domingo, 10 de dezembro de 2023

Vitória muito importante...

Benfica 2 - 1 Nacional


Bom jogo, que merecia um resultado mais dilatado, contra uma das equipas favoritas à subida, onde ainda falhámos um penalty... e acabámos por beneficiar uma expulsão (justa), que nos ajudou na reviravolta!

Grande jogada no golo do Nuno Félix...

3 pontos muito importantes na luta pela permanência!

Empate...

Benfica 4 - 4 Barcelos

Empate frustrante, depois de uma remontada, já perto do final...
Algumas ausências, principalmente o Robby, que neste momento é provavelmente o jogador mais importante da equipa, tanto na estrutura defensiva, como na fase ofensiva!

Derrota no regresso do campeonato...

Braga 5 - 2 Benfica

Entrada suicida, a perder por 2-0, conseguimos empatar no início da 2.ª parte, mas acabámos por ficar em desvantagem pouco depois, novamente numa bola parada mal defendida!
Na reta final, quando corríamos atrás do prejuízo, o Braga aproveitou... após mais dois erros, quando arriscámos o 5x4!

Cabral

O inimputável...

A nossa luta diária...


"A nossa luta diária. Felizmente, mais e mais começam a abrir os olhos. Por mais que nos insultem, nao vão silenciar-nos. Não quebramos. Não dobramos. Não cedemos aos caprichos e às pressões da geração do TikTok, do Instagram, das selfies no estádio e do ambiente de cinema. Vocês, os responsáveis por isto, são os maiores inimigos do Benfica.
Porto não joga nada.
Sporting não joga nada.
A única campanha montada é contra o Benfica.
Tenham vergonha."

Falou muito bem...


"Roger Schmidt: "Aos adeptos que fizeram coisas negativas, por favor fiquem em casa. Se não conseguem apoiar uma equipa que deu tudo, talvez seja melhor voltarem só quando formos campeões e for para celebrar no Marquês."
Falou muito bem, e em relação aos energúmenos que mandaram objetos para cima do treinador, têm que ser identificados e têm que ver interdita a sua presença em recintos desportivos.
Seria bom que mostrassem tanta energia durante os 90 minutos no apoio ao clube como mostram no arremesso de objetos aos assalariados do mesmo."

Em Maio vemo-nos no Marquês. 😉


"37 remates, 14 oportunidades de golo, 67 ações na área adversária, 15 cantos, 65% de posse de bola, guarda-redes adversário eleito homem do jogo com nota 10.
É este o quadro do jogo de hoje, sem extrapolações.
Os benfiquistas têm a obrigação de ver este vídeo e refletir seriamente sobre o que é ser adepto do Sport Lisboa e Benfica.
Podem insultar-nos à vontade, que estamos no lado certo da história.
Em maio vemo-nos no Marquês. 😉"

Rahm, CR7 e o projeto saudita


"Estamos a assistir, através do Desporto, a reformas importantes em ritmo acelerado...

Jon Rahm, 29 anos, espanhol nascido em Barrika, no país basco, e indiscutivelmente um dos melhores golfistas do Mundo (liderou o ranking durante 52 semanas) - vencedor de 21 torneios PGA/DPWT, entre os quais dois majors, o US Open de 2021 e o Masters de Augusta em 2023, além de ter sido foi fundamental no triunfo europeu na Ryder Cup-23 -, é a mais recente aquisição do Circuito LIV, que continua a investir forte, com o apoio do Fundo Soberano da Arábia Saudita, no golfe. E quanto recebeu Rahm para se juntar a Phil Michelson, Dustin Johnson e Cameron Smith no circuito gerido pelo australiano Greg Norman? Apenas 500 milhões de euros.
Não, não há engano, a verba foi mesmo esta, o que revela a forma como os sauditas continuam empenhados em tudo o que é desporto, sem que mostrem qualquer hesitação ou sinal de fraqueza. E quando questionado se não tinha dúvidas ou complexos sobre a proveniência do dinheiro que vai receber, Jon Rahm lembrou os exemplos de Cristiano Ronaldo, Neymar ou Benzema, que aderiram ao projeto de Riade, e têm sido instrumentais na afirmação da mudança que já se vê na Arábia Saudita, país que acolherá o Campeonato do Mundo de Futebol de 2034. O Desporto sempre teve a vocação de aproximar os povos, como instrumento de paz (daí a trégua olímpica nos Jogos da antiguidade clássica grega); agora, em muitas partes do globo, surge como meio para acelerar a evolução de costumes e a sedimentação de princípios até agora desvalorizados, no respeito pela cultura e tradição religiosa e social de cada nação. Poder-se-á falar em revolução ? Não creio (aliás será bom lembrar que os resultados revolucionários da Primavera Árabe fizeram ricochete…). Mas que estamos a ser testemunhas de reformas há alguns anos julgadas impossíveis, estamos!
A Rahm juntar-se-ão em breve outros nomes grandes do golfe planetário, e mais cedo do que mais tarde o LIV receberá o reconhecimento que hoje têm o PGA ou o DPWT. E quando passar o tempo de CR7 no futebol, outros craques lhe sucederão. Um dia será feita a história das mudanças na península arábica (onde estão, além da Arábia Saudita, Catar, Emirados, Bahrein e Kuwait, também grandes investidores) e será reconhecido o extraordinário papel do Desporto num processo delicado e complexo."

Falar de futebol é uma chatice?


"O treinador moderno tem de saber coordenar um grupo de técnicos que sabem mais do que ele em áreas decisivas para melhorar a equipa

Sérgio Conceição diz que está um bocado farto que lhe façam perguntas banais e que ninguém pareça interessado em falar de futebol. Ora falar de futebol é ir à raiz das causas e dos efeitos gerados por uma equipa. Falar de futebol é explicar que já não há equipas que joguem só à defesa ou só ao ataque e que durante um jogo inteiro, é natural que haja ciclos diferentes de superioridade no jogo. Tal como é interessante descobrir algo de que Sérgio também falava na sua última conferência de imprensa e que se prende com a complexidade da dinâmica de onze jogadores num espaço limitado por um retângulo de relva.
E mesmo correndo o risco de estar a falar para o boneco e de matérias que pouco animam audiências, Sérgio atreveu-se a dizer que já muitas vezes mudou o sistema de jogo da sua equipa. Porque, no ataque, o envolvimento dos alas em zonas mais interiores pode mudar a configuração apresentada no ecrã; ou a ação, mais ou menos penetrante, dos defesas laterais; ou o recuo do ponta de lança, como acontece, tantas vezes, com Taremi, para ajudar a resolver o problema de não haver um jogador como Otávio. Num sistema, há muitos subsistemas e nem sempre são inteligíveis no meio das euforias das bancadas.
Há, no entanto, uma elite de comentadores que se aproxima de uma ideia de entendimento do jogo através do uso de um futebolês mais técnico. Foi daí que vieram as segundas bolas, o futebol vertical, as equipas subidas ou descidas, as pressões altas e depressões baixas, as diagonais dos médios, as transições rápidas, os segundos e os primeiros postes, os médios ofensivos e os médios defensivos, que já foram trincos e cabeças de área, tudo termos caídos em desuso.
O domínio da nomenclatura técnica do jogo não garante, porém, o domínio do dito jogo. No entanto, causa boa impressão e dá uma ideia de que para se saber de futebol não basta gostar de futebol e de ir ao estádio ano após, mesmo que seja por muitos anos.
Deve, no entanto, dizer-se, em abono da importância e da complexidade do trabalho do treinador de futebol, que se trata, hoje em dia, de uma atividade cientificamente exigente. Mais do que importa saber ler o jogo e escolher os melhores onzes, é fundamental dominar a dimensão de uma liderança competente de um grupo multidisciplinar e que forma, no seu todo, a chamada equipa técnica. Hoje, como acontece em todos os setores da vida pública ou privada, não existem homens ou mulheres providenciais. E sendo habitual considerar-se que um treinador é um líder solitário que perde jogos e nunca os ganha, a verdade é que o treinador de futebol não é, nem o responsável por todas as derrotas, nem o ser neutro que gosta de afirmar ser em todas as vitórias. O treinador de hoje tem de saber ser um líder moderno e, por isso, capaz de trabalhar e de coordenar quem sabe muito mais do que ele em matérias fundamentais para tornar melhor o rendimento da equipa e de cada um dos seus jogadores.
A verdade é que o futebol evoluiu muito mais do que a maioria dos seus adeptos pensa. Uma maioria que continua a achar, sem que isso deva constituir uma crítica, que falar de futebol a sério é uma chatice. A verdade é que podemos gostar de ver uma noite de estrelas e não ter paciência para ouvir um o científico discurso de um astrónomo. Mas também é verdade que sem o astrónomo continuaríamos sem perceber que algumas estrelas que vimos brilhar nos céus já nem sequer existem. Salvaguardando as devidas proporções, temos de aceitar que um treinador de futebol profissional tem um conhecimento técnico específico, que não deve ser desvalorizado."

Entre o desperdício e a instabilidade, o Benfica volta a escorregar e agrava o mau momento


"No terceiro empate seguido, as águias não foram além do 1-1, em casa, contra o Farense. Os campeões nacionais fizeram 37 remates, mas pecaram na finalização num jogo em que a contestação dos adeptos a Schmidt subiu de tom

Aos 98' do Benfica-Farense, Arthur Cabral, o milionário ponta-de-lança contratado no último verão que só saiu do banco aos 89', fez, num remate acrobático, o 37.º disparo das águias no jogo, o 14.º enquadrado com a baliza dos visitantes. Sem dificuldades, Ricardo Velho agarrou a bola e, logo a seguir, a partida terminou.
O 1-1 final foi pontuado com uma chuva de assobios vindos das bancadas. Depois de quase uma centena de minutos de futebol perdulário, estava ali o terceiro empate seguido para as águias, na sequência de Inter e Moreirense, novo tropeção numa época em que, estranhamente, um treinador recém-sagrado campeão vive em permanente ambiente de pré-crise.
Mais do que nunca, talvez a rejeição de parte dos adeptos a Roger Schmidt tenha atingido novos limites neste final de tarde de dezembro. Aos 64', pouco depois do 1-0 dos algarvios, o alemão decidiu tirar João Neves e Tengstedt para lançar Musa e Gonçalo Guedes. Os protestos incluíram lenços brancos e responsáveis do Benfica, no banco de suplentes, a virarem as costas ao campo para pedirem calma às bancadas, ainda que os seus gestos evidenciassem tudo menos tranquilidade.
De ciclo de instabilidade para ciclo de instabilidade, das dúvidas que foram apaziguadas pela reviravolta contra o Sporting para novo período de questões, desconfiança, contestação. Quatro pontos perdidos em duas jornadas, antes de uma semana em que Schmidt estará, mais do que nunca em exame: vem aí a ida a Salzburgo, que determinará se o Benfica terá Europa depois do natal, e a deslocação a Braga, frente a uma equipa que, passadas 13 jornadas, está apenas a um ponto dos lisboetas.
Entre o coro de assobios e protestos, no meio das faces de inquietação de jogadores que parecem alunos sempre a entrarem para um novo exame cuja matéria não têm muito bem estudada, a falta de pontaria foi a rainha da noite. Só Rafa Silva fez sete remates à baliza, Di María não parou de insistir, mas estes são dias em que os craques hesitam, rematam sem pontaria, cedem em gestos que parecem acessíveis ao seu enorme talento.
Atiçado pela necessidade de vencer, o Benfica entrou com energia e criatividade. Ao intervalo, os campeões nacionais somavam 17 remates, oito deles à baliza. Como comparação, em nenhuma das cinco jornadas anteriores a equipa de Schmidt somou mais tiros enquadrados, na totalidade da partida, do que neste primeiro tempo. Mas o desperdício reinou, qual pecado que deu asas ao gradual crescimento da instabilidade que passa do relvado para as bancadas e das bancadas para o relvado.
Apresentando Kökçü de início pela primeira vez desde o começo de outubro, as águias arrancaram logo perdulárias, com João Mário a finalizar para a primeira das 13 defesas de Ricardo Velho — claramente o melhor em campo — ao longo do desafio. Di María destacou-se no passe, com várias assistências de qualidade para os seus companheiros, um dançarino de tango em assalto constante à área rival, sentindo a falta de parceiros de remate bem-sucedido.
Do outro lado, o Farense de José Mota, confortável na tabela, tentava apresentar o seu jogo vertical, saindo disparado para os contra-ataques. Nos algarvios, as canhotas de Matheus, farol do meio-campo, e de Belloumi, agitador partindo da direita, são a maior ameaça. O filho de Bebeto, aos 19’, disparou muito perto do poste esquerdo de Trubin.
Apesar da valia dos visitantes, o guião foi de domínio local, mas sem correspondência no marcador. Por volta da meia-hora, numa sucessão de lances, Rafa, na pequena área, atirou para intervenção de Velho, enquanto Otamendi cabeceou ao ferro.
Falhar tanto no remate quando se tem do outro lado uma das velhas raposas do futebol nacional é um crime que costuma ter castigo. José Mota chegou aos 422 jogos na I Liga, mais 219 na segunda, e surfou a onda da instabilidade do Benfica.
Aos 51’, após canto de Matheus da direita, Gonçalo Silva fez um primeiro desvio ao de leve na bola, Otamendi um segundo e, apresentando a eficácia que do outro lado não houve, Falcão cabeceou para o 1-0. E eis que, após minutos de bom futebol atacante, o Benfica tinha uma montanha por escalar, tendo de efectuá-lo com uma mochila de pressão e dúvidas às costas.
Passados 13 minutos, deu-se a tal substituição que espoletou a ira das bancadas, tornando a Luz num palco de instabilidade declarada. Eis um estádio que, no final de maio, era todo alegria, a terminar o ano num anunciado divórcio entre adeptos e treinador. Faltava mais de meia-hora, tempo suficiente para dar a volta, mas o que sobrava em minutos faltava em cabeça.
No único dos quase 40 tiros do Benfica com sucesso, Rafa, aos 71', empatou. O lance voltou a nascer em Di María, pai de quase todas as jogadas de perigo, e a ter continuidade em Aursnes, que lê as conduções do argentino, temporiza para não ficar em fora-de-jogo e serve quem aparecer na área.
Seguiram-se minutos em que o Farense, experiente, escondeu a bola, fez correr rios de nervos benfiquistas, jogou com o tempo. Até que, nos descontos, o futebol direto dos locais voltou a trazer um rio de remates. E um festival de falhanços e de brilho de Ricardo Velho.
Gonçalo Guedes atirou ao lado aos 88'. O guardião travou um tiro de Rafa aos 89'. Musa atirou sem pontaria aos 94' e aos 96'. Muscat fez, também aos 96', um corte providencial.
O desafio terminaria com o tal remate acrobático de Arthur Cabral, que é um símbolo do começo dos problemas do Benfica versão 2023/24, um campeão nacional com um mercado errático, com gente que entra e sai do onze sem se perceber qual a ordem de prioridades do treinador. Schmidt lançou o jogo dizendo que havia motivos de felicidade face ao “pacote completo” da época. Vendo as reações das bancadas, a opinião não é partilhada."

Assim, quem não chega ao Natal somos nós.


"Benfica 1 - 1 Farense

Primeira parte com mais remates, mais grandes oportunidades, mais golos esperados do que todo o jogo de Moreira. E muito, muito, muito desperdício. Segunda parte começa igual. Vem o golo do Farense e começa a ansiedade e a desorientação. E Schmidt a fazer substituições que revoltam a bancada. Coro monumental de assobios.
Grande jogada para o 1-1. Finalmente Rafa! O que ele já tinha desperdiçado só neste jogo.
Polícia de choque nas bancadas, perto do banco do Benfica, para quê? Mais revolta, mais assobios, mais confusão. Isto não ajuda nada.
Os jogadores do Farense aproveitam e passam a vida no chão. E o Benfica continua a desperdiçar.
89' entra Arthur Cabral. Agora, para quê?
Atitude não lhes faltou hoje. Tivessem-na tido assim noutros jogos. Mas faltou, entre outras coisas, um matador. Um erro de gestão desportiva que se paga caro. Tínhamos um e vendê-mo-lo abaixo da cláusula. E os que cá estão não marcam. Estamos na luta, não se perdeu nada, mas assim, com tanta instabilidade dentro e fora do campo, vai ser complicado."

Números...


"Esta tabela vai diretamente para aqueles que defendiam acerrimamente o Vlachodimos e chegaram, inclusive, a assobiar o Trubin na sua estreia, que são basicamente os mesmos que agora assobiam o Roger. "Não é por aí", diziam eles do grego.
Também "não é por aí" nas arbitragens.

𝗡𝗼𝘁𝗮: Para que fique absolutamente claro, ninguém está a criticar o Ody, a quem desejamos a melhor das sortes. O foco da publicação nem é esse, mas sim aqueles que, na ânsia de criticarem tudo e todos, queimam jogadores e treinadores a torto e a direito na fogueira da Luz sem que se dê oportunidade de mostrarem que são capazes."