terça-feira, 21 de maio de 2024

É de todos nós


"Em 2018 vimos o que uma minoria ruidosa foi capaz de fazer ao Sporting. Ao longo deste ano temos visto o que outra minoria ruidosa tem feito ao FC Porto.
Infelizmente não estamos imunes a esse tipo de minorias que, na sua ignorância histórica e numa total ausência de cultura desportiva, se julgam mais esclarecidos que os restantes associados e se acham donos dos clubes. Não o são, nem representam o sentimento de paixão clubista que une milhões de adeptos - embora façam mais barulho nos estádios e se multipliquem como cogumelos nas redes sociais.
Vivemos tempos estranhos e perigosos. Já vi o Benfica passar onze anos sem ser campeão, dois deles sem sequer se qualificar para as competições europeias, e não me recordo de haver tão ruidosa e violenta contestação. Quem aterrasse agora no país e não olhasse para as classificações, ao ouvir o que se diz, ao ler o que se lê, seria levado a pensar que a nossa equipa estava em 6.ª lugar e não festejava um título há mais de uma década. Ora, ainda não fez um ano que fomos campeões, não só de futebol (com este mesmo treinador), como de básquete, de hóquei, de vólei e de quase todas as modalidades femininas. Nas últimas três temporadas chegámos sempre aos quartos-de-final das provas da UEFA (duas delas na Champions). E somos o clube português mais robusto do ponto de vista financeiro e infraestrutural.
Podemos gostar mais ou menos do treinador. Podemos concordar ou discordar desta ou daquela contratação. Temos direito à opinião. Mas quem é verdadeiramente benfiquista não confunde opinião com tumultos e arruaça.
O Benfica é nosso, sim. Mas de todos nós. Sobretudo daqueles que o tratam com carinho e o apoiam nos melhores e nos piores momentos, respeitando quem o representa.
Se não houver paixão nem respeito, então mais vale nem haver futebol."

Luís Fialho, in O Benfica

Maio


"Não sei porque foi Maio o mês escolhido para nos lembrar de que o coração é talvez o mais vital dos órgãos e de que temos de o tratar bem.
Talvez seja pela exuberância da primavera e pelo forte simbolismo de vida e renascimento que a mesma encerra e que inspirou tantos artistas e tantas mais paixões.
Talvez seja porque se aproxima já o verão e com ele meio ano cumprido desde os exageros de Natal e Ano Novo de que ainda poucos de nós recuperaram. Talvez seja por ambas as razões, ou até por mais algumas, mas uma coisa é certa: precisamos sempre de parar para pensar em nós, no que nos faz bem, assim como no que nos faz mal, e não há melhor oportunidade para isso do que pensar na saúde do nosso coração.
A Fundação Portuguesa de Cardiologia sabe bem disso e em boa hora dedicou o mês inteiro a relembrar os portugueses de que o coração exige de todos uma mudança de hábitos e comportamentos para se manter vivo e saudável. É só o que faz falta para nos dar forças redobradas para continuamos a praticar desporto, a encher estádios e a gritar a plenos pulmões e de coração cheio pelo nosso Benfica!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"1
Nos Campeonatos Ibero-Americanos, 3 atletas do Benfica alcançaram o ouro. No lançamento do peso, Francisco Belo e Eliana Bandeira; nos 400 metros barreiras, Mikael Jesus (Leandro Ramos conseguiu a prata no lançamento do dardo);

4
O Benfica é tetracampeão nacional de futebol no feminino;

5
Rafa despediu-se do estádio da Luz sendo, neste estádio em competições oficiais, o 5º com mais tempo de utilização de águia ao peito (12059 minutos, incluindo tempos adicionais), o 3º com mais jogos (163), o 4º com mais golos (52) e o 3º com mais assistências (37);
Na Taça do Mundo de velocidade, houve 5 medalhas para canoístas do Benfica: Fernando Pimenta conseguiu o ouro em K1 5000 metros, a prata em K2 mistos 500 metros (dupla com Teresa Portela) e o bronze em K1 1000 metros; Messias Baptista alcançou o bronze em K1 200 metros e, em dupla com João Ribeiro, a prata em K2 500 metros;

6
Em râguebi no feminino, o Benfica ganhou o Campeonato Nacional de sevens pela 6ª vez;

22
Rafa é agora o 22º mais goleador do Benfica em competições oficiais. Soma 94, igualando as marcas de Simão e Pizzi. No campeonato, passou a ser o 19º, ex-aequo com Magnusson (64);

33
Com a estreia de João Rêgo, subiu para 33 o número de jogadores utilizados por Roger Schmidt em competições oficiais na presente temporada;

44
António Silva passou a ser, entre os formados no Benfica Campus, o 4º com mais jogos oficiais no estádio da Luz (44);

150
Florentino chegou aos 150 jogos, incluindo particulares, pela primeira equipa do Benfica;

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Aursnes é, na presente época, o primeiro elemento às ordens de Roger Schmidt a superar os 5000 minutos em campo (incluindo tempos adicionais)."

João Tomaz, in O Benfica

Reformular para Competir


"Depois de ter abordado as reformas necessárias na arbitragem, chegou o momento de enfrentar outra questão crucial para o futuro do futebol português: a necessidade urgente de reavaliar e reformular as competições nacionais.
Em primeiro lugar, é imperativo abolir a Taça da Liga. Esta competição perdeu relevância e estrutura lógica, a ponto de na próxima época apenas oito equipas participarem, com um formato tão absurdo que o finalista da última edição não estará presente.
Para além da abolição desta aberração competitiva, é vital dar prioridade às competições europeias. O novo formato da Champions, uma resposta à ameaça da Superliga Europeia, irá sobrecarregar o calendário dos envolvidos. É necessário espaçar mais os jogos nacionais, permitindo às equipas preparem-se adequadamente para os desafios europeus e nunca teres menos de 4 dias entre qualquer jogo.
Isto servirá não só para elevar o nível das equipas portuguesas na Europa, como também para preservar a integridade física dos jogadores, que enfrentam um calendário exaustivo, com um Mundial de Clubes e um Europeu no espaço de 12 meses. Proteger os atletas é vital para garantir a qualidade do produto oferecido. Um calendário mais equilibrado, que considere o bem-estar dos jogadores, resultará em melhores desempenhos e num produto mais interessante para os espectadores.
Também devem ser reconsiderados os condicionamentos impostos no sorteio do nosso calendário, que apresenta mais regras do que as que se conseguem compreender, e ainda menos se percebe a razão da sua existência, além dos famosos fatos feitos à medida. Um sorteio sem condicionantes é um passo a favor da verdade desportiva.
Outra questão a ser repensada é o formato da Liga. A atual discrepância entre emblemas exige uma abordagem diferente. Na segunda volta, as equipas deveriam ser divididas em dois grupos: um com as oito melhores para decidir o campeão e um grupo com as restantes dez para evitar a despromoção. Este formato ofereceria mais descanso para as equipas envolvidas na Europa e aumentaria o número de jogos interessantes a nível nacional, tornando os direitos televisivos mais apelativos.
Em suma, o futebol português necessita de uma reforma abrangente e corajosa. Acabar com a Taça da Liga, valorizar as competições europeias e repensar o formato da Liga são alguns dos passos essenciais. Estes ajustes não só aumentarão a competitividade e a qualidade do futebol, como assegurarão a sua sustentabilidade e prosperidade futura."

Bom, um desmentido já aqui temos


"Não sei se é a sua ambição ou não, no entanto é de ressalvar que se colocou rapidamente à margem do ataque levado pelo jornal Record ontem à atual direção do Sport Lisboa e Benfica, porque sim, foi de mais um ataque que se tratou.
Andamos nisto há 7 anos, há 7 anos que há facções que apenas querem saber dos jogos de poder.
O Sport Lisboa e Benfica é um clube de futebol não é um partido político.
No entanto há quem haja como se de um partido político se tratasse.
Falam de estatutos, de presidentes, de valores de mil e uma coisa, no entanto quando falam de futebol apenas falam para recordar tempos que já lá vão, tempos passados em que, com os presidentes históricos que mencionam já há muito que tinham levado um pontapé no cú e aprendido o seu devido lugar.
Deixem o Benfica em paz, querem ser candidatos, óptimo, apareçam a 2/3 meses das eleições e apresentem as vossas candidaturas, os vossos projetos e debatam e exponham as vossas ideias.
No final das eleições, respeitem a vontade dos sociais.
É tão simples quando isso.
É que enquanto que aqueles que vocês maltratam, e sim, há quem saiba para quem estou a falar, nesse dia, caso o eleito fosse da vossa facção, na hora de colocariam ao lado desse presidente, porque o que interessa é o Sport Lisboa e Benfica, os seus apoiantes, acho que nem 2 meses demorariam a voltar a ser oposição.
E foi a última vez que falei sobre eleições, presidentes ou algo relacionado com o Benfica que não seja sobre futebol.
Mais futebol e menos jogos de poder!"

Reflexão


"Não é de incoerência que se pode acusar o Benfica 2023/24. O último jogo da época foi de uma coerência exasperante. Nas oportunidades perdidas, nos erros e no empate final num jogo em que o Benfica deveria ter goleado. Sobre o Benfica, a palavra que me ocorre é reflexão. Da Direção e perceber o que falhou numa época que parecia promissora; da equipa técnica, num ano que parecia ter recursos superiores; dos jogadores, que tinham um campeonato de balanço e nunca conseguiram exibir-se ao nível da época passada (com a exceção de Aursnes) e dos benfiquistas que foram sempre generosos no apoio à equipa. Reflexão, também, daqueles que são notícia, porque ora interrompem jogos e atiram tochas, ora insultam dirigentes, equipa técnica e jogadores. É óbvio que a contestação numa época que foi má e num clube como o Benfica, é natural, mas a agressividade e “organização” dos protestos merece reflexão.
É óbvio que Schmidt não pode reagir como o fez e só a pronta, e competente, intervenção policial impediu o pior, mas, também é verdade que todos nós, com honestidade intelectual, podemos compreender a comoção de um treinador que tem sido vítima de uma das maiores campanhas de maledicência que vi em mais de 40 anos de futebol. Espero que este período sirva para refletir e decidir, e que todos, mesmo todos, na nova época possamos apoiar os nossos! É por isso que há adeptos...

PS - Numa época difícil, escrever esta coluna, ainda que apenas na parte final, pelo Benfica e no JN é uma honra que não esquecerei."

O maior desafio da Seleção: ganhar o caneco desde o 1.º dia


"A quantidade de talento é extraordinária, mas nem sempre é suficiente. Será importante a estratégia, a organização e sobretudo uma identidade

O anúncio dos convocados marca, oficialmente, o início da campanha para um Campeonato da Europa, que todos esperamos que leve, uma vez mais, a Seleção portuguesa à consagração. Surge no final de uma época desgastante, física e emocionalmente, porém as forças renovam-se sempre com a ambição e a adrenalina, e não há como não olhar para a enormidade de opções que há agora , posição a posição, como nunca houve antes, e pensar que, se fizermos bem as coisas, pode muito bem ser desta que voltemos a festejar.
É extraordinária a quantidade de talento que conseguimos reunir ao longo dos últimos anos neste país tão pequeno, porém, ao mesmo tempo, de coração gigante e aberto para o jogo sobretudo ao nível da formação, que ainda assim não se cansa da autoflagelação todos os dias. É esse mesmo talento que coloca Portugal ao nível de potências como a França e a Inglaterra, os outros grandes favoritos, ainda que não se deva desvalorizar uma Alemanha revitalizada a jogar em casa, que tem génio a juntar ao espírito never say die, e as habituais Espanha e Itália, hábeis a reencontrar-se no meio de nada. Sobretudo a azzurra.
Nunca será só a arte a ganhar os jogos e esta até por vezes se deixa ultrapassar pela estratégia e pela organização, todavia, até nisso esta equipa parece preparada para a dimensão do desafio. O que não pode acontecer é que perante este se deixe sucumbir de uma forma contranatura, renegando a sua identidade, tornando-se uma antítese do jogo de que realmente gostamos e que nos colou, a certa altura, o rótulo de Brasil da Europa, tal o nível de fantasia que as nossas equipas deixavam impressa no relvado.
Não me interpretem mal, porque todos queremos e gostamos muito de ganhar, no entanto, só quem não percebeu totalmente o jogo é que poderá pensar que o caminho é de importância relativa. É que o passado ensina-nos sempre. Ensinou-nos em 1954 quando a Hungria perdeu com a RFA e é dos magiares que todos se lembram e não do vencedor desse Mundial, precisamente tal como vinte anos depois quando a Mannschaft se superiorizou à Holanda mecânica ou, em 1982, o Brasil foi destroçado no Sarrià pela Itália de Rossi. É por isso que o Brasil de 70 é tão elogiado. Ganhou e jogou. E como ponto final dessa afirmação deixou-nos o remate com vernáculo de Carlos Alberto, com a bola a passar por praticamente todo o escrete antes de consagrar o tricampeão.
Depois de ter vivido de perto 2016 e uma equipa com quatro médios-centro e Nani a correr como louco para os apoios a Ronaldo, sinto que é a altura de voltar a ganhar. Mas à nossa maneira. Desde o primeiro dia. Estou certo de que Martínez pensa o mesmo."

As novidades no mundo da arbitragem


"Não é de estranhar que alguém propunha em breve o fim da tecnologia e o regresso ao ‘olho nu’ do árbitro. Que crime seria

O próximo Campeonato da Europa, que decorrerá entre junho e julho próximos, contará com a presença de dezanove árbitros principais (dezoito europeus mais um argentino indicado no âmbito da cooperação UEFA/CONMEBOL), quarenta árbitros assistentes, vinte videoárbitros e doze árbitros de apoio (atuarão como 4A ou árbitros assistentes de reserva).
Árbitros e VAR participaram recentemente num workshop de quatro dias em Frankfurt, onde receberam algumas indicações técnicas do Comité de Arbitragem.
As novidades passam pela maior prevalência da autoridade do árbitro, com a intervenção do VAR a reduzir-se apenas ao erro muito claro e evidente que não tenha sido detetado nas quatro linhas. Toda e qualquer situação protocolar que sugira dúvida ou mais do que uma interpretação, deverá ser avaliada apenas por quem no terreno de jogo. Esse afunilamento na ação do videoárbitro está em linha com o que já acontece a nível das competições de clubes, onde a linha de intervenção é muito menor do que a que demonstrada em algumas ligas nacionais (inclusivamente na nossa).
Também foi tornada pública a decisão de impedir que qualquer jogador aborde o árbitro para questioná-lo sobre situações de jogo, sobretudo de forma menos respeitosa. Quem o fizer será de imediato advertido (cartão amarelo). Não é possível que os árbitros tenham tranquilidade para desempenhar a sua função se forem sistematicamente rodeados por jogadores. Essa prerrogativa ficará apenas para o capitão de equipa, se atuar de modo e em tom adequados. O Comité de Arbitragem, que já deu a mesma indicação aos selecionadores que marcarão presença na Alemanha, pretende assim reduzir a pressão exercida sobre a autoridade máxima em campo, embora entenda que faz sentido o árbitro explicar (não confundir com justificar) as suas decisões ao representante da equipa. Caso o capitão seja um guarda-redes, deve ser indicado outro jogador que possa desempenhar o seu papel nos lances que aconteçam no meio-campo adversário.
Gianni Infantino, presidente da FIFA, veio a público pronunciar-se sobre o futuro da videoarbitragem no futebol. As declarações aconteceram no âmbito do 74.º Congresso daquele organismo, realizado em Banguecoque, Tailândia. Infantino referiu que pretende melhorar e fazer evoluir a ferramenta, acrescentando que foi criada uma tecnologia mais simples, com menos câmaras e de maior acessibilidade para todos. O sistema, que designou como Football Video Suport, é algo muito parecido ao que o Olho de Falcão faz no ténis: cada treinador poderá solicitar intervenção do VAR em duas ocasiões e os próprios jogadores poderão pedir ao seu técnico que solicite essa revisão. Se ela resultar em alteração da decisão inicial, a equipa manterá as duas oportunidades.
Esta é uma mudança total de paradigma em relação ao que existe, inclusivamente no que diz respeito à presença de videoárbitros e de todo um sistema de apoio existente para cada jogo.
Enquanto meio mundo discute qual a melhor forma de fazer evoluir o atual protocolo (maior intervenção a outras situações de jogo ou restrição apenas aos erros tecnologicamente comprováveis), o presidente da FIFA sugere agora uma transformação radical no uso da tecnologia.
A questão aqui não é a de criticar a legitimidade da ideia - na prática, pode até vir a provar-se como o melhor modelo a seguir -, mas apenas este vai e vem de experiências no futebol, com a implementação de esquemas caros, morosos e que requereram enorme investimento a nível tecnológico, humano e até emocional, para depois sugerir-se o regresso a um modelo low cost, que existe há quase duas décadas no desporto de alta competição.
No meio de alguma contestação ao instrumento (na Suécia e Inglaterra, por exemplo), não é de estranhar que alguém propunha em breve o fim da tecnologia e o regresso ao olho nu do árbitro. Que crime seria..."

Tanto diz a emoção de um rival


"Os olhos molhados de Guardiola ajudam a entender o legado que Klopp deixa em Anfield

Jürgen Klopp é especial até na perspicácia com que define o momento de fechar ciclos. Já o tinha mostrado anteriormente, salvaguardando despedidas emotivas mesmo perante um último balanço negativo. Deixou o Mainz em 2008 porque falhou a subida à Bundesliga que tinha festejado quatro anos antes, e em 2015 disse adeus ao Dortmund com o 7.º lugar da Liga alemã e uma derrota na final da Taça.
No Liverpool prolongou ainda mais a estadia, até aos nove anos, mas na última campanha ergueu apenas a Taça da Liga. Os adeptos não esquecem o que ficou para trás, porém: a Liga dos Campeões de 2019, a Supertaça Europeia e o Mundial de Clubes do mesmo ano, a Premier League de 2020, a Taça de Inglaterra e a Supertaça de 2022, para além da primeira Taça da Liga, também nesse ano.
Mas a herança maior que Klopp deixa por onde passa não são os troféus que ficam no museu. É o carisma que o diferencia, representado naquele sorriso rasgado pela gargalhada contagiante de quem vive com paixão o que faz. Inteligente a escolher projetos com os quais se identifica, consegue depois ser pleno na forma como se relaciona com jogadores, adeptos e até jornalistas.
Recupero uma ideia que não me canso de apregoar: se o futebol vivesse apenas de resultados ninguém assistia a jogos inteiros, limitava-se a seguir o resultado no telemóvel. Quem tem o treinador alemão arrisca-se a ganhar títulos, mas sempre na condição de assumir a identidade que está a contratar. Klopp é como aquele amigo divertido que nos dá boleia ao sábado à noite: nem sempre acabamos de copo na mão no lugar que tínhamos estipulado, mas sabemos que a viagem vai valer a pena. E no caso do alemão nem é assim tão invulgar acabar a jornada em festa.
A energia de Klopp faz bem a todos aqueles que o rodeiam. Inclusive aos rivais. A prova disso são as palavras emocionadas que Pep Guardiola lhe dedicou enquanto festejava o tetracampeonato (que só não é hepta por causa do Liverpool).
O treinador do Manchester City assumiu que vai ter muitas saudades do alemão, destacou o respeito que sempre existiu entre ambos e acrescentou que a rivalidade obrigou-o a ser melhor treinador. «Não contam apenas os títulos. Existem personalidades que, ao chegar a determinado lugar, ficam lá para sempre», resumiu o espanhol, com a assertividade habitual, colocando Klopp no patamar de Bill Shankly e de Bob Paisley.
Ambos os técnicos sabem que a evolução do seu trabalho será sempre proporcional à exigência da concorrência que tiverem. E Klopp leva o seu trabalho muito a sério, mas nunca a ponto de deixar de se divertir. É quando sente que está a cair nessa possibilidade que decide fazer as malas. Só ele seria capaz de fechar o ciclo a entoar um cântico dedicado ao sucessor. Agora é esperar que recarregue a gargalhada e volte o quanto antes. O futebol não tem a mesma graça sem ele."

Rangers do Texas!!!


"A teoria que não agrada à minoria ruidosa que enxovalha tudo e todos que não alinhem com as suas ideias, mesmo que nas urnas, lhes tenham dado resposta por duas vezes consecutivas!
As notícias de hoje foram claramente plantadas por aqueles que pretendem continuar com a política da terra queimada.
1º objetivo - o de sempre, promover a discórdia e a desunião;
2º objetivo - tentar queimar potenciais candidatos oriundos de uma linha a que eles apelidam de “Vieirista”;
3º objetivo - preparar o caminho para o surgimento do “Dom Sebastião Benfiquista”.
Além destes objetivos, temos notícias da outra frente, a que envolve o Ministério público, que nos últimos anos tem servido como promotor de destituições com recurso a narrativas que acabam invariavelmente rebatidas nas barras dos tribunais, gastando milhares de euros de recursos estatais em aquilo a que apelido de caça às bruxas para satisfazer interesses de certos e determinados grupos.
As questões que me deixam a pensar é quem terá tamanha capacidade de influência para manipular assim alguns membros do MP, tão ávidos que são a escrutinar tudo o que envolva o Benfica.
A CMVM, outra que escrutina tudo o que seja do Benfica e descura tudo dos nossos rivais…
São os mistérios que mais me intrigam, mas que há poderes “ocultos” a mexer estes cordéis e a meter as suas marionetas a trabalhar visando a destruição do Benfica, isso há, não tenho dúvidas sobre isso!
Sejam eles trauliteiros, “rangers do Texas” ou maçons…não passarão!"

O Benfica dos Inconformados: Um Apelo ao Silêncio dos Justos


"Num mundo ideal, os adeptos do Sport Lisboa e Benfica seriam guardiões da memória e do respeito, encarnando a glória de um clube com uma história tão rica quanto as vitórias que ornamentam as extensas salas de troféus do Museu Cosme Damião. No entanto, ao virar de cada jogo menos vitorioso, surge uma nova vaga de “benfiquistas” cuja memória parece oscilar ao sabor do vento, tão volátil quanto o seu apoio.
Estes adeptos modernos, armados até aos dentes com teclados, tochas e pouco mais, parecem esquecer que o clube não nasceu campeão, mas foi forjado no respeito e na união, superando adversidades muito maiores do que um segundo lugar ou uma temporada sem troféus.
Rui Costa, criticado como se fosse o maestro de uma orquestra desafinada, tornou-se o alvo preferido destes mesmos adeptos. Mas, sob sua liderança:
• Fomos campeões nacionais, vencemos a Supertaça e alcançámos sempre os quartos de final das competições europeias;
• Vimos o regresso de figuras como Di María, fortalecendo ainda mais o nosso plantel;
• Jovens promessas foram incorporadas no plantel, elevando o potencial futuro do clube;
• Conquistámos dezenas de títulos nas modalidades, reforçando o verdadeiro ecletismo e a nossa força além-futebol;
• O estádio foi melhorado no interior e exterior – sinais claros de uma administração competente e preocupada com o futuro.
Façanhas que parecem ser convenientemente esquecidas pelos mesmos que agora exigem a sua cabeça numa bandeja. E aqui reside a ironia: os que hoje o criticam serão os primeiros a cantar louvores quando as vitórias voltarem a ser rotina.
Portanto, faço um apelo à maioria silenciosa: não deixemos que a minoria ruidosa dite o tom do nosso clube. O Benfica sempre foi maior do que as disputas mesquinhas e as críticas destrutivas. Vamos encarar a nova temporada não como um campo de batalha entre nós mesmos, mas como uma oportunidade de demonstrar ao mundo o que verdadeiramente significa ser benfiquista: respeito, união e, acima de tudo, uma crença inabalável no nosso clube. Porque, no fim, o Benfica só vence quando vencemos juntos.
Não é hora de dividir; é hora de multiplicar. A força do Benfica vem da união de todos os que o amam, na derrota e na vitória."

De Vermelho em Vermelho, até ao 3.º lugar !!!


"Últimas 4 jornadas. Como manter um clube a salvo de cair fora da Europa. As primeiras 10 jornadas com 20 e 30 minutos de desconto não foram suficientes. Foi preciso mais este forcing final.
Dos campeonatos mais escandalosos de sempre. Não fosse este um campeonato de Terceiro Mundo, e esta banda de música teria terminado a meio da tabela.
Estudassem!
Bora Rui, não digas nada que senão ainda deitam cá para fora os emails com os teus esquemas com o Vieira e ainda vais dentro também, o que é uma chatice!"

A relação entre os clubes e as claques


"Depois de Frederico Varandas, é agora André Villas-Boas a formatar uma nova relação com as claques. Segue-se Rui Costa?

É verdade que Sporting e FC Porto viveram situações extremas, que determinaram o fim da promiscuidade que vigorava entre os clubes e as claques. No Sporting houve o episódio de Alcochete (que se seguiu a inúmeros outros, de menor impacto), e dele resultou uma nova ordem no emblema de Alvalade. Mas não só. Foi preciso que Frederico Varandas mantivesse uma convicção inabalável no que estava a fazer, e nunca cedesse às pressões e ameaças de que foi alvo, para devolver à normalidade perdida uma relação que se deseja saudável entre os clubes e os adeptos mais fervorosos, onde não entrem negócios, negociatas e ilegalidades, seja de que tipo forem.
Também André Villas-Boas se viu envolvido numa situação extrema, quando teve de enfrentar aquilo a que chamou de guarda pretoriana, que se preparava para distorcer o ato eleitoral, logo a partir da noite em que era suposto ser realizada uma AG para alteração dos estatutos. Depois disso, com alguns atos de terrorismo pelo meio, chegou a intervenção policial, que, sabe-se como começou, mas não se sabe como (e com que outros protagonistas) vai acabar.
Um e outro, Varandas e Villas-Boas, tiveram oportunidade de resolver um problema cívico, que muitas vezes deixava os seus clubes reféns de poderes externos, e estiveram à altura, sendo que no Sporting a situação está (naturalmente) bem mais sedimentada que no FC Porto, onde a saída de cena do clã Madureira e dos que lhe eram mais próximos irá permitir que seja o clube a ditar as regras do jogo e não o contrário.

E o Benfica, que tem sido vítima do péssimo comportamento de um punhado de alegados adeptos, que custaram muitos milhares de euros ao clube em multas da UEFA, que inclusivamente já impediu que os benfiquistas vissem, fora de casa, os jogos do seu clube?
Rui Costa, que está envolvido em várias frentes, que vão desde processos judiciais herdados a uma situação volátil em relação ao treinador, a que acresce a necessidade de refazer o plantel sem cometer erros de casting, pensando mais na equipa do que nas individualidades, não pode descurar, fazendo de conta que não vê, o comportamento inaceitável de uma franja radical que só prejudica o clube. Tenho a certeza de que se tiver a convicção que não faltou a Varandas e a Villas-Boas será capaz de dar conta do recado..."

Pleno no futebol feminino


"A conquista da Taça de Portugal de futebol no feminino perfaz o inédito pleno vitorioso nas provas nacionais numa temporada. Este é o destaque na BNews.

1. Época extraordinária
O Benfica conquistou a 2.ª Taça de Portugal de futebol no feminino do seu palmarés, numa temporada em que também venceu a Supertaça e a Taça da Liga e se sagrou tetracampeã nacional, além de ter conseguido o feito inédito da presença nos quartos de final da Liga dos Campeões. Notável!

2. Vitória indiscutível
Na final da Taça de Portugal ante o Racing Power, 3.º classificado no Campeonato Nacional, o Benfica ganhou por 4-1.
Filipa Patão deixa elogios e mantém a ambição: "Fizemos 47 jogos, foi duro, mas foi uma aposta ganha da Direção em levar a equipa para o Benfica Campus. O Benfica consegue colocar esta massa adepta gigante a apoiar, eles é que nos empurraram durante toda a temporada. Sou uma treinadora orgulhosa e satisfeita por termos feito o pleno. Quanto mais conquistamos, mais subimos a fasquia."

3. Mais um recorde
A final foi presenciada por 18 124 espectadores, o novo recorde da partida derradeira da Taça de Portugal. O apoio dos adeptos às Inspiradoras foi essencial para mais um triunfo.

4. Convocatória de Seleção Nacional
São oito as futebolistas do Benfica a integrar a mais recente convocatória da seleção nacional portuguesa.

5. Missão cumprida
A equipa feminina de hóquei em patins do Benfica ganhou frente à Gulpilhares e terminou a 2.ª fase do Campeonato invicta e no topo da tabela.

6. Na frente
A equipa B dos Sub-17 do Benfica ganhou, por 0-2, na visita ao FC Porto B na 1.ª mão do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão do escalão. A derradeira partida é no Benfica Campus, no próximo fim de semana.

7. Testemunho de uma campeã nacional
Isabela Quevedo, basquetebolista campeã nacional, fala do título conquistado e do que sente por representar o Benfica.

8. Agate Sousa por Portugal
A atleta do Benfica do salto em comprimento vai representar Portugal nos próximos Jogos Olímpicos.

9. Agenda desportiva
Quarta-feira, dia 22, às 21h00, o Benfica visita o Valongo para disputar o jogo 2 dos quartos de final do Campeonato Nacional de hóquei em patins. E, em basquetebol, arrancam as meias-finais dos play-offs, com o Benfica-Oliveirense na Luz."

Totobola de treinadores


"Previsões furadas e imprevisibilidades

Há semanas alvitrei aqui que seria possível ver os treinadores do top-4 de Portugal sair, quando José Mourinho, sem clube, se evidenciava em vários estádios do país e até disse estar disponível para treinar em Portugal.
Durante alguns dias parecia que o pleno se realizaria, com Rúben Amorim em viagem público-privada para Inglaterra deixando o Sporting com o coração nas mãos, Roger Schmidt no seu planeta e empurrado para fora pelos adeptos do Benfica, e Sérgio Conceição a apostar no presidente errado no FC Porto, como se viu pela vantagem esmagadora de André Villas-Boas sobre Pinto da Costa nas eleições.
Por agora apenas Artur Jorge se materializou devido ao chamamento do Botafogo no Brasil – e agora até vai ter a companhia do rival do Minho, Álvaro Pacheco, que se prepara para assumir o Vasco da Gama. Se fosse fazer um boletim do totobola em que o 1 seria sair e o 2 ficar, era tudo a 1.
Entretanto Amorim diz que fica, Schmidt trava a fundo, continua a dizer que a equipa joga bem e até recusa o Bayern Munique – também um clube de outro planeta, ainda que tenha perdido a hegemonia para o Bayer Leverkusen – e quanto a Conceição, com o Milan a chamar, temos de esperar mais uma semana, deixando que caia o pano sobre a época com a Taça de Portugal frente ao Sporting. 1-2-2-X. Já perdi.
Lá por fora o cenário não está menos confuso com tanta decisão ao longo da época. Em janeiro Jurgen Klopp disse que saía do Liverpool e fez ontem o último jogo; o mesmo com Thomas Tuchel no Bayern em fevereiro, que manteve posição mesmo depois de uma petição de adeptos para ficar – será que não querem Schmidt?
Aqui ao lado o verdadeiro quebra-cabeças: Xavi também disse em janeiro que saía do Barcelona, há poucos dias afinal não (depois de meses a dizer que estava inflexível), e agora ninguém sabe o que vai acontecer porque disse o óbvio e que toda a gente sabe: há pouco dinheiro no clube. Entretanto rasguei o boletim e vou ficar só a ver."

O futebol ainda é um jogo


"Guardiola, Son e Ortega, a Premier League num fogacho, a prova de que nem tudo pode ser planeado; esqueletos na SAD portista; que diria Sérgio Conceição?

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«O melhor treinador é o maior dos ladrões», assim definiu Fabio Capello o caminho para o sucesso. Nem sempre roubar é crime, o italiano — retirado desde 2018, coberto de glória — explica-nos que também é sinal de inteligência. Campeão de Inglaterra pela sexta vez em oito épocas no Man. City, Pep Guardiola é uma das maiores vítimas desses amigos do alheio que procuram beber do conhecimento dos colegas de profissão a confirmar a sentença ditada por Capello.
O técnico catalão, autor confesso de assalto às ideias de Johan Cruyff, o ideólogo do primeiro dream team do Barcelona, cujo cérebro era o próprio Guardiola, não parou no tempo e desmente, ano após ano, a velha máxima de que em equipa que ganha não se mexe. O mundo é composto de mudança e aos habituais acertos no plantel o timoneiro dos citizens, obcecado pelo detalhe, junta originalidades táticas e estratégicas a mostrar que há ainda espaço para (re)criar no desporto-rei.
Genial e metódico, socorrendo-se da inspiração dos predestinados nos relvados e do recurso a armas (fisiologia, biomecânica, nutrição, psicologia, análise estatística...) hoje corriqueiras mas que há 30 anos eram ficção científica. «O segredo do meu sucesso é ter grandes jogadores, Messi no passado, Haaland agora. Um técnico nunca marcou um golo», costuma dizer, modesto.
Por mais que os jogos sejam preparados ao pormenor, como se em causa estivesse missão espacial para voltarmos à Lua ou chegarmos a Marte, o futebol continua a ser um jogo e, logo, por natureza, imprevisível. Quando Son se isolou e Ortega impediu o Tottenham de empatar, para desespero dos adeptos do… Arsenal, enquanto Guardiola entrava em pânico e se deitava no relvado à espera que o alemão fizesse um milagre, a constatar que é impossível ter tudo sob controlo, lembrei-me de Carlo Ancelotti: «O futebol é o jogo mais simples do mundo.»
Son contra Ortega, na Premier League, Robben contra Casillas, na final do Mundial-2010, Kolo Muani contra Emiliano Martínez, na decisão do último Campeonato do Mundo, Eusébio contra Stepney, no tudo ou nada da Taça dos Campeões de 1968, a prova de que a última palavra pertence aos jogadores — nestes casos com os guarda-redes a imporem-se no cara a cara. Não era assim na vossa rua? Na minha era, na estrada daquele paralelepípedo de basalto com balizas de dois passos feitas de pedras desviadas dos passeios.

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À medida que os esqueletos saem dos armários da SAD do FC Porto, percebe-se que o Luís André, a comunicação social de Lisboa e os perigosos centralistas, afinal, não eram as grandes ameaças aos dragões. Enquanto Baía viajou para Macau, Koehler e Oliveira desapareceram em combate e Pinto da Costa anda por aí, os resultados eleitorais de 27 de abril justificam nova interpretação. Nessa noite estranhou-se que 80% dos sócios tenham votado em AVB, pois não se esperava tamanha goleada, mas hoje, revelado o estado das finanças e sucessivas dívidas por pagar, o espanto é que 20% ainda tivessem optado por PC.

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Que diria Sérgio Conceição se um jogador ligado ao FC Porto até 2028 se reunisse, por exemplo, com o presidente do Marselha com terceiro lugar e final da Taça de Portugal por decidir? Talvez lhe dissesse que para representar os dragões não basta ter contrato, é preciso, acima de tudo, compromisso."

A lenda do City, de Guardiola a Foden


"Pep Guardiola chegou ao sexto título em oito anos em Inglaterra e completou o inédito tetra com o Manchester City na Premier League, algo que nem Alex Ferguson conseguiu em 26 anos (e 13 ligas conquistadas) no United. Mikel Arteta perde dois campeonatos com meta à vista, mas é justamente respeitado pelos adeptos do Arsenal. Jurgen Klopp sai merecidamente em glória do Liverpool, mesmo com um único título de campeão inglês.
Três conclusões: perder com Guardiola não deslustra, que outro fosse o rival e Klopp, por exemplo, deixaria decerto mais duas ou três ligas no palmarés de Anfield; o futebol é muito mais que ganhar ou perder, também se escreve com cordões de emoção entre o relvado e as bancadas; estar regularmente perto de grandes títulos, discuti-los a cada ano, palmo a palmo, também é ter êxito.
Disputar e ganhar consecutivamente, como Guardiola - vão 11 campeonatos em 14 épocas como treinador – é mais que sucesso, é escrever uma lenda. O City tinha quatro títulos em toda a sua história quando o catalão chegou ao noroeste de Inglaterra. Oito anos passados tem 10, mais uma primeira Champions na vitrina e uma série de outros troféus em que avulta um Mundial de clubes. Aquele que era um clube mediano tornou-se o melhor, de modo hegemónico, no campeonato mais competitivo do mundo. O dinheiro ajudou, mas nenhum dos grandes de Inglaterra gasta pouco e nenhum dos outros tem história sequer parecida para apresentar em anos recentes.
As lendas são mesmo raras e este City só tem comparação, desde que me lembro bem, com o Liverpool de Rush e Dalglish, o Arsenal invencível de Bergkamp e Henry, o melhor Man United de Ferguson, quando Cristiano Ronaldo já se tinha juntado aos Fergie boys. E estará para continuar.
Por falar de jogadores, vale a pena lembrar os três portugueses na equipa, particularmente Rúben Dias, que se mantém como elemento nuclear, e sobretudo e obviamente Bernardo Silva, que completa nova época como um dos melhores do mundo. Sem que De Bruyne a regressar em grande para os meses finais mas ausente grande parte da época e com Haaland abaixo do rendimento da época de estreia, Bernardo tem vaga no pódio dos melhores citizens do ano, junto do imenso Rodri e do prodigioso Phil Foden. São eles o trio de ases do ano do tetra, com Foden a explodir finalmente para o destino anunciado. Outro tivesse sido o destino daquele desempate na Champions frente ao real Madrid e o esquerdino inglês poderia ter até a Bola de Ouro no horizonte.
Assim, e se ninguém fizer o Europeu de uma vida, é Vinícius Júnior quem pode ir dando lustro ao melhor lugar que tem na vitrina. E não será nada injusto."