sexta-feira, 1 de setembro de 2023

A nossa Champions...


Grupo equilibrado, perigoso, com nomes que dão uma falsa aparência de facilidade!

- O Inter será a possibilidade de uma pequena vingança, após a eliminação da última época. Eliminatória jogada, com o 'pior' Benfica da época, e que mesmo assim, com outro critério nos apitos (nos penalty's) até podíamos ter vencido... E muito provavelmente teríamos sido nós, os vice-campeões Europeus!!!
No jogo jogado, o Inter perdeu alguns nomes importantes, e as contratações, na minha opinião não acrescentam muito... Mas na defesa estão 'iguais', e com o estilo de jogo matreiro, vamos ter muitas dificuldades!

- Salzburgo, o crónico campeão da Austria, que tem uma equipa jovem, que joga um futebol positivo, com muita intensidade, velocidade, e com muita pressão... Apesar da juventude, tem já alguma experiência Europeia. O ponto positivo para nós: não jogam com 'linhas baixas', gostam de disputar o jogo pelo jogo...

- A Real Sociedad não tem tido um início de época fácil: 3 jogos na La Liga, 3 empates! É verdade que não venceram, mas também não perderam!!!
Agora, na última época, chegaram até a liderar a Liga, e conseguiram a qualificação direta para a Champions, numa das Ligas mais competitivas do Mundo! Não tem grandes nomes, mas estão habituados a jogos, onde dão a iniciativa ao adversário... Além disso, o Benfica, tradicionalmente, tem 'problemas' com estas equipas Espanholas de 2.ª linha!!!

Só no Sábado, saberemos o calendário. Será importante, começar a jogar em casa (1.ª jornada, 'encaixada' entre as deslocações a Vizela e Portimão!), e não defrontar o Inter na 3.ª e 4.ª jornadas...
As análises aos sorteios são sempre relativas, e muitas vezes 'repetitivas', mas este ano, como todos os anos, é fundamental fazer os 9 pontos na Luz...! Aliás, considero provável a existência de alguns empates neste grupo, o que poderá fazer baixar o requisito de pontos, para garantir a qualificação, mas é só uma fezada!!!

Mais um Ouro..


No Mundial de Canoagem de Maratonas, o nosso Super-Pimenta, revalidou o título Mundial, em K1 Short Race...!!!

Herdeiro...

Grupo equilibrado, mas é para repetir as duas últimas épocas!


"Sorteio Champions 2023-24

1. Pelo valor dos plantéis à data de hoje no Transfermarkt, o Benfica tem o terceiro (366 milhões), a seguir ao Inter (513) e à Real Sociedad (406), só à frente do Salzburg (180).

2. Pelo ranking UEFA das últimas 5 épocas, somos os segundos (15º), atrás do Inter (8º) e à frente de Salzburg (32º) e Real Sociedad (44º).

3. O nosso grupo tem tudo para ser equilibrado. Reparem que a equipa do pote 4 tem um plantel mais valioso do que o nosso, que éramos pote 1. E que o Salzburg se tem batido muito bem em grupos difíceis nas últimas épocas.

4. Defrontar o Inter, favorito do grupo em teoria (plantel mais valioso e melhor ranking), é uma feliz oportunidade para retificarmos a eliminatória menos conseguida da época passada.

5. Milão, Salzburgo e San Sebastian são deslocações curtas, não obrigam a grandes e desgastantes viagens. Foi bom o sorteio nesse aspeto.

6. Vamos ver, agora, se o calendário é mais ou menos favorável. Certo, certo é que podemos entrar em qualquer campo com hipóteses - e a ambição - de vencer.

7. Depois de mandarmos borda fora o Barcelona (21-22) e a Juventus (22-23), depois de termos atingido os quartos de final nessas duas épocas, assim regressando à mais alta roda do futebol europeu, não vejo por que não repetir o feito esta época.

8. FC Porto, que teve a habitual sorte, está obrigado a seguir em frente; já ao Braga saiu a fava (Nápoles e... Real Madrid!), pelo que dificilmente conseguirá mais do que lutar pelo 3º lugar com o Union Berlin."

Sorteio da Liga dos Campeões


"São conhecidos, nesta tarde, os adversários do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Expetativa e ambição
Aguardado sempre com entusiasmo pelos adeptos, muitos dos quais prontos para a imediata organização de viagens para que possam apoiar o Benfica em palcos europeus, o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões é hoje, às 17h00, no Mónaco.
O Benfica está inserido no pote 1, aquele destinado aos campeões. São 22 os adversários possíveis. Esta fase da competição arranca a 19 de setembro.

2. Foco no Vitória SC
A receção ao clube minhoto é sábado, às 20h30, no Estádio da Luz. O grupo de trabalho prepara-se com afinco para a obtenção de mais uma vitória. Entretanto, foi retomada a venda de bilhete para este desafio.

3. Bom filho a casa torna
Gonçalo Guedes volta a ser um membro do plantel benfiquista e já trabalha no Benfica Campus.

4. Iniciativa bem-sucedida
O projeto "copos reutilizáveis", implementado em março e que teve muito boa adesão dos Benfiquistas, é para continuar na nova temporada. Segundo Olívia Alves, Environment Specialist do Benfica, houve "muita participação, curiosidade e interesse, e isso é realmente bom". "Da parte dos adeptos, só temos feedback positivo", realça.

5. Apoiar as Inspiradoras
Relembramos que estão à venda os bilhetes para a meia-final da Supertaça que opõe Benfica e Braga. A partida é disputada sábado, às 15h00, no Benfica Campus.

6. Distinções merecidas
Ana Catarina e Fifó foram consideradas pela Federação Portuguesa de Futebol, respetivamente, melhor guarda-redes e melhor jogadora da Liga Feminina de futsal.

7. Atividade das modalidades
Em futsal luta-se pela conquista da Supertaça em Sines. Benfica e Sporting encontram-se amanhã, às 19h45. A equipa feminina de andebol do Benfica inicia o Campeonato com uma deslocação exigente à Madeira. A partida frente ao Madeira, SAD é sábado, às 17h00. Já os homens defrontaram o Vitória de Setúbal em jogo de preparação e venceram por 24-34.

8. Dupla vitória na formação
Os Juniores ganharam ao Lusitânia, por 3-1, e os Juvenis bateram o Vitória de Setúbal, por 8-1. Não perca o golo antológico de Tiago Pinto pelos Sub-19.

9. Promoção do hóquei em patins
O treino aberto da equipa de hóquei em patins do Benfica, realizado em Paredes, contou com a presença de dezenas de adeptos."

Campo inclinado


"À luz do bom desempenho da equipe do SC Braga frente ao Atlético Clube Pan-Ateniense (ou Panathinaikos), ocorre-nos o empenho que o conjunto de clubes profissionais pôs na criação das condições de competitividade dos nossos representantes nas competições internacionais, procurando o benefício de todo o futebol português.

O sorteio dos jogos das competições profissionais, sendo aleatório, não o é puramente. Considerações de ordem securitária e de capacidade de resposta das forças de segurança pública, de equilíbrio competitivo e mesmo as contingências da descontinuidade territorial do nosso país, são refletidas em restrições à aleatoriedade, num conjunto de regras habitualmente designadas “condicionantes do sorteio”.
Estes critérios sempre existiram e, num exercício de transparência e certeza e segurança jurídicas, foram cristalizados no Regulamento das Competições da época 2018-19, de onde não mais saíram.
À luz do bom desempenho da equipe do SC Braga frente ao Atlético Clube Pan-Ateniense (ou Panathinaikos), ocorre-nos o empenho que o conjunto de clubes profissionais pôs na criação das condições de competitividade dos nossos representantes nas competições internacionais, procurando o benefício de todo o futebol português. Desde logo, na criação de condicionantes do sorteio específicas para esse propósito. Mas não apenas aí, na medida em que as regras de marcação da data e hora concretas de cada jogo ponderam a participação dos clubes nas competições da UEFA, atribuindo-lhes certas prerrogativas de calendarização, que permitam a correta recuperação dos seus jogadores.
Esforço que, porém, não é suficiente. O extraordinário sucesso internacional dos clubes portugueses (e, já agora, dos atletas e treinadores formados por estes) dissimula as igualmente extraordinárias desvantagens que artificialmente lhes são criadas e que não têm sido aliviadas.
Da recente prolixidade legislativa em matéria desportiva destacamos um diploma que se evidencia pela timidez e outro pela conspícua ausência. Primeiro, o novo regime de reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho de praticantes desportivos profissionais, cuja versão (ainda vigente) determina uma fatura anual de €25 milhões para o futebol profissional; depois, a reforma fiscal que há muito se impõe e deveria reverter medidas que, à boleia da troika, foram impostas à indústria do futebol (e.g. as relativas ao IVA dos bilhetes), bem como recuperar medidas suscetíveis de reduzir a desvantagem fiscal grave dos clubes portugueses, no contexto europeu (e.g. em sede de IRC e da taxação da retribuição dos jogadores profissionais). Só assim, poderemos ter um campo um bocadinho menos inclinado, quando os clubes nacionais se deslocarem aos grandes palcos europeus."

Estava-me nas tintas! Queria era rio!


"Em 1957, a Flandria resolveu criar uma equipa de competição. Em 1964 apresentou-se na Volta a Portugal - deu nas vistas, não ganhou.

No tempo em que Águeda era a terra das bicicletas, o meu tio Óscar Machado era engenheiro na Flandria. A Flandria era a Flandria e não havia cá discussões. Nem com a União Ciclista de Águeda nem com a Órbita que era, segundo o anúncio ‘A bicicleta que todos querem ter!’. Éramos miúdos pequenos quando o meu tio foi à Bélgica, em trabalho, com o colega Mendes Leal, e vieram de lá ambos com bicicletas de corrida para os filhos, o meu primo Pedro e o Joca. Era de estadão! Bicicletas de corrida e da Flandria! Chiça-catano! O resto da malta andava em pasteleiras e era um pau, discutindo com inveja quantas mudanças teriam aqueles bólides das estradas, tão, tão importantes que deram serventia a gente como Eddy Merckx, Rik van Looy, Freddy Maertens e Joop Zoetmelk. E Joaquim Agostinho, já agora.
A Flandria já era a Flandria quando surgiu na Volta a Portugal pela primeira vez, em 1964. Quero dizer: já era Flandria como equipa de ciclismo, como marca era bem mais antiga. Mas só a partir de 1957 é que os seus responsáveis resolveram entrar em provas. E à bruta! Logo com cabeças de pelotão como Joseph Planckaert e Rick van Looy e jovens como Merckx, Peter Post, Herman van Springel e Walter Godefroot.
Nessa Volta a Portugal participaram, além de Benfica, FC Porto e Sporting, o Sangalhos e o Recreio de Águeda, o que lhe deu um toque muito lá de casa, se entendem o que quero dizer. Que eu saiba foi a única vez que o Recreio participou na Volta, mas admito estar enganado. Não é de supina importância porque toda a gente queria era ver os ciclistas da Flandria. Mas a verdade é que não foi ninguém da Flandria a assumir o papel de vencedor final no dia 30 de Agosto quando se percorreu a histórica última etapa entre a Malveira e Lisboa, com entrada olímpica no Estádio de Alvalade depois do esforço derradeiro para trepar a Calçada de Carriche. Foi um festival de emoções. Primeiro porque o belga Franz Brandts tentou a sua sorte provocando uma fissura no pelotão, depois porque logo a seguir, na aldeia da Paz, o benfiquista António Acúrsio promoveu uma fuga tão inesperada como desesperada que o levou a passar pela Ericeira com um minuto e cinco segundos da primeira metade do pelotão que se partira em dois.
Na beira das estradas o povo vibrava. Os nomes mais consagrados eram berrados com intensidade. Em Terrugem, já António Acúrsio conseguira uma vantagem muito interessante de dois minutos. Era agora ou nunca! Toda a gente esperava por uma resposta a condizer e que faria deste final de Volta de 1964 um dos mais excitantes de sempre. A serra de Sintra apresentava-se, de repente, como um obstáculo duro. Mas Acúrsio parecia imparável e trepou-a como um macaco com rodas. Seria, no entanto, Sérgio Páscoa, do Tavira, a vencer o definitivo Prémio de Montanha.
Seguia-se o mar e a Costa do Sol. E, no céu, o sol queimava forte a pele, os ombros e as costas dos ciclistas, atirando-os para um esforço impiedoso. Não havia tempo a perder, ignoravam olimpicamente a beleza da paisagem, desceram em vertigem até ao Guincho, tomaram o caminho de Cascais, o ritmo era forte e decidido. António Acúrsio entrou em Cascais sob uma salva excitada de aplausos mas notava-se que o cansaço começara a tomar conta dos seus movimentos. Por momentos fraquejou e isso foi-lhe fatal. O pelotão, ávido, absorveu-o. Era como se tivesse sido engolido por um polvo gigantesco com dezenas de pernas a triturem aquela que fora até aí a sua tarde de glória sob o sol. Outro belga, da Flandria, claro está, tentou nova fuga. O seu nome era Walter Bouquet. A Flandria não passaria pela Volta a Portugal sem deixar a sua marca. Bouquet parecia que voava sobre pedais. Seis quilómetros volvidos já tinha dois minutos de avanço sobre o pelotão.
Alvalade estava cada vez mais perto e Bouquet cada vez mais longe. O seu ritmo era infernal e parecia desprezar o calor bruto que se fazia sentir sobre Lisboa como se esta estivesse debaixo de um cobertor de papa. A vantagem do belga chegou aos três minutos e quinze. Entrou na pista de ciclismo do estádio num ambiente de festa e alegria. Bouquet que já tinha vencido nesse ano uma etapa da Volta à Itália erguia os braços e recebia a ovação devida ao vencedor da última tirada. A Flandria era a Flandria e decidira mostrar a sua força: a seguir a Bouquet, chegaram a Alvalade mais dois belgas, Van Den Bergher e Boonen. Não chegou para a vitória na classificação coletiva, que seria do FC Porto (Flandria em segundo), nem individual - Joaquim Leão, do FC Porto, ganhou. Em Águeda, o tempo passava mais devagar do que nunca passou. Nunca havia dias seguintes. Só as manhãs e as tardes na piscina fluvial do Sport Algés e Águeda. Confesso. Nunca quis muito saber da Volta. Estava-me nas tintas. Queria era o rio."

Exercício e atividade física – passos para a saúde II


"Dando continuidade à nossa dinâmica, utilizando o Exercício e a Atividade Física para a promoção duma melhor saúde, iremos conforme combinado no número anterior, abordar a necessidade duma necessária observação e vigilância médico desportiva, anotando alguns exemplos muito simples, mas devidamente justificativos.
Para além duma fundamental examinação por parte do seu médico de saúde, poderemos associar alguma tipologia de testes muito simples, mas devidamente indicadores para potenciar a carga do exercício duma forma a prevenir eventuais erros, que podem ocasionar estados críticos, podendo dar origem a um estado de alguma incapacidade funcional.
Um dos testes que poderemos realizar corresponde ao Índice de massa corporal em que dividindo o Peso em gramas pela Altura ao quadrado em centímetros, obteremos a seguinte equação de valores, segundo os quais se determina: - 18.5= magro; 18.5 a 24= normal; 25 a 29= excesso de peso; + 29= obeso. Outro teste muito simples, mas devidamente justificativo e orientador para atividade, que até lhe chamam a eletrocardiograma dos pobres, cognomina-se Índice Cardíaco de Ruffier, que se efetua do seguinte modo: Primeiro verificar a pulsação em repouso, que se pode medir por exemplo no pulso (artéria radial), ou junto ao coração ou ainda nas carótidas (pescoço), colocando os dedos indicador e médio e anotar esse valor. Depois fazer 30 flexões de pernas numa média de tempo de 40 segundos e voltar a medir o pulso de forma imediata e anotar.
Após isto, aguardar 1 minuto de recuperação e voltar a medir o pulso e, claro, registar. Ter em conta que todas estas 3 medidas do pulso que deverão ser de 1 minuto, cada. Contudo para não estar esse tempo em medida, poderá fazer a medição em 15 segundos e multiplicar por 4. Após isto, deverá somar esses 3 valores observados (antes do exercício, logo após e passado 1 minuto), subtrair o valor de 200 e dividir por 10. Teremos uma equação de valores, segundo os quais se verifica: inferior a 0 = excelente; de 0 a 5 = muito bom; 5 a 10 = bom; 10 a 15 = suficiente; 15 a 20 = insuficiente; + de 20 = vigilância médica.
Entre uma multiplicidade de testes para medir a flexibilidade, poderemos utilizar o Sit and Reach, que se resume a estar sentado com as pernas unidas e estendidas e tentar chegar com as pontas das mãos aos pés e verificar em centímetros o negativo ou positivo na ultrapassagem ou não da postura dos dedos das mãos pelos pés. Não gostaria de abordar o treino com cargas em máquinas de musculação, visto ser um setor de maior complexidade. No entanto quem se aventurar em usar essa ferramenta que agora aparece muito frequente pelos parques de lazer, deveria saber qual é a força máxima, para, por precaução não trabalhar com cargas superiores a 30% e intervalar o máximo 3 a 5 séries de 15 a 20 vezes de cada série e 30 segundos em cada intervalo.
Deverá realizar estes testes (em especial o Índice Cardíaco de Ruffier) uma vez por semana ou de 15 em 15 dias sempre à mesma hora e antes da prática do plano de treinos a efetuar, sempre que possível num estado de tranquilidade. Deve ainda anotar os valores encontrados e fazer um registo de controlo comparativo ao longo do tempo.
Após a atividade ainda poderá associar uma simples escala de Borg, registando a facilidade com que realizou a carga, registando o valor reconhecido internacionalmente: 6 a 8 = muito fácil; 9 a 10 = fácil; 10 a 11= relativamente fácil; 13 a 14 = ligeiramente fatigado; 15 a 16 = cansativo; 17 a 18 = muito cansativo e 19 a 20 = exausto.
Fazendo o plano de treinos devidamente equilibrado, verificará uma evolução de competências que merecerá servir dum generoso e prolongado aplauso.
(continua)"