terça-feira, 19 de março de 2024

Vitória...

Benfica 5 - 1 Torrense

Bonança, antes das tempestades que se avizinham...

Amanhã?!

100


"Roger Schmidt completou 100 jogos pelo Benfica e alcançou o segundo melhor registo de sempre de um treinador na história do clube. O primeiro lugar pertence a Jimmy Hagan.
▫️ 72 vitórias, 17 empates, 11 derrotas
▫️ 224 golos marcados e 83 sofridos
▫️ 1 Campeonato e 1 Supertaça"

O banho turco que foi um duche escocês


"Kokçu colocou em causa a hierarquia e a disciplina do grupo, e deve ser punido. Mas tem razão na maior parte do que disse...

Confesso que concordo com a maior parte dos argumentos expostos por Orkun Kokçu na entrevista ao De Telegraaf. De facto, não faz sentido que um clube, a pedido do treinador, embarque no maior investimento da sua história, e depois coloque aquele que foi pago como jogador-referência do projeto de Roger Schmidt, como tapa-buracos, uma vez aqui, outra vez ali. E que não lhe seja dada continuidade onde, realmente, rende mais. E que se lhe retire a confiança, substituindo-o com frequência, ou deixando-o no banco. Roger Schmidt pediu Kokçu, campeão e melhor jogador da Liga dos Países Baixos na última época, a Rui Costa, dando como garantia a profundidade com que conhecia o jogador e a forma como iria encaixá-lo na equipa; e, afinal de contas, a colocação, o rendimento, e o resultado do investimento encarnado tem andado a milhas daquilo que seria expectável. Dito isto...
Não sei quantas conversas terá havido entre Schmidt e Kokçu, antes do internacional turco ter dado o grito do Ipiranga na entrevista ao De Telegraaf. Presumo que o treinador alemão não seria alheio ao mal-estar do seu jogador pelo facto de estar a ser utilizado fora da posição onde pode fazer, realmente, a diferença. Mas, nestas coisas, manda quem pode e obedece quem deve, com mais ou menos Kompensans no percurso. É da vida, só podem entrar em campo onze jogadores, e há cinco substituições que podem ser feitas, e quem tem a última palavra, quer na escolha dos titulares, quer na sua colocação no terreno, quer nas trocas ao longo da partida, é o treinador. Nunca hei de esquecer uma frase que ouvi a Johann Cruyff, no dia da apresentação de Luís Figo em Barcelona, num contexto em que o técnico neerlandês andava de candeias às avessas com o presidente blaugrana, Josep Lluís Núñez: «Neste clube, em relação à equipa principal de futebol, o presidente só tem um poder: despedir-me. O resto é tudo comigo.»

Resumindo, por mais razões que lhe assistam (e, como já disse, simpatizo com a maior parte delas...), Kokçu errou quando levou para a praça pública coisas que devem ser resolvidas entre as quatro paredes do balneário. E colocou em causa a hierarquia. Sem ela, instala-se a indisciplina e a anarquia, e o naufrágio é certo. Por tudo isto, deve ser punido, na medida certa. Vendo a floresta, e não a árvore."

Roger Schmidt não tinha outra opção


"Kokçu foi apenas egoísta ou considera que há um bem maior que deve ser protegido?

Obviamente, Roger Schmidt não podia ter Orkun Kokçu na equipa. A entrevista do turco foi, acima de tudo, uma desautorização da liderança do treinador.
Os desportistas sabem e respeitam as regras de balneário – mais até do que regulamentos internos – e aquilo que o ex-jogador do Feyenoord fez foi muito mais contra as primeiras do que uma quebra dos segundos.
Ou seja, de uma vez só, Kokçu colocou Roger Schmidt em causa e não se importou, sequer, com as repercussões que as declarações que proferiu poderiam ter no seio do grupo e em todo o universo encarnado: ainda que aqui e ali desgostosos com o futebol praticado, os adeptos continuam a querer vencer e sabem que a equipa está em posição disso.
Voltando a Kokçu, no mínimo, o camisola 10 deixou suspeitas no ar de que algo vai mal dentro de portas. O que nos leva a pensar: foi Kokçu simplesmente egoísta ou considera que há um bem maior e se chegou a um estado de coisas que já não se suporta? Essa, por exemplo, é uma pergunta que falta na entrevista do ex-Feyenoord.
No discurso do internacional turco há, porém, algo do qual discordo. Parece-me claro que o Benfica lhe deu devida importância, ao contrário do que Kokçu refere. O próprio montante da transferência explica como o clube olha para o jogador. O número que usa na camisola também, já agora.
Ainda assim, parece-me claro que é de estatutos que Kokçu fala em determinadas partes. Quando frisa a quantidade de vezes que foi substituído, quando pede protagonismo em campo. E isso aponta à gestão do treinador que, perante tais frases, não teve outra opção que não afastar o jogador do encontro com o Casa Pia e até quando não se sabe.
Nesse aspeto, a semana de seleções calha bem ao grupo de trabalho. Ganha-se tempo para se poder gerir, sabendo disto. O Benfica, e o seu talentoso plantel, está completamente metido na luta pelo título, pela Taça de Portugal e na Liga Europa. Isto, apesar de alguns erros de casting, de más decisões a vários níveis, apesar dos efeitos que esta entrevista pode causar internamente.
Há um velho chavão no desporto que se usa em tempos desafiantes e de crítica. Di María usou-o já esta época quando numa rede social escreveu «sempre contra todos».
O Benfica está em condições de competir por tudo e até ganhar títulos, «contra todos» e apesar de si próprio, acrescentaria.

SPORTING ESMAGADOR
O rival maior não desiste e mesmo com a perspetiva de ter ainda um jogo em atraso, o Sporting não tira o pé do acelerador.O leão tem sido esmagador e em casa tem vitórias em todos os jogos de Liga. Ir a Alvalade hoje em dia é o maior problema que uma equipa portuguesa pode ter.
O Sporting ainda não ganhou - e pode não ganhar - qualquer título, mas já conquistou as emoções e as memórias futuras dos seus adeptos."

Tempo de reflexões


"Tempo de paragem para as seleções, tempo de breves reflexões sobre a realidade benfiquista, dizendo umas coisas prementes, deixando outras para o balanço de final da época.
Escrevo num momento de felicidade pelo apuramento para os Quartos de final da Liga Europa, ou seja, até estou muito bem disposto com esta façanha. Mas a boa disposição não me tolda a preocupação que decorre de uma época com altos e baixos e com umas Contas que merecem urgente reflexão, em que o apuramento para a Champions se torna vital para o projeto de Rui Costa.
Um passivo a subir, custos a crescer acima do razoável, as explicações são secundárias nestas circunstâncias. Interessa alguma coisa conhecer as razões, senão para dissecar quais os remédios necessários, quando parece inequívoco que substituímos uma estrutura profissional na área de gestão por outra que, se o é, aparenta deixar muito a desejar?
Não podemos ter medo das palavras: estamos com um enorme problema a curto prazo, demasiado dependentes de uma receita futura, decorrente do apuramento para o pote dourado da Champions. Pusemo-nos a jeito, não temos do que nos queixar. O Benfica é um fantástico Fórmula 1 que, como ressalta à evidência, requere pilotos experimentados e de provas dadas…
Só que tudo isto fundamentalmente depende dos resultados desportivos do futebol. Um futebol que tem algo de aleatório, mas muito de planeamento estratégico e qualidade de liderança apoiada num staff de gabarito. As colheitas estão sempre dependentes do plantar, também das vicissitudes do tempo, mas resultam sempre muito do saber e conhecimento da matéria. Se em tudo na vida assim é, no futebol porque não o seria?
Estamos atualmente em 2º lugar, com uma vantagem confortável para o 3º lugar, temos uma possibilidade real de conquistarmos o título, assim os ventos corram de feição e façamos pela vida, como ir ganhar a Alvalade, sem desperdiçar outros pontos de forma inglória. A Taça da Liga foi exemplo do que nunca deveria ter sucedido (convencimento de ganhar antes de jogar), a Supertaça é nossa, a Taça de Portugal não é miríade e o Marselha, sem ser fácil, está ao nosso alcance.
Ou seja, deveria prevalecer uma estabilidade emocional e remarem todos para o mesmo lado, sem amuos que apenas nos prejudicam e servem agendas escondidas. No entanto, aqui e ali saltam à evidência uns arrufos de primas-donas entre o plantel que apenas instabilizam e demonstram debilidades de carácter. Compete a Rui Costa dar uns murros na mesa, explicar aos "mais sensíveis" que estes comportamentos irrefletidos apenas servem os interesses dos empresários que buscam comissões de transações, mas que só serão possíveis se os jogadores tiverem atitudes, no campo e fora dele, consentâneas com o nível de profissionalismo associado aos valores remuneratórios auferidos.
Nesta altura, seria difícil não falar um pouco de Schmidt que entendo merecer uma palavra de confiança – sim, não me enganei. Um alemão que cai num país estranhamente apaixonado pelo futebol, em que o criticar vai muito além do ser construtivo, quantas vezes com o único objetivo de denegrir. Foi brilhante grande parte do ano passado e fomos campeões. Este ano, com um plantel que globalmente está longe do valor propalado, com carências qualitativas nalgumas posições que janeiro não corrigiu e que se "metem pelos olhos dentro", mesmo assim estamos onde estamos.
Todos os benfiquistas que o criticam (e são muitos) acham que não é difícil fazer melhor com o atual plantel que clamam ser capaz de produzir outra qualidade de jogo, sem falar nos comentadores, uns quantos de forma livre e objetiva, mas outros, certamente, ou por agenda ou por despeito. Seja como for, sobre as críticas dos benfiquistas, choca-me a forma acintosa de umas quantas, porque criticar "de cátedra" e sem qualquer responsabilidade é um jogo fácil e com sucesso garantido, ou por ser chamariz na imprensa ou nas redes sociais. Estas críticas, sendo perfeitamente dispensáveis, têm nefastas consequências, como já se viu no Estádio, criando instabilidade e enervando a equipa, quantas vezes já "sob brasas", a precisar de apoio e a ouvir vaias ao treinador.
Reconheço que há críticas e críticas e todas as que reputo de construtivas serão sempre oportunas e legítimas, além de úteis e fundamentais. Vamos ser francos, também eu me revejo, por vezes, em algumas dessas críticas, desgostoso com algumas exibições, com a falta de intensidade competitiva ou com a escassez de remates, mas como já fui treinador (andebol – 10 anos), penso 2 vezes, reconheço que sou indulgente e darei sempre um desconto. Ninguém acerta sempre e Schmidt também errou, algumas ou várias vezes. Ele também o sabe e reconhecerá, quiçá algum atraso, notando-se que começa a mudar o que entende premente para melhorar o coletivo.
Que Diabo, por que razão, nós (benfiquistas), não damos uma folguinha e manifestamos uns laivos de confiança, "remando todos para o mesmo lado", até porque a época vai adiantada, a instabilidade nada ajuda e qualquer mudança tem o suicídio garantido? Há que pensar duas vezes, ter sangue-frio, sobretudo quando o que está em causa, por razões financeiras (e também económicas), é o apuramento para a Champions…"

Triunfo merecido


"Os destaques nesta edição da BNews são a vitória, por 0-1, na visita ao Casa Pia e o apuramento histórico da equipa feminina de andebol na competição europeia.

1. Ciclo exigente fechado com três pontos
Roger Schmidt valoriza a vitória obtida no epílogo de uma sequência de jogos exigentes num curto espaço de tempo: "Foi uma caminhada longa nas últimas semanas, com muitos jogos consecutivos. Jogar um jogo muito duro e importante em Glasgow, na quinta-feira à noite, e, depois, jogar contra o Casa Pia, no domingo à noite, é um desafio de futebol, mas também mental."
E acrescenta: "O que os jogadores fizeram, o futebol, a mentalidade, a união e a qualidade foram de topo, por isso tenho muito respeito pelo que os jogadores fizeram."

2. Saber esperar
João Mário opina: "Fomos a equipa que procurou sempre mais vencer este jogo. Foi um jogo de paciência e conseguimos o golo. A segunda parte foi toda nossa, era uma questão de tempo até ao nosso golo."

3. Homem do Jogo
Arthur Cabral, autor do golo que deu a vitória ao Benfica, foi considerado o Homem do Jogo.

4. Apuramento histórico
O Benfica está nas meias-finais da EHF European Cup Women de andebol, após vencer, na Turquia, o Armada Praxis Yalikavaspor por 23-30.
João Alexandre Florêncio realça a grande exibição e deixa um apelo aos Benfiquistas: "Foi incrível, fizemos o melhor jogo da época. Estamos na meia-final. Espero que os nossos sócios encham o pavilhão. As jogadoras são umas vencedoras, são umas guerreiras, e jogam à Benfica."

5. Todos à Luz
É já amanhã que o Benfica defronta o Lyon, no Estádio da Luz (20h00), em jogo da 1.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões de futebol no feminino.
Francisca Nazareth revela ambição e lança um repto aos adeptos: "Já fizemos história. Com este símbolo ao peito, queremos sempre mais, obviamente. Não queremos ficar por aqui. Apelo aos Benfiquistas e aos amantes de futebol que vejam o jogo, porque vai ser um dia histórico para o Benfica e para o futebol feminino em Portugal e no mundo. É nestes palcos que queremos jogar."

6. Outros resultados
Em hóquei em patins, o Benfica apurou-se para a final four da Taça de Portugal ao vencer o Candelária por 1-7. Na final da Taça de Portugal de basquetebol, jogo decidido nos últimos segundos, com a balança a pender para o FC Porto (78-81). A equipa feminina de basquetebol ganhou, por 75-65, ao Ferragudo, e fechou a fase regular na 2.ª posição, após uma recuperação impressionante na classificação. A equipa feminina de hóquei em patins ganhou, por 1-3, na deslocação a Gulpilhares. A equipa feminina de voleibol perdeu, por 3-1, no reduto do PV Colégio Efanor. Os Iniciados empataram a um golo na deslocação a Braga e mantêm-se na liderança da fase de apuramento do campeão ao fim de sete jornadas.

7. Jogo do dia
O Benfica recebe o Torreense em futsal, na Luz, às 20h00.

8. Casa Benfica Charneca de Caparica
Conheça esta embaixada do benfiquismo através da BTV."

Claro...

A arte de Arthur Cabral resgata o Benfica do problema chamado Casa Pia


"Num encontro muito difícil para as águias, um golo do brasileiro aos 75' deu o triunfo (1-0) aos campeões nacionais. Com Kökçü, na sequência da polémica entrevista, de fora da convocatória, a equipa de Schmidt realizou uma exibição algo apática, mas um excelente lance de Cabral quebrou a resistência dos gansos

A vida benfiquista de Arthur Cabral é uma montanha-russa. Reforço milionário contratado para substituir Gonçalo Ramos, foi imediatamente aposta a titular mas, entre a falta de golos e dúvidas sobre o seu estado físico, foi, inicialmente, mais motivo de piadas do que ameaça para as defesas rivais.
Em dezembro, depois do empate contra o Farense, um gesto obsceno dirigido a um adepto marcou essa entrada em falso na Luz, mas a montanha-russa elevou-o para, dias depois, ser o herói de Salzburgo.
Pois bem, depois do calcanhar na Áustria, Schmidt relegou-o para o banco em Braga. Eis a montanha-russa, manifesta novamente entre janeiro e fevereiro: marcou em quatro jogos seguidos e, depois, esteve cinco partidas seguidas de fora do onze inicial.
Regressou aos titulares na receção ao Rangers, mas contra o Estoril foi suplente e, em Glasgow, nem saiu do banco. Do melhor momento em Portugal passou, subitamente, para opção secundária, parecendo atrás de Marcos Leonardo e Tengstedt, além do recurso ao ataque móvel.
Assim, na parte baixa da montanha-russa, entrou Cabral em Rio Maior. E, numa partida tensa e fechada, daquelas em que se perdem pontos que custam campeonatos, o brasileiro saiu do banco para se voltar a colocar no topo. Aos 74', pegou na bola para evidenciar tudo o que vinha faltando aos campeões nacionais: convicção para avançar, técnica para fintar, poder de fogo para rematar, capacidade de finalização para decidir. 1-0 e mais um problema superado, mais um ponto alto que se segue a um ponto baixo que sucedera um momento alto na vida montanhosa de Arthur Cabral no Benfica.
A antevisão da partida foi escrita em neerlandês, língua da polémica entrevista de Kökçü. Schmidt disse que ainda não a lera, mas, depois de o fazer, não terá gostado do conteúdo. O turco foi excluído da convocatória.
A terceira vez, na história da I Liga, que o Casa Pia recebeu o Benfica foi disputada no terceiro palco diferente. Em 1938/39, na primeira presença dos gansos na principal divisão, o duelo deu-se no Restelo; muitas décadas depois, em 2022/23, o embate foi em Leiria; agora, e enquanto o clube continua nómada face à demora das obras do estádio de Pina Manique, o jogo foi em Rio Maior.
Alheio a este andar com a casa às costas, o Casa Pia entrou apostado em incomodar os campeões nacionais. Gonçalo Santos abraçou os três centrais que marcaram a era Filipe Martins e, com solidez defensiva e capacidade para progredir de forma apoiada, os gansos criaram duas oportunidades nos primeiros 15’. No entanto, nem Larrazabal, após bom contra-ataque, nem Felippe Cardoso, na sequência de cruzamento de Lelo, tiveram a melhor pontaria.
O melhor lance do Benfica no primeiro tempo deu-se aos 20’, quando Di María serviu Marcos Leonardo, que viu Ricardo Batista defender o seu remate. O brasileiro pareceu sempre incómodo e desconfortável no desafio, desparecido no jogo e distante da baliza. Foi substituído, aos 59’, após tocar apenas 11 vezes na bola, o valor mais baixo entre todos os futebolistas que atuaram na hora inicial da partida.
Perante a ausência de lances claros de perigo das águias, era o Casa Pia quem aproveitava para ameaçar. Pablo Roberto, um brasileiro com elasticidade na condução de bola e criatividade nas botas, arranjou espaço para rematar aos 38’, mas Trubin defendeu a bomba.
Perto do intervalo, António Silva cabeceou para defesa de Batista, mas a imagem dos visitantes foi, em boa parte da contenda, pobre, escassa em ideias e deficitária em energia, deixando passar os minutos, permitindo que as coisas entrassem num panorama mais do agrado do Casa Pia. Perante esta letargia, as águias agarraram-se à sua dupla letal: no recomeço, Di María serviu a corrida de Rafa e, subitamente, um cenário tantas vezes repetido deu-se em Rio Maior. Rafa a correr com espaço, remate… ao lado. Desta feita, o supersónico desperdiçou.
Schmidt lançou, aos 59', Arthur e Neres, dando a dupla brasileira outra continuidade ofensiva ao Benfica. Aos 74', o ex-Shakhtar tocou em João Mário, que abriu para Cabral. O atacante empreendeu uma fuga para a vitória, expressa num tiro em arco de pé esquerdo que quebrou a resistência do Casa Pia, dono da casa emprestada de Rio Maior, o estádio que menos golos viu nesta edição da I Liga (20).
Logo a seguir ao 1-0, Batista evitou o ampliar da vantagem por parte de Arthur Cabral. O Casa Pia, que durante a primeira parte fora capaz de criar perigo, não mais incomodou verdadeiramente Trubin. O momento do Benfica não está para exibições de gala nem triunfos folgados, pelo que o surgimento de heróis que se cheguem à frente é fundamental. Arthur Cabral foi ao topo da sua montanha-russa encarnada para salvar as águias em Rio Maior."

Segunda parte, Arthur Cabral e 3 pontos para os adeptos


"Casa Pia 0 - 1 Benfica

Antes do Jogo
> O Casa Pia não está com a corda na garganta. Saiu de saco cheio de Alvalade - já agora, que nos dêem baldas daquelas também - mas depois disso já foi ganhar por dois a Guimarães. Proibido facilitar!
> Vou visitar pela primeira vez o Estádio Municipal de Rio Maior, talvez o único onde se joga a primeira liga onde nunca estive. Para lembrar que dali o Sporting regressou com 2 pontos a mais devido a um golo de Paulinho em claro fora de jogo validado em tempo recorde pelo VAR Hugo "Macron" Miguel.

Durante o Jogo
> Bem, neste estádio, moderno, inaugurado em 2003, mal se vê a área de cá, quanto mais a de lá.
> Tiago Gouveia marcou e assistiu contra o Estoril. Não merecia voltar à equipa hoje? Porquê o João Mário?
> Entramos a trabalhar para a estatística da posse de bola e a primeira grande oportunidade é deles. E o Di María vai estando no chão vezes demais.
> E vai a segunda oportunidade perdida por eles.
> Estamos a tomar conta do jogo, mas é tudo pelo meio, sempre pelo meio. Precisamos dar largura ao jogo.
> Primeira parte fraca, sem pressão, sem os fazer passar por grandes calafrios. Estar lá o Gonçalo Ramos, o Arthur ou Marcos é igual: a bola não chega lá em condições.
> Entrámos melhor na segunda parte.
> Ó Rafa, crl, rematavas antes. Que perdida!
> Di María a aparecer no jogo, mais bola na área deles.
> Agora foi o António com perdida incrível.
> De apoio não se podem queixar: maré vermelha com apoio constante à equipa. BEN-FI-CA.
> Estamos a encostá-los lá atrás. Neres a agitar o jogo. Mas porque não chutam mais?
> Arthur Cabral, que grande jogada, que grande golo! Entrou com tudo. É isso!!!
> Marcámos e baixámos a intensidade. Mas um golo de vantagem não dá para descansar.
> E O BENFICA GANHOUUUUU."