terça-feira, 2 de julho de 2024

Pavlidis...


É oficial, Pavlidis é jogador do Benfica... Depois de algumas semanas, de muitas invenções dos mérdia, afinal o Benfica estava mesmo à espera do primeiro dia de Julho, para colocar esta contratação nas contas da nova época!


Nova aposta, num jogador já referenciado o ano passado, mas só agora chegou... Muitos golos na Holanda, ponta-de-lança com caparro, mas mais móvel que o Cabral, e que sabe segurar a bola e em frente da baliza é desenrascado...!!!


Vai lutar com o Marcos Leonardo pela titularidade, tenho confiança nos dois, mas o treinador tem que apostar num... porque a rotação constante, não resultou este ano!

Agora é a doer


"Seleção sob escrutínio e França a decidir o futuro

Depois de uma fase de qualificação imaculada, só com vitórias, a Seleção Nacional perdeu com a Croácia antes de partir para a Alemanha, com Roberto Martínez em testes, e a confiança abanou. «Ah, agora com seleções a sério é que se notam as fragilidades», podia ouvir-se.
O plano A e o plano B mostravam ser diferentes, mas mesmo assim nas horas de análise nos programas de desporto das televisões, dizia-se que uma equipa alternativa de Portugal era candidata a alguma coisa no Euro 2024; até José Mourinho, que anteviu que a Itália iria cedo para casa, o disse.
A falta de máquina de calcular na qualificação talvez tenha levado a conclusões sobranceiras. Mas os outros também têm boas equipas A. E talvez B. Ou se calhar não somos assim tão bons, nem assim tão maus.

Certo é que com o plano A, Portugal beneficiou de autogolos nos jogos com Chéquia e Turquia. Beneficiou também de um incrível Pepe, que mostrou a todos porque mereceu a confiança de Roberto Martínez aos 41 anos. Quando calhou a Geórgia e uma derrota que na prática pouco significou, tudo desabou de novo, e nos ombros do pobre António Silva e os seus 20 anos. Segue-se a Eslovénia já a eliminar e só peço a Ronaldo que reclame menos, mesmo que tenha razão.
Escrevo antes das primeiras volta das eleições legislativas de França. Já aqui falei da coragem de Mbappé, Tchouaméni, Thuram ou Konaté para apelarem ao voto e especificamente ao voto contra a extrema-direita. A apostarem num plano A. Mas ontem Jules Koundé foi o mais contundente possível: «Para mim, a extrema-direita nunca conduziu um país para mais liberdades, mais justiça e melhor convivência. E penso que nunca o fará. Vejo um partido fundado no ódio, na desinformação, na divisão. (…) Mas façam como quiserem, em democracia cada um é livre.» Tocou em todos os pontos relevantes, mais esclarecido se calhar do que muitos comentadores que falam sobre planos A e B."

A belíssima Lju… Blj… Ana


"Zahovic, cujo pé esquerdo parecia uma mão; Doncic, cujas mãos nasceram na bela Ljubljana; Pogacar, diabo com cara de anjo

O primeiro nome que me vem à cabeça quando penso na Eslovénia é a sua capital: Ljubljana. Dá vontade de ficar eternamente a soletrar sílaba a sílaba: Lju… Blj… Ana. Dificilmente encontraremos capital mundial cujo nome seja mais lindo e poético de partir aos bocadinhos: Lju… Blj… Ana. Depois, se juntarmos o facto de Ljubljana estar perto do mar Adriático e da região do Danúbio, quase ficamos a salivar. Addis Ababa, Abu Dhabi, Port-au-Prince ou Reiquiavique também são engraçados, mas nada como Lju… Blj… Ana.
Hoje é dia de Portugal-Eslovénia. Há Jan Oblak, o guarda-redes ex-Benfica, ex-UD Leiria e ex-Rio Ave; há Andraz Sporar, o avançado ex-Sporting; há Jasmin Kurtic, médio ex-nada que nos interesse, o mais internacional (92 jogos) dos 26 de Matjaz Kek; há Josip Ilicic, igualmente ex-nada que nos interesse, o melhor marcador (17 golos) dos convocados para este Euro-2024. Porém, meus caros, era o que faltava se este Portugal, o Portugal de Ronaldo, Pepe, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Rúben Dias, Diogo Costa, João Cancelo e Vitinha, entre múltiplos outros, fosse eliminado pela Eslovénia. Entre Mundiais e Europeus, Portugal foi afastado das finais por Inglaterra (1966), França (1984, 2000 e 2006), República Checa (1996), Alemanha (2008), Espanha (2010 e 2012), Uruguai (2018), Bélgica (2020) e Marrocos (2022). Quase todos campeões continentais ou mundiais, tirando os checos de 1996 e os belgas de 2020. Cujos capitais são Praga e Bruxelas. Nada a ver, pois, com Lju… Blj… Ana.
A Eslovénia teve e tem grandes atletas. A começar, para mim, por Merlene Ottey, a velocista jamaico-eslovena que ganhou nove medalhas olímpicas, mas nenhuma de ouro. Segue-se o grande (enormíssimo, aliás) Zlatko Zahovic, ex-V.Guimarães, ex-FC Porto e ex-Benfica, entre mais cinco ex, que tinha um pé esquerdo que parecia uma mão, ainda hoje (e por mais um bom par de anos) melhor marcador de sempre (35 golos) do país que se tornou independente em 1991. Claro que depois há o basquetebolista Luka Doncic, o lançador de martelo Primoz Kozmus, o ciclista Primoz Roglic e o enormíssimo Tadej Pogacar, vencedor da Volta a França em 2020 e 2021, espécie de diabo com cara de anjo. Só um, porém, nasceu em Lju... Blj… Ana. Ottey? Hanover. Zahovic? Maribor. Roglic? Trbovlje. Pogacar? Komenda. Kozmus? Novo Mesto. O maior dos maiores de Lju… Blj… Ana é Doncic.
Porém, meu caro Luka, como diria Paulo Bento, basquetebol... mão, futebol... pé. E mesmo tendo nascido na belíssima e poética Lju… Blj… Ana, hoje não vai ser dia de Eslovénia. Vai ser dia de Portugal. Faltam duas semanas para a final de Berlim, a 14 de julho. Se não jogarmos com três centrais e todos estiverem a 100%, ficarão a faltar três jogos para que Ronaldo, Pepe, Danilo e talvez Patrício (se jogar) possam sagrar-se bicampeões."

Ronaldo entre a razão e a emoção


"Abre-se um fosso na forma como se olha para CR7: a paixão do adepto e a frieza analítica de quem procura a objetividade

Muitos jornalistas estrangeiros me têm feito a mesma pergunta: Ronaldo deve ser titular indiscutível por Portugal? O facto de a questão ser feita quer já dizer muita coisa. Por outro lado, quando os adeptos se referem à Seleção, o nome é intocável, o que me leva a crer que começa a criar-se um fosso entre a razão e a emoção, entre a frieza analítica e a paixão pelo ícone (mais até que o futebolista).
Ontem, mais uma vez, na chegada da equipa ao hotel, em cada 10 gritos nove eram dirigidos a Cristiano e um para Portugal, numa multidão composta na maioria por estrangeiros bem protegidos pelo batalhão de polícias. Tem sido sempre assim em todas as fases finais e os colegas parecem já nem ligar, mesmo que muitos desses futebolistas sejam hoje figuras de primeira linha do futebol mundial. Caberá a Roberto Martínez providenciar o devido equilíbrio em campo, distribuindo o protagonismo em nome de um bem maior."

A nossa mania das grandezas


"Portugal é candidato, mas não favorito. Palavras sábias de Roberto Martínez

Sou do tempo em que a qualificação de Portugal para a fase final de uma grande competição era um feito por si só. Mas ninguém tem culpa disso, a não ser os pais que me trouxeram ao Mundo. Também guardo pouca paciência para a conversa geracional de «no meu tempo é que era» e «os jovens hoje isto e aquilo», portanto atalhemos caminho e dirijamo-nos ao que interessa.
Os portugueses têm, com a Seleção Nacional e desconfio que com o País em si, uma relação meio esquizofrénica. Ou somos péssimos, ou somos os melhores, e só a nossa própria incompetência nos impede de demonstrá-lo cabalmente ao Mundo.
Não sei exatamente por que razões (há sempre mais que uma), a determinada altura passámos a achar que somos tão grandes quanto os maiores da Europa e do Mundo. Teve a ver com a exportação de talento, certamente. Vimos cada vez mais e melhores jogadores portugueses a brilhar noutros campeonatos e deduzimos daí, de forma bastante linear e rústica, que a Seleção, por maioria de razão, teria de ser candidata a ganhar tudo o que mexe.
Passámos a ser de tal forma exigentes que o único selecionador que até hoje conquistou títulos seniores é uma espécie de mal amado porque, diz-se, «a equipa não jogava bem». Espero que dentro de duas semanas possamos juntar o nome de Roberto Martínez à lista de vencedores que é, por ora, exclusiva de Fernando Santos. Mas pelo andar da carruagem mediática desconfio bem que, se ele ganhar, será pouco mais amado que o antecessor. E porquê? Porque perdeu com a Geórgia.
Na verdade sabemos que é porque não convocou, ou não põe sempre a jogar, os jogadores que cada português achava, consoante a cor clubística, serem as melhores escolhas.
Mas agora Portugal perdeu com a Geórgia e foi um ai-Jesus! Não interessa se a Geórgia precisava do resultado e Portugal entrou em campo a saber que seria primeiro do grupo. Cheguei a ouvir que se tratou da «pior derrota de sempre» da Seleção numa fase final. Peço desculpa pelo pragmatismo, mas quer-me parecer que as piores derrotas foram todas as que nos deixaram fora das competições. Sobretudo contra Marrocos, duas vezes.
Portugal é estruturalmente melhor que Marrocos, e por isso essas duas derrotas foram as piores, a par das de 2002 contra Estados Unidos e Coreia. De resto perdemos com França, Espanha, Bélgica, Alemanha, República Checa, Uruguai e Grécia. Temos ganho a Inglaterra e aos Países Baixos.
A nossa mania das grandezas faz-nos pensar que pertencemos ao grupo dos favoritos à conquista de grandes competições, mas a realidade diz-nos que a verdade não é bem essa. Temos dos melhores jogadores do Mundo? Sim, três ou quatro. Os outros são de um modo geral muito bons, mas há outras seleções carregadas de talentos. Alguns com nomes esquisitos. Além disso, um naipe de bons jogadores não faz necessariamente uma boa equipa, e não é com meia dúzia de treinos por ano que um selecionador resolve o problema.
Há um conjunto de seleções sucessivamente favoritas à conquista dos grandes títulos: Alemanha, Espanha, França e Itália, às quais acrescem Brasil e Argentina nos Mundiais. Portugal pode vencer qualquer uma delas, certamente. Mas não é favorito. Faz parte de uma segunda linha que por vezes surpreende. Tenhamos a humildade de perceber isso e de não achar que nos caem os parentes na lama por ter perdido com a Geórgia num jogo a feijões. Perder com a Eslovénia, isso sim, poderia tornar-se o pior resultado de sempre numa fase final. Se bem que Marrocos..."

Sem margem de erro


"Os jogos da fase de grupos trouxeram uma ilação importante: a flexibilidade tática pode ser uma arma importante

Roberto Martínez pode ter muitos defeitos mas a realidade é que nos fez esquecer que existe uma máquina calculadora para atingirmos os nossos objetivos. Foi assim no apuramento e foi assim na fase de grupos do Euro-2024. Se foi tudo perfeito até agora? Claro que não! Se há margem para evoluir? Sem dúvida!

Chéquia - entrada difícil
A nossa entrada no Euro-2024 não foi fantástica. Vencemos a Chéquia sem uma exibição ofensivamente convincente. Não faço parte do grupo de críticos que diz que Portugal fez um jogo muito fraco frente à Chéquia. Acompanho com regularidade o Euro-2024 e, até ao nosso primeiro jogo, não tinha visto uma equipa a jogar, praticamente, com onze jogadores dentro da sua grande área. Esta abordagem do nosso adversário ao jogo foi a consequência do posicionamento em campo da nossa Seleção e da forma como teve receio do nosso poder.
Martínez implementou um 3x4x3 que teve como objetivo criar superioridade numérica no meio-campo. Como? Cancelo e Bernardo vinham para zonas interiores onde se juntavam a Vitinha e Bruno Fernandes, deixando a profundidade para Leão e Dalot. Nuno Mendes tinha como função ser um falso central, com liberdade para se aventurar ofensivamente e com velocidade para anular os contra-ataques do adversário. A realidade é que, defensivamente, Portugal dominou por completo a Chéquia, que fez apenas um remate à baliza. Este domínio foi exercido em dois momentos: na reação e recuperação rápida da posse de bola e na organização e equilíbrio defensivo. Importa ainda referir que a Chéquia é uma equipa que gosta de ter referências para marcar e dividir o jogo no aspeto físico.
Onde Portugal não esteve ao seu nível foi no capítulo ofensivo. Tivemos dificuldades em penetrar no último terço adversário, com pouca capacidade de desequilíbrio e imaginação e com poucos elementos em zona de finalização. Na leitura de jogo Roberto Martínez falhou, porque demorou muito a mexer, apesar de ter tido a felicidade de ter lançado dois jogadores no último minuto que resolveram o jogo (Neto mais Conceição).

Turquia - conforto no relvado
O segundo jogo foi completamente diferente. Defrontámos uma seleção que vinha confiante do primeiro jogo e que teve a ousadia de querer disputar o resultado. A nossa abordagem também foi diferente. Mais uma vez, fomos uma equipa dominadora, mas com um figurino diferente. Palhinha entrou e saiu Dalot. Cancelo voltou a jogar muitas vezes por dentro, para criar superioridade, surpreender o adversário e criar imprevisibilidade. Vitinha jogou um pouco mais adiantado, assim como Bruno Fernandes, protegidos por Palhinha.
Defensivamente estávamos equilibrados e ofensivamente tivemos maior fluidez porque todos se sentiram confortáveis no relvado. A consequência foi uma boa exibição, coroada com um bom resultado. Com este bom jogo, de uma forma unânime, reforçámos o estatuto de candidato a vencer o Europeu.

Objetivo alcançado
Ao fim de dois jogos alcançámos o objetivo número um: e qual era o esse objetivo? Atingir os oitavos de final e passar no primeiro lugar do grupo. Podemos alegar que o grupo era fraco ou que não defrontámos seleções com maior capacidade. Percebo o argumento, mas posso e devo questionar: e a superequipa da França tinha adversários de enorme dimensão no seu grupo? Conseguiu o primeiro lugar? Ou a Alemanha que se apurou em primeiro lugar no último minuto do terceiro jogo frente à Suíça?

Geórgia - um jogo diferente
Contra a Geórgia, Roberto Martínez fez o que tinha a fazer. Mudou jogadores no onze inicial. Deu descanso a oito titulares que jogaram no dia 22 e que voltarão a fazê-lo no jogo de amanhã. Com esta opção, estes jogadores terão tempo para descansarem e recuperarem dos dois primeiros jogos e depois de uma época desgastante. Em simultâneo, poderão focar-se no jogo de amanhã frente à Eslovénia. Deu oportunidade a todos os outros de terem minutos e de se mostrarem.
É verdade que o jogo não correu bem. Foram cometidos alguns erros individuais, coletivos e faltou-nos maior ligação e discernimento em termos ofensivos. Posso encontrar algumas justificações para que nem tudo tenha corrido bem.
Primeiramente, mudar oito elementos traz sempre dificuldades de ligação entre jogadores. Em segundo lugar, sofrer um golo aos 90 segundos poderá ter aumentado a ansiedade daqueles que tinham a oportunidade de se mostrarem ao selecionador e de exigirem mais minutos de jogo. A terceira justificação foi a abordagem ao jogo, que me parece que foi feita não em função do adversário, mas porque Martínez tinha de encaixar os jogadores que queria utilizar num onze. Assim, o sistema foi o que permitiu acomodar aqueles que tinham de jogar e não foi ao encontro das melhores características de cada um. A quarta justificação, e esta é a que deve ser a mais preocupante para o selecionador, foi a constatação de que, mais uma vez, quando os adversários se fecham em linhas muito juntas perto da sua grande área, nós temos muitas dificuldades em conseguir criar situações de finalização, sobretudo a jogar com três centrais.
Resumindo, o jogo correu mal, as alternativas não ganharam pontos, mas o objetivo de dar descanso aos mais utilizados foi alcançado. Todos podem criticar a exibição da nossa Seleção, mas a pergunta que coloco é: alguém faria alguma coisa diferente do que Martínez fez?

Copo cheio ‘vs.’ copo vazio
O nosso trajeto definiu as opções de Roberto Martínez. Há vários caminhos para se alcançar o sucesso. A Alemanha ou a Espanha privilegiam um onze e um sistema bem definidos, com movimentos bem padronizados e mecanizados. No caso de Portugal, Martínez dá primazia à flexibilidade tática, dando liberdade aos atletas, procurando retirar referências ofensivas aos adversários e posicionando os jogadores em campo de forma a conseguirem ter uma boa reação à perda de bola.
Os jogos da fase de grupos trouxeram uma ilação importante: a flexibilidade tática pode ser uma arma importante desde que seja utilizada com equilíbrio. Quero com isto dizer que, para que a flexibilidade tática funcione, é fundamental que os jogadores se sintam confortáveis dentro do relvado. Por exemplo, Cancelo sente-se confortável em fazer movimentos interiores ou criar superioridade no meio-campo, mas Dalot já não tem essas características. Como tal, quando chegamos aos momentos de decisão, é importante que a flexibilidade tática seja complementada com processos simples, familiares e que tornem o nosso jogo fluido.
Também é importante perceber que um jogo menos conseguido não pode, de repente, fazer com que pareça que não temos alternativas ao onze titular. João Neves continua a ser uma excelente solução para o meio-campo, Diogo Jota pode lutar por um lugar no onze ou Neto e Conceição podem agitar qualquer jogo.
É ainda fundamental percebermos que estamos onde queremos e como queremos. Fizemos o nosso trabalho em dois jogos apenas. Se é verdade que para chegarmos longe temos de ultrapassar adversários muito duros, tal se deve ao facto de as outras seleções não terem sido tão competentes (como a França ou Bélgica).
Por fim, para podermos avançar, temos de ultrapassar a Eslovénia que não tem a nossa dimensão, mas que se vai fechar e vai fazer aquilo de que não gostamos. Depois de nove dias de descanso e de três jogos que nos trouxeram experiências e aprendizagens diferentes, acredito que vamos estar preparados para continuar a prosseguir o nosso caminho nesta competição.

A valorizar
João Fonseca - FIFA.
Numa recente entrevista fez um excelente diagnóstico da realidade do futebol português. Apontou caminhos, deu exemplos, deixou interrogações, reforçou a importância de profissionais devidamente qualificados e mostrou preocupação com o caminho que a centralização de direitos está a levar."