quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Superioridade...

Apollon 0 - 7 Benfica


Goleada, com a qualificação praticamente garantida, na 1.ª mão do Playoff de acesso à Fase de Grupos da Champions feminina.

Boa atitude, com personalidade, não dando qualquer hipóteses á equipa Cipriota, repleta de Americanas e duas portuguesas!

Que sirva de aviso!

Benfica 73 - 74 Benfica
20-17, 15-27, 14-19, 24-11

Má atitude, misturada com incapacidade de perceber a tempo, que o jogo estava difícil!
Com os Triplos a não entrarem, não se compreende que os jogadores debaixo do cesto, sem oposição, insistam em fazer assistências 'artísticas' para fora, à procura do lançamento, que não 'entra'!!!

No 4.º período, finalmente acordámos, até passámos para a frente, mas um Triplo no último segundo, deitou tudo a perder...

Objetivo: Champions


"A equipa feminina de futebol do Benfica joga hoje, em Chipre, a 1.ª mão da eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, procurando a terceira presença consecutiva. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Continuar a fazer história
Benfica e Appolon, do Chipre, lutam por um lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões de futebol no feminino. O jogo da 1.ª mão é no campo das cipriotas, às 14h00.
Para Filipa Patão, só um Benfica em grande nível levará de vencida este adversário: "Se não tivermos uma mentalidade forte podemos escorregar, e só o melhor Benfica pode prosseguir na prova."

2. Embate importante
No basquetebol, o Benfica recebe a UD Oliveirense, às 20h30, numa partida a contar para o Campeonato Nacional. José Barbosa lembra que o adversário desta noite é "um histórico do basquetebol" e "vai querer competir e lutar para ganhar."
Entretanto, devido ao conflito entre Hamas e Israel, o jogo agendado da Basketball Champions League entre Hapoel Jerusalem e Benfica, em Israel, foi adiado para data ainda por definir.

3. Presença acentuada nas seleções
São 33 os jovens do futebol formação do Benfica nas várias seleções nacionais.

4. Supertaça de hóquei em patins no feminino
Os bilhetes já estão à venda para o jogo em Turquel, entre Benfica e CA Feira (domingo às 15h00).

5. Agenda desportiva
Consulte as datas e horários dos compromissos do Benfica até 15 de outubro, onde se incluem, na Luz, um Benfica-FC Porto em hóquei em patins, um Benfica-Sporting em futsal, e um embate europeu de basquetebol no feminino.

6. 20 anos do Estádio da Luz
O "Chão Sagrado: memórias da Nova Luz (5)" é dedicado à construção do estádio da Luz, Pavilhões, zona comercial e Museu.

7. Casa Benfica em Toronto de parabéns
Mais de 700 benfiquistas juntaram-se para comemorar mais um aniversário, o 54.º, desta embaixada do Benfica em Toronto, no Canadá."

"𝙄𝙛 𝙮𝙤𝙪 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝙛𝙤𝙤𝙩𝙗𝙖𝙡𝙡 𝙮𝙤𝙪 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝘽𝙚𝙣𝙛𝙞𝙘𝙖"





""𝙄𝙛 𝙮𝙤𝙪 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝙛𝙤𝙤𝙩𝙗𝙖𝙡𝙡 𝙮𝙤𝙪 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝘽𝙚𝙣𝙛𝙞𝙘𝙖"
A 24 de Maio de 2022, Roger Schimdt chega a Lisboa e logo ali conquistou todos os Benfiquistas. Proferiu uma das frase mais emblemáticas - que ficará, inclusive, para a história:
"𝙄𝙛 𝙮𝙤𝙪 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝙛𝙤𝙤𝙩𝙗𝙖𝙡𝙡 𝙮𝙤𝙪 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝘽𝙚𝙣𝙛𝙞𝙘𝙖".
De lá para cá, o Benfica conquistou o Campeonato Nacional, a Supertaça de Portugal e atingiu de forma brilhante os Quartos de final da Champions League, praticando um futebol vertiginoso, de massacre constante do adversário e de cortar a respiração dos adeptos.
O início da época não tem mostrado o mesmo tipo de futebol. Na Champions League, e embora nada esteja perdido, avizinha-se difícil repetir a época passada. No Campeonato, o Benfica está a 1 ponto da liderança e com apenas uma derrota (num jogo em que jogou com menos 1, numa decisão extremamente conservadora do árbitro do encontro) apesar de ter perdido por muito ter lutado para ganhar. Já os seus adversários, num manifesto "colinho", onde até o CD da FPF já veio a terreiro admitir erros, lá vão levando a água ao seu moinho, apesar de em nada se terem mostrado superiores aos encarnados.
A imprensa portuguesa, alavancada por "rebobinadores de cassetes avariadas", passou a martelar diariamente o treinador do Benfica. Tudo serve para exercer pressão mediática: o Benfica já não joga o mesmo futebol, o treinador não sabe gerir o plantel, perdeu a noção do treino, faz substituições tarde, a Direção está preocupada com ele, etc. Tudo é dito para desestabilizar, ao contrário do que se passa com o treinador que, mal começou a Liga e já estava suspenso. Esse pode ir em terceiro lugar, pode enxovalhar os árbitros que quiser, pode-se recusar a sair depois de ser expulso, pode treinar um clube que não joga nada, com um plantel desequilibrado, que nada disso será suficiente para ser colocado em causa.
Mas não fiquemos só pelos treinadores. A merda de imprensa que temos em Portugal, decidiu começar a questionar os 20 Milhões pagos por 𝗔𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗮𝗹. Para estes, o jogador brasileiro não justificou, até agora, o investimento. Muito tenho procurado sobre os 20 Milhões pagos por David Carmo, mas a única coisa que encontrei foi que passou uma época na bancada e que na atual joga jogo sim, jogo não.
Por mais que procure, tem sido realmente difícil encontrar palavras que valorizem o internacional Croata 𝗠𝘂𝘀𝗮 e os 4 golos que leva na Liga. Já Gyökeres, que leva 6 (2 de pênalti) é "a contração do ano", um portento de energia que, com 25 anos, jogava na segunda divisão de Inglaterra.
É impressionante que tudo o que diga respeito ao Benfica seja mau e não haja nada que seja valorizado. Já o contrário é constantemente realçado. Existe claramente uma campanha consertada para criar um clima de ruptura entre os adeptos e o treinador. É claro como a água. E é tão claro porque já se percebeu que é a única solução que encontraram para criar essa destabilização. Já não são suficiente os emails, os padres e as missas.
Cabe a cada Benfiquista abrir os olhos. E mesmo que - a democracia é mesmo assim - não concordem com tudo o que têm visto de Schmidt, percebam que existe uma máquina de propaganda a trabalhar para que ele seja despedido. Porque só assim a época ficará em risco sério de ser perdida. Estabilidade precisa-se em qualquer clube e o Benfica não é diferente.
O que é feito do "𝙄𝙛 𝙮𝙤𝙪 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝙛𝙤𝙤𝙩𝙗𝙖𝙡𝙡 𝙮𝙤𝙪 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝘽𝙚𝙣𝙛𝙞𝙘𝙖"?
Têm a palavra os BENFIQUISTA..."

A pressão sobre Schmidt


"Impossível não reparar como Roger Schmidt parece estar a sentir o peso da exigência

Roger Schmidt deve saber que a cama que fizer é aquela onde se deitará. Pode até pensar que não será fácil ao Benfica repetir o magnífico percurso da última época, mas não deve dizê-lo. No Benfica, ou noutro qualquer grande clube, o que lhe exigem, no mínimo, é que faça igual. Fazer igual é voltar a ser campeão. Mas o que se espera de um treinador é que manifeste sempre o desejo de fazer mais. E fazer melhor.
Não é Schmidt obrigado a consegui-lo, nenhum treinador o é. Mas tem obrigação de tentar, porque é para isso que o clube lhe paga. E tem a obrigação de levar os jogadores e os adeptos a acreditar que é possível fazer mais.
Fazer mais do que na última época, note-se, é ganhar mais alguma coisa, além do campeonato: a Taça de Portugal ou a Taça da Liga, por exemplo. Não será fácil? Claro que não será fácil. Mas alguma vez é fácil?
Ao afirmar, porém, que será muito difícil repetir o que foi feito, à partida Roger Schmidt parece limitar a ambição da equipa e a esperança dos adeptos, o que não lhe fica bem, nem a ele nem a nenhum treinador.
Ganhar (sabem-no todos os que vivem na alta competição) é sempre difícil. Muito difícil, e todos o compreendem. Mas não é esse o objetivo da alta competição? E não é ganhar e conquistar títulos o objetivo principal dos que têm melhores condições e, no caso do futebol, melhores jogadores?
Admito que Roger Schmidt tenha, involuntariamente, metido um bocadinho os pés pelas mãos na ânsia de explicar que vai talvez demorar um pouco mais a estabilizar um onze que, ao contrário do passado recente, tem mudado muito mais vezes do que se previa.
Recordo, aliás, e aqui o deixei escrito, que o onze do Benfica que se apresentou no jogo com o Inter tinha apenas três titulares (apenas três!!! Otamendi, Aursnes e Rafa) do onze do Benfica que defrontou o Inter em abril, também em Milão. E só passaram cinco meses.
Por outro lado, talvez Roger Schmidt esteja, de algum modo, a acusar a pressão de ter mais e melhores soluções no plantel e ainda não conseguir ter melhor equipa, nem melhor futebol, nem melhores resultados, e sob essa pressão é possível que Roger Schmidt faça declarações menos refletidas e bastante mais desajustadas.
Claro que Roger Schmidt quer vencer, quer fazer bem o trabalho e quer que a equipa jogue melhor. Como diz Pep Guardiola, também eu nunca conheci um treinador ou jogador que não quisesse ganhar.
Talvez, repito, por se sentir mais pressionado, Roger Schmidt teve realmente a arrogância de considerar, no fim do jogo com o Estoril , que não importa como se ganha, o que importa é ganhar.
É difícil acreditar que Schmidt defenda intrinsecamente isso, porque ele sabe - e mostrou-o na última época - como é importante jogar bem e agradar aos adeptos e sabe que jogando bem as equipas estão sempre mais perto de ganhar, o que não quer dizer, evidentemente, que seja preciso jogar sempre bem para se vencer.
O que Roger Schmidt também sabe (como o sabem todos os treinadores), apesar de não o ter sabido transmitir, é a importância de se ganhar sobretudo quando não se consegue jogar bem. O que é bem diferente.
A questão não é, pois, a de o Benfica ter jogado menos bem e sentido tanta dificuldade para bater o Estoril. O problema é Schmidt quase ter achado o contrário. Até esta paragem, aliás, o que se tem visto na Liga é, na grande maioria das vezes, as principais equipas conseguirem vencer com muita dificuldade. Tal como o Benfica, também o FC Porto, Sporting e SC Braga. Nenhuma é exceção.
O que me parece, por outro lado, e não é de agora, por muitas competências que tenha (e tem, seguramente), é que Schmidt mostra demasiadas vezes dificuldade em mexer com o jogo sempre que o jogo lhe coloca mais problemas do que o esperado. Foi, mais uma vez, o caso do jogo com o Estoril.
Pode o treinador do Benfica ver a coisa de outro modo, pois pode.
Mas, no mínimo, é aconselhável que saiba reconhecer quando está mal. Só lhe fica bem!"

Três pontos na marra


"Depois do jogo em Milão, em que a equipa fez uma boa primeira parte, mas foi incapaz de reagir à aceleração e à avalanche ofensiva do Inter na segunda, valendo a boa exibição de Trubin para que as coisas não fossem piores ainda, era imperioso para o Benfica vencer o jogo na Amoreira, contra o Estoril.
O Benfica venceu, com uma equipa com seis novidades, entre lesionados e poupados. Numa exibição algo cinzenta, valeu António Silva a redimir-se, em dobro, do erro cometido com o Salzburgo e a ser o herói da noite. Primeiro a marcar com um salto de peixe e, depois, a fazer um corte daqueles que valem golo, já no período de compensação.
Perante a exibição descolorida choveram de imediato as críticas vindas de todo o lado, incluindo do universo benfiquista, sempre sensível às opiniões alheias.
Mas, em rigor, esta foi só a primeira vez que o Benfica fez aquilo que o F. C. Porto já fez por cinco vezes esta época e o Sporting já fez duas ou três. Ou seja, ganhar nos descontos, com um momento de inspiração, depois de uma exibição pouco feliz. Vá lá que não foi ao minuto 112, nem com uma grande penalidade inexistente.
Não concordo muito com a expressão de Schmidt, segundo a qual “não interessa como se ganha” ou que será difícil fazer melhor que na época passada.
Frase contraditória com a ideia do futebol espetacular e para os adeptos que já mostrou. E convém lembrar que, na época passada, a margem foi curta pelo que fazendo pior...…
Admito, no entanto, que quisesse, sobretudo, significar que para voltar a ser campeão haverá jogos assim, em que se vence na marra. Se assim for,…de acordo."

Mais uma jornada, tudo na mesma:


"FC Porto beneficiado.
Benfica prejudicado.
Veredicto dos antis: Benfica levado ao colo!"

Sanções automáticas


"Enquanto advogada aplaudo a decisão recentemente proferida pelo TC

Muito já foi escrito sobre o Caso Palhinha nos últimos anos e, em particular, nas últimas semanas.
Enquanto advogada diretamente envolvida no processo, aplaudo a decisão recentemente proferida pelo Tribunal Constitucional (TC). Contudo, não irei fazer comentários adicionais, mas apenas assinalar uma passagem da decisão que me parece muito interessante.
O Tribunal faz uma consideração interessante sobre o direito de audiência e defesa em processos de natureza sancionatória, previsto no artigo 32.º, n.º 10 da CRP.
Diz o Tribunal Constitucional, a este respeito, que «não releva para a apreciação da constitucionalidade da norma sindicada (…), em virtude de se tratar de uma sanção automática, (…) que é aplicada sempre, inelutavelmente, logo que o jogador atinja os cinco cartões amarelos».
Continua o mesmo Tribunal referindo que «esse direito de audiência e defesa só faria sentido se o jogador se pudesse defender, de alguma forma, da aplicação dessa sanção, mas não num caso em que esta sanção é aplicada automaticamente, ope legis e sem qualquer procedimento disciplinar prévio, em virtude da aplicação desse quinto cartão amarelo, sendo depois apenas e sempre ‘confirmada’ pela ‘Secção Disciplinar’, numa decisão que não aplica, no fundo, qualquer sanção, antes confirma, a posteriori, a sua aplicação automática em resultado da verificação dos seus pressupostos (pelo que se entende também que não tem aplicação a jurisprudência constitucional quanto ao processo sumário já mencionada supra, dado também que não há qualquer processo para a aplicação desta sanção)»."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola