sábado, 30 de setembro de 2023

Vermelhão: Goleada de 1-0 !!!

Benfica 1 - 0 Corruptos


Não sei como seria o jogosem a expulsão (ninguém saberá!) mas com 11 contra 10, pareceu que estávamos a jogar contra o Estrela, com dois autocarros à frente da grande área adversária, com os Corruptos a apostarem exclusivamente em bolas longas, e em bolas paradas 'mal amanhadas' pelo árbitro, para criar 'alguma coisa' com livres laterais!!! E o Benfica não estava preparado para um jogo com estas características... Assim se explica a 1.ª parte, completamente desperdiçada, com os jogadores a não saberem o que fazer com a bola...
No 2.º tempo, tudo mudou, a equipa subiu no terreno, o Kokçu jogou muito mais adiantado, começamos a recuperar a bola mais rapidamente, a paciência na circulação de bola apareceu...  o jogo mudou completamente... O 1-0 chegou tarde, desperdiçamos muitas oportunidades... e como tem sido costume esta época, foi o 'velhinho' Angel a desbloquear a partida!!!

Em vantagem numérica e em vantagem no marcador, seria de esperar que o Benfica marcasse o segundo, mas optámos quase sempre por ter a bola no pé... Excelente opção! Na parte final, fomos obrigados a defender sem bola, porque o árbitro 'não deixou'!!! Inacreditável a sucessão de apitos a todos os mergulhos dos Corruptos!!!

Repito, não sei como seria o jogo 11 contra 11, a surpresa Neres/Di Maria podia ter corrido mal, a ausência do Tino no meio, podia ser fatal, a solução de recurso do Aursnes podia ter saído caro, mas muito sinceramente, acho que as dinâmicas seriam outras e até podiam ser mais favoráveis, porque teria havido mais espaço junto da linha defensiva dos Corruptos, para os nossos criativos 'estenderem' o seu jogo... Com o adversário fechadíssimo lá atrás, muitas vezes com uma linha defensiva de 6 jogadores, com o Piscineiro a jogar praticamente a médio-centro, ter dois Alas, a jogarem de 'pé trocado', com tendência de fintarem para dentro, bloqueou muito o nosso jogo! E acabou por ser uma jogada muitas vezes tentada na 2.ª parte, com o Aursnes a combinar com o Neres a fazer uma 'paralela' de dentro para fora, que o golo apareceu...

Gigante Neves, merecidíssimo o cântico com o seu nome durante o jogo! Muito importante, a mudança tática ao intervalo com a subida do Kokçu... Neres, mesmo no flanco onde rende menos, a desequilibrar... Rafa decisivo, principal a ganhar faltas... Talvez o melhor jogo do Bah, deste ano... Aursnes, decisivo, ao repetir a mesma jogada, até ter dado golo!!! Trubin, mais uma vez, muitíssimo bem... Di Maria com o golo decisivo, num jogo, onde tudo lhe estava a sair mal...

Arbitragem, muito mal: em 4 expulsões, só teve coragem de expulsar um !!! Carmo e Zé Pedro deviam ter visto o Vermelho... e o mini-Conceição no final também... e depois para 'compensar' (a boa decisão que tomou na expulsão do Cardoso), andou principalmente a 2.ª parte, a assinalar faltas a todos os mergulhos dos Corruptos... e depois do golo, chegámos ao cumulo do absurdo!!!


O Cardoso, num primeiro momento, nem fez falta, mas quando se apercebeu que o Neres ia ganhar o ressalto, levantou a perna direita, e impediu o Neres de isolar: vermelho bem mostrado:
O Carmo, não toca na bola, e o Rafa, quando toca na bola, desvia-a para o centro do terreno: vermelho evidente, até para o Soares Dias!!!
A entrada sobre o Neves, só mesmo um cego pode achar que seria Amarelo: pitons na canela e no pé... Chega atrasado, e pisa, com violência... Totalmente diferente, da pisadela inicial do Bah, que joga a bola, e pisa completamente acidentalmente o adversário...
O 'caniche' de algibeira, sem qualquer intenção de jogar  bola, salta para cima do Nico... Repito, sem bola!!! Inacreditavelmente, essa jogada acabou com 2 Amarelos para o Benfica, e 1 para os Corruptos!!!
Aliás, a forma como o árbitro se dirigiu aos jogadores do Benfica e jogo todo, não é normal...!!!

O sentimento da goleada, vem do facto, da vitória ter parecido inevitável desde bem cedo, e dos Corruptos, nada terem feito para marcar um golo!!! A estratégia do Cãoceição, passava novamente pelas bolas longas, e ganhar as 2.ªs bolas... e meter alguns 'cavalos' de corrida no meio, para tentarem 'quebrar' o nosso meio-campo, como aconteceu no golo que o Portimonense nos marcar a semana passada... Mas com a expulsão, tentaram somente ganhar faltas!!!


Temos pouco tempo para 'pensar' nesta vitória, o jogo de Quarta-feita em Milão é importantíssimo... e depois, um jogo teoricamente mais acessível no Estoril, contra uma equipa que mudou de treinador recentemente... e este é mais daqueles, que já nos roubou pontos importante, como treinador de outras equipas! O Roger, nos próximos dois jogos, deverá voltar a fazer rotação, como fez em Portimão...

Estamos na Champions, novamente...!!!

Norrkoping 73 - 83 Benfica
19-17, 26-18, 15-24, 13-24

Não vi o jogo, mas basta olhar para as estatísticas, para perceber que não foi uma vitória fácil... Estávamos a perder ao intervalo por 8, os Suecos, chegaram mesmo a ter 14 pontos de vantagem, mas na 2.ª parte, tudo foi diferente, e estamos novamente na Champions...

Fomos parar ao Grupo G, com o Hapoel Jerusalem, o PAOK e o Galatasaray, três grandes ambientes, três equipas teoricamente superiores, mas vamos dar luta...

Vitória no Minho...

Lank Vilaverdense 1 - 4 Benfica
Maestro, Cauê(2), Prioste


Entrada forte, com 0-2 bem cedo, e vitória 'fácil'...

Estreia com dois golos do Cauê! Promete...

Clássico para ganhar


"O Benfica recebe hoje o FC Porto, às 20h15, em jogo a contar para o Campeonato Nacional. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Três pontos em disputa
Roger Schmidt deixa uma garantia e explica como encara a partida: "Estamos preparados, jogamos em casa com um adversário direto e ao qual podemos ganhar três pontos. É uma grande oportunidade para nós, é assim que vemos o jogo. Sabemos que temos de jogar ao nosso melhor nível. A equipa que for capaz de dominar e encontrar o momento certo e influenciar o jogo de forma positiva, é a que vai conseguir vencer."

2. 50 jogos de Bah e Aursnes
Os dois nórdicos atingiram a meia centena de jogo oficiais pelo Benfica. Veja a entrevista conjunta exclusiva ao BPlay.

3. Relatório aprovado
Em Assembleia Geral da Benfica, SAD, o relatório e contas relativo a 2022/23, cujo exercício teve um lucro de 4,2 milhões de euros, foi aprovado com 100% dos votos.

4. A um passo da Champions
Ultrapassado o AEK Larnaca, campeão cipriota, o Benfica tem encontro marcado com o Norrköping Dolphins, campeão sueco, para decidir o acesso à fase de grupos da Basketball Champions League (hoje, às 19h00, na Turquia).
Norberto Alves deixa um alerta: "Vamos ter de jogar ao mais alto nível para poder vencer." E acrescenta: "Temos de saber o que teremos de fazer nas várias tarefas, sejam elas defensivas ou ofensivas. É importante manter a comunicação entre os jogadores dentro de campo."

5. Dérbi do futsal no feminino
Benfica e Sporting jogam hoje, às 21h30, no Pavilhão João Rocha, na vertente feminina do futsal. Para Ana Catarina, "um dérbi é sempre bem-vindo". A guarda-redes benfiquista revela a chave da vitória: "Temos de estar na máxima força para conseguir superar o Sporting. Dérbi é dérbi, mas nós queremos ganhar."

6. Agenda desportiva
A equipa B também tem um desafio marcado para hoje. É às 18h00 no reduto do Länk Vilaverdense. Consulte a agenda para ficar a par de todos os jogos do Benfica em futebol e modalidades de pavilhão até 1 de outubro.

7. Reforço da presença internacional
Al Nasr SC, da 1.ª Divisão dos Emirados Árabes Unidos, passará a implementar a metodologia SL Benfica na área da formação. Uma parceria internacional apresentada no Dubai nesta semana."

Organização criminosa...


"Em condições normais, o Benfica ganharia o seu jogo de hoje à noite. Porque é melhor, tem melhores jogadores, e joga incomparavelmente melhor futebol. Mas, os jogos contra a organização Mafiosa não são jogos de futebol. E por esse motivo, essa instituição criminosa vai estar sempre mais perto de ganhar estes jogos do que nós. Porque não jogam futebol, porque são um conjunto de batoteiros mergulhadores, porque são péssimos colegas de profissão, porque jogam com regras diferentes de todos os outros e porque têm toda a gente a fazer-lhes reverência, vá-se lá saber porquê. Daí que para o jogo de hoje não esperamos nada de diferente do que este vídeo bem elucidativo que acompanha este post. Um gajo que perde a bola pela linha lateral e se atira para o chão passado 30 anos de ter tido um contacto com um jogador adversário e que, mesmo assim, consegue ganhar uma falta e provocar um cartão amarelo ao adversário. Isto é alguma coisa? Tenham vergonha de uma vez por todas! Isto já cheira mal, já ninguém quer ver esta porcaria em mais lado nenhum do Mundo! Estão a matar o futebol Português, apenas para que a instituição criminosa sobreviva. Isto é inaceitável!"

Singularidades !!!


"O canal de televisão da Federação do Fernando das faturas e do Fontelas Gomes, tem imensos problemas e dúvidas quando a escolha é entre Di Maria e Galeno...
Parece impossível, mas é verdade!!
Portugal é o único país do mundo onde existe dúvidas sobre esta escolha.
E no Canal 11 já nem é a primeira vez que ficam com esta dificuldade..."

Aqui chegados...


"Hoje vai jogar-se o clássico Benfica-Porto. Sendo na 7.ª jornada, a sua importância é sobretudo anímica para as 27 que ainda faltam. Nas primeiras 6 rondas, o Benfica exibiu um bom futebol, ainda que com insondáveis oscilações e muita cerimónia para matar o jogo. E, em tese, tem o melhor plantel da Liga, se considerarmos um núcleo duro de 18 jogadores (como, aliás, se viu em Portimão). Mas a derrota com o Salzburgo evidenciou grande dificuldade sempre que o adversário é capaz de manietar a saída da equipa para o ataque organizado. Mesmo já contando com os 8 pontos que o rival produziu nas sempre oportuníssimas compensações, o Benfica (que jogou 4 dos 6 jogos fora da Luz) terá de ultrapassar o fantasma das recorrentes derrotas na Luz por razões próprias ou alheias.
Com a regra das 5 substituições, a ideia de um onze titular tornou-se mais variável e difusa. Em bom rigor, poderemos falar de um dezasseis titular. No caso do Benfica, António Silva e Otamendi são indiscutíveis, já Morato dá a ideia de, por vezes, se relaxar nos passes entre os defensores e o guarda-redes. Bah é um jogador muito útil, mas, aqui ou acolá, sofre do mesmo tique de Morato (vide a jogada que origina o 1.º golo dos austríacos). As opções para defesa-esquerdo estão, até ver, longe de fazer esquecer Grimaldo. No meio-campo, Kökçü vem consolidando a sua boa influência. João Neves é o tesouro do plantel e Florentino um elemento precioso numa temporada longa e exigente. Não entro na discussão de falsas opções nas alas. É que Di María, Neres, João Mário e Aursnes (e falta Gonçalo Guedes!), todos e cada um, são valiosos, dependendo dos jogos e dos momentos. Rafa é talento e velocidade com lugar assegurado atrás do ponta-de-lança.
A questão mais crítica tem que ver com o primeiro e o último postos: o que salva golos e o que os marca. Não consigo entender como Vlachodimos foi despachado sem justa causa. Afinal, dizia-se - e bem - que ele precisava de um concorrente à altura, como seria Trubin. Não é aceitável que o campeão nacional nos primeiros 5 jogos tenha tido 3 keepers na baliza. O risco aumentou sem necessidade e colocou Trubin numa delicada posição.
Quanto ao avançado, sabendo-se há muito que Ramos iria sair (o próprio Rui Costa o confirmou), custa-me a entender que o seu substituto tenha surgido no fim do mercado, por um preço elevado, com um perfil muito diferente do português, dando a ideia de tudo feito à pressa. O certo é que o Benfica português e europeu terá ficado com este lugar-chave algo abaixo do necessário. Há o voluntarioso e oportuno Musa, o ainda quase desconhecido Tengstedt e Arthur Cabral que, por agora, está longe de justificar a sua aquisição. Espero que não seja uma reedição dos fiascos de Ferreyra, Raúl de Tomás ou Yaremchuk."

Não é um jogo como os outros


"Um clássico à sétima jornada não decide campeonatos, mas cria estados de alma...

O Estádio da Luz vai ser esta noite palco de mais um Benfica-FC Porto a contar para a Liga. Trata-se de um ritual, repetido desde 24 de março de 1935, quando no Campo das Amoreiras as águias derrotaram os dragões por 3-0, na primeira edição da principal prova do calendário nacional.
Nesse tempo já longínquo, quando pontificavam no Benfica Gaspar Pinto e Vítor Silva e no FC Porto Soares dos Reis e Pinga, e a equipa de Lisboa era treinada por Vítor Gonçalves, pai de Vasco Gonçalves que seria primeiro-ministro de Portugal nos anos do PREC, estando à frente do FC Porto o húngaro Joseph Szabo, começou uma rivalidade que dobrou o cabo do milénio e continua pujante, inquinada de há umas décadas a esta parte por uma intolerância que não engrandece nenhum dos emblemas.
Mesmo sabendo que o contexto desta época é diferente, e para alguns bem mais dramático, nenhuma boa razão explica que não se olhe para este Benfica-FC Porto pegando na ideia de Arrigo Sacchi, como um jogo inserido na coisa mais importante das coisas menos importantes das nossas vidas, o futebol. Do ponto de vista desportivo, não há jogos que decidam campeonatos à sétima jornada. Há duelos que podem ser importantes, que são suscetíveis de criar estados de alma com reflexo no futuro, mas não vão muito mais além dessa fronteira.
No jogo de hoje vão defrontar-se duas equipas que ainda não atingiram o seu potencial, o Benfica porque da reformulação do plantel feita resultou a necessidade de uma abordagem diferente ao jogo, que ainda não está, especialmente do ponto de vista defensivo, devidamente interiorizada; o FC Porto porque, entre saídas, entradas e lesões, mantém-se o espírito mas os automatismos estão paulatinamente a ser recriados, sendo, até agora, mais satisfatórios os resultados que as exibições. O que esperar, então, deste clássico?
Ontem, Vítor Serpa, neste mesmo espaço, questionava-se sobre a razão que tem levado o Benfica a estar mais desconfortável do que o FC Porto quando se defrontam na Luz. Mais do que uma questão académica, trata-se de um bloqueio psicológico, que vai novamente a escrutínio, na casa encarnada, a partir das 20.15 horas."

Noite de clássico!


"Não há como esconder. A equipa do FC Porto é a que mais amedronta a equipa do Benfica. Só assim se explica que a equipa do Benfica some apenas quatro vitórias nos últimos 22 jogos realizados com o FC Porto, na Luz, para o campeonato. Não é o chamado número redondo, mas dá ideia clara da supremacia do dragão. Desde 2001/2022, Benfica e FC Porto encontraram-se 22 vezes para a Liga: 10 vitórias dos portistas, oito empates e quatro êxitos das águias. É um rombo. Vale o que vale, como diz Roger Schmidt «é história», mas até o treinador alemão saberá muito bem como a história, no futebol, costuma ter peso.
O próprio Benfica tem a noção exata do debate: que raio de bicho morderá às águias quando se trata de defrontar o FC Porto? Que efeito psicológico se abate sobre os encarnados mesmo em casa própria para uma tão grande diferença de sucessos nos jogos de campeonato?
Ganhar quatro em 22 jogos é realmente pouco para o grande candidato que será sempre o Benfica. Ganhar dez desses jogos na casa do rival não apenas aumenta a autoestima do FC Porto como lhe dá a esperança de estar sempre em condições de se bater pela vitória sejam quais forem as circunstâncias. Durante anos, no interior do próprio Benfica, reconheceu-se que «o FC Porto nunca morre», numa alusão ao caráter da equipa portista mesmo quando eventualmente possa, em teoria - como parece ser agora o caso -, estar em desvantagem relativamente à qualidade do plantel, ao leque de escolha do treinador e ao futebol jogado pela equipa.
Toda a gente sabe que pode, também, a equipa do Benfica argumentar que a equipa do FC Porto não apenas amedronta como intimida, porque é dura. Agressiva, joga mais no limite e tantas vezes o ultrapassa, é uma equipa que não teme, nunca, o confronto físico-atlético, o que a torna muito forte nos duelos, mais ainda quando os árbitros, também não há como escondê-lo, aceitam, para falar apenas nesta edição campeonato, como foi o caso flagrante, diria, do juiz Fábio Veríssimo, a excessiva dureza de entradas como as do médio Eustáquio no Rio Ave-FC Porto, jogado em agosto, que não mereceram sequer um cartão amarelo quanto mais o justificado vermelho. Deixo a referência apenas pela evidência e gravidade dos lances, que retratam, aliás, uma certa forma de competir e uma certa forma de os árbitros agirem. E nem vale a pena remexer na história.
No fundo, faz tudo parte da clara supremacia que o FC Porto foi ganhando sobre o Benfica. Talento, equipas fortes, muita qualidade de jogo, atitude reconhecidamente mais intensa e poderosa, mas também o jogar no risco, desafiar os limites, usar estratégia e menos o jogo pelo jogo, e confrontar permanentemente a coragem e a competência dos árbitros.
O FC Porto tem sido mais forte? Tem. Os números não mentem. Mas também lhe tem sido permitido ser o mais forte. E isso passa. Não fica gravado nos números do resultado. Só fica na memória e não é de todos.
Também não há como negar que este será o FC Porto porventura mais imprevisível que se apresentará na Luz, na noite desta última sexta-feira de setembro. Apesar de Taremi, apesar de Pepê, apesar de Galeno, em teoria a equipa do FC Porto desta temporada é talvez a menos forte dos últimos anos. Teve de incorporar novas caras e está, além disso, num processo de construção de uma nova espinha dorsal, depois de perder Otávio e Uribe, que eram, como bem se sabe, muito mais do que apenas dois dos mais fortes e competentes jogadores portistas.
A interrogação sobre este FC Porto não deve, porém, levar o Benfica a pensar num cenário menos exigente. Apesar do triunfo na Supertaça e da superioridade que os encarnados evidenciaram no segundo tempo, é bom não esquecer qual foi a equipa que entrou, mais uma vez, melhor no jogo então jogado em Aveiro. E é bom que Roger Schmidt e seus jogadores não percam de vista a influência que têm, neste tipo de jogos, jogadores como Pepe (se recuperar, evidentemente), Galeno ou Pepê, ou até mesmo, pelo peso da cultura portista, jogadores que sentem ainda a enorme necessidade de se afirmar, como Alan Varela ou o muito talentoso Iván Jaime.
Pode esperar-se um FC Porto a jogar menos do que tem jogado nos últimos anos; mas manda a prudência que ninguém espere um FC Porto menos combativo, menos agressivo, menos intenso, menos determinado e menos desafiador das regras. O treinador é o mesmo há mais de seis anos, é um grande treinador, vive o FC Porto como ninguém, sabe muito de estratégia e do jogo e conhece profundamente o futebol português. Julgam que isso não faz também alguma diferença? Faz. E não é assim tão pouca como isso.
Alguns sinais dados pelo Benfica nos últimos jogos fazem, mais uma vez, com que paire na Luz alguma preocupação. Menor capacidade de pressionar e recuperar a bola; ideias mais confusas na transição atacante; menos eficácia na execução; mais vertigem e menos controlo do jogo; erros de palmatória a comprometer o resultado (como no caso da estreia europeia com o Salzburg), tendência para complicar e dificuldade em mudar o chamado centro do jogo - o Benfica parece, por vezes, insistir em manter a bola onde o espaço é claramente mais caro por metro quadrado… -, e, por último, mas não menos importante, a cruel ineficácia na finalização - o Benfica tem sido demasiadas vezes uma equipa que precisa de muitas oportunidades para fazer um golo, e quanto mais exigente é o jogo, quanto maior é o seu grau de dificuldade, mais fatal isso pode tornar.
O Benfica tem talento suficiente para se bater com qualquer adversário? Tem, claro que tem. Mas creio que tem, igualmente, um treinador que, apesar de todas as suas competências (e serão certamente muitas) dá a ideia (pelo menos é a ideia que dá) de ter muita dificuldade a ler o jogo e, por isso, muita dificuldade em mexer com o jogo, e o leitor não deixará, no mínimo, de compreender o que quero dizer, podendo, naturalmente, como sempre discordar.
O Benfica perdeu Grimaldo e ao perder Grimaldo perdeu decisiva arma na construção ofensiva. Ganhou a pérola Di María, mas Di María, que aporta tanta genialidade à equipa e dele se espera sempre que faça muita diferença (como fez, aliás, na Supertaça, em agosto), obriga a equipa a ter outro comportamento defensivo. Kokçu ainda está a adaptar-se a uma novíssima e gigantesca realidade comparada com a que tinha, com João Mário numa das alas, Aursnes a lateral-esquerdo e Rafa por dentro, mesmo quando jogam melhor, o Benfica perde largura, afunila demasiado o jogo, já para não falar da tendência para todos (ou quase todos) quererem a bola no pé e, por isso, atacarem menos o espaço. Deixo um termo de comparação: o Sporting, por exemplo, dá muita largura à sua construção de jogo e os jogadores atacam muito o espaço. É o que me parece. E também por isso (não só, mas também), quando joga bem, é a equipa que está a jogar melhor.
O Benfica tem ainda continuado a revelar um problema nas laterais defensivas - Aursnes compensa tudo pelo grande jogador que é, mas não tem a velocidade, nem a prática, que se exige a um lateral, e Bah é melhor a atacar do que a defender, talvez por falta de escola, por falta de exigência (habituado a um nível muito inferior ao que é jogar no Benfica) e compromete demasiadas vezes.
E chega-se ao guarda-redes, ainda muito jovem, mas já suficientemente infeliz para deixar os adeptos com a pulga atrás da orelha. Trubin está, ainda por cima, num clube que tem uma impaciência assustadora para qualquer jogador, porque na Luz, todos sabem, é raro dar-se tempo a um jogador para se adaptar, e muito menos para crescer. Por isso aumentam (mais ou menos justificadamente, mas sempre muito impacientemente) as dúvidas sobre jogadores como Jurásek ou Arthur Cabral, por mais difícil que seja para uns (mais para uns do que para outros) a adaptação às novas realidades. E isso aplica-se a Benfica ou FC Porto ou a qualquer outra equipa.
No caso concreto da impaciência benfiquista, volto, aliás, a lembrar as palavras do ex-avançado da Luz Nuno Gomes, há um par de anos, ditas a propósito de Lisandro López, na altura ponta de lança do FC Porto, ter feito apenas oito golos na primeira época no dragão, antes de explodir como Bola de Prata. «Se calhar, no Benfica era dispensado», foi mais ou menos, se recordo bem, o que disse Nuno Gomes, aludindo à atmosfera impaciente que costumas viver-se no universo encarnado.
Vejam-se ainda os casos, no FC Porto, com David Carmo ou Pepê ou Evanilson. No FC Porto, a exigência é grande, mas a pressão parece claramente menor (ou é mais controlada) e talvez por isso mesmo os jogadores em mais dificuldade conseguem sobreviver melhor.
Estão assim reunidos suficientes pontos de interrogação para o primeiro grande clássico do campeonato. Será o talento da águia suficiente para se impor ao sempre esperado jogo de raça do dragão? A emoção segue dentro de momentos."

Em véspera de clássico vale perguntar


"A QUEM INTERESSA O RETROCESSO NO CONTROLE ANTIDOPING?

1. Foi no período em que o ex-PJ Rogério Jóia presidiu à ADoP, entre junho de 2014 e junho de 2019, que se realizaram a esmagadora maioria dos testes que levaram a UCI a castigar violentamente a equipa de ciclismo W52-FC Porto, conduzindo à sua inevitável e irremediável extinção.
2. Foi na gestão do mesmo responsável que foram implementados, em força, os passaportes biológicos, que são a forma mais eficaz de garantir o controle antidoping. Quando a UEFA determinou que 8 atletas de cada plantel teriam que ter passaporte biológico, já o ex-responsável da ADoP os tinha implementado em Portugal para a totalidade dos jogadores dos plantéis das equipas da primeira e segunda Liga.
3. Foi na gestão do mesmo responsável que os clássicos passaram a ser obrigatoriamente controlados (sempre antes e depois dos jogos). Quando não saíam no sorteio dos três jogos de cada jornada sujeitos a controle, passava essa jornada a ter quatro jogos controlados.
4. O controle fora de competição tem sofrido, também ele, um revés: fazem-se muito menos ações e controlam-se muito menos atletas por ação. Com o decréscimo destes controlos, o atual presidente da ADoP voltou a ser convidado de honra para a final da Taça de Portugal, o que tinha deixado de acontecer com o inspetor Rogério Jóia a partir do momento em que este os aumentou.
5. O incómodo da ação de Rogério Jóia levou a que o seu mandato não fosse renovado por pressão de responsáveis dos organismos que tutelam o nosso futebol e até - pasme-se - do Comité Olímpico Português, que tudo fez para que fosse dispensado, não se percebendo porquê, já que o doping nunca foi tão combatido como no período em que presidiu à ADoP.
6. Sabendo-se que o principal objetivo do controle antidoping é a preservação da saúde dos atletas, pergunta-se a quem interessa o retrocesso desse controle em Portugal. Não é certamente ao Benfica, que venceu 4 dos 5 campeonatos correspondentes ao mandato de Rogério Jóia à frente da Adop."

«Dimanches: au revoir»


"Entrou imposto pelo BES, à semelhança do seu primeiro presidente. E, tal como ele, também foi constituído arguido em processos relacionados com as próprias entidades para as quais trabalharam. Em abrangência de trabalho, lidou e controlou muito mais do que aquilo que o futebol tem para dar numa sociedade desportiva. Mandou mais que os presidentes e era considerado, internamente, como o verdadeiro DDT. Validava, no futebol, as operações financeiras que originaram das maiores transferências jamais vistas em Portugal.
Vai ser contratado por um clube das arábias mas que não irá pagar à Benfica SAD o valor milionário da sua rescisão. Será ainda a sua própria entidade empregadora quem irá assumir, segundo se diz por aí, uma quantia exorbitante a rondar os 3 milhões de euros brutos. Metade vai para os cofres da dupla de sócios benfiquistas Medina e Costa.
Aparentemente, o último ato de Domingos Soares de Oliveira passa pela apresentação das contas da Benfica SAD aos acionistas. Basicamente, no que releva, vai ler dos papéis uma descida da dívida líquida de 4,5 por cento mas fixada em 140,8 milhões. Com a sua saída pré-anunciada, é previsível que se aposente após terminar a sua próxima etapa profissional em Jidá. Aqui irá enriquecer em termos salariais que serão muito superiores aos que auferia na SAD e cuja metade desses rendimentos teve que entregar ao Estado. Vamos esquecer os prémios que auferiu.
Resta saber se manterá alguma atividade relacionada com a Liga de Clubes, a qual apostou nele para assumir um papel fundamental na Liga Centralização que irá promover a definição da proposta para o futuro modelo de comercialização centralizada dos direitos televisivos e multimédia a par dos conteúdos audiovisuais das competições profissionais de futebol em Portugal. Por outras palavras, será esta Liga Centralização quem vai assumir o motor da posterior comercialização dos referidos direitos. Pode ser que angarie, pelo meio do seu trajeto na Arábia, uns investidores para a aquisição dos direitos das nossas Ligas. Sempre são melhores competições que aquela onde vai ingressar. Vamos ver se, após aterrar na nova experiência no estrangeiro, marcará alvos como Veigas para varrer."

O futebol que queremos!!!


"Mesmo tendo sido um dos que usufruiu deste regime de impunidade ao serviço do clube azul da santa aliança, não deixam de ser palavras sábias sobre a podridão do nosso futebol!
“Eu a maior parte destes anos vivi em Inglaterra, também tive alguns anos em Espanha e em Itália.
Itália gosta muito do jogo, da tática, tem normalmente gente a falar sobre isso com mais ou menos polémica ou com maior ou menor agressividade mas é gente de grande credibilidade, tens grandes nomes do futebol a discutirem sobre o futebol.
Em Inglaterra por exemplo, eu cheguei a sentir-me quase enjaulado porque tu não podes sequer comentar o árbitro antes do jogo.
Fui punido, e bem punido por declarações antes do jogo por dizer que esperava que o árbitro estivesse muito bem e que resistisse á pressão de Anfield e que tivesse uma excelente atuação.
Fui punido.
Em Portugal tu dizes dos árbitros aquilo que queres, antes do jogo, durante o jogo e depois do jogo e és punido com multas de risada total.
A impunidade é total.
Obviamente que somos um País que deve gostar disto, porque o tipo de programa que existe em Portugal e em simultâneo em 3, 4, 5 canais diferentes e que se repetem de segunda a domingo e que sobrevivem é porque a nossa malta gosta disto.
Portanto, se calhar temos o futebol que queremos ter. " 
José Mourinho."

Esclarecimento


"O Sport Lisboa e Benfica esclarece, face a informações veiculadas na comunicação social, que em nenhuma circunstância o nome do seu vice-presidente Fernando Tavares foi referido na resposta à Nota de Culpa relativa a irregularidades verificadas na sua secção de andebol.
O Sport Lisboa e Benfica reitera que, após a tomada de conhecimento dessas irregularidades, decidiu instaurar processos de inquérito a dois funcionários do Clube e dispensou outros dois elementos que prestavam serviços à secção.
A seu devido tempo, as conclusões e as ações tomadas relativamente a esta matéria serão divulgadas aos sócios."