Fala agora!


"“Com excepção deste último, em que fez um passe curto banal que permitiu a Phil Foden um fenomenal remate para golo, Bernardo não fez nada mais de realce em nenhum dos jogos. Limitou-se sistematicamente a receber a bola sobre a direita e atrasá-la, sem jamais tenha ensaiado uma finta, um cruzamento, um passe de desmarcação, um remate, ou muito menos, uma fuga pela linha para depois cruzar atrasado".
🗣️ FALA AGORA!!"

A caminho...

Contra factos não há argumentos


"BENFICA CAMPUS É A MELHOR ACADEMIA DE PORTUGAL

1. A capacidade de uma academia mede-se pela quantidade de jogadores que fornece à primeira equipa. Na utilização, em minutos, de jovens da formação na primeira equipa o Benfica bateu na época 2023-24 todos os seus rivais (segundo o CIES).

2. No conjunto dos resultados das três categorias da formação também fomos de longe os melhores. E se somarmos os pontos conquistados nas fases de apuramento de campeões das três categorias, os resultados voltam a ser inequívocos:
Benfica 102 pts
Braga 78 pts
Porto 78 pts 
Sporting 56 pts
Para atingirmos o píncaro, só faltou sermos campeões também em juniores - ficámos 3 pts atrás do Braga.

3. O objetivo número um da formação não são títulos, mas é importante ter uma cultura vencedora desde a formação. Porque essa tem que ser a atitude quando chegarem à primeira equipa. Olhamos para António Silva e João Neves, para referir os exemplos maiores, e vemos muito Benfica e muita vontade de ganhar neles. Todos fossem assim.

4. A formação é o pilar estratégico mais importante e decisivo de um clube com as características do Benfica. Olhando aos resultados de 2023-24, estamos no bom caminho. Parabéns a todos os profissionais que trabalham na nossa formação."

Dividir para reinar!


"Conclusão a que cheguei rapidamente após tantas leituras sobre esta capa…
Ninguém sabe um caralho, os jornais podem escrever o que quiserem que cada um vai interpretar à sua maneira, influenciado principalmente pelo meio envolvente onde se move e pelas pretensões que tem sobre o clube.
E é nisto que o clube se transformou recentemente.
Uma feira de vaidades onde quem lidera não convence e quem se opõe muito menos!
Chegamos a ano de eleições e vai ser este desgaste constante, vergonhosa esta nova forma de benfiquismo que vive para dividir para reinar e que se regozija pela derrota uma vez que entende que dessa forma estará mais perto de uma hipotética vitória!
É triste, mas é o que temos!
Varrer tudo de cima abaixo, dirigentes atuais e oposição, não se aproveita UM!
O Benfica é um clube de futebol, não é um partido político."

Avenças...




"Para o jornal Record, Ionidis é um mercenário porque preferiu o dinheiro ao projeto.
No caso de João Neves, é a direção do Benfica que não valoriza o jogador ao não lhe dar mais dinheiro.
Dois pesos e duas medidas."

A paixão não é paciente


"Frente à Turquia não bastará a Portugal namorar o golo e a exibição

Depois de um Mundial de 2022 que frustrou os portugueses, a Seleção está na Alemanha a lutar por uma conquista como no Europeu de 2016, juntando no relvado uma das gerações mais talentosas, talvez a mais talentosa de sempre.
Roberto Martínez, selecionador de Portugal, batizou esta seleção de «Apaixonados», querendo com esse cognome homenagear a paixão com que não apenas os jogadores mas também os adeptos portugueses vivem o futebol.
A ideia foi novamente sublinhada pelo treinador no final da vitória por 2-1 frente à Chéquia, no primeiro jogo da fase de grupos deste Campeonato da Europa, em que a Seleção esteve a perder contra um adversário bastante mais fraco e só nos instantes finais da partida conseguiu dar a volta.
Houve coração com disciplina, diria então Martínez, elogiando a capacidade da equipa para nunca se desagregar e a vontade com que se lançou na parte final do desafio à procura do triunfo, que só surgiu graças a um autogolo e um golo do jovem estreante Francisco Conceição, aos 90+2 minutos.
Nada a apontar quanto à justiça do resultado, à organização de Portugal, ao comprometimento dos jogadores, e nem sequer à surpresa e acerto ou não da estratégia utilizada por Roberto Martínez, mas a quase totalidade do jogo, e as sensações que a equipa transmitiu, contrariam em certa medida a ideia do selecionador. Talvez tenha existido disciplina a mais no jogo com a Chéquia, até alguma passividade, ou demasiada paciência na forma como Portugal entrou neste Europeu. Aos Apaixonados faltou um pouco de paixão.
Para se chegar longe nas fases finais é preciso ser inteligente, claro que sim, mas também audaz e afirmativo; e Portugal, tendo essas características, não o foi neste primeiro duelo. Ganhou bem, mas sem chama, apenas ateou brasas que o Chico com o golo da vitória espalhou na exibição.
Hoje, o jogo é contra a Turquia e o nível de exigência aumenta.
Os turcos jogam mais do que os checos e nem se discute que são bem mais determinados no futebol que jogam. Desta vez, tudo o indica, a Portugal não bastará namorar o golo e o jogo, tem mesmo de haver paixão, criatividade para surpreender, capacidade para mostrar quem manda, frontalidade para assumir a genialidade das ideias de Bernardo Silva, Vitinha ou Bruno Fernandes, do capitão Ronaldo, ou dos jovens Francisco Conceição, do monstro físico que é Rafael Leão, da arte de Félix e do poder de fogo de Jota ou Gonçalo Ramos. E poderíamos continuar com os elogios.
Passar a fase de grupos é absolutamente obrigatório para Portugal. A força e poder motivador da palavra Apaixonados é discutível, mas a qualidade desta equipa seguramente não é."

Os primeiros quadros pintados no Euro


"‘Cristianomania’ atingiu níveis surpreendentes. Aos 39 anos de idade, Cristiano Ronaldo reúne, em si mesmo, o homem, o campeão e o mito

Com tantos, tão diversos e tão talentosos artistas em cena, não resisto à tentação de lançar um olhar crítico pelos primeiros quadros já pintados e que, para mim, não sei para outros, me impressionaram mais, me chamaram a atenção e se revelaram como traços que irão, desde já, marcar a obra de arte final, que se concretizará no próximo dia 14 de julho, em Berlim.
Não se surpreendam pela analogia. Cada Campeonato do Mundo ou Campeonato da Europa de Futebol, tal como cada edição dos Jogos Olímpicos, um Tour de France ou uma final do Super Bowl podem e devem ser vistas como obras de arte. O desporto, ao mais alto nível, tem uma indiscutível componente estética e pode - para mim, deve-se - entender a obra final de cada grande acontecimento desportivo numa perspetiva artística, como se fosse uma grande exposição de quadros de grandes pintores, ou um concerto interpretado por músicos geniais.

O fenómeno Cristiano...
É português de nascença e cidadão do mundo por desígnio popular. A Cristianomania assumiu, neste Europeu da Alemanha, níveis que, mesmo reconhecendo a dimensão universal de Cristiano Ronaldo, nos consegue surpreender. Aos 39 anos de idade, Cristiano reune, em si mesmo, o homem, o campeão e o mito. Mais do que dele se vê, é o que dele sempre se espera e mais o que dele se imagina. Entre todos os grandes talentos deste Campeonato da Europa, o português é o que se aproxima mais da perfeição de Deus. Idolatrado, até mesmo pelos adeptos das seleções adversárias, amado pelo povo universal do futebol, sempre que joga, corre, salta e chuta num qualquer altar sagrado.
Claro que toda esta paixão pelo artista não seria possível apenas pela obra quase acabada. Há também uma visão do homem superlativo e do atleta da transcendência que o torna especial e diferente de todos os outros.

... e o fenómeno Yamal
O ponta direita da seleção espanhola é o jogador mais jovem de sempre a jogar um Europeu. Coisa assinalável por ter, apenas, dezasseis anos de idade e já andar, sem ponta de complexos, com gente grande. Porém, o assinalável transforma-se em notável quando se vê Lamine Yamal jogar. É um talento da cabeça aos pés. Intuitivo, tecnicamente evoluído e com grande sentido de golo. Se a Espanha chegar à final de Berlim, coisa que não seria, de todo, surpreendente, Yamal festejaria o feito já com 17 anos, a idade com que Pelé foi campeão do mundo, na Suécia.
Filho de pai marroquino e de mãe da Guiné Equatorial, o jovem artista Lamine Yamal Nasraoui Ebana vem baralhar as contas de quem só vê pesadelos na migração.

A arte espanhola
Grandes surpresas nos primeiros quadros do Europeu? Nem por isso. Há, para já, pequenas deceções nas obras apresentadas pela Inglaterra e pela Itália e uma ideia de que, entre todas, a melhor arte é a espanhola. Na verdade, é cedo para o afirmar de forma tão firme e inabalável. Nestes torneios de tantos jogos em pouco tempo, raramente quem começa melhor acaba como o melhor. Em tese, estes torneios acabam por ser vencidos por aqueles que melhor gerem o cansaço e por aqueles que vão resistindo no início e crescendo ao longo da toda a prova.
Seja como for, para quem gosta da arte do futebol, esta Espanha é deliciosa. É intensa, mas sem ser furiosa como noutros tempos. É pragmática, mas sem perder o traço de arista. É coletiva, mas sem abdicar da liberdade individual dos seus magnficos artistas."

Portugal: ser glorioso melhor


"Só uma seleção pode ser campeã europeia, mas como se perceberá, há mais formas de se chegar à glória

Os títulos são o principal argumento. O peso é significativo e assim deve ser, porque esse é, afinal, o propósito do desporto. Competir e haver um vencedor, que se sobrepõe a todos os outros na modalidade. Ser o melhor dos melhores, no resultado, significa ter um lugar na história, uma medalha ao peito ou uma taça numa vitrine de um museu.
Ainda assim, esse não é o único caminho para a glória. E eu prefiro a glória a qualquer troféu.
A glória tem muitas formas. E, sim, dela fazem parte o ouro, a prata e o bronze. Mas também fazem a superação da adversidade, os recordes ou, simplesmente, um sentimento.
A glória pode ser um calafrio, um arrepio na espinha como aquele que se dá de cada vez que se vê Éder a preparar-se para chutar à baliza de Lloris - aí associado, obviamente, a um troféu.
Mas os que nunca venceram, os derrotados, também podem ser gloriosos: ou porque, lá está, bateram um recorde, porque superaram adversidade ou, simplesmente, provocaram um sentimento. Dando nomes às coisas, os Oakland A’s de 2001, Niki Lauda em 1976 ou o Brasil de 1982.
Duas equipas e um homem que nada venceram nesses anos, mas cujas façanhas são maiores do que qualquer troféu, seja pelo recorde, pela superação da adversidade ou por um sentimento.
Eu não gosto de baseball, mas admiro a estratégia e a sequência de vitória dos Oakland A’s; não era nascido quando Lauda recuperou de um acidente que o devia ter matado e decidiu enfiar o capacete na cabeça e lutar até ao fim pelo mundial de pilotos, mas conheço a sua história; eu já era nascido, mas não tenho qualquer memória de uma equipa que nada ganhou no mundial espanhol, mas da qual sempre ouvi falar.
As suas histórias persistem e, portanto, não é isso uma espécie de glória? Claro que é. Maior até do que o ouro, a prata ou o bronze.
A afeição influencia o prisma de análise. Quem «sentiu» Ayrton Senna jamais considerará Schumacher ou Hamilton os maiores da História, por muito que o alemão e o britânico tenham vencido mais do que o brasileiro na Fórmula 1. Qual deles mexeu realmente connosco?
O Euro 2016 foi a glória desportiva patenteada numa conquista inaudita de Portugal. O golo de Éder causará sempre emoções e até os empates da fase de grupos ficaram na História coletiva deste país, ainda que, por esses, creio, ninguém sinta coisa alguma.
O Euro 1984 ficou na memória de uma geração de portugueses – porque o feito de ir era, só por si, enorme – como o Euro 2000 ficou para outra, mesmo sem vencerem. O que quero dizer é que Portugal, já campeão europeu, pode fazer melhor, pode ser glorioso melhor. Como? Aliando sentimentos de 1984 e 2000 à conquista de 2016.
Só uma seleção pode ser campeã europeia, mas como se percebeu, há mais formas de se chegar à glória. O que não parece possível é esta existir sem que se jogue muito bem frente à Turquia."

Treinadores a (curto) prazo: ao menos que recebam bem


"Quando o meu colega João Almeida Moreira avisou Petit sobre as diferenças de noção de tempo entre o Brasil e Portugal, nunca pensei que tudo pudesse ser tão literal.
Petit foi para o Cuiabá há mês e meio e está firme (mas só até ver). Depois dele, rumou ao Brasil Álvaro Pacheco. Durou menos de um mês, quatro jogos, no histórico Vasco da Gama. Repito: quando o João Almeida Moreira falou da falta de tempo e paciência dos brasileiros, nunca me ocorreu que fosse algo assim tão a dar para o precoce.
Admitirem o regresso do anterior treinador para render Álvaro Pacheco, que por sua vez já o tinha rendido, diz quase tudo sobre a firmeza das opções dos dirigentes. Mas isso é com eles.
Vai-se aprendendo ao longo da vida que por vezes só percebemos ser felizes onde estamos quando deixamos de lá estar. E qualquer treinador sabe que está sempre a prazo. Mas caramba! Sair de uma zona de conforto por quatro semanas... é de mais. Espero que todos os que assinam por clubes deste nível de estabilidade acautelem, pelo menos, boas indemnizações.

De chorar por mais
Jogadores da seleção da Dinamarca abdicaram de aumentos e reduziram seguros em nome da igualdade de género. Mais um exemplo nórdico.

No ponto
Ao fim de duas jornadas do Europeu, emerge uma seleção: Espanha. Tão longe e também tão perto do guardiolismo de todas as conquistas.

Insosso
Absolutamente lamentáveis as críticas ao facto de Mbappé se ter pronunciado politicamente. Mas temos de ter fantoches em campo?

Incomestível
Entre quem segue, à lupa ou à distância, o futebol português, quem imaginaria um pós-Pinto da Costa assim no FC Porto?"

‘Fair-play’ turco começou na comunicação


"O equilíbrio e a arte de bem receber um 'adversário'; Nem toda a paixão turca pelo futebol é feita de extremos e a forma como A BOLA foi recebida é o melhor exemplo disso mesmo

BARSINGHAUSEN – Confesso que cheguei ali com algum receio. Escaldado, obviamente, pela loucura turca dos últimos dias em torno da Seleção Nacional. Centenas e centenas de adeptos em busca de algo ligado a Cristiano Ronaldo em Marienfeld, Gutersloh, Bielefield, em todos os pontos mais importantes da Alemanha. A paixão turca em relação ao futebol, muitas vezes vivida no limite do razoável — nunca esqueço a imagem de um verdadeiro cenário de guerra antes de um jogo em Istambul, com carros de combate e um batalhão de agentes especiais munidos de várias armas de fogo — estava no meu imaginário do que poderia encontrar na visita programada ao estágio da seleção turca. Mas nem tudo o que parece é.
E o que encontrei em Barsinghausen, bem distante do centro de Dortmund, foi um ambiente mais… tranquilo que nunca. Aliada a uma amabilidade na receção e no trato muito rara nos dias que correm em que muitos vêm um jornalista como um inimigo, obstáculo para um objetivo, um impulsionador de problemas. Sendo o único jornalista português da imprensa escrita presente fui tratado com um fair-play fora do comum, até porque, bem vistas as coisas, era um 'intruso' entre as dezenas de jornalistas turcos presentes.
Como forma de respeitar os meios impressos, para ter material diferente das televisões, rádios ou websites, só os estes podiam estar presentes numa roda de imprensa com Kokçu. Numa sala pequena, com oito jornalistas presentes, todos eles dos meios de comunicação mais importantes da Turquia, foi-me concedida primazia nas perguntas. «Temos aqui um convidado por isso posso propor que seja o primeiro a poder colocar uma questão», começou por dizer Turker Tozar, diretor de comunicação da seleção turca, não sem antes, porém, colocar o problema da barreira linguística: «Se quiser poderei traduzir só para si todas as respostas concedidas durante esta meia hora (que acabou por durar 45 minutos dada a tradução)».
Todos tiveram direito a falar, sem restrições, e o jogador a responder sem qualquer tipo de bloqueio. No final, todos tiveram oportunidade, fora daquele espaço, fechado, de tirar várias fotografias com o jogador escolhido para fazer o lançamento do jogo. Hoje tudo poderá ser diferente, mas o fair-play turco começou logo na comunicação com os portugueses. Chapeau!"

Os eurobrasileiros


"Enquanto, na Copa América, o Brasil está quase a entrar em campo, no Euro já entrou. E cinco jogadores do país, incluindo Pepe, foram até campeões

O Brasil entra em campo na segunda-feira na Copa América, a mais antiga competição, ainda existente, entre seleções do mundo, uma prova este ano, como noutras ocasiões, fortalecida pela presença de seis representações da América do Norte e Central.
Mas a seleção canarinho (sim, aqui diz-se «seleção canarinho» no masculino e não no feminino ou «canarinha» se não incluir «seleção») participar numa Copa América, onde competirá pela 38.ª vez e buscará o 10.º troféu, não é notícia – notícia seria se participasse no Euro.
E a verdade é que, indiretamente, já participou, já o ganhou em três ocasiões e já voltou a entrar em campo este ano.
Pepe, natural de Maceió, a capital de Alagoas, atuou 90’ com a Chéquia. Matheus Nunes, nascido em São Gonçalo, nos arredores do Rio de Janeiro, e substituto do lesionado Otávio, de João Pessoa, na Paraíba, ficou no banco.
E Jorginho, de Imbituba, em Santa Catarina, está entre os 26 italianos escolhidos para o Euro 2024 e foi titular com Albânia e Espanha.
O médio do Arsenal é, por outro lado, um dos três brasileiros que levantaram a taça pela Itália, em 2020/21, ao lado de Rafael Tolói e Emerson Palmieri.
Antes dele, Marcos Senna, médio incansável de passe preciso, titular indiscutível no triunfo da Espanha de 2008, foi o primeiro brasileiro campeão no Velho Continente, em 2008.
E Pepe, claro, foi um pilar de Portugal campeão, em 2016.
A lista de brasileiros naturalizados que disputaram a competição por seleções europeias, é vasta: além dos cinco campeões citados, inclui Donato (Espanha), em 1996, Paulo Rink (Alemanha), em 2000, Deco (Portugal), em 2004 e 2008, Kevin Kuranyi (Alemanha), em 2004 e 2008, Eduardo (Croácia), Roger Guerreiro (Polónia), Mehmet Aurélio (Turquia), em 2008, Thiago Motta (Itália), em 2012, Thiago Cionek (Polónia), Thiago Alcântara (Espanha), Guilherme Marinato (Rússia) e Éder (Itália), em 2016, Marlos (Ucrânia) e Mário Fernandes (Rússia) em 2020/2021, num total de 19.
Em 2024, destaque ainda para o segundo selecionador brasileiro na história da prova, Sylvinho, treinador da Albânia, repetindo o feito de Luiz Felipe Scolari, por Portugal, em 2004 (vice-campeão) e 2008 (quarto-finalista)."