terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Vitória bem conseguida
"A 7.ª vitória consecutiva no Campeonato Nacional, por 3-0, frente ao Gil Vicente no Estádio da Luz, é o destaque da BNews.
1. Boa exibição
Roger Schmidt enaltece o desempenho coletivo frente a um adversário competente: "Tivemos de trabalhar muito, mas estivemos bem na maior parte do tempo. Com o terceiro golo depois do intervalo, o jogo ficou decidido. Estou feliz com a forma como os jogadores tentam sempre fazer o melhor em campo em cada fase, porque é essa a mentalidade necessária para vencer muitos jogos e para ter uma chance de ser campeão."
2. Regresso à Luz e ao 11 inicial
Passados mais de três meses, Bah, após recuperação de lesão prolongada, voltou a atuar no Estádio da Luz e a ser utilizado desde o minuto inicial. O lateral-direito confessa a felicidade por poder ajudar a equipa: "Mentalmente estou muito contente. Foram meses difíceis, senti muito a falta deste estádio e estou muito feliz por estar de regresso, principalmente com uma vitória."
3. Homem do Jogo
João Neves, autor do segundo golo benfiquista, foi considerado o Homem do Jogo.
4. 20 anos de saudade
O relógio de jogo marcava 29 minutos quando os Benfiquistas presentes no Estádio da Luz homenagearam, com uma sentida ovação, Miki Fehér. Antes da partida, foi depositada uma coroa de flores, na Porta 18 do Estádio da Luz, junto ao busto do malogrado jogador.
5. Vitória importante
Na difícil deslocação à Madeira, para defrontar o Marítimo, as Inspiradoras ganharam por 0-1. Filipa Patão refere: "Vínhamos de um jogo da Champions, onde tivemos um desgaste enorme. Já sabíamos, à partida, que seria um jogo assim. Acabou por ser um jogo emotivo e de guerra. Não há campeões sem luta, e este foi um jogo de luta."
6. Outros resultados
A equipa B visitou o Marítimo e foi derrotada por 3-1. Os Sub-15 triunfaram, por 0-3, na deslocação ao Boavista. A equipa feminina de voleibol bateu, por 3-2, o Vitória SC. E a equipa feminina de râguebi apurou-se para as meias-finais da Taça de Portugal ao eliminar o CR São Miguel.
7. Título conquistado
O Benfica sagrou-se campeão nacional Sub-18 de atletismo em pista coberta."
Traumas...
Minha nossa senhora. Internem-nos. Internem-nos a todos. Enquanto não os internarem isto vai continuar a ser a palhaçada de sempre. 😂😂😂 pic.twitter.com/YqvoRsT3Qf
— Polvo das Antas - Em Defesa do SL Benfica (@moluscodasantas) February 4, 2024
Aviso...
𝗣𝗶𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝘀𝘁𝗮: «𝘘𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘢𝘳 𝘶𝘮 𝘢𝘣𝘳𝘢𝘤̧𝘰 𝘢 𝘍𝘦𝘳𝘯𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘔𝘢𝘥𝘶𝘳𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘦 𝘢̀ 𝘴𝘶𝘢 𝘮𝘶𝘭𝘩𝘦𝘳»
— MasterPT (@MasteringPT) February 4, 2024
𝗧𝗿𝗮𝗱𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼: Mantenham-se em silêncio e não me comprometam. Eu irei continuar a patrocinar a vossa defesa.pic.twitter.com/TPePS0iNnN
Coerências!!!
""𝗡𝗮̃𝗼 𝘃𝗼𝘂 𝗽𝗲𝗿𝗺𝗶𝘁𝗶𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿 𝗱𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝘂𝗺 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗽𝗼𝘀𝘁𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗻𝗲𝗴𝗼́𝗰𝗶𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗮́𝗿𝗮𝗯𝗲𝘀" - Pinto da Costa"
Quanto vale Sérgio Conceição?
"Foi um Pinto da Costa igual a ele próprio. De conselheiro de Luís Filipe Vieira a solidário com Fernando Madureira
Jorge Nuno Pinto da Costa apresentou a candidatura à presidência do FC Porto, num Coliseu cheio de portistas, mas praticamente vazio de novidades.
O discurso de Pinto de Costa foi mais do mesmo. O líder azul e branco passou mais tempo a puxar dos galões do que propriamente a falar do futuro. Atirou palavras para o lado de Villas-Boas, apontou a Angelino Ferreira – et voilá, o responsável do momento mais custoso da SAD que, curiosamente, coincide com o último tricampeonato portista e engloba a campanha vitoriosa de Villas-Boas –, falou do centro de estágio pela enésima vez e, como não podia deixar de ser, criticou a comunicação social que tem sede em Lisboa - que culminou com o lançamento de isqueiros para a imprensa, fosse ela de onde fosse...
Foi, enfim, o Pinto da Costa que venceu sucessivas eleições, com pouca concorrência ou sem ela. Foi o Pinto da Costa que levou o clube para o sucesso desportivo dos últimos 40 anos. Foi o Pinto da Costa que moldou o dirigismo do futebol português. Foi o Pinto da Costa que ainda esta semana se revelou conselheiro de Luís Filipe Vieira por causa da Justiça e que ontem mesmo se mostrou solidário com Fernando Madureira, sem olhar a suspeitas ou sequer mencionar referências a comportamentos que foram vistos por todos. Foi um Pinto da Costa igual a ele próprio, no fundo. O que se percebe, perfeitamente.
Sem nada de muito novo para apresentar, ao presidente em exercício resta mostrar aos sócios que têm nele a segurança dos anos dourados. Que ele é, acima de tudo, espécie de certificado maior na garantia de sucesso, com base em tudo o que fez, muito menos do que se propõe a fazer.
Nesse sentido, espantaria se o Coliseu não enchesse. No apoio ao presidente estiveram figuras públicas e dragões anónimos, todos notáveis como referiu. Mas como há uns mais significativos que outros, o momento mais simbólico de todos não veio do discurso do líder portista. Veio mesmo da presença e do abraço sentido de Sérgio Conceição. O treinador não precisa de dizer mais nada sobre as eleições de abril. Com um só gesto, «deu-se» ao homem que tem liderado o clube em mais de 40 anos e, quem sabe, ter decidido a cabeça daqueles que, indecisos, preferem a segurança do que é, do que o risco do que pode vir a ser.
Polícia e futebol
Em tese, não seria necessária polícia num campo de futebol; como em tese, também não seria precisa no resto da nossa vida. Mas ela existe por uma razão: para proteger quem necessita. Isso não sucedeu em Vila Nova de Famalicão, como todos vimos.
Apesar da luta policial, não ignoremos que há um problema maior. Não é só com a ação da autoridade que se resolvem os constantes atos de violência no futebol português. É com a ação dos próprios clubes, que, na sua maioria, continuam sem o entender. Ou pior, não querem."
2024, o ano de Pedro Neto
"Extremo português merece os favores dos deuses do futebol. Que desta vez sejam justos com ele!
Falhou o Euro-2020 na sequência de uma lesão grave na rótula do joelho esquerdo, que o roubou quase dez meses aos relvados ingleses, e também o Mundial do Catar por nova cirurgia, agora aos ligamentos do tornozelo. Bem falta Pedro Neto fez, das duas vezes, ao futebol sempre demasiado contido, amarrado a si próprio e sem rasgo de Fernando Santos. Que fique claro que não é de hoje, portanto, que o extremo português anda a destruir defesas na Premier League. É só mesmo um regresso do super-herói.
Já esta temporada arrancou mais um fôlego impressionante até à 10.ª jornada, porém uma lesão muscular atirou-o novamente para fora das opções em oito partidas. Voltou, aqueceu a pontaria na Taça de Inglaterra frente a Brentford e West Bromwich Albion, e disse novamente presente com mais uma performance decisiva na receção ao Manchester United há poucos dias, jogo resolvido no fim, com classe, pelo miúdo Kobbie Mainoo.
Já em Stamford Bridge, este domingo, desbaratou por completo a defesa do Chelsea, com participação direta em dois dos quatro golos dos Wolves, embora só se contabilize a assistência na segunda jogada, já que a primeira resultou em autogolo. Foi a oitava no campeonato, o que o iguala a Mo Salah e Pascal Gross, e o coloca a um do especialista de bolas paradas Kieran Trippier. Junta-as a dois tiros certeiros. Tudo somado, é uma ação decisiva a cada 115 minutos no melhor campeonato do mundo.
A poucos meses de nova fase final e mesmo com um outro selecionador, Pedro Neto merece estar da Alemanha. É o seu ano. A conclusão de uma temporada que tem sido e pode terminar brilhante. Não há como não arranjar espaço nos 23 para tamanha velocidade, drible e tomada de decisão. Ele, sobretudo, merece os favores dos deuses do futebol. Que desta vez sejam justos!"
Arthur volta a ser nome de rei e a Luz presta-lhe vassalagem
"Águias voam até ao primeiro lugar com exibição sólida; brasileiro marca e joga bem; FC Porto mais longe, SC Braga mantém 4.º lugar
Roger Schmidt justificou que Kokçu e João Mário precisavam de descansar para explicar as presenças de Florentino no lugar do turco e de Aursnes a ocupar a posição que tem sido do português, abrindo-se assim espaço para o regresso de Bah à titularidade. A verdade é que fosse por gestão física ou por afinação tática, o Benfica apresentou um onze mais equilibrado e realizou uma exibição de controlo absoluto diante de um Gil Vicente sem soluções.
Arthur Cabral marcou e assinou um bom jogo, que não é mais do que a continuação das últimas partidas. A Luz aplaudiu-o com entusiasmo quando saiu e as nuvens negras que pairavam sobre a sua cabeça parecem dissipadas, mesmo com um concorrente à altura como é Marcos Leonardo. Até já terá moral suficiente, se o quiser fazer, para perguntar: quem é o Rei agora, amigos?
Também o Benfica assume o primeiro lugar, aproveitando a não realização do Famalicão-Sporting. É o 7.º triunfo consecutivo na Liga, e o ganhar de fôlego para um calendário que vai apertar.
O FC Porto deu um passo atrás depois de vários em frente. Diante de um Rio Ave que só conseguiu colocar em campo organização defensiva, os portistas lançaram ondas de ataque que se extinguiam antes de obrigar Jhonatan a defender. As poucas oportunidades criadas com o novo modelo talvez sejam ainda pior notícia do que o resultado, que não deixa de afastar ainda mais os dragões do Benfica e, eventualmente, do Sporting, se vencer o Famalicão.
O SC Braga resiste no 4.º lugar, pressionado pelo rival V. Guimarães. O Arouca soma o terceiro triunfo seguido e sobe até ao 8.º lugar, com os sinais negativos a vir de E. Amadora (7 jogos sem ganhar), Chaves (8) e Vizela (9)."
Resumindo, o Fredrik sabe tudo sobre o jogo 😅. Mais fácil assim.
Tenho lido, e bem, pois concordo, todos os elogios a Fredrik Aursnes como primeiro líder a estratega da pressão alta do Benfica quando joga a médio esquerdo. É realmente impressionante como ele consegue fazer com que os colegas o sigam.
— O Fura-Redes (@OFuraRedes) February 5, 2024
Mas eu acho que o que ele consegue fazer… pic.twitter.com/jsQFNnSHJv
À condição, mas na liderança, Porto a 6 pontos
"Benfica 3 - 0 Gil Vicente
Antes do jogo
> Ricardo Araújo Pereira: "Todos os dias escrevo dez vezes num caderno a frase «o Benfica não é obrigado a golear em todos os jogos»." Com a possibilidade de deixar o Porto a 6 pontos e passar, mesmo que à condição, para a liderança da Liga, o jogo com o Gil Vicente é para dar uma goleada, sim, mas uma goleada de três pontos!
> Bah a libertar Aursnes para o lugar de João Mário - yes! Tino no lugar do Kökcü - yes! Vamos ver o Benfica a pressionar mais alto?
Durante o jogo
> Arthur Cabral - o picanha, lembram-se? -, uma no poste, outra lá dentro. E de canto apontado pelo Di María!
> Estamos com linhas recuadas e a jogar em contra ataque?
> 29', linda a homenagem de 58.722 a Féher. Nunca será esquecido!
> Meia hora e o Rafa ainda não acertou o passo. O melhor que lhe vi hoje foi uma ação defensiva a parar um contra ataque do Gil.
> Devem ter dito ao João Neves que ia jogar contra o Sporting, de modo que toma lá golo! 2-0, outra vez... de canto!
> O Rafa, ao intervalo, viu o resumo da primeira parte? Já me calou: que belo golo do 27: 3-0!!!
> Cada vez que o João Neves disputa um duelo aéreo... ganha! Impressionante!!! E o Trubin a jogar com os pés? Maravilha.
> Jogo está tranquilo, pintalgado de boas jogadas coletivas e alguns pormenores individuais que arrancam aplausos da plateia.
> Vamos lá ver uns minutos bons do Carreras.
> Façam ai contas à média de idades dos 11 que acabaram o jogo, por favor.
CARREGA BENFICA!!!"
Tranquilidade encarnada num fim de domingo à tarde
"Foi uma noite em que o único sobressalto foi mesmo saber-se se havia jogo ou não. A partir daí, o Benfica resolveu cedo frente a um muito adormecido Gil Vicente e a vitória por 3-0, com golos de Cabral, Neves e Rafa, deixa os encarnados como líderes à condição da I Liga
É difícil sacar de adjetivos docinhos num fim de semana em que qualquer jogo de futebol esteve ameaçado de acontecer, mas eis que o Benfica quis assegurar, rapidamente e até com algum regalo, um final de fim de semana agradável, no lusco-fusco lisboeta, como que romanticamente alheado dos extras-futebóis que de repente entraram pelos futebóis adentro (e, dizem eles, até podem entrar por sufrágios adentro, imagine-se).
Frente ao Gil Vicente, a coisa resolveu-se rápido, surpreendentemente rápido e indolor. Bem, pelo menos para o Benfica. Quando, aos 49’, Rafa recebeu o passe atrasado de Aursnes, esta noite a jogar no meio-campo, e rematou cruzado e chapado, a chapada foi demasiado truculenta para os gilistas, que já tinham sofrido dois golos na 1.ª parte. Ficou ali feito o jogo, um jogo em que o Benfica jogou o que quis, à velocidade que quis, com o controlo que quis, frente a um Gil que tem gente com muitos bons pés (Maxime Domínguez é uma maravilha), mas por quem não se deu durante aqueles 90 minutos, desprovidos de qualquer agressividade por parte dos visitantes.
E assim, ainda a meio da 2.ª parte, Roger Schmidt conseguiu gerir, dando minutos a Álvaro Carreras, Rollheiser ou Marcos Leonardo, experimentando mais uma vez Neres atrás de Arthur Cabral, num domingo domingueiro em que sobressaltos só mesmo antes da polícia aparecer a horas. O Benfica é líder da I Liga, ainda que à condição.
A tranquilidade trabalha-se cedo e o Benfica entrou com essa fisgada. Aos 5’, Arthur Cabral rematou ao poste após cruzamento de Di María, com imensos metros quadrados livres para fazer o que queria. O tempo de salto para o cabeceamento não lhe correu particularmente bem, mas sairia bem 10 minutos depois, após canto filigranicamente chicoteado pelo pé esquerdo de Di María. Mais uma vez, Arthur Cabral estava sozinho. Fool me twice, shame on me terão sentido os defesas gilistas, que não aprenderam, pelos vistos, à primeira.
Entrou bem então o Benfica, oleado e fluído, desta vez com Florentino à frente da defesa, Kokçu e João Mário no banco e Aursnes em terrenos mais avançados, com Bah a voltar à lateral direita. Schmidt a chocalhar um pouco, o que nem é comum. A partir dos 25 minutos, o Gil foi mais maroto, já dissemos que não falta qualidade técnica a Domínguez, Fujimoto e Félix Correia, mas tudo pareceu pouco consequente, sem faca entre os dentes.
Aos 29’, bonito momento, uma homenagem sentida a Miki Fehér, desaparecido há 20 anos (e como é que já passaram vinte anos daquela traumática noite de Guimarães?), o jogo suspendeu-se até um pouco, a ocasião justifica-o, e pouco depois da meia-hora o Benfica fez o segundo, de novo após um canto, desta vez com Otamendi a ganhar e o esférico a ir parar aos pés de João Neves, que naquele seu pequeno centro de gravidade fez o que quis dos adversários, para depois rematar numa espécie de trivela ou bico, que ainda tocou em Murillo antes de entrar para o 2-0. Para efeitos de beleza, o desvio contou pouco.
E então veio a 2.ª parte, o 3-0 de Rafa e o refreio total dos encarnados, que antes dos 50 minutos já tinham tratado da questão, garantindo o 19.º jogo seguido sem perder no campeonato. No final, com a revolução no onze encarnado e as alterações de Vítor Campelos, ainda se vislumbrou um pouco do Gil Vicente que tem mais para mostrar que isto, mas talvez o lance de António Silva aos 83’, a ganhar a bola com facilidade e a ziguezaguear alegremente sobre adversários, seja uma imagem mais acertada do que se passou esta tarde na Luz. Tidjany Touré, aos 85’, fez o único remate perigoso do Gil ao longo de todo o encontro, com Trubin a responder bem, o que não é fácil, depois de ter passado quase 90 minutos como espectador privilegiado do jogo."