segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
Lixívia (23/24) 13
Tabela Anti-Lixívia
Benfica.........30 (-5) = 35
Braga..........29 (+2) = 27
Sporting......31 (+12) = 19
Corruptos....31 (+17) = 14
Mais uma semana, mais uma série de erros inacreditáveis... e algumas omissões, premeditadas, sempre a beneficiar os mesmos!!!
A Lagartada, ainda não parou de chorar... Sim, o penalty assinalado pelo Pinheiro contra o Sporting, para mim, não é penalty! É uma simulação e deveria ter 'terminado' com um Amarelo por simulação, que neste caso seria o 2.º Amarelo, e a respetiva expulsão!
O problema, é que antes deste lance, já tinha ficado um penalty por assinalar, por empurrão do Diomandé (Amarelo, e ficaria de fora do jogo com os Corruptos) nas costas do André Silva! Ombro com ombro, não é ombro nas costas!!!
E pouco depois deste lance, o Sporting marcou, mais uma vez, um golo ilegal, com o Morita a apoiar-se com os dois braços, nas costas do Maga, para efetuar um gesto acrobático, que acabou por ser uma assistência para golo... Inacreditável, nada se ter marcado, inacreditável o VAR ter ficado calado, inacreditável a crítica, achar que não houve nada!!!
Já na 2.ª parte, no 2.º golo do Sporting, fora-de-jogo descarado no início da jogada... Inacreditável, como a PorkosTV 'abafou' este lance!!! Ninguém o discutiu!!!
Em dois jogos, os Lagartos marcam 5 golos. 4 deles, ilegais!!! Sim, 4 em 5!!! E aquilo que se vê por todo o lado, é um choradinho incrível, a queixarem-se do Pinheiro!!!
Que na actual época, fez à 13.ª jornada, o primeiro jogo do Sporting, como árbitro ou como VAR! O que sendo o árbitro supostamente mais 'acreditado' do Tugão, é estranho...
Os Corruptos, continuam também a ser levados ao colo:
Pepe e Varela escaparam à expulsão!
O lance do Pepe, é claramente corrupção! Ninguém no seu perfeito juízo, não viu a falta... Empurrão nas costas, adversário isolado!
O Varela, fez uma sucessão de faltas graves, que dariam pelo menos para 3 Amarelos!!!
Mas como na próxima jornada, temos Sporting-Corruptos, nunca, sem circunstância alguma, algum jogador dos Corruptos, seria expulso nesta jornada!!!
Na Luz, não houve 'grandes' casos:
- No lance do Otamendi, a bola ressalta da relva, e as indicações neste caso são claras: não é penalty, é um ressalto inesperado! A volumetria, não conta, pois o Ota não estava a tentar bloquear um remate, ou um passe, ou um cruzamento! Este lance não é subjetivo, as indicações são claras...
- No lance do Cabral, no final, as imagens não são claras... pareceu-me haver agarrões, mas é impossível ter a certeza...
Agora, o anti-jogo do Farense foi vergonhoso! Praticamente não se jogou futebol, após o golo do Farense! 20 minutos de compensação teria sido pouco!
Nada a assinalar em Vizela, na visita do Braga.
Anexos (I):
Benfica
Sporting
12.ª-Gil Vicente(c), V(3-1), C. Pereira, (L. Ferreira, J. Fernandes), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
13.ª-Guimarães(f), D(3-2), Pinheiro, (Hugo, A. Campos), Beneficiados, Prejudicados, (3-0), Sem influência
Corruptos
9.ª-Vizela(f), V(0-2), M. Oliveira, (Narciso, V. Marques), Beneficiados, (1-2), Impossível contabilizar
13.ª-Casa Pia(c), V(3-1), J. Gonçalves, (Correia, I. Pereira), Beneficiados, Impossível contabilizar
Braga
6.ª-Boavista(c), V(4-1), Soares Dias, (Godinho, P. Mota), Beneficiados, (3-1), Impossível contabilizar
Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
2 / 4
Sporting
2 / 1
Corruptos
3 / 3
Braga
3 / 1
Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
4 / 1
Minutos:
225 (9+85+84+47) - 57 = 168m (superioridade)
Sporting
3 / 2
Minutos:
104 (9+86+9) - 102 (55+47) = 2m (superioridade)
Corruptos
1 / 3
Minutos:
16 - 108 (9+84+15) = -92m (inferioridade)
Braga
2 / 1
Minutos:
91 (24+67) - 42 = 49m (superioridade)
B) Amarelos
Contra (depois dos 60m) / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
27 (18) / 48 (26)
Sporting
42 (24) / 39 (15)
Corruptos
49 (28) / 48 (16)
Braga
31 (19) / 36 (16)
Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Nobre - -3
Narciso - -3
C. Pereira - -2
Pinheiro - -2
Sporting
Narciso - +4
Almeida - +4
Melo - +2
Godinho - +2
Hugo - +2
Nobre - +2
Mota - +2
Rui Costa - +2
C. Pereira - +2
L. Ferreira - +2
Corruptos
Nobre - +6
C. Pereira - +5
Almeida - +5
Veríssimo - +3
Martins - +3
Correia - +3
Rui Costa - +3
Pinheiro - +2
Melo - +2
Nogueira - +1
Rui Oliveira - +1
Braga
J. Gonçalves - +2
Esteves - +2
Anexos(V):
Árbitros:
Benfica
Pinheiro - 2
Malheiro - 2
Nobre - 1
Correia - 1
Almeida - 1
Godinho - 1
Narciso - 1
C. Pereira - 1
Soares Dias - 1
Veríssimo - 1
Nogueira - 1
Sporting
Godinho - 2
Almeida - 2
Narciso - 2
C. Pereira - 2
Melo - 1
M. Oliveira - 1
Nobre - 1
Soares Dias - 1
Pinheiro - 1
Corruptos
Pinheiro - 2
Almeida - 2
Nobre - 2
Malheiro - 1
C. Pereira - 1
Veríssimo - 1
Nogueira - 1
M. Oliveira - 1
Martins - 1
J. Gonçalves - 1
Braga
Godinho - 2
J. Gonçalves - 2
C. Pereira - 2
Veríssimo - 1
Nobre - 1
Soares Dias - 1
Almeida - 1
M. Oliveira -1
Malheiro - 1
B. Vieira - 1
Anexos(VI):
VAR's:
Benfica
Rui Costa - 3
Martins - 3
Narciso - 2
C. Pereira - 1
Soares Dias - 1
Pinheiro - 1
Esteves - 1
Melo - 1
Sporting
Melo - 2
Martins - 2
Hugo - 2
Narciso - 1
Nobre - 1
Almeida - 1
Mota - 1
Esteves - 1
Rui Costa - 1
L. Ferreira - 1
Corruptos
Narciso - 2
Rui Costa - 2
Correia -2
Martins - 1
Rui Oliveira -1
Melo - 1
Soares Dias - 1
C. Pereira - 1
Almeida - 1
Nobre - 1
Braga
Rui Costa - 2
V. Santos - 2
Malheiro - 2
Esteves - 1
Melo - 1
Godinho - 1
David Silva - 1
J. Gonçalves - 1
Hugo - 1
Narciso - 1
Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
A. Campos - 2
Rui Silva - 1
P. Ribeiro - 1
V. Marques - 1
Bessa Silva - 1
P. Soares - 1
C. Martins - 1
L. Maia - 1
Cidade - 1
Godinho - 1
N. Manso - 1
P. Brás - 1
Sporting
S. Jesus - 2
V. Marques - 1
Rui Soares - 1
N. Pereira - 1
H. Ribeiro - 1
B. Jesus - 1
J. Fernandes - 1
Felisberto - 1
Bessa Silva - 1
Godinho - 1
J. Fernandes - 1
A. Campos - 1
Corruptos
A. Campos - 2
C. Martins - 1
J. P. Afonso -1
P. Ribeiro - 1
S. Jesus - 1
Felisberto - 1
P. Soares - 1
L. Costa - 1
V. Marques - 1
P. Brás - 1
Bessa Silva - 1
I. Pereira - 1
Braga
Felisberto - 2
S. Jesus - 2
T. Costa - 1
N. Manso - 1
P. Mota -1
N. Cunha - 1
A. Carneiro - 1
A. Campos - 1
C. Campos - 1
H. Coimbra - 1
V. Marques - 1
Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Malheiro - 2 + 0 = 2
Narciso - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Sporting
Godinho - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Corruptos
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Nobre - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Braga
J. Gonçalves - 2 + 1 = 3
C. Pereira - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
David Silva - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Pinheiro - 2 + 1 = 3
Narciso - 1 + 2 = 3
Rui Costa - 0 + 3 = 3
Martins - 0 + 3 = 3
Malheiro - 2 + 0 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Soares Dias - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Correia - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Sporting
Almeida - 2 + 1 = 3
Melo - 1 + 2 = 3
Godinho - 2 + 0 = 2
Narciso - 2 + 0 = 2
Nobre - 1 + 1 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
C. Pereira - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Corruptos
Almeida - 2 + 1 = 3
Nobre - 2 + 1 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Correia - 0 + 2 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1
Braga
Godinho - 2 + 1 = 3
J. Gonçalves - 2 + 1 = 3
Malheiro - 1 + 2 = 3
C. Pereira - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
B. Vieira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
David Silva - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Anexos(X):
Jornadas anteriores:
Anexos(XI):
Épocas anteriores:
Limpinho!
5ª jornada, penálti do Vizela contra o Benfica assinalado de imediato por toque nas costas. Freitas Lobo não tem dúvidas: penálti! ✅
— Polvo das Antas - Em Defesa do SL Benfica (@moluscodasantas) December 10, 2023
13ª jornada, FC Porto-Casa Pia, resultado a 1-0, empurrão nas costas que daria expulsão de Pepe. Veredicto: limpinho! ✅ pic.twitter.com/C0AGqyA6Nn
Benfica: ou vais ou rachas
"A época 23/24 do Benfica continua turbulenta. Ao contrário do ano passado, em que voámos de forma elegante e triunfante até aos engasgos de Abril (mas que ainda assim não estragaram a festa que se adivinhava desde o início), nesta não saímos desta espécie de pára-arranca. Olhamos para a balança e vemos pesos dos dois lados. Os do copo-meio-vazio vêem as más exibições, as lacunas no plantel, a desorientação do treinador, a péssima campanha europeia e os pontos perdidos no campeonato. Os do copo-meio-cheio vêem a Supertaça conquistada, os 3 clássicos desta época ganhos, a liderança a apenas 1 ponto de distância e a confiança num treinador campeão e plantel recheado de talento.
Portanto. Benfica! Benfiquistas. Estamos a entrar naquela fase do "ou vai ou racha".
Há aqui dois caminhos e vou começar pelo que menos quero, o "racha". O cenário é o seguinte: o Benfica na próxima 3ª feira não vai conseguir apurar-se para a Liga Europa, vai perder com o Braga no sábado e as coisas vão ficar (ainda mais) insustentáveis para Roger Schmidt. E ele cai. Para felicidade aparente de muita imprensa em Portugal que por algum motivo se virou contra o alemão desde a 1ª jornada. Os do copo-meio-vazio dirão "até que enfim!". Mas aí virá o dia seguinte: e agora? Nélson Veríssimo consagra-se como o "Mário Wilson" desta década e vem pegar no comando do clube até final da temporada? Ou querem que o Benfica vá ao mercado buscar um qualquer treinador que esteja por aí desempregado? Sentem confiança neste cenário? Que aparecerá um novo "efeito Bruno Lage" que leva o Benfica de forma surpreendente ao 39? Porque honestamente, e vendo até a reação do Estádio da Luz à substituição do João Neves (em 30 anos a ver futebol na Luz nunca tinha visto nada igual. Uma reação tão visceral e agressiva para com uma decisão de um treinador do Benfica) eu acho que Roger não sobrevive a maus resultados nos próximos dois jogos. Pode não ser despedido na noite da hipotética derrota com o Braga, mas cai no próximo mau resultado. Infelizmente o que eu também acho é que "efeitos Bruno Lage" acontecem só muito raramente e o mais provável é termos, tal como em 21/22, uma monótona e triste campanha até final da época. Será mais uma temporada fraca e perdida, como tantas que o Benfica infelizmente faz. Até porque se há coisa que este Benfica moderno já provou é que não é um clube que sabe, em anos maus, do mal o menos, conquistar troféus menos prioritários (a Taça de Portugal e a Taça da Liga, por exemplo). O chamado "salvar a época". Não, quando o Benfica falha, falha sempre com estrondo.
Temos o outro cenário. Que é o que eu quero e o que acredito que todos os Benfiquistas querem (embora às vezes tenha dúvidas). Que é o que boa parte da imprensa em Portugal e obviamente os nossos rivais não querem. O Benfica consegue na Áustria o apuramento para a Liga Europa (ou até não consegue, mas é digno), sobrevive em Braga e começa a recuperação. Reagrupa as tropas, recupera os jogadores lesionados, o treinador acerta posições, os Rafas e João Mários melhoram desempenhos, os reforços começam a render mais, a bancada da Luz começa a acreditar. E aí, meus amigos, sabemos tanto isto: tornamo-nos imparáveis em Portugal. Já vivemos isto tantas vezes! Épocas em que fomos campeões após o início turbulento e em que a fase do "ou vai ou racha" torna-se em "vai e em modo Ferrari!".
Portanto. Benfica! Benfiquistas. Não estou aqui, neste cantinho da internet, na pequeníssima influência que possa ter na narrativa Benfiquista, a pedir-vos para apoiarem cegamente. Para não verem os erros que o Presidente Rui Costa cometeu no planeamento desta época, nas indecisões e más decisões do nosso treinador e no insuficiente futebol que temos visto esta época. Não estou a pedir gratidão pelo último título conquistado. Sempre odiei esse crédito eterno a quem faz algo que devia ser obrigação, fazer o Benfica campeão. O que peço é que respirem fundo. A solução não é atirar garrafas de água ao nosso treinador quando faz uma substituição. Não é tentar invadir a garagem e chamar nomes aos nossos jogadores. Não é ir na cantiga do bandido e comer esta incessante campanha da imprensa e rivais que batem e batem, porque estão a ver fissuras na parede do Benfica. A solução ou o meu "wishful thinking" (porque confesso que, nas noites mal dormidas a pensar no meu querido Glorioso, temo que o cenário da queda do treinador e de mais uma época perdida seja a mais provável. Mas no dia seguinte acordo e recuso-me a aceitar o fatalismo) é que presidente, treinador e jogadores assumam a sua qualidade, a sua responsabilidade e saibam que o clube que representam exige-lhes o inquestionável máximo. Que estão num momento delicado e fundamental. E que nós benfiquistas fujamos um pouco à tentação que também temos sempre pelo precipício quando as coisas ficam difíceis.
When the going gets tough, the tough gets going.
Do Benfica nunca se desiste!"
Assim se vão chegando ao topo!
"Não há um único ex-árbitro que não considere que Pepe deveria ter sido expulso no lance em que derrubou o jogador do Casa Pia que corria isolado na direção da baliza do Porto. Estávamos no minuto 30 e o Porto ganhava apenas por 1-0.
Os casos que de más decisões arbitrais que têm beneficiado e permitido ao Porto manter-se na corrida pelo título de campeão sucedem-se jornada após jornada.
ESTA LIGA NÃO TEM VERDADE DESPORTIVA."
Escrever certo por linhas tortas
"Enfim, Roger Schmidt acertou. A outrora comunicação falhada do técnico alemão foi do oito ao oitenta na sequência do frustrante empate com o Farense. Acertou em cheio depois de um longo período de frases vazias e explicações desconexas.
É curioso - e lamentável - ver que a mais assertiva entrevista de Schmidt nesta conturbada temporada também caminha para ser uma espécie de (maldita) divisora de águas. Entrou no tiroteio de peito aberto e sem colete à prova de balas.
O desabafo contra aqueles que lhe atiraram objetos em plena Luz foi legítimo. Acima de tudo, justo e necessário. O discurso só não foi mais providencial porque faltou ali a presença dele, o ilustríssimo presidente. Teria sido então sublime.
Rui Costa, por sua vez, optou novamente pelo silêncio ensurdecedor, o que já surpreende um total de zero pessoas. Prefere ver de longe a casa a arder e, para piorar, aparecer somente nos momentos favoráveis, como, por exemplo, depois da vitória frente ao Sporting.
Não é preciso ser um expert em comunicação e interpretação de texto para perceber que o técnico alemão está à deriva. Sozinho e cada vez mais incomodado com a falta de suporte, assim como foi visto lá atrás com Rui Vitória e Bruno Lage.
A realidade do Benfica, que ainda assim está vivo em todas as competições nacionais e depende de si próprio para disputar a Liga Europa, vai muito além dos erros (dentro e fora de campo) de Roger Schmidt. São camadas e mais camadas de pura negligência.
A culpa da incompetência encarnada de hoje, naturalmente superdimensionada pelos mesmos de sempre (muitos dos seus, inclusive), vai recair mais cedo ou mais tarde sobre o bode expiatório de costume: a boa e velha Comunicação Social.
Contra tudo e contra todos, eles vão dizer."
Schmidt: Rui Costa já foi tarde
"Roger Schmidt não podia ter entrado sozinho na sala de Imprensa após o jogo com o Farense, mesmo protegido por uma declaração única à televisão do clube. Rui Costa deveria ter estado ao seu lado, falado, talvez até primeiro, do que o seu treinador, e exposto nesse momento a posição do clube sobre uma franja de adeptos ter decidido atirar objetos na direção do alemão por não concordar com as suas substituições. Algo nunca visto.
Schmidt pareceu tão isolado quanto Rui Vitória, Bruno Lage ou Jorge Jesus em momentos semelhantes da respetiva passagem pela Luz. Por isso, quando Rui Costa reagiu, já fê-lo tarde. Tentou ser assertivo, porém, por três ou quatro vezes, forçou-se a si próprio a dar palmadinhas nas costas de quem criticou desde as bancadas, preocupado em não hostilizar ninguém, em vez do murro na mesa que deveria ter dado logo na sexta-feira.
Ao contrário de muita gente, não acho que o adepto possa fazer tudo o que quer gaste ou não o que tem e não tem no apoio à equipa, nem que não possa ser alvo de críticas por um agente do futebol, seja um jogador ou um treinador, ou até responsabilizado. Tem tanto direito à crítica como a recebê-las. E, pessoalmente, se olharmos palavra a palavra para as declarações do alemão, não é difícil entendê-lo.
O resto, isto é, se Schmidt compra ou não uma guerra ainda mais sangrenta que a atual já dependerá da inteligência dos destinatários. Serão estes capazes de abandonar este processo autofágico que prejudica a equipa num momento em que está na luta por vários objetivos – o título e, consequente, o acesso a muitos milhões, fundamentais para o clube a curto prazo; e as taças – ou retirar-lhe-ão por completo o apoio, abrindo caminho a nova cisão, solução de recurso para o banco e muito provavelmente final de época para queimar, hipotecando também as seguintes?
Se, na verdade, os adeptos (todos, sem exceção) precisam muito mais do que disso, nomeadamente de cultura desportiva, pelo menos neste e em vários casos que possam aparecer aqui e noutros emblemas falta inteligência emocional às bancadas do futebol português.
Há várias coisas em que não concordo com Schmidt antes mesmo de chegar às substituições. Uma delas desde logo é esta fé cega num Rafa que define como jogador de terceiro escalão, e que, paradoxalmente, talvez seja das poucas decisões do germânico que os adeptos aprovam. No entanto, já o disse e mantenho: não me parece que, embora abaixo de níveis do passado, o Benfica esteja a jogar tão mal que justifique toda esta crítica. Uma crítica que, sublinhe-se, está longe de apresentar uma solução evidente para os males, que existem, nas dinâmicas da equipa.
O calendário é exigente e Schmidt até pode não terminar no banco do Benfica. Resta saber até que ponto os próprios adeptos serão ou não também em parte responsáveis pelo seu fracasso. Conseguir sair da equação é o melhor que podem fazer agora pelo próprio clube.
A Liga que se nivela por baixo
O Sporting perdeu em Guimarães, mas na verdade foi o Vitória quem venceu o grande jogo. Enquanto clube que carrega tanta emoção, não é nada estranho ver um técnico tão emocional como Álvaro Pacheco – que acrescenta ainda racionalidade tática e ética de trabalho – a ter um impacto positivo. Se diante do FC Porto o resultado já tinha sido injusto, nada melhor do que receber e vencer o líder para provar a força dessa ligação.
Os leões somaram a segunda derrota e é difícil também aí não ver algum sinal de fragilidade, sobretudo depois de o Benfica ter empatado em casa. Obviamente, o patamar para onde os minhotos levaram o encontro tornaria a vida difícil a qualquer rival, porém o ponto de partida obrigava desde logo a um extra à equipa de Amorim. Algo a que o próprio treinador fez questão de apelar antes da partida. Não só o Sporting não o conseguiu, mesmo com uma entrada mais feliz na partida, como Adán parece querer dar razões para que o técnico repense a questão do guarda-redes.
Os sinais extremamente positivos do início da época equilibram-se agora com as dúvidas sobre o espanhol, em quebra natural face à idade, e as dificuldades também esperadas de Gyokeres diante de blocos mais baixos. Com tanta influência, anular o sueco é garantia de um bloqueio muito mais eficaz aos verde e brancos.
O FC Porto manteve-se à tona durante os primeiros meses da temporada. Não jogou bonito ou bem. Perdeu com o Benfica duas vezes e com o Estoril outras tantas, deixando fugir a Supertaça e ficando de fora da Taça da Liga. No entanto, já está igual ao Sporting antes do clássico. Mérito evidente de Sérgio Conceição e da sua capacidade de reinvenção num plantel cada vez mais fragilizado, sem que, no entanto, consiga esconder alguns sinais preocupantes mesmo quando a equipa ganha.
Alvalade será teste muito interessante para os dois candidatos, num campeonato em que as alterações no comando e as recuperações na tabela, com este primeiro lugar ex aequo de uma equipa que já tanto sofreu, provam desde logo uma nivelação por baixo nos primeiros lugares. Até o SC Braga, que já esteve bem mais longe, pode juntar-se à confusão, mediante o resultado da partida com o Benfica.
É, como tal, certo que temos campeonato, embora não necessariamente líderes fortes."
Roger Schmidt: problema ou solução?
"A incapacidade de Schmidt conseguir explicar as suas opções é gritante
Ao contrário de outros jogos em que o Benfica não jogou bem e venceu, frente ao Farense, os encarnados podiam ter goleado e acabaram por empatar. Ao longo do jogo muitos adeptos mostraram descontentamento, sobretudo para com o treinador alemão. A incapacidade de Schmidt conseguir explicar as suas opções é gritante e tem gerado insatisfação nos adeptos que não estão agradados com a performance e resultados apresentados até ao momento.
Lei de Murphy
O Benfica atravessa um contexto adverso. A prestação na Liga dos Campeões, as exibições na Liga Portugal e a comunicação de Schmidt são pontos que têm gerado insatisfação nos adeptos encarnados. Se no ano passado tudo corria de feição, a realidade é que, este ano, o cenário é completamente diferente. O jogo frente ao Farense surgiu num momento importante. Era fundamental a equipa ganhar confiança e embalo para a difícil e importante semana que os encarnados terão pela frente. O Benfica fez um bom jogo, criou inúmeras ocasiões de golo mas não conseguiu concretizar. Como diz a Lei de Murphy: «Qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível.» O empate acaba por criar maior pressão na equipa, numa semana em que irá ter um jogo decisivo para a entrada no play-off da Liga Europa e, no domingo, uma difícil deslocação a Braga. Com o empate frente ao Farense, o jogo de Braga ganha ainda mais importância, porque uma vitória da equipa bracarense fará com que a equipa minhota ultrapasse o Benfica na classificação. O resultado do jogo com o Farense já era, por si, um ponto negativo e de difícil gestão. A conferência de imprensa de Roger Schmidt no pós-jogo acabou por tornar o ambiente em torno do clube da luz ainda mais complicado.
Schmidt ‘vs’ adeptos
Quando se ganha é muito fácil manter uma postura correta e positiva. O problema é quando as coisas começam a correr mal. Ao longo deste ano, Roger Schmidt tem demonstrado uma enorme incapacidade de lidar com a crítica. Fica incomodado quando o questionam e as suas respostas dão a ideia de viver num mundo diferente. Na sua comunicação, não identifica os problemas da equipa, evita e sente incómodo em falar das suas opções. Dentro do relvado o cenário não é melhor. Os problemas da equipa continuam os mesmos e ficam bem visíveis quando o Benfica enfrenta adversários de maior qualidade. A incapacidade de Schmidt corrigir e trabalhar os defeitos da equipa tem sido bem percetível. Já mudou de sistema tático e troca, com frequência, jogador por jogador, não percebendo que o problema está na dinâmica coletiva e nos maus posicionamentos dentro do relvado. Este é um padrão que se tem vindo a verificar desde o início da época. No jogo com o Farense tivemos mais um capítulo. É ponto assente que ninguém tem o direito de agredir, atirar objetos para o relvado ou humilhar quem quer que seja. Esses comportamentos não só são condenáveis como devem ser erradicados. Contudo, também é importante referir que os adeptos têm todo o direito e legitimidade à crítica. A crítica pode ser feita de várias formas (nunca de uma forma violenta), e os atletas e treinadores têm de estar preparados para isso. O que não pode acontecer é um treinador chegar a uma conferência de imprensa e dizer que os sócios que vêm apoiar são bem-vindos e os que criticam que fiquem em casa!! Os sócios e adeptos serão sempre o motor dos clubes. Um treinador pode ter legitimidade para tomar as decisões que entende, mas nunca para mandar os adeptos para casa, porque estes criticam as suas escolhas. Quem conhece o futebol português e o Benfica percebe que uma das suas forças é o enorme apoio dos adeptos. A reação dos adeptos, no último jogo, foi uma resposta às declarações de Schmidt que afirmou que a maioria dos benfiquistas estava satisfeita com o desempenho da equipa até ao momento, ignorando constantemente o real sentimento dos adeptos. Existem momentos em que são os adeptos que puxam pela equipa e noutros em que tem de ser a equipa a puxar os adeptos para si. Com as declarações que fez depois do jogo com o Farense, Schmidt está a agudizar um problema que cresce de dia para dia e que não vai contribuir, de forma positiva, para o rendimento da equipa…
Conferência antes do jogo
O jogo com o Farense pode ter sido o momento em que Roger Schmidt se começou a defender. Nas últimas semanas, o treinador alemão tem sido alvo de inúmeras críticas às suas opções e à forma como a equipa se apresenta no relvado. Naturalmente que estas críticas acabam por ter influência dentro relvado, uma vez que geram ansiedade em todos: adeptos, jogadores e treinador. Na conferência de imprensa antes do jogo com o Farense, Schmidt teve uma posição diferente. Referiu que as decisões de planeamento e contratações podem ser tomadas em conjunto, mas que a última decisão é da administração e não sua. Com esta tomada de posição, o treinador encarnado puxou para o seu tabuleiro a administração encarnada que, aparentemente, estava a deixar passar a mensagem de que a contratação de Jurásek, entre outras, foram da total responsabilidade do treinador alemão.
Arrogância ou estratégia
Schmidt tem muitos anos de futebol e sabe tão bem como nós que ao referir que os adeptos que não apoiam a equipa devem ficar em casa, está a criar um atrito com os adeptos e sócios do Benfica, tal como fez com os jornalistas. Sabe também que um treinador é um assalariado do clube e, como tal, tem de respeitar as críticas, sejam elas positivas ou negativas. Tem ainda a perfeita noção de que, com estas declarações, o ambiente não vai ficar melhor, pelo contrário! Então, por que motivo proferiu Roger Schmidt tais declarações?
Reação de Rui Costa
Roger Schmidt foi inteligente. As declarações duras e incisivas que fez obrigaram o presidente encarnado a reagir, deixando-lhe apenas duas opções. Como é natural, Rui Costa optou pelo caminho óbvio, que passou por tranquilizar a nação benfiquista, dar um voto de confiança e assumir a responsabilidade pela época, junto do seu treinador (agora e no futuro). A segunda opção seria deixar o barco andar e permitir que Schmidt continuasse a ser o alvo. Ao longo das suas declarações, Rui Costa referiu que, desde o início da época, se está a fazer uma cabala contra o seu treinador. A realidade é que a cabala que o presidente do Benfica fala não é mais do que um conjunto de críticas justas e com sentido. Felizmente que as pessoas pensam, cada vez mais, pela própria cabeça e não engolem as mensagens que lhes querem passar. Por fim, Rui Costa referiu dois pontos importantes. O primeiro foi que fala regularmente com Roger Schmidt e que este sabe muito bem a confiança que tem nele. Se assim é, por que motivo Roger Schmidt colocou o lugar à disposição? Faz sentido esta posição por parte do treinador? O segundo ponto foi a forma como Rui Costa desvalorizou as críticas de Roger Schmidt aos sócios, referindo que quem quisesse criticar deveria ficar em casa. Um presidente não pode legitimar este tipo de declarações. Muitos sócios e adeptos fazem muitos sacrifícios e percorrem longas distâncias para ver e apoiar o clube e têm toda a legitimidade para se fazerem sentir da forma que entenderem (que não inclua violência). Não existem sócios bons e maus ou sócios de primeira e de segunda. Se no caso de Arthur Cabral Rui Costa entende que o jogador fez bem em desculpar-se, o mínimo que devia exigir seria que o seu treinador fizesse o mesmo."