Ponto de honra...

Benfica 2 - 3 Ankara
21-25, 25-19, 25-18, 18-25, 13-25


Primeiro ponto conquistado, de forma muito meritória, contra uma equipa com valores individuais melhores, mas onde o Benfica conseguiu ser melhor durante grande parte do jogo... mas curiosamente, na 'negra' acabámos por oferecer demasiados pontos, com erros não forçados, exactamente no momento onde isso não podia acontecer... e depois, não fomos a tempo de recuperar a diferença!

O Sorteio foi mesmo muito madrasto, merecíamos mais alguns pontos, apesar da qualidade superior dos adversários, nestes últimos jogos com o Banderó apto, fomos ainda mais competitivos... o Pablo deu um grande salto esta época, reforçando a ideia que com um bocadinho mais de investimento, podemos mesmo lutar por alguma 'coisa' superior na Champions!

Até na Europa...

Sporting 7 - 6 Benfica

Difícil analisar um jogo, contra um grupo de jogadores completamente deploráveis! Entre agressões e simulações constantes, praticamente não existe jogo... E se inicialmente, se podia pensar que com árbitros estrangeiros, a pouca vergonha, seria um pouquinho menor, foi exactamente o contrário!
O último lance, onde o Pablo é completamente agarrado, e mesmo assim a bola entra na baliza, onde os árbitros tinham duas opções válidas, ou validavam o golo, ou assinalavam penalty a favor do Benfica, e acabaram por inventar uma falta ofensiva, é bem demonstrativo do que se passou nesta partida...

Em caso de vitória, teríamos praticamente garantido o 1.º lugar no grupo, assim vamos ter que continuar concentrados na 2.ª volta...

Atualidade benfiquista


"Esta edição da BNews é dedicada a várias notícias do universo benfiquista.

1. Plantel reforçado
Álvaro Carreras, lateral-esquerdo formado pelo Real Madrid e proveniente do Manchester United, é o novo elemento às ordens de Roger Schmidt. Em declarações à BTV, o reforço afirma: "É um passo em frente, estou muito agradecido pela confiança e com vontade de começar já."

2. Melhor Médio do Mês
João Neves voltou a ser considerado o melhor Médio do Mês da Liga Portugal Betclic numa votação dos treinadores.

3. Por uma boa causa
António Silva e João Neves prometeram e cumpriram.

4. Venha marcar um golo no Estádio da Luz
Participe na iniciativa do Benfica e da adidas.

5. BTV em evolução
O desafio entre Benfica e Boavista (sexta-feira, 20h15) marca o início de uma nova etapa da BTV. A BTV Experience resulta de uma parceria entre a NOS Lusomundo Audiovisuais, a BTV e os Operadores nacionais, sendo um produto premium pioneiro no panorama desportivo português que permite acesso a novos ângulos dos jogos do Benfica através da funcionalidade multicâmara.

6. Embates europeus
O Benfica tem dois compromissos europeus nesta quarta-feira. Em hóquei em patins defronta o Sporting no Pavilhão João Rocha em partida do Grupo B da Liga dos Campeões (19h30). Em voleibol, recebe o Halkbank Ankara, também para a Liga dos Campeões (19h00).

7. Empate em inferioridade numérica
Os Sub-23 empataram 2-2 na visita ao Gil Vicente na 2.ª jornada da fase de apuramento do campeão, num encontro em que se viram em inferioridade numérica desde os 35 minutos.

8. Entrevista exclusiva
"O Benfica tem feito uma grande aposta e tem valorizado muito o desporto no feminino." A afirmação é de Maria Pereira, futsalista do Benfica, em entrevista exclusiva ao jornal O Benfica, no rescaldo da conquista do Futsal Women's European Champions.

9. Taça da Liga de futsal
Começa amanhã, quinta-feira, na Póvoa de Varzim, a final 8 da Taça da Liga de Futsal. O Benfica defronta o Braga nos quartos de final (20h00)."

Promessa feita, promessa cumprida...

Sempre juntos!

Vitória justa


"A goleada do Benfica ao Rio Ave por 4-1, no domingo, teve tanto de merecida como de esforçada e difícil.
O Benfica tardou em impor-se no jogo e é verdade que a inquestionável expulsão de Aderllan Santos por meter a mão na bola, facilitou o domínio encarnado que, não obstante, já era, nessa fase do jogo, evidente.
No Benfica mais uma grande exibição de Rafa Silva um jogo com muita qualidade de João Mário, Di María a demonstrar que não precisa de muito para fazer a diferença e destaque natural para a estreia com a camisola das águias de Marcos Leonardo, uma estreia que, ao só precisar de 18 minutos para faturar, não podia ser mais auspiciosa. Os avançados-centro vivem de golos e de confiança o que não faltará, depois desta estreia, ao jovem brasileiro.
O Rio Ave causou muitas dificuldades e jogou bem acima da sua posição na tabela, Trubin e os postes da sua baliza que o digam. No entanto, as queixinhas do seu treinador no final da partida não fazem qualquer sentido. Com o Benfica é um hábito queixarem-se muito. Na verdade, só tem de se queixar da imprudência do seu jogador e de algum azar na finalização. Não será o único a adotar esta postura. Mas, este é o tipo de treinador que, a continuar assim, a queixar-se da arbitragem em vez de valorizar o que a sua equipa fez de bem, corrigindo nos seus jogadores alguns erros determinantes, corre bem o risco de se ir queixar para outro escalão.
Vitória justa, numa jornada que, com as vitórias igualmente indiscutíveis de Sporting e F. C. Porto, definiu o pódio de um campeonato a três para a segunda volta da competição."

A Grande Conspiração


"Sobre votações falsas, árbitros de má-fé, jornalistas a soldo e sorteios manipulados

Vistas sob um certo ângulo (mas muito específico), as pessoas que acreditam piamente em teorias da conspiração merecem o nosso respeito. Deve ser extremamente desgastante acordar de manhã a pensar que o mundo inteiro se uniu para tramá-las, sobretudo quando passa a fase da adolescência que Carlos Tê e Rui Veloso tão bem retrataram na cantiga Não Há Estrelas no Céu, já nos idos de 1990.
Virá isto a propósito da vitória de Donald Trump nas primárias republicanas do Iowa, na última segunda-feira? Claro que sim — é torturante pensar na possibilidade de a criatura voltar a liderar a maior potência mundial quando adormece a pensar em tartarugas de óculos grossos que se juntam às sextas-feiras em palácios no fundo do mar, intoxicadas de anfetaminas, para fazer raves, depois ao sábado cumprem rituais satânicos sacrificando peixinhos dourados e ao domingo, finalmente, se reúnem como verdadeiras executivas a urdir toda uma teia de influências sobre a Humanidade. Esquemas que por vezes, desconfiam os trumpianos, envolvem mesmo a interferência de forças extraterrestres sobre os nossos destinos.
Dir-me-ão que o homem já foi Presidente dos EUA e o mundo não acabou. Certo — mas ficou mais próximo disso, visto que as alterações climáticas, por exemplo, são invenção de cientistas perversos (e amigos das tartarugas, pelo menos alguns).
O mote é Trump, mas o pensamento rapidamente nos leva, solidariamente, a quem acha que no futebol tudo é decidido por entidades obscuras que, com as suas cruzetas, manobram a bel-prazer marionetas que mais não farão do que dar a cara publicamente.
Pela primeira vez concordo que a coroação de Messi como The Best FIFA Player of the Year é bastante injusta. Agora sim. Daí a achar que é uma cabala da FIFA vai um oceano do tamanho do raciocínio lógico. As votações são públicas e os critérios também.
Os árbitros, já se sabe, estão sempre condicionados e agem de má-fé. Sobretudo contra a equipa de cada um, sendo que, por isso, um mesmo árbitro pode ser acusado de ser deste clube e do seu contrário, e do contrário por este. Confuso? As mentes das conspirações também.
Os jornalistas, claro, estão a soldo deste ou daquele clube, deste ou daquele interesse particular, escrevem o que lhes mandam. Nomeadamente quando escrevem algo que não agrada a este clube ou ao clube contrário, consoante a cor do paciente.
Até os sorteios de competições, imagine-se, são alvo de suspeições. Sempre que este clube não tem o caminho mais fofinho rumo à eliminatória seguinte ou à final, tratou-se claramente de uma questão de bolas quentes e bolas frias para beneficiar o contrário. É difícil explicar a espíritos atormentados por tartarugas de óculos que nem sempre se tem sorte.
Há muito quem defenda que apanhar sol com frequência, fazer exercício fisico e ler pelo menos um livro por ano (desde que não seja algum sobre o Priorado de Sião) alivia os sintomas. Mas dificilmente curará a doença."

Liberdade, esse detalhe


"As declarações de Jorge Jesus e os despedimentos de futebolistas na Europa por emitirem opiniões políticas são um barómetro dos tempos atuais

E pronto, chegámos a isto: um treinador de futebol regressa momentaneamente a casa, é convidado a comentar a vida na Arábia Saudita em comparação com Portugal e quando confrontado com a ausência de liberdade de expressão no país onde trabalha solta um «Não, mas há segurança». O uso da conjugação adversativa por Jorge Jesus não é um mero detalhe. Entre a palavra não e o verbo associado a uma sensação cabe toda uma discussão resumida naquele mas. Como se estas três letras formassem uma balança de valores com toda a sua carga de subjetividade.
O técnico campeão por Benfica, Flamengo e mais que provável campeão saudita tem no entanto o mérito da transparência. O que outros enrolam, ele deslaça e chuta direto à baliza. Sempre o fez. Sim, para ele é mais importante poder andar na rua sem a mínima ameaça que por exemplo tinha no Brasil ou mesmo no Portugal de hoje que considera mais «inseguro» do que saber que um tipo pode ser detido apenas porque ousa discordar de quem o governa. Para ele e para todos os que beneficiam da bolha forrada a ouro e chão de veludo da liga local, conceitos como liberdade de pensamento e ação são minudências face à grande ordem.
Esta é somente mais uma confirmação de como o desporto e o futebol em particular permitem formar opinião e influenciar comportamentos. E o mais irónico é assistir, em sociedades europeias, a despedimentos de jogadores por motivos políticos, nomeadamente aqueles que se pronunciaram em defesa da Palestina na guerra Israel-Hamas. Se dúvidas houvesse sobre a polarização em que o mundo se encontra do ponto de vista das ideias e do maniqueísmo das discussões, o futebol ajuda a tirar dúvidas: os extremos vencem sempre, mesmo que no jogo jogado o extremo puro seja uma espécie em vias de extinção.
O desporto-rei é, aliás, um barómetro para aferir o estado de uma sociedade. Quando as limitações à liberdade de expressão para outros fins que não a crítica ao árbitro ou ao adversário se normalizam é sinal de que todos os que estão de fora aceitam-no tacitamente. Como uma necessidade em prol de um bem maior. «Sim, mas temos bola quase todos os dias».
Os comportamentos refletem épocas. Este silêncio cúmplice da classe dos futebolistas a nível internacional seria impensável com os Maradonas e Cantonas de há 30 anos. Por algum motivo estes jogadores ainda hoje são idolatrados pelo povo. Porque mostravam não só o que jogavam, mas também o que pensavam, sem filtros. Todos conhecíamos os seus defeitos, mas a identificação era maior porque ao revelarem as suas fraquezas eles não era mais do que seres humanos, fora das bolhas do Instagram e do TikTok, hoje por hoje as grandes fontes de informação de uma população que na história da Humanidade nunca teve tantos meios para se informar mas que está cada vez mais refém da ditadura do algoritmo em toda a sua superficialidade e acefalia, marcando a agenda, definindo eleições e forjando convicções.
A liberdade é um detalhe? «Sim, mas…»"

Frontalidade!!!

Amizades!

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