domingo, 18 de fevereiro de 2024

Duplo Campeão do Mundo


Diogo Ribeiro, Campeão do Mundo, nos 100m Mariposa, em mais uma prova, onde geriu a prova de forma perfeita, com uma chegada ao 'muro' perfeita, conquistando em poucos dias, nova medalha de Ouro para Portugal...
Gigante!

Vitória na Terceira...

Fonte do Bastardo 2 - 3 Benfica
25-21, 21-25, 25-21, 20-25, 7-15


Jogo complicado, a Fonte este ano está muito mais fraca, em condições normais, este teria sido mais um 3-0, mas a equipa no pós-Champions, parece-me um pouco desconcentrada... mas a vontade de ganhar, faz milagres!!!

PS: Grande vitória na nossa secção feminina de Voleibol derrotando as Corruptas, por 3-1, na Luz, para a Taça de Portugal! As lesões atacaram com força a nossa equipa, temos demonstrado muita inconsistência nos jogos recentes, mas hoje, estiveram muito bem...

Vitória...

Benfica 8 - 5 J. Pacense

Demasiados golos sofridos, numa vitória que esteve sempre controlada...

Iniciados - 4.ª jornada - Fase Final

Sporting 1 - 5 Benfica


Goleada, sem discussão, com 4 jogos e 4 vitórias!!!

Ainda falta muito, mas estou confiante, estamos a jogar bem, com o Tiago Rodrigues em grande, mas com muita profundidade nas opções...

Derrota...

Sporting 7 - 3 Benfica

O jogo até foi equilibrado, até ao minuto 25, mas com o Benfica a cometer os erros já conhecidos nas bolas paradas defensivas, e desta vez, com uma estranha incapacidade de não sofrer golos, na jogada imediatamente a seguir aos nossos golos!!!

PS: A derrota da equipa feminina, em casa, com o Novasemente, também foi 'estranha'! A equipa baixou de nível, após a conquista Europeia, espero que seja só uma fase...

Derrota em Torres...

Torrense 3 - 1 Benfica
H. Félix


Resultado ingrato, contra uma equipa matreira, que praticamente marcou sempre que se aproximou com perigo da nossa baliza, enquanto os nossos jovens desperdiçaram vários golos...

O André está a demorar voltar ao seu nível... e a ausência do Gustavo (opcional) está a debilitar a equipa!

De «ganhar a Champions» a rezar contra o 14.º da Ligue 1


"Há um ano, o Benfica sonhava em ganhar a Liga dos Campeões. As águias de Roger Schmidt voavam pela Europa com um ótimo futebol, que entusiasmava fiéis e inclusive novos adeptos. O chamado conto de fadas e era a vez do Benfica. O que era normalmente uma utopia (chegar à final) já não era assim tão descabida, fruto também do emparelhamento mais acessível. Hoje em dia, o Benfica desespera por vencer contra o Toulouse – 14.º lugar da Ligue 1 – na Liga Europa. A vida dá, de facto, voltas.
No Estádio da Luz, o Benfica tinha mais que obrigação de vencer o Toulouse de forma tranquila, atendendo às diferenças de planteis e ao fator casa. No entanto, o que devia ter sido uma serena passagem, foi na realidade uma tempestade. E somente no último instante, o Benfica agarrou-se a uma réstia de Luz e venceu com bis de Ángel Di María (duas grandes penalidades).
Mesmo com melhor plantel, a turma de Roger Schmidt passou de um gegenpressing assertivo e boas jogadas coletivas a ser salvo esta época por individualidades. Neste jogo, o 5-4-1 do Toulouse (sem bola) desafiou o Benfica a vários níveis, dificultando a progressão por zonas centrais e os espaços curtos. Faltou também criatividade e soluções, não logrando construir muitas grandes oportunidades de perigo tendo em conta as expetativas para esta partida.
Existem problemas (como, por norma, em todos os clubes), mas Roger Schmidt prefere atirar areia para os olhos dos adeptos, deixar fortes elogios depois de fracas exibições e ignorar adversidades. Basta ver o seu discurso nesta última noite. Devia haver reconhecimento e mais transparência: admitir quando se joga mal e celebrar quando se joga bem. A sua ideia deve passar por focar sempre nas coisas boas e não alimentar negatividade, mas é a verdade e há que assumir para trabalhar e melhorar.
Falemos também a nível individual. Após quase três meses de lesão, Alexander Bah está de volta e é a melhor opção para a lateral-direita. Porém, Roger Schmidt preferiu utilizar o polivalente Fredrik Aursnes, que não cobriu tão bem essa zona – logo a que o Toulouse decidiu insistir mais. O caso mais flagrante é ter David Neres disponível e continuar a utilizar João Mário descaído na esquerda. Nesta temporada, o português jogou praticamente sempre a titular e parece ser intocável, mesmo que por vezes não tenha boas exibições. Com David Neres no ativo, porque não utilizar o brasileiro?
Atenção, nem tudo é mau no Benfica. Orkun Kokçu fez uma excelente partida, João Neves é sinónimo de consistência e Ángel Di María voltou a ser decisivo em momentos chave. O Benfica é capaz de ter o melhor plantel da última década a nível de profundidade e Roger Schmidt já mostrou muita qualidade e bom futebol. E depois há o seguinte: Álvaro Carreras encontra-se em fase de adaptação; Bah, Neres e Tengstedt regressam ao ativo; Marcos Leonardo e Rollheiser passaram um período considerável parados; Prestianni e Bernat estão lesionados. Pode mesmo ser questão de tempo até o Benfica voltar a mostrar a sua melhor cara. Jogadores de qualidade é algo que não falta."

Encomenda!


"Como é se tiram 2 jogadores do Rio Ave para o próximo jogo contra o Sporting?
Artur Soares Dias ajuda! Dá amarelos aos 95' e 96'"

Com os olhos sempre postos na bola


"Comentadores políticos aprenderam com as discussões televisivas sobre futebol. Cada qual defende o seu clube e pede a camisola do líder

Começou o campeonato nacional das eleições legislativas. Estamos na fase de qualificação e todos os jogos são transmitidos pela televisão. É bom que não haja VAR neste campeonato. Se houvesse, os jogos estariam sempre a serem interrompidos por faltas graves que o árbitro não assinala. Mais importante do que os jogos, os golos marcados e os golos sofridos, é a discussão depois de cada desafio levada a cena por um autêntico enxame de comentadores e jornalistas. Mesmo aqueles que dizem que não gostam de futebol, têm sempre os olhos postos na bola. Defendem o seu clube com unhas e dentes e pedem as camisolas dos seus queridos líderes.
São bons alunos. Aprenderam rápido com alguns comentadores desportivos e por isso sabem todos os truques para poderem trocar o argumento equilibrado, consistente e independente pelo espetáculo de entretenimento de uma acesa discussão de café.
Muito esta gente falou, durante anos e anos, na questão do clubismo dos jornalistas desportivos. Queriam saber a que clube pertencia o coração de cada um deles e faziam dessa falácia um ponto de honra e uma suposta demonstração de que jornalista com clube deveria ser jornalista interditado e impedido de ter opinião.
Ei-los, agora, dando notas à exibição dos seus jogadores e decidindo sobre o melhor em campo. Independentemente do resultado, guardam-se os mais rasgados elogios para os da sua equipa e para os seus ídolos e as mais tremendas críticas para os adversários.
O povo, espectador distraído e cansado de pensar na sua triste vida, assiste, participa e diverte-se. Vai passando de canal em canal, o desporto preferido dos portugueses, e tal como antes acontecia com o futebol, em que os programas de discussão das coisas da bola se sucediam para lástima dos fieis amantes do Big Brother e das telenovelas, preguiçam em frente da televisão até serem horas de irem para a cama.
Está no poder a sociedade do vazio de que nos fala Lipovetsky e, hoje, seja na justiça, na educação, na saúde, nas contestações de rua, na política, na economia, nas alterações climáticas, seja no que for, incluindo as tragédias da guerra, se não tiver espetáculo, não existe. E este é um problema sério para o futebol, para o teatro, para o cinema e todas as indústrias que precisam de espectadores para viverem. Tudo é concorrencial porque tudo se pode transformar num entretenimento capaz de captar atenção popular.
Neste modelo de campeonato, todos aqueles que não são para levar a sério têm a grande vantagem de jogar em casa e assim se tornam terríveis adversários. Não interessa o que dizem, o que falam, o que pensam. Interessa o seu poder de atração, a sua destreza no malabarismo, a sua técnica de equilibrismo sobre o arame.
Noutras eras, muitos se queixavam de que o futebol influenciava negativamente o desenvolvimento social. Hoje, é o futebol que se queixa, e com razão, de que é a sociedade a influenciar negativamente o desenvolvimento do futebol. Seria divertido, se não fosse também dramático.
Teremos circo grátis garantido até ao 10 de março. Regularmente, comentaremos as classificações da jornada com os números da indústria das sondagens e quando chegar o dia das eleições teremos, enfim, a nossa final do Super Bowl.
Decidido o vencedor, será o tempo de coroação do líder e de exaltação dos seus adeptos, mas no dia seguinte, porque haverá sempre um dia seguinte, o país voltará a ser o que era, a vida difícil, o mundo um lugar inseguro, e muitos comentadores descobrirão, com espanto, como é volátil a popularidade nestes tempos.

Os senhores embaixadores
O que Cristiano Ronaldo e Rafael Nadal têm de comum, além de serem, ambos, grandes campeões? A resposta é: são embaixadores da Arábia Saudita. É verdade que o português abriu um caminho difícil e muito criticado, por representar um país em que os direitos humanos estão em causa, mas a verdade é que foram surgindo alguns sinais mais esperançosos de abertura e, talvez animado por essa evolução, Rafael Nadal decidiu juntar-se a Cristiano e aceitar o convite para ser o embaixador do ténis saudita.

A difícil arte de fotografar
O fotógrafo como entidade autónoma do jornalismo está em extinção. Alguns dirão que é a razão dos tempos. Talvez, mas é uma lástima, porque os repórteres fotográficos tinham um olhar único sobre a vida e faziam da sua profissão uma arte de acesso popular. Lembro, claro, o inigualável Nuno Ferrari, um dos meus ídolos em A BOLA. E lembro outros grandes fotógrafos como o Eduardo Gageiro. Quem quiser entender melhor do que falo, vá a Cordoaria Nacional ver a exposição de Gageiro. Perceberá o que andamos a perder."

Ídolos!

Saber reconhecer...

Está quase...!!!


"17 de Fevereiro. E contas para apresentar já há!?
Ou vamos continuar a levar com o Boaventura!?"

Contabilidade criativa!!!


"Começou o julgamento de maior escândalo de doping do desporto nacional, protagonizado pela W52- FC Porto.
Será que o Record e o Correio da Manhã já contabilizaram o nº de vezes que o juiz referiu a palavra FC Porto?"

Clubes portugueses são os campeões da dependência das receitas da UEFA e o peso dos salários nas contas está acima do aconselhável


"A UEFA divulgou um relatório sobre a situação financeira do futebol europeu. Em 2022, os clubes nacionais que participaram nas competições internacionais foram lá buscar, em média, 36% das suas receitas, valor que não foi ultrapassado por qualquer país das 15 principais ligas. Num ano em que se registaram recordes de receitas a nível internacional, há duas tendências que merecem reflexão: o crescente peso das apostas na publicidade e a quebra das receitas televisivas em mercados como Itália, Alemanha ou França

Mais receitas, encaixes comerciais e de patrocínios maiores, mais gente nos estádios, muitos milhões a circularem. A UEFA publicou um relatório sobre a situação financeira do futebol europeu e, em traços gerais, o cenário é descrito pela entidade máxima do jogo no continente como altamente favorável. No entanto, um olhar mais em pormenor aconselha alguma prudência.
Vamos ao otimismo da visão mais ampliada: escrutinadas as contas de mais de 700 clubes das 55 federações-membro, a UEFA atesta que, em 2022, houve €24 mil milhões em receitas, somando os encaixes de todos os emblemas da Europa. É um valor recorde, correspondente a um crescimento de 13% face a 2021, ano altamente marcado pelos constrangimentos da covid-19, e de 4% face a 2019, antes da pandemia entrar nas nossas vidas.
O documento indica que, entre 2013 e 2023, as receitas dos clubes europeus subiram a um ritmo médio superior a mil milhões de euros por ano. Em 2023, a UEFA calcula que tenham havido €26 mil milhões em encaixes, mas essas contas ainda não estão fechadas.
Como esperado, a liga campeã do dinheiro a entrar é a Premier League. Em 2021/2022, os emblemas do principal escalão inglês registaram €6,5 mil milhões em receitas, um valor praticamente igual à soma dos 642 clubes das 50 ligas pior classificadas no ranking UEFA.
Atrás da Premier League segue a la Liga, com €3,3 mil milhões, a Bundesliga, com €3,2 mil milhões, a Serie A (€2,4 mil milhões) e a Ligue 1 (€2 mil milhões). A seguir às big five está a Rússia, cujo campeonato, apesar de todas as restrições devido à invasão à Ucrânia, ainda vale €1,1 milhões em receitas para os seus clubes. O sétimo lugar é da Eredivisie, dos Países Baixos (€629 milhões), uma posição acima de Portugal.
A I Liga é, assim, o oitavo campeonato em que os clubes geram mais receitas, com €557 milhões em 2022. Valores que dependem, mais do que em qualquer outro país de peso relevante do continente, do dinheiro que vem das competições da UEFA.
O relatório gaba o facto de 93,5% do dinheiro gerado pelos torneios europeus ser canalizado de volta para os clubes. Em 2022, €2,9 mil milhões foram distribuídos da UEFA para as equipas.
Em nenhum dos 15 países com maior coeficiente UEFA houve um peso maior das receitas da UEFA nos ingressos registados nos emblemas do que em Portugal. Em 2022, as seis equipas nacionais na Europa encaixaram, em média, €29 milhões via prémios da UEFA, equivalente a 36% das suas receitas totais, num bolo somado de €177 milhões para os clubes da I Liga.
A Áustria iguala Portugal, com os mesmos 36%, havendo ainda um valor acima dos 30% na Dinamarca (34%). Nas big five, o peso da UEFA não supera os 20%, com a campeã a ter sido, claro, a Premier League, com €500 milhões.
Países com mercados muito pequenos — abaixo dos €15 milhões de receitas totais — têm um peso superior do dinheiro da UEFA, como a Albânia (53%), Andorra (57%), Arménia (49%), Gibraltar (72%) ou Kosovo (49%), mas são realidades em que receber €2,8 milhões, como no caso de Gibraltar, significa uma parte grande do valor total que entra no futebol do país.
O estudo indica ainda um dado que deve chamar a atenção dos clubes nacionais: o peso dos salários em Portugal está acima do recomendado pela UEFA.
Segundo as regras de sustentabilidade financeira que chegam de Nyon, os salários — de jogadores e restantes trabalhadores — não devem ser superiores a 70% das receitas dos clubes. Em Portugal, em média, esse valor é de 74%, com um custo total de €419 milhões, indo €292 milhões para pagar a futebolistas.
Os níveis são ainda mais preocupantes em França, onde 89% das receitas dos conjuntos da Ligue 1 são para pagar salários. Na Bélgica (88%) e Turquia (88%) e Itália (83%) também há valores muito elevados, com a Alemanha (59%) a situar-se no polo oposto.

Estádios e Receitas Com Transferências, Particularidades Nacionais
No que toca às receitas com bilheteira, a Premier League é, novamente a vencedora, com €894 milhões. Portugal fica-se pelo 11.º lugar, com €58 milhões, atrás de países como a Bélgica, Escócia ou Suíça.
Em relação aos estádios, há um número que afasta a I Liga da média europeia. 64% dos estádios das principais divisões europeias são detidos pelos Estados ou pelos municípios, mas em Portugal apenas 22% dos recintos são públicos. É apenas o 48.º valor mais elevado entre as 55 federações-membro.
Por comparação com os país vizinhos de Portugal no ranking das ligas, 33% dos estádios na Bélgica são públicos, ao passo que nos Países Baixos são os mesmos 22% que Portugal. Há casos como a Turquia ou Israel, em que 100% dos estádios são públicos, ou a Suécia, com 75% dos recintos a serem dos governos ou municípios, e França (90%).
Outro parâmetro em que a Premier League não tem adversários são as transferências. Os 20 clubes da mais endinheirada competição do planeta gastaram, em 2022, €1,8 mil milhões em compra de jogadores, acima dos €mil milhões de Itália. Portugal foi o sétimo país que mais gastou, com €160 milhões.
Não obstante, há um ponto em que a I Liga lidera a Europa: o balanço entre compras e vendas. Graças aos €248 milhões que os emblemas nacionais encaixaram, Portugal foi, em 2022, o país da UEFA com maior balanço positivo entre futebolistas que saíram e entraram, com €88 milhões positivos.
Atrás de Portugal ficou a Eredivisie, com €68 milhões positivos. Na ponta oposta estão os €1,015 mil milhões negativos da Premier League.

O Caso Das Apostas e As Quebras na TV
Como em quase todos os campos de análise, a Premier League é a vencedora das receitas de televisão, com €3 mil milhões, mais do dobro da segunda liga que mais faz em contratos de transmissão, a La Liga, com €1,4 mil milhões. Portugal está logo a seguir às big five, com €178 milhões.
Mas quando, em muitas rubricas, as receitas gerais do futebol no continente têm subido, aqui a tendência é a oposta. As 55 primeiras divisões da Europa valeram, somadas, cerca de €8 mil milhões em direitos de TV, uma quebra de 4% face a 2019. Vendo de outro ângulo, a principal divisão de Inglaterra gera o equivalente a mais de metade em direitos televisivos do que os outros 54 campeonatos registam.
A tendência afeta alguns dos países maiores, como França (menos 19% de receitas de TV em 2023/24 face a 2019/20), Itália (menos 14% no referido período) ou Alemanha (menos 13%). A maior queda é da Turquia, com uns incríveis 67% a menos agora do que em 2019/20, mas também os Países Baixos não conseguiram melhorar o contrato anterior, com 1% a menos em 2023/24 face a 2019/20. Um aviso para Portugal quando a centralização de direitos se aproxima.
Uma outra tendência recente diz respeito à omnipresença da indústria das apostas e dos jogos de sorte e azar como patrocinadores de clubes e competições.
Cinco das 10 principais ligas da UEFA têm empresas de apostas como o mais recorrente patrocinador nas camisolas dos seus clubes: Portugal, Inglaterra, Rússia, Países Baixos e Bélgica. No total, 23% das equipas das primeiras divisões do continente têm a indústria do jogo como parceiro mais visível nos seus equipamentos.
Em 2012, havia 10 campeonatos europeus cujo nome incluía uma empresa de apostas, valor que cresceu para 18. Há, ainda, 12 taças nacionais cujo naming foi vendido a firmas da indústria do jogo. Números que merecem reflexão tendo em contas os alertas que vão sendo lançados em torno do problema da ludopatia."

Deloitte...


"No prestigiado ranking da Deloitte Football Money League, o SL Benfica 🦅 brilha como o único clube fora das cinco maiores ligas europeias 🌍, uma façanha notável considerando que estas ligas atuam em mercados com populações 5 a 8 vezes maiores do que a Portuguesa 🇵🇹. Este 22º lugar é um testemunho da gestão que coloca o Benfica no mapa global das receitas💰.
Conscientes de que o dinheiro não ganha títulos nem constrói equipas por si só, reconheço o seu papel crucial para atrair e manter talentos ⭐. Esta posição no ranking é um sinal encorajador de que há espaço para o Benfica ascender ainda mais, apontando para o top 15 como o objectivo a 5 anos 🎯. Avante, glorioso! 🚀"

Gestão danosa!!!

'Hoje'!!!

O costume, o medo e a coragem


"O Benfica tem duas maneiras de jogar: a do costume e a do medo. Valha a verdade que a do costume é, por regra, corajosa, ofensiva. Quando não tem medo do adversário, Roger Schmidt aposta no básico, feijão com arroz, pega no 1.4.2.3.1 de sempre e vai à luta, sem grande preocupação - às vezes nem grande nem pequena - com o rival, ou seja, sem adaptação estratégica que se note. Passado este tempo não é difícil concluir que o alemão não é propriamente um xadrezista no banco, alguém que se motiva com a possibilidade de movimentar peças para virar o jogo. Fá-lo normalmente tarde e a custo. Verdadeiramente, o Benfica é uma equipa que melhora quando consegue repetir onzes e a sensação que fica é de que o crescimento exibicional se faz mais pelos velhos “automatismos” adquiridos em jogo do que por aturado trabalho tático no treino.
É quando receia o rival seguinte – Porto na Supertaça, Inter em Milão, agora o Vitória em Guimarães – que Schmidt decide mudar taticamente de uma forma sensível. É a tal via do medo, concretizada num jogar sem ponta de lança, como se o bom aproveitamento do espaço ofensivo resultasse da simples aposta em jogadores mais rápidos na frente. Tem tido como consequência uma equipa desconfortável na farda que é obrigada a usar, em ambiente hostil e sem ensaio anterior. Quantas vezes treinou Schmidt a estrutura que apresentou em Guimarães, para mais numa semana com outro jogo difícil a meio? É também por esse improviso experimentalista que o caminho alternativo tem fracassado. E não se queixe o treinador encarnado da sorte, e menos ainda das várias opções de qualidade de que dispõe, que só isso, nesses jogos, lhe permitiu emendar a mão a tempo e evitar descalabros autênticos.
Sérgio Conceição não dispõe, como é público e notório, das opções ao dispor de Schmidt, mas não lhe fica nada bem um assumir de responsabilidades que na verdade é mais um passa culpas aos jogadores que falharam. O FC Porto perdeu em Arouca por duas circunstâncias essenciais: uma estrutural desta época, resultante da defesa frágil que apresenta, sobretudo na zona central, agravada neste jogo pela saída prematura de Varela, e uma outra, episódica mas muito relevante, que foi a de encontrar um adversário com critério e coragem para atacar (são poucos assim na nossa liga!), e servido por jogadores capazes de fazer a diferença no último terço. Sem querer responsabilizar ninguém individualmente, a forma como Jason bailou diante de Fábio Cardoso para finalizar com classe no terceiro golo arouquense é a ilustração definitiva do que assinalo. Não se regateie mérito ao notável trio de ataque - Jason, Mújica e Cristo - montado por Daniel Sousa, para mais suportado por um meio campo que sabe jogar, com David Simão, Pedro Santos e Sylla, mas para os dragões repetiu-se o filme de uma desilusão a amarelo, já visto duas vezes com o Estoril. Quando o adversário tem qualidade para se estender e qualidade para definir, o FC Porto sofre muito mais este ano do que nos anteriores. E já não são apenas sintomas, é doença. Até porque não era costume.
Sem atacar é difícil ganhar. Os bons resultados do Vitória de Guimarães, e a recente exibição frente ao Benfica, são mais uma prova de que a coragem tática pode iludir a distância orçamental. O futebol vitoriano nem sequer é dos mais ofensivamente perfumados. A ausência de jogadores de topo na retaguarda deixa a equipa mais protegida numa linha de cinco unidades e os laterais/alas são rotativos, mas não propriamente criativos. O critério cresce quando a bola entra em Handel (que está um senhor jogador!) e Tiago Silva, permitindo que o perigo esteja anunciado num Jota Silva que joga ligado à corrente e num André Silva que se exibe ligado ao golo. Ótima. A outra vaga é a do talento, seja ocupada pelo mais controlado e equilibrado Nuno Santos ou pelo mais excitante e inventivo João Mendes, que nunca me conformarei de ver no banco. No banco está também Álvaro Pacheco, o treinador da boina, que assume as limitações táticas, mas mantém sempre no horizonte a baliza rival, fazendo da emoção uma arma, sobretudo nos jogos em casa. Está aí boa parte do que explica que tenha conseguido ligar-se tão bem aos homens que tem no campo como aos que atrás dele cantam nas bancadas. Isso é meio caminho andado em qualquer clube. No Vitória é mais ainda."