segunda-feira, 3 de junho de 2024

7.ª Campeãs Nacionais

Benfica 4 - 2 Nun'Álvares

Foi mais 'apertado' daquilo que eu estava à espera, mas conquistámos o Heptacampeonato, em mais uma declaração de absoluta superioridade da nossa secção, no Futsal feminino... mesmo com os apitos, a tentarem equilibrar!


PS: Podia ter sido uma tarde, com mais um título, mas perdemos a Final da Taça de Portugal do Andebol feminino. Muito equilíbrio, muitos erros, principalmente no ataque, onde notou-se a falta da Viktoryia, na gestão da bola...

Finalmente, uma vitória nas penalidades...!!!

Oliveirense 3 (2) - (3) 3 Benfica
(Diogo, Miranda, Nicolía)

Muita emoção, demasiada emoção! Demasiadas vantagens perdidas, nos últimos instantes!

O jogo voltou a não ser brilhante, porque a estratégia do adversário é exactamente essa: não deixar jogar! Com a colaboração ativa dos apitadeiros, o jogo fica engonhado, com faltas a favor do Benfica a serem revertidas; com jogadores do Benfica a serem agredidos, e os apitos a ficarem mudos; e numa Meia-final com tantos penalty's, os guarda-redes adversários a fazerem falta em todas as penalidades marcadas pelo Benfica (adiantando-se constantemente...), e com o Pedrão das poucas vezes, onde adianta-se a levar Amarelo e o penalty a ser repetido!!!

A lesão do Ordoñez é preocupante! A impunidade com que os jogadores do Benfica são vitimas, é impossível chegar a estes momentos da época, sem jogadores importantes lesionados, tem sido assim, todos os anos!

Iniciados - 16.ª jornada - Fase Final

Benfica 0 - 1 Braga

T. Ferreira; Magalhães(Baptista, 60'), Vieira, Tomás F., F. Santos; Galinho(Almeida, 41'), Gomes, T. Rodrigues; Nunes(Patel, 60'), Souza(Constantino, 50'); Belov(Ferreirnha, 41')

Muita ansiedade, com o título à vista, e muito desperdício, adiando assim a celebração do título!

Para a semana, no Funchal temos tudo para garantir o Bicampeonato! E se 'falharmos' ainda teremos outra oportunidade em casa, na última jornada, com o Salgueiros! Tudo depende de nós...

... até nunca!

Adeus...

Acordem!!!

🎯 Eleições da FPF não foram marcadas


"Em dezembro de 2011, tive a honra de me candidatar a vice-presidente na lista de Carlos Marta nas eleições da Federação Portuguesa de Futebol. Foi um período de grande empenho e dedicação, apesar de não termos conseguido sair vitoriosos. Na ocasião, a lista liderada por Fernando Gomes conquistou 46 dos 83 votos possíveis.
Agora, quatro anos após a última convocatória, é perturbador constatar que ainda não foram marcadas as próximas eleições. Curiosamente, o fim do mandato de 4 anos da atual presidência coincidirá com o final do Euro. É importante frisar que o atual presidente não poderá recandidatar-se, o que lhe permitiria liderar a FPF durante o torneio, mas é essencial que uma nova direção seja eleita para assumir os rumos da próxima época, incluindo a eleição de um novo conselho de arbitragem e de disciplina.
O silêncio que envolve esta questão é profundamente preocupante. Não se ouve um jornalista, um clube ou mesmo um membro da assembleia da FPF a questionar ou a discutir este atraso. Onde está a transparência tão necessária?
A influência de bilhetes e viagens pode operar milagres, mas não deve deturpar o espírito e a integridade do futebol português. Infelizmente, nesta situação, parece que ninguém viu, ninguém ouviu e ninguém falou."

Óscar 'Tacuara' Cardozo


"COM MAIS DE 41 ANOS AINDA FATURA NA LIBERTADORES!

1. A cada vez que leio notícias de golos do Cardozo bate-me uma saudade daquelas! Esta semana tornou-se no quarto jogador mais velho de sempre a faturar na Libertadores: marcou um dos golos da vitória (2-1) do seu Libertad sobre o Nacional (Uruguai).

2. E a cada vez que leio notícias de golos do Cardozo lembro-me de pelo menos um dos 172 que marcou ao serviço do Glorioso e que tive o privilégio de festejar ao vivo a sua grande maioria.

3. Desta vez a memória puxou-me para Alvalade, meia final da Taça da Liga, época 2009-10. Um conhecido meu daquela época tinha dois 'Lugares de Leão', mas não ia ao jogo, de modo que os cedeu para os meus filhos, benfiquistas dos sete costados, irem na sua vez. Dei-lhes todas as indicações, incluindo a firme recomendação de que não festejassem golos do Benfica.
Jogaram Eder Luís e Alan Kardec na frente, o jogo foi um passeio para o Benfica, mas aos 70 minutos, com o resultado em 3-1, Jorge Jesus fez entrar Saviola e Cardozo. E o 'Tacuara' não esteve pelos ajustes, estava habituado a faturar ao Sporting, de modo que em cima do minuto 90 mandou uma bomba com o seu pé esquerdo, bem longe da área, com a bola a perfazer um caprichoso arco até acabar dentro da baliza de um atónito Rui Patrício.
O que me custou ver os meus filhos, ali mesmo por baixo do camarote para onde tinha sido convidado, loucos por festejarem uma vitória por 4-1 em Alvalade, comportados como se nada se passasse...

4. Óscar 'Tacuara' Cardozo passou sete épocas connosco e era, lá está, o terror dos sportinguistas, tantos os golos que lhes marcou: 13 ao todo! Quanto não valeria hoje em dia?"

A foto mais triste de sempre


"O que fez de tão grave o quarteto de proscritos para ser eliminado assim da história da Taça de Portugal?

Se escrever sobre a novela de mau gosto em que se transformou a mudança técnica no FC Porto vou ser ultrapassado pelos acontecimentos. Não quero nem há necessidade porque – sabem que mais? – há um documento que resume tudo: a foto do plantel e 'staff' depois de o FC Porto vencer a Taça de Portugal.
Com dois presidentes. E sem quatro jogadores que participaram na campanha da equipa. Sou ávido colecionador de fotos do género porque o tempo é o ladrão da memória. Quando revisito plantéis da década de 1970 para cá, aprecio ver lá as maiores referências e os jogadores menos conhecidos. Todos merecem ter o seu pedacinho de história.
Ora, para a história fica esse grupo de elite sem Jorge Sánchez, Iván Jaime, André Franco e Toni Martínez. Admitindo que a imagem se tornará um dia altamente colecionável pela singularidade de que se reveste, não a vou guardar no meu arquivo pessoal. Falta-lhe uma coisa importante: o lado humano. Sérgio Conceição é soberano nas suas decisões, mas eliminar quatro jogadores da foto de família não combina com as palavras de conforto que dedicou ao quarteto depois de ganhar a Taça de Portugal.
Não se vê paz naquele instantâneo. Nem perdão. É das fotos mais tristes de sempre do FC Porto, com sorrisos plastificados e sensação de vazio, não obstante a época ter terminado com festa no Jamor. Também é das fotos mais lamentáveis, mas isso, como se vai percebendo, não importa nada. São só pessoas. Quatro. Villas-Boas tem pela frente muito trabalho para restaurar a harmonia num clube de dimensão mundial. Neste caso em particular o FC Porto revelou uma mesquinhez difícil de compreender. «A história do FC Porto também se conta em fotografias», li uma vez no site do clube. É verdade. Essa imagem diz muito e falha no essencial."

Onde já vais tu, Mourinho!


"Como o ‘Special One’ se deixou chegar até aqui, quando já só na Turquia despertará interesse?

José Mourinho já foi o melhor treinador do planeta e ganhou várias páginas sobre si na história do jogo. Foi um novo Brian Clough, uma rockstar que dava concertos no banco e na sala de Imprensa, assinou feitos impensáveis e revolucionou vários aspetos da modalidade. Que quem o vê hoje e não revê no tipo de futebol e nos resultados o Special One não se engane. Foi gigante. Foi, sim, infelizmente. No passado.
Nunca me irei cansar de repeti-lo. Mourinho tocou mesmo no céu. Depois, ao mesmo tempo que Messi e Ronaldo andavam a embirrar um com o outro, em duelos sucessivos, sobre quem era o melhor, manteve-se na luta com um Guardiola de quem era impossível não gostar e, por oposição, encarnou o Lado Negro da Força. Ainda ganhou como gangster, derrubando a melhor equipa da história, porém começou a ver fantasmas, a cera foi derretendo e caiu. Ainda se agarrou aqui e ali, e tentou retomar o voo, mas cada vez ganhava menos altura e ficava ainda mais longe.
Não me interpretem mal. É bom termos a capacidade de rirmos de nós próprios, todavia aquele anúncio – e uma equipa para treinar? -, apesar de poder valer uma boa maquia, era evitável, porque, infelizmente, parecia refletir a realidade. Bayern, Liverpool e Barcelona mudaram de treinador, Chelsea irá anunciar em breve o sucessor, tal como Milan e Juventus. Manchester United ainda pode despedir Ten Hag. Noutros tempos, Mourinho acabaria num destes destinos, mesmo que se tratasse de um regresso. Desta vez, apenas em Munique se falou vagamente no seu nome e acabou por ser Vincent Kompany, um Guardiola wannabe que desceu o Burnley, a ganhar a corrida.
O português deixou de apontar a esse patamar e a aceitar clubes que, noutros tempos, nem sequer com ele poderiam sonhar. Foi o Tottenham, depois a Roma. Mais do que ter baixado a fasquia, não deu sobretudo mostras de ser capaz de se reinventar. De voltar a ser aquela força da natureza do Porto e de Londres. Continuou defensivo e cínico em campo, os jogadores deixaram de acreditar que, com ele ao leme, eram mesmo melhores do que os outros. Nunca deixou o lado negro. Ganhou uma Liga Europa e uma Liga Conferência, e foi a uma outra final, porém já todos tinham percebido que perdera o toque de Midas, que só por si não é garantia de sucesso.
Havia quem acreditasse que poderia substituir Roger Schmidt no Benfica – o que nunca pareceu interessante do ponto de vista do Terceiro Anel, que gosta de ver a sua equipa a atacar e a dominar os jogos –, mas Rui Costa preferiu manter o alemão. Admito que uma das razões possa ter sido financeira, de muitos milhões distribuídos por despedimento e contratação –, porém também faltava a tal garantia de que correria bem.
Segue-se o Fenerbahçe, um destino inimaginável para o seu estatuto, contudo mais uma oportunidade para se reinventar. Assalta-me, no entanto, uma pergunta que não consigo parar de fazer a mim próprio. Como é que alguém que foi dono disto tudo e tem um QI acima de tanta gente se deixou chegar até aqui?"

Quem é o melhor treinador brasileiro?


"Com metade dos clubes do Brasileirão treinados por estrangeiros, a pergunta faz sentido. Já a resposta neste texto, para muitos leitores talvez não faça

Num futebol dominado pelo português Abel Ferreira, do Palmeiras, desde 2020, o ano seguinte ao da chegada do cometa Jorge Jesus ao Flamengo, a pergunta faz sentido: quem é, afinal, o melhor treinador brasileiro da atualidade?
Como, por outro lado, o trabalho mais sólido no Brasil, além do de Abel, é o do argentino Juan Pablo Vojvoda, no Fortaleza, seguido pelo dos portugueses Pedro Caixinha, no Bragantino, e António Oliveira, no Cuiabá e no Corinthians, a pergunta faz ainda mais sentido.
Já o Botafogo tem o português Artur Jorge no comando. E o candidato ao título Atlético Mineiro é orientado pelo argentino Gabriel Milito, compatriota de Luis Zubeldía, que vive caso de amor à primeira vista no São Paulo.
Para dificultar ainda mais a resposta, o Internacional (Eduardo Coudet), o Vasco da Gama (Álvaro Pacheco) e o Cuiabá (Petit) são também treinados por argentinos ou portugueses, logo, só sobram 10 técnicos locais em funções na Série A do Brasileirão.
Por não saber responder à questão do título deste texto, a CBF virou-se para Carlo Ancelotti na hora de escolher o selecionador. Depois do não, optou por Dorival Junior, treinador com importantes conquistas recentes e perfil sereno, à imagem do italiano do Real Madrid.
Entretanto, no Flamengo está um dos antecessores recentes de Dorival: o experiente e preparado Tite, chamuscado, porém, pelas duas eliminações seguidas em quartos de final de Mundiais, num país onde só a vitória vale.
Outro antecessor do selecionador, Fernando Diniz, foi campeão da Libertadores de 2023 pelo Fluminense e é considerado o mais inovador e autoral de todos.
Cuca, mais uma vez, parece estar a fazer a diferença num clube, no caso o Athletico Paranaense, líder do Brasileirão. E Rogério Ceni e Renato Gaúcho, com estilos muito diferentes, também merecem referência.
Mas algum deles, Renato, Ceni, Cuca, Diniz, Tite ou Dorival se destacam dos demais ao ponto de serem a resposta, inequívoca, à pergunta do título? Não.
Sylvinho, que vai conduzir uma seleção, a Albânia, no Euro, não pode ser esquecido porque faz o que nenhum dos demais conseguiu: triunfar na Europa.
E eis aqui uma boa pista: talvez o melhor treinador brasileiro do momento esteja fora de portas.
Por isso, a resposta, na opinião deste colunista, à pergunta do título é... Thiago Motta, um técnico tão inovador quando Diniz e a caminho de um clube tão grande ou maior, a Juventus, do que os gigantes brasileiros.
E para quem se apressou a dizer que a resposta não vale, por Thiago Motta ser ex-internacional A italiano, lembremos que quem nasce em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, cresce nos bairros paulistanos do Ypiranga e da Mooca, e é internacional brasileiro sub-23 pode até sair do Brasil mas o Brasil nunca sairá dele."