E porquê esta distinção? Porque ao Comité Olímpico de Portugal se deve, em particular nas duas últimas décadas, um trabalho bem planificado, metódico e persistente de desenvolvimento do desporto como um todo, e por isso mesmo se em cada ciclo Olímpico os resultados em termos de medalhas ainda não atingiu os patamares que o COP quer (e vai) alcançar, é patente a significativa melhoria e os progressos obtidos por um cada vez maior número de atletas.
Em estreita colaboração com as Federações Nacionais, o COP tem amparado e impulsionado o desenvolvimento de cada modalidade, descentralizando as suas atividades, aumentando exponencialmente o número de atletas federados, investindo na qualificação dos técnicos e treinadores, alargando os campos, as pistas e os recintos para a prática das modalidades. Essa massificação vem aumentando o leque que permite uma maior e melhor seleção dos mais competentes, dos mais virtuosos. Para fechar o círculo, registe-se e felicite-se o COP pela evolução das condições de treino e de trabalho que são facultadas aos Atletas de Alto Rendimento.
Fruto de tudo isto é também o progresso que se tem observado nos desportos de equipa. Veja-se, por exemplo, o que se tem desenvolvido o andebol e o voleibol nacionais. Quando estas seleções nacionais, que já hoje prestigiam Portugal, se começarem a apurar nos futuros Jogos, as nossas representações olímpicas crescerão ainda mais, em quantidade e em qualidade.
Por tudo isto, na Abertura de Paris, uma palavra justa de apreço, de reconhecimento e de agradecimento ao COP na pessoa do seu Presidente, José Manuel Constantino. Graça ao seu trabalho e da sua equipa, ainda antes e indiferentemente das medalhas que se possam alcançar nestes Jogos, Portugal e a sua Juventude já partem a ganhar.
Boa Sorte Portugal!"

Desafio emocional na lesão física em atletas


"A mente e o corpo estão intrinsecamente ligados, e a relação entre lesões e estado emocional é uma relação complexa.

No mundo desportivo, as lesões físicas são comuns, contudo é inegável a forma como afetam direta e indiretamente os atletas, dependendo esse impacto da magnitude da lesão. Nesses momentos, a recuperação física é frequentemente vista como o principal foco após uma lesão. Contudo, o estado emocional dos atletas desempenha um papel crucial nessa recuperação, mas não raras a vezes este é muitas vezes subestimado no processo.
A mente e o corpo estão intrinsecamente ligados, e a relação entre lesões e estado emocional é uma relação complexa. Por um lado, a vivência de lesão física afeta o estado emocional dos atletas. Estudos recentes demonstram que perante uma lesão física os atletas vivenciam períodos de negação, medo, frustração e raiva. Estes fatores podem levar ao desenvolvimento de comportamentos de isolamento social e até à vivência de sintomas de ansiedade e depressão.
Por outro lado, estados emocionais negativos afetam a recuperação da lesão. Atletas que enfrentam lesões graves frequentemente passam por períodos de frustração, medo e até depressão, sentimentos que podem retardar a recuperação física desde logo pelas alterações químicas que provocam no corpo e que interferem com o processo de recuperação. Além disso, a literatura recente tem demonstrado que os estados emocionais negativos têm também impacto na recuperação de lesões na medida em que são bloqueadores ou retardadores da adesão ao cumprimento integral dos programas de recuperação.
Como tal, a integração de apoio emocional nos programas de recuperação física deve ser vista como uma componente essencial e não opcional. A pressão para retornar rapidamente ao desempenho máximo pode ser esmagadora, e sem o apoio adequado, o atleta pode vergar-se ao stress e à ansiedade. As técnicas de apoio emocional, como a psicoterapia e o aconselhamento, juntamente com práticas de relaxamento e meditação, podem fornecer as ferramentas necessárias para lidar com a adversidade. Mas também a existência de uma rede de apoio social (exemplo: família, amigos, colegas de equipa etc.) é fundamental para a recuperação emocional dos atletas lesionados.
Em suma, é essencial que as organizações desportivas reconheçam a importância do estado emocional dos seus atletas durante a recuperação de lesões. E, como tal, invistam em suporte psicológico, compreendendo que o mesmo é estratégico para otimizar o desempenho dos atletas e a longevidade das suas carreiras."