terça-feira, 22 de agosto de 2023

Manita...

Portimonense 0 - 5 Benfica


Manhã animada no Algarve, com uma goleada, apesar do desperdício e de pelo menos 2 penalty's por marcar!!!

Chamados para as seleções


"Esta edição da BNews é dedicada a vários assunto da atualidade benfiquista.

1. Convocatórias internacionais
Já são conhecidas cinco chamadas para as seleções com vista aos próximos compromissos internacionais. A saber, Otamendi, Di María, Trubin, Musa e Morato.

2. Ingressos disponíveis
Estão à venda os bilhetes para o próximo embate dos comandados de Roger Schmidt (frente ao Gil Vicente, em Barcelos, sábado às 20h30).

3. Plantel à lupa
Conheça em detalhe, nesta peça de O Benfica, o plantel da equipa masculina de voleibol.

4. Triunfo na estreia da competição
Em entrevista à BTV, Rui Passo, vice-presidente do SL Benfica, destaca a importância, para o Clube, da vitória na primeira edição da Taça Intercontinental Sub-20.

5. Ano de ouro da formação
O diretor-geral do Benfica Campus, Pedro Mil-Homens, reforça a relevância das conquistas da UEFA Youth League e da Taça Intercontinental no mesmo ano.

6. Prossegue a pré-temporada
As inspiradoras continuam a preparar o ataque ao tetra. Andrea Falcón, reforço para 2023/24, fala da adaptação ao Clube e ao grupo de trabalho, bem como das novas condições de treino à disposição do plantel.

7. Início dos trabalhos
A equipa feminina de basquetebol do Benfica já se prepara para uma temporada em que pretende regressar ao topo da modalidade.

8. Triunfo em torneio especial
Os Sub-17 do Benfica venceram a In Memoriam Miklós Fehér ETO Cup, disputada em Gyor, Hungria.

9. Assinalável crescimento nas redes sociais
Depois de, em 2022/23, o Benfica ter obtido um incremento de 23% da audiência nas seis principais redes sociais, é agora atingido um novo marco, ao tornar-se no primeiro clube português a atingir os dois milhões de seguidores no TikTok."

A entrar nos eixos


"Depois de um começo em que tudo o que podia ter corrido mal aconteceu, o Benfica regressou a casa com a obrigação de entrar nos eixos contra um recém-regressado Estrela da Amadora. Com algumas alterações no onze e uma surpresa, a utilização do jovem Samuel Soares. Presumindo-se que na origem desta alteração esteve um motivo disciplinar, a alteração torna-se não só compreensível, como incontornável.
O Benfica bem podia reivindicar o velho slogan revolucionário e afirmar que “a vitória foi difícil, mas foi nossa!”. E foi justa. Durante toda a primeira parte as águias dominaram, circularam a bola, mas faltou acerto final e finalização. O que se manteve na segunda parte, adivinhando-se um pressing final que para os otimistas, como eu, resultaria seguramente em golo.
Foi então que entrou em cena David Neres e em pouco tempo jogou, mexeu com a partida, assistiu por duas vezes e resolveu o encontro. Fica a ideia de que o virtuoso brasileiro devia ser titular, mas também não é mau que seja a arma decisiva para resolver jogos, quando estes se vão complicando. Com destaque igualmente para Rafa (sempre bem) e para a estreia de Tengstedt a entrar e a marcar.
Num campeonato que parece começar renhido, em que o Sporting, com este golo escandaloso em fora de jogo tem, pelo menos, quatro pontos a mais; em que os jogos do Porto só terminam quando o Porto marca, o Benfica parece estar ainda à procura das melhores soluções. Roger Schmidt, ao contrário da época passada, até pelo excesso de oferta, parece não ter definido ainda o onze ideal, mas tem matéria prima para jogar muito e bom futebol."

Sensibilidade Futebol Clube


"Uma dose de sensibilidade com uma leve pitada de egocentrismo não faz mal a ninguém. O problema é que no futebol, seja dentro ou fora das quatro linhas, a receita quase sempre desanda. Passa do ponto.
Jogadores, ex-jogadores, treinadores, dirigentes, jornalistas, comentaristas e até mesmo torcedores têm - e gostam de ter - um senhor rei na barriga. Uma prepotência difícil de controlar, especialmente quando a contestação é pública.
Roger Schmidt criticou Odisseas Vlachodimos por ter falhado e fizemos disso quase uma versão futebolística da terceira guerra mundial. Faltou autocrítica ao alemão, é verdade, mas as palavras sobre o grego tomaram proporções surreais.
Sim, há formas e formas de tratar preferências e insatisfações, de gerir um grupo de atletas, mas me custa aceitar calado a revolta armada criada por causa de uma avaliação individual, que, no fundo, praticamente todos concordaram.
Quem vive da bola trabalha pesado e abre mão de muitas coisas. É indiscutível. Porém, há o outro lado da moeda. Os jogadores, sobretudo dos grandes clubes, têm do bom e do melhor. Salário, estrutura, idolatria, proteção, mordomias, entre outros. São mimados.
Alguns lidam bem com o mimo e não se deixam levar. Outros nem por isso. Se acham mesmo acima de qualquer crítica, muito por conta da bolha altamente blindada em que estão inseridos desde muito cedo. Intocáveis.
O futebol de alto nível é feito de incontáveis bônus, mas também de diversos ônus. É lidar. Nem tudo são flores."

Alerta...


"Passaram poucos dias desde que Sérgio Conceição colocou o futebol português na lama (mais uma vez!!). Para além da recusa em sair do terreno de jogo, após receber ordem de expulsão, ainda se deslocou ao balneário, no jogo seguinte (estava suspenso), num claro desrespeito pelos regulamentos disciplinares, arranjando subterfúgios na Lei para o fazer, com o consentimento da Liga e FPF.
Lembrar que no jogo da Supertaça, o treinador do FC Porto, só esteve no banco porque uma decisão do TAD o permitiu.
A comunicação social, rapidamente encontrou novos temas para encher programas. As falsas "birras" do Vlachodimos, do Neres, do Morato, do Schmidt, etc. A juntar a isso, os últimos dias têm sido uma roda viva no que a transferências imaginárias dizem respeito.
O desastroso negócio do Otávio, não serve de tema. A falta de interessados num Taremi cada vez mais infeliz, não são conversa. A falta de interessados em Diogo Costa, já não importam a ninguém. Não há quem questione a FPF por permitir a inscrição de Alan Varela e depois não jogar por ter documentos retidos. Ninguém se interroga porque carga de água, um determinado canal de televisão, faz a contagem regressiva para informar quantas jornadas faltam para ter um Sporting campeão. Não é debate às constantes benesses da arbitragem, que permitem ter um Sporting líder do campeonato.
Tudo temas sem o mínimo interesse para a comunicação social...
Alguns adeptos do Benfica (até nas televisões) ajudam à festa. Passaram a semana a apontar o dedo ao grego por falhar no jogo do Bessa ou ao treinador por ter dito que Vlachodimos falhou nesse jogo, numa conferência de imprensa.
Este é um assunto sensível. Mas só o é em Portugal. Toda gente se recorda, da quantidade de vezes que José Mourinho condenou publicamente jogadores seus. Assim rapidamente, lembrar do Ricardo Carvalho no Chelsea:
«(...) depois de quatro anos de trabalho em conjunto, (...) provavelmente será necessário fazer um teste ao QI».
Ou a Cristiano Ronaldo:
«(...) o melhor futebolista que vi jogar foi... Ronaldo, o antigo avançado brasileiro a quem chamavam de Fenómeno».
Não veio mal ao mundo...
O Benfica necessita de estar unido. A uma só voz, com adeptos ferverosos, no apoio incondicional ao clube. Este será um ano dos mais difíceis que veremos o Benfica passar, até pelas circunstâncias atuais do futebol português. E se não somos nós a fazer a defesa do nosso clube, então quem será!?
Deixem-se de críticas aos nossos jogadores. Deixem-se de críticas ao nosso treinador.
O Benfica ganhou, sem Odisseias, sem Neres a titular, com Aursnes a defesa esquerdo, sem sofrer golos. Que mais podíamos pedir!?
Mas mais importante que isso é não esquecer que o FC Porto ganhou aos 90'+10', com um golo marcado por Marcano que, aos 36 anos, após 100 minutos de jogo, fez um sprint de fazer inveja a qualquer jovem. Ou o Sporting, que venceu com um golo irregular que o CD da FPF, considerou publicamente (inédito!!) ser um erro do árbitro.
Gastemos as nossas energias na defesa intransigente do SL Benfica e deixemos os ressabiado a falar sozinhos.
Carrega Benfica...
Unidos somos mais fortes!🔴⚪🦅"

Elixir...!!!


"O FC Porto o Farense venceu aos 90+10', com um golo do capitão Marcano.
O que ele correu o jogo todo.
Aquele sprint final foi qualquer coisa!!
Nem parece que tem 36 anos, pois não...!?😏"

Vamos a contas!

O Estado, os cortes da Santa Casa e os feitos desportivos excecionais


"É de questionar se, perante a desresponsabilização social e desportiva, se devem manter os privilégios da Santa Casa nas concessões públicas de jogos de sorte e azar.

De supetão a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, detentora de concessões exclusivas de jogos de sorte e azar e fiel depositária de competências da segurança social no concelho de Lisboa, comunicou a diversas federações desportivas e aos comités olímpicos e paraolímpicos o fim dos apoios financeiros. A repentina interrupção dos compromissos com o desporto português, fundada nas dificuldades da instituição, depois de sucessivos desmandos de gestão, em Portugal e no exterior, a coberto da rédea larga do poder político, é reveladora da relação nacional com a prática desportiva. Exultamos com os feitos desportivos, logo clonados pela presença de protagonista político qualquer, por rasgados elogios sobre a conquista ou por uma reação de afago do Presidente da República a partir de Belém ou de outra latitude, mas achamos coletivamente que tudo cai do céu. Aliás, o facto mais espantoso no plano corrente do desenvolvimento das atividades desportivas de competição, é o de algumas federações terem de contrair empréstimos bancários ou negociarem descobertos para boa parte dos primeiros meses de cada ano, porque o dinheiro do Estado só chega lá para junho. Ou termos atletas de seleções nacionais a conduzirem e a deslocarem-se de automóvel durante milhares de quilómetros, a dormirem em tendas, para depois competirem nos campeonatos da Europa da modalidade em nossa representação, como acontece, por exemplo, com o kayak Polo.
Sem um esforço integrado e sustentado, os feitos desportivos continuarão a ser acontecimentos excecionais, fruto de circunstâncias e não de uma vontade coletiva, da alocação de recursos e da previsibilidade de uma orientação política destinada à promoção da prática de estilos de vida saudáveis, à valorização do talento nacional e da afirmação de bons níveis competitivos.
Sem os apoios da Santa Casa, resultantes das contrapartidas das concessões exclusivas dos jogos de sorte e azar, perde-se ainda mais chão para a sustentabilidade da prática desportiva de competição e para as atividades de formação das diversas modalidades, a menos que o Estado se chegue à frente, disponibilizando mais recursos para o setor, como devia fazer de forma sustentada, a tempo e horas, sem cativações ou burocracias ridículas, entre o desleixo e as conta-gotas.
A degradação da saúde financeira da Santa Casa aconteceu porque a instituição sempre foi vista como uma espécie de prateleira dourada de protagonismos, com uma ampla margem de arbitrariedade na gestão, recursos infindáveis e diminuto escrutínio público e político das tutelas. O gigantesco poder de meios publicitários num contexto de empresas de media à míngua de dinheiro para as contas e a capacidade de integrar estrategicamente pessoas nos quadros para reforçar os compromissos com o perfil das gestões trataram do resto das cortinas de fumo. As dificuldades financeiras resultam da complacência do Poder Central e das suas lideranças, comprometidos com grupos de interesses partidários, e de opções de gestão desastrosas que, há muito, deveriam ter sido estancadas e devidamente sancionadas. Uma vez mais, os sinais sucederam-se, sem que houvesse ação ou escrutínio. Agora é gerir o quadro de desastre, com impactos relevantes na sociedade portuguesa. Pagam os atletas, as federações desportivas e os comités olímpicos e paraolímpicos. Resultarão em menos desporto e menos resultados para as exaltações nacionais com os feitos de mulheres e homens que são seres excecionais, não o resultado de uma aposta sustentada na atividade física e nas modalidades desportivas.
É claro que persistirão sempre umas migalhas no Orçamento de Estado, a responsabilidade social de algumas empresas e o compromisso sustentado das autarquias locais com milhares de clubes e instituições do movimento associativo que disponibilizam oferta de atividade física e apoiam o desenvolvimento de modalidades, mas é suficiente? Claro que não.
Sem uma vontade política sustentada e traduzida em previsíveis recursos, públicos e privados, os feitos continuarão a ser excecionais e Portugal continuará a ser o país da União Europeia com pior atividade física, em que 45% dos adultos portugueses fazem menos de 150 minutos de atividade física por semana, numa espiral de perda acentuada desde 2017.
Sem somar na aposta política e nos apoios, em vez de subtrair, como acontece com a deliberação da Santa Casa, não se estanca o galgar de terreno do sedentarismo, com impactos no bem-estar e nos serviços de saúde.
Acresce que os condicionamentos da pandemia na prática desportiva, sobretudo das modalidades coletivas, deveriam estar a ser alvo de uma estratégia integrada de resgate dos que se ficaram pelas consolas e de mobilização de mais crianças e jovens para a atividade desportiva sustentada, além dos sacrifícios fantásticos de muitos pais, famílias, clubes e federações para que as dinâmicas positivas se mantenham. Mas, não, a resposta do Estado, através da Santa Casa, é a do corte nos apoios, a um ano dos Jogos Olímpicos de Paris. Que belo exemplo para a realidade e para a sociedade portuguesa!
Acresce ainda que, para além da promoção do bem-estar mental e físico, a atividade física e o desporto têm uma enorme capacidade de integração social e de geração de dinâmicas positivas em contextos individuais e comunitários difíceis. Também por isso, deveriam ser um importante pilar das políticas de saúde, integração social, segurança social e administração interna. Mas, não, está remetida a impulsos excecionais do Poder Local e de algumas sensibilidades isoladas mais apuradas, sem meios de sustentabilidade e generalização do virtuosismo do desporto na integração e realização individual.
Em suma, a retirada de apoios ao desporto da Santa Casa é um desastre, quem gerou o quadro de dificuldades na instituição, por ação e omissão, deve ser responsabilizado e o Estado tem de suprir a perda de recursos para as federações e comités, em tempo útil e para o futuro. Também é de questionar se, perante a desresponsabilização social e desportiva, se devem manter os privilégios da Santa Casa nas concessões públicas de jogos de sorte e azar.
É preciso vontade e recursos para transformar a excecionalidade dos feitos desportivos em algo corrente, resultante de outra aposta na atividade física e nas modalidades desportivas. Olha-se e não se vislumbra essa ambição."

Cabral...

Sortes!!!

Omitido...

Por onde andas tu VAR?

Farinha...!!!


"Nuno Farinha, comentador da CNN Portugal - ex colaborador do Departamento de Comunicação do SL Benfica - nunca superou a sua saída dos encarnados.
Acusado e visado de "bufo", desde que foi para a estação noticiosa de televisão, empenhou-se numa campanha negativa contra a sua antiga entidade patronal. Cada oportunidade de notícia serve para tentar denegrir e criar atrito entre os adeptos do Glorioso, de modo a que a blindagem interna do balneário possa ter brechas.
Este fim de semana assistimos, na imprensa, a uma história recambolesca, envolvendo o treinador Roger Schimdt e Odisseias Vlachodimos.
Vamos a factos:
- Roger Schimdt, em conferência de imprensa, confirma o que toda gente comentou após o jogo do Bessa; Vlachodimos não esteve bem;
- Roger Schimdt, no Seixal, comunica ao grego que não será o titular no jogo com o Estrela;
- Vlachodimos não gostou de saber. Falou com o treinador (conversa normal entre treinador/jogador), por saber que Roger Schimdt dá abertura aos jogadores (devido à sua, já mais que elogiada, frontalidade) para o fazer;
- O alemão explicou as suas razões mas o guarda redes (com elevação e educação) continuou a não entender e aceitar (mal seria do Benfica se tivesse um jogador que aceitasse bem ficar fora do 11);
- Roger Schimdt retira Odisseias da convocatória e diz-lhe para descansar e aproveitar o fim de semana com família e os amigos;
- Vlachodimos acata a decisão e a conversa termina por ali (os dois capitães testemunham tudo).
Fim do tema.
Mais ninguém assiste e os restantes jogadores, no balneário do Seixal, nem se aperceberam de nada.
Naturalmente - o grego - comentou com o seu empresário, numa situação normalíssima na relação entre os dois.
E é aqui que as coisas mudam: O empresário de Vlachodimos, que tem relação profissional, de promoção da comunicação do jogador, com a empresa Sports Tailer (onde trabalha Nuno Farinha) comenta a situação com alguém.
Ora, isto é somar 1+1 e logo se percebe o que aconteceu:
✅ Nuno Farinha toma conhecimento do sucedido,
✅ Nuno Farinha trabalha para a CNN,
✅ A CNN dá, em primeira mão, a notícia, apanhando toda a restante comunicação social desprevenida,
A ideia foi sempre passar a imagem de que o guarda-redes foi incorreto e que existem problemas no trato do treinador com os jogadores.
Não admira, pois, que o próximo passo, seja criar uma novela com a possível saída do grego, com horas a fio de notícias de uma possível transferência com imenso clubes interessados.
Em momento algum o guarda redes grego foi incorreto ou levantou a voz para o treinador. Nem, tampouco, o contrário aconteceu. Foi algo tão natural que ninguém passou cartão ao sucedido, excepto - claro está - Nuno Farinha, que aproveitou o momento para criar ao seu tema semanal preferido. Atacar o SL Benfica...
Um caso, que não foi caso e até desmentido em alguns círculos mais fechados de benfiquistas.
Uma conversa banal e normalíssima que foi transformada numa novela, por alguém que continua ressabiado e com coisas mal resolvidas com o SLBenfica. O Benfica não deve nada a este senhor, mas pelos vistos ele continua a achar que tem o direito de falar o que quer sobre o clube. Não lhe bastaram os anos que foi Acessor de Imprensa, que mais não fez, se não, criar problemas internos ao Benfica.
Os Benfiquistas podem andar distraídos, mas nós não andamos. E sempre que tivermos oportunidade, iremos desmascarar Nuno Farinha.
"Um vintém será sempre um vintém"."

Nova governança para o desporto


"Desenvolver as atividades desportivas para o maior número possível de pessoas e acolher com êxito os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em Paris, em 2024, são os dois compromissos centrais do projeto desportivo da França. Para responder a estas duas ambições e repensar a organização do desporto francês, foi pedido ao Ministro do Desporto de então que iniciasse “um processo de reforço da confiança no movimento desportivo francês, dando maior autonomia às federações desportivas e ao Comité Olímpico Nacional, bem como aos atores locais. Por outro lado, é preciso recentrar a ação do Estado nas suas missões essenciais de coordenação, regulação e controlo, nomeadamente no domínio do desporto, incluindo a ética”.
O que se pretende é uma abordagem ampla da noção de governação, concebida como o sistema produzido pelas relações entre os atores do ecossistema desportivo, as regras internas específicas de cada um deles e o quadro regulamentar em que operam. Esta é uma abordagem clássica, em que a governação corresponde à aplicação de um conjunto de mecanismos (regras, normas, protocolos, convenções, contratos, etc.) para assegurar a coordenação dos atores de uma organização, cada um detentor de uma parcela de poder, a fim de tomar decisões consensuais e lançar ações concertadas.
Vários seminários temáticos foram realizados no território francês. Estes eventos combinaram o trabalho em workshops para definir os cenários de desenvolvimento, identificar os pontos de consenso e de debate e um debate em plenário com base nos resultados alcançados.
A questão que se coloca é a seguinte: porquê um novo modelo de governança para o desporto? Embora o modelo atual de governação desportiva tenha sobrevivido durante vários períodos, mostra agora os seus limites em termos de eficácia e de eficiência e já não responde às expetativas sociais.
Em Portugal, deveríamos seguir um modelo de reflexão semelhante. As universidades poderiam propor a realização de seminários temáticos, incidindo em quatro eixos temáticos:
1) federações, clubes, práticas e organizações desportivas;
2) desporto, Europa e territórios;
3) Meios de desenvolvimento desportivos;
4) Expetativas sociais relacionadas com a prática desportiva.
Estou certo de que poderiam surgir boas conclusões e propostas concretas de ações práticas em prol do desporto português."