sábado, 30 de março de 2024

Vermelhão: Neves, contra o desperdício...

Benfica 1 - 0 Chaves


Mais um jogo repleto de nervos, sem necessidade nenhuma! Futebol é um jogo relativamente simples, para se ganhar a partida, temos que marcar mais golos que os adversários, e o Benfica apesar do domínio territorial dos jogos, não cria o número de oportunidades esperadas, e mesmo quando as cria, o nível de eficácia é baixíssimo! Hoje, acabámos por chegar ao cúmulo de desperdiçar 3 grandes penalidades!!! Três! Nas primeiras 26 jornadas da Liga, tínhamos beneficiado de 2 penalidades, só hoje, beneficiámos de duas, sendo uma delas repetida... e falhámos!!!

Jogo com pouca história, adversário com um autocarro, o Benfica bastante competente na reação à perda, o Trubin não fez uma defesa, o Chaves teve uma única oportunidade (após o 1-0), mas apesar de muita bola, voltámos a ter muitas dificuldades em criar os desequilíbrios... O Rafa, nestes jogos, sem espaço, é um jogador a menos e isso nota-se na falta de criatividade e de 'decisões boas' na zona decisiva!

Se a titularidade do Nico era esperada, devido ao castigo do António, em relação ao Di Maria, não havia necessidade! Depois de dois jogos nos EUA, com viagens longas, e chegada tardia a Lisboa, podia ter descansado... e digo isto, consciente que o Angel voltou a fazer uma assistência, e esteve envolvido em quase todas as jogadas de perigo do Benfica!

Uma nota para o Tomás Araújo: mais um excelente jogo. Na minha opinião, neste momento, devia ser titular, ao lado do António.

Em relação ao golo, uma curiosidade: o 1.º golo do Benfica esta época, na sequência de um livre indireto (com cruzamento para a área)! Hoje nos Cantos, o Di Maria até 'variou' o seu destino, e até ganhámos muitas bolas ao 1.º poste, mas os cabeceamentos nunca saíram com direção (o Tino em destaque!), agora Livres Laterais, tradicionalmente ´não existem' a favor do Benfica, já que raramente são assinaladas faltas a favor do Benfica no último terço... e como se viu hoje, podem ser decisivos!

Em relação ao penalty 'escandaloso', fiquei com dúvidas se houve falta, e as imagens não resolveram as minhas dúvidas: não sei se o Di Maria é pisado na biqueira da bota... Agora, o mergulho é claramente teatral! 'Felizmente' o Benfica falhou os 'dois' penalty's e este potencial erro, acabou por não ter influência no resultado final...

Influência no resultado acabou por ter a Providência Cautelar, que suspendeu o castigo ao Essugo, já que foi ele que fez a falta, donde resultou o nosso único golo!!!

Agora, ciclo infernal, que pode 'resolver' a época, para bem ou para mal!!! A equipa no inicio da época, mesmo não jogando bem, conseguiu 'sacar' vitórias neste tipo de jogos... e é isso que pedimos, sem invenções, e com muita atitude! Mas para ganhar temos que marcar golos!!!



O valor de Grimaldo


"Espanhol não esconde o que o fez deixar a Luz, e ter ‘Bundes’ antes de Liga ainda pesa

Em primeira análise, o discurso de Alejandro Grimaldo, em entrevista ao jornal A BOLA, pode ser visto como incongruente. O internacional espanhol confessa que Rui Costa teve um papel quase paternal, descreve Roger Schmidt como um treinador especial e até garante que o Benfica sempre o tratou bem. Lá pelo meio explica a decisão de sair em final de contrato: «O clube realmente não apostou em mim.»
A declaração é forte, e pode até soar injusta a quem recrutou Grimaldo — por milhão e meio de euros — quando este percebeu que estavam fechadas as portas da equipa principal do Barcelona, mas o esquerdino não nega aquilo que esteve na base da decisão da partida para Leverkusen. Ao falar em «grandes distâncias» na hora de negociar, confirma que a discrepância era significativa, ainda que a oferta encarnada fizesse do seu salário um dos mais elevados do plantel.
O Benfica estava no direito de entender que não podia elevar mais a fasquia, Grimaldo era livre de entender que merecia mais, até porque tinha quem lhe desse outros valores. O lado emocional do desporto pode fazer com que os adeptos esqueçam que os atletas querem o melhor para as suas vidas, como qualquer pessoa, mas enganem-se aqueles que julgam que os clubes são menos insensíveis na matéria.
Mais do que olhar para o salário de Grimaldo, o Benfica deve olhar para o dinheiro que tem investido em busca do sucessor, até porque o legado tem andado entregue a Aursnes. Da contratação falhada de Milos Kerkez à aposta de recurso em Álvaro Carreras, o pior sinal foi mesmo dado pela contratação de um jogador com o perfil de Jurásek.
Rui Costa não tinha de pagar aquilo que Grimaldo pedia, mas o real valor do espanhol talvez só tenha sido contabilizado esta época. Roger Schmidt perdeu um 10 disfarçado de lateral, capaz de jogar na linha ou por dentro, influente tanto na primeira fase de construção como no último terço. Nenhuma outra saída teve tanto impacto na equipa.
O Benfica perdeu um dos melhores laterais da sua história, que entretanto — com 11 golos e 15 assistências — ganhou o direito a reivindicar um lugar entre os melhores do mundo. Leverkusen parecia de menos para a qualidade de Grimaldo, mas o esquerdino sabia o que esperar de Xabi Alonso — incluindo um sistema de três centrais que o potencia. Provavelmente não esperaria estar com 10 pontos de vantagem do Bayern, mas agora até se pode dar ao luxo de sonhar com uma final da Liga Europa com o Benfica, para além de ter chegado à seleção espanhola.
Ter Bundes antes de Liga ainda pesa, e não é por acaso que Grimaldo diz que em Portugal há «três equipas e meia». Não é pela diferença pontual entre o primeiro e o quarto classificado que fica demonstrado que um campeonato é altamente competitivo."

Um Grimaldo saiu mas não houve outro a entrar


"Quem encontra erros em Grimaldo, no Benfica ou em ambos com a saída do primeiro da Luz falha em ver a legitimidade de todos em escolher caminhos separados

Grimaldo deu nome a uma era no Benfica. Foram sete épocas e meia em que, em 303 jogos, marcou 27 golos e assinou 66 assistências, e sobretudo atingiu a dimensão de um dos melhores laterais da Europa. Uma grandeza só confirmada, na perspetiva dos selecionadores de Espanha, com a saída para uma equipa de topo de uma Big Five, no caso a Bundesliga alemã, embora o Bayer, chamado de forma irónica pelos rivais de Neverkusen e Noiva Eterna, dada a dificuldade em consumar a conquista de títulos, esteja longe das águias quando comparadas as respetivas salas de troféus e museus.
Ao defesa, em Portugal, foram associadas duas ideias principais: a primeira de ser um playmaker encostado atrás e à esquerda; a outra, a de ao gosto de subir pelo terreno, pela linha ou por dentro, acrescerem fragilidades defensivas. A análise variou, consoante a sua participação nos golos marcados ou nos consentidos.
Ainda há dias escrevia sobre Kokçu e a melhor forma de o enquadrar num 11 a fim de lhe extrair o melhor rendimento, e a solução, para mim óbvia, só se encontrará numa resposta coletiva. Junto o mesmo raciocínio a Grimaldo e não é difícil perceber que ainda poderia ter sido mais influente no Estádio da Luz. Nem sempre teve a proteção necessária para poder ser o que realmente era, um desequilibrador nato – Enzo Fernández e Florentino Luís fizeram um trabalho extraordinário na cobertura das subidas dos laterais, tanto à esquerda como à direita, com Gilberto e Alexander Bah, na primeira metade da temporada –, nem teve o complemento mais à frente, que lhe permitisse alternar entre a linha e o corredor interior, resultando numa natural falta de largura coletiva. Na época transata, Aursnes teve de aprender a fazê-lo – e não deixa sempre de ser curioso que o melhor posicionamento do norueguês resulte de uma adaptação – embora privilegiasse zonas mais próximas do eixo.
Curiosamente, com o anúncio da saída de Grimaldo e já depois de ter falhado o húngaro Milos Kerkez e de vários outros nomes terem sido noticiados, como o de Renan Lodi, por exemplo, o Benfica apostou numa opção divergente do que significava o espanhol para o processo de Roger Schmidt. David Jurasék, prevendo-se inicialmente que Aursnes jogasse na posição ideal de falso extremo-esquerdo que o tinha tornado uma das figuras do campeonato anterior, era um lateral todo o terreno de linha, que, em teoria, corrigiria a falta de largura que o conjunto manifestava. Ángel Di María, à direita, entregaria o flanco para Bah, porque viria quase sempre para dentro, e os encarnados poderiam assim espalhar-se melhor no terreno no ataque posicional.
No entanto, o jogo das águias estava demasiado viciado em Grimaldo. Não só a herança era demasiado pesada, como o checo, que ao contrário de Bah, por exemplo, não teve uma almofada como Gilberto e foi colocado de imediato a jogar, apresentou não só deficiências técnicas que ainda dificultavam mais a primeira fase de construção do Benfica, tantas vezes dependente do espanhol, como, mais à frente, os restantes jogadores não trabalhavam as superioridades numéricas o suficiente para privilegiar os movimentos sem bola do reforço. Entretanto, Bernat chegou lesionado, recuperou e voltou a lesionar-se, portanto o plano de um segundo Grimaldo presente como precaução também falhou rotundamente.
Mais à frente na linha cronológica da temporada, Morato cumpriu até se tornar insuficiente e Aursnes deixou o lado direito para ser a melhor opção à esquerda mesmo depois da contratação do jovem Álvaro Carreras, que tem deixado mais dúvidas do que certezas e cujo passado recente o colocava para lá da linha do meio-campo e não assim tão perto da baliza que defendia. Não há dúvidas da pobreza que foi o mercado de transferências das águias nas laterais e o quanto isso hoje as condiciona.
Na Alemanha, Xabi Alonso conseguiu extrair o melhor do compatriota (e de Frimpong, à direita) com uma linha de três centrais, algo que só com Jorge Jesus aconteceu, embora na altura o português fosse mais reativo do que proativo, – Roger Schmidt, quando o tentou, já não tinha o espanhol – e este entregou finalmente as provas que os selecionadores da Roja reclamavam e que não conseguiam extrair de uma liga periférica.
Na entrevista dada há dias a A BOLA, Grimaldo lamenta que o Benfica não tenha apostado em si, alega que gostava de ter continuado e garante que continua a ver todos os encontros, mantendo levantada uma ponte com o emblema que representou mais tempo, a nível sénior, na carreira. Desconheço a tabela de vencimentos do clube, mas de acordo com o que tem sido veiculado, Grimaldo já se encontrava no teto salarial ou perto deste, e para haver fumo branco esse teria de ser quebrado. E não por pouco. É legítimo que o clube tenha procurado outras soluções. O argumento do futebolista é que já é um pouco estranho, mesmo que também não lhe possa ser negada a ambição natural de estar numa liga vários degraus acima da portuguesa. Quererá manter viva a ligação com os adeptos que nem sempre o trataram com justiça, de acordo com o que disse. É que nunca se sabe o futuro.
O problema, lá para os lados da Luz, prende-se essencialmente com o navegar à vista depois de falhada a primeira opção, incompreensível após vários meses com conhecimento do que se iria passar e já depois de o próprio ter anunciado a assinatura pelos alemães. Não se trata de uma posição menor, se é que alguma deva ser desvalorizada, mas de uma função bem para lá da mesma. Grande parte do sofrimento das águias hoje está no momento em que desvalorizaram o que o espanhol lhes dava no relvado sem o conseguirem compensar."

Regresso focado na vitória


"Após a paragem para compromissos das seleções, o Benfica defronta o Chaves, hoje às 18h00, no Estádio da Luz. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Época entra na fase decisiva
Roger Schmidt, eleito pelos Benfiquistas como o Treinador do ano nos Galardões Cosme Damião, refere, em antevisão à partida com o Chaves: "A fase decisiva da época está a começar, e tudo o que fizemos nos últimos oito ou nove meses desta época foi para estarmos preparados para estas semanas."
O treinador do Benfica acrescenta: "Queremos aproveitar a oportunidade para fazer toda a gente à volta do Benfica e no Benfica feliz."

2. Cimeira da Liga
Rui Costa, que hoje celebra o seu 52.º aniversário, marcou presença na Cimeira da Liga e considerou-a "muito positiva". O Presidente do Sport Lisboa e Benfica enalteceu ainda o papel da Associação Europeia de Clubes, referindo que "tem sido a principal barreira da Superliga".

3. Agenda para o fim de semana
São várias as partidas agendadas para os próximos dias. Hoje, às 14h00, a equipa feminina de futsal disputa, em Sines, as meias-finais da final four da Taça de Portugal com o Novasemente. Destaque ainda para o dérbi com o Sporting em futebol no feminino (Benfica Campus, domingo, às 18h15) e para o início dos play-offs do Campeonato Nacional de voleibol (com a AA Espinho, sábado, às 18h00, na Luz).

4. Conquista em análise
Beatriz Paiva, uma das vencedoras da Taça de Portugal de voleibol, é entrevistada sobre o triunfo benfiquista, 50 anos depois, nesta competição.

5. Novas parcerias
No âmbito da comemoração dos 120 anos do Clube, foram estabelecidas cinco novas parcerias de licenciamento da marca.

6. Nova app
A nova App do Benfica já está disponível e atingiu o 1.º lugar entre as App Store Free Apps.

7. História
Veja a rubrica habitual das manhãs de quinta-feira na BTV."

Regresso...


"O treinador do Benfica - Roger Schmidt - concedeu 5 dias de férias, aos jogadores que não foram convocados para as respetivas Seleções Nacionais.
Enquanto "12° jogador" do clube, procurei fazer também os meus 5 dias de férias das redes sociais.
No entanto, e por mais que me tentasse alhear das escandaleiras do futebol que temos, e de tudo o que o envolve, reparei, por exemplo que um treinador, que já por 20 vezes foi expulso do banco de suplentes - nada reincindente, portanto -, decidiu invadir o terreno de jogo, numa partida de sub-9, para tirar satisfações com um árbitro.
Até fico curioso para saber se vai ter moral para continuar a fazer o mesmo em jogos da Liga!
Como dizia um conhecido adepto portista, que trata as redes sociais à cabeçada: se «não morreu ninguém, nem ninguém foi para o hospital, então está tudo bem».
Se cheira a negociata, então é porque é uma negociata. Depois de conhecidas as ligações do candidato a vice-presidente na lista de Pinto da Costa à compra de terrenos onde o atual presidente portista quer construir a Academia do clube, agora, João Kholler aparece ligado a um fundo que se prepara para assumir uma posição maioritária no Estrela da Amadora.
O fundo em questão chama-se Kickoff é está ligado à empresa de João Kholler, designada Quadrantis. Começa agora a perceber-se melhor o que diz André Villas Boas quando garante que, se for eleito, Pinto da Costa acabará por entregar O poder ao seu putativo vice-presidente. O que ajuda a explicar o motivo pelo qual André Villas Boas receia que o FC Porto não esteja a eleger um presidente, mas sim um dono.
De resto, se tudo isto se estas suspeitas se confirmarem, as entidades reguladoras do futebol português terão de atuar na defesa da transparência e verdade desportiva. Já não bastava a ligação entre o Porto e o Portimonense através de um proprietário de um clube que é accionista de referência do outro, como agora se perfila a hipótese de um clube detido por um fundo com ligações a um putativo vice-presidente do FC Porto.
O treinador Campeão Nacional e vencedor da Supertaça foi galardoado com o prémio de treinador do ano do SLBenfica, na Gala Cosme Damião, que este ano comemorou os 120 da existência do clube. Goste-se ou não dele, nada seria mais justo do que este reconhecimento.
Agora que passaram 5 dias de férias, lutemos TODOS JUNTOS pelo 39 e sejamos o 12° jogador que o Sport Lisboa e Benfica necessita.
VIVA O BENFICA
UNIDOS SOMOS MAIS FORTES 🔴⚪🦅"