segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Estreia com vitória...

Benfica 3 - 2 Mafra


Vitória arrancada a ferros, numa partida que até começou, 2-0 era uma merecida e boa vantagem, mas um penalty inventado antes do intervalo, recolocou o Mafra na disputa do resultado... o jogo ficou perigoso, e permitimos o empate!
Perto do fim, aproveitando um erro do guarda-redes adversário, recolocámos justiça no marcador...

Acho que vamos fazer um campeonato mais tranquilo! Este ano, ao contrário do ano passado, temos jogadores com mais experiência da II Liga! Hoje só o Rafa Luís se estreou... e em relação ao ano passado só o Gustavo entrou na equipa, o resto já cá estavam... Além disso, temos um treinador melhor! E isso foi visível nas dinâmicas da equipa...

Aquilo que não vai mudar são as arbitragens, nem com VAR!!!

Já agora, o Rafa Luís, estreou-se e fez um excelente jogo, espero que não se repita este ano, as novelas com as renovações... se não renovarem, não jogam, simples!!!

Até o candongueiro-mor goza com esta gente toda!!!

Últimos 10 anos:


"Campeonatos:
6 Benfica, 3 FC Porto, 1 Sporting.

Taças de Portugal:
2 Benfica, 3 FC Porto, 2 Sporting.

Taças da Liga:
3 Benfica, 1 FC Porto, 4 Sporting.

Supertaças:
5 Benfica, 3 FC Porto, 2 Sporting.

Total: SLB - 16 | FCP - 10 | SCP - 9

Manter o foco! 🔴⚪️🚀"

O falso-isento!!!


"" 𝑬𝒖 𝒂𝒄𝒉𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒖𝒎 𝒂𝒎𝒂𝒓𝒆𝒍𝒐 𝒆𝒓𝒂 𝒔𝒖𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆, 𝒑𝒐𝒓𝒒𝒖𝒆 𝑺é𝒓𝒈𝒊𝒐 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒆𝒊çã𝒐 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒂𝒄𝒂𝒃𝒂𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝒗𝒆𝒓 𝒖𝒎 𝒈𝒐𝒍𝒐 𝒅𝒂 𝒔𝒖𝒂 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒑𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒂𝒏𝒖𝒍𝒂𝒅𝒐."
Manuel Queiroz, jornalista e presidente do CNID

Para Manuel Queiroz, se sofres um golo ou é anulado, tens todo o direito de chamar o que quiseres ao árbitro que não mereces mais do que um cartão amarelo.
Bem pode querer passar a imagem de isento, mas este senhor é o espelho da cartilha portista. É ele quem, pela calada, cria e desenvolve a cartilha. Um autêntico incendiario."

Não chegava um pedido de demissão do presidente do CNID?!!!

No país de Sérgio Conceição


"Sérgio Conceição é uma personagem fascinante. Entenda-se: nada a ver com os clubismos grosseiros, sobretudo em torno dos chamados grandes, que pontuam o futebol. Ao identificá-lo como "personagem", sei mesmo que corro o risco de menosprezar a sua humanidade, mas é um facto que as formas mais conflituosas do seu comportamento o levam a surgir como se fosse apenas a confirmação do seu próprio duplo mediático. Entre as suas fraquezas, essa é a mais bizarra: comportar-se como se, por inusitado masoquismo, tivesse assumido a missão de ilustrar a rebeldia que outros lhe apontam.
Convenhamos que, quando as coisas adquirem tal dimensão, as ambiguidades são, no mínimo, curiosas. Pensemos, por radical contraste, em Mick Jagger. Celebrou os seus maravilhosos 80 anos e quase ninguém se preocupou em enaltecer as singularidades da sua voz, o génio teatral da sua presença em palco ou apenas, já agora, o facto de, através de centenas de composições, o seu nome estar inscrito na história gloriosa de mais de meio século do cancioneiro do rock"n"roll... Keith Richards necessitou apenas de um comovente vídeo de 30 segundos para lhe dar os parabéns. Nós passámos 24 horas a ouvir a palavra "rebelde" para classificar Jagger sem que ao menos nos explicassem como, a favor de quê, ou contra quê, se define a sua rebeldia.
Claro que Jagger está acima de tais desmandos. Mas tudo isto é tanto mais desconcertante quanto o mundo mediático do futebol vive assombrado pela noção de "justiça". Porquê as aspas? Porque há uma militante obsessão justiceira na cultura dominante do futebol - entenda-se: na avaliação dos resultados dos jogos - cujo fundamento procuro há muitas décadas sem que ao menos um protagonista me esclareça. A pergunta é: porque é que o resultado de um jogo de futebol tem de ser compulsivamente classificado de "justo" ou "injusto"?
Bem sei que, ao colocar tal pergunta, estou a atrair velhíssimos preconceitos anti-intelectuais segundo os quais qualquer problematização das linguagens mediáticas do futebol pressupõe algum menosprezo, porventura o achincalhamento, dos seus protagonistas. Como não possuo poderes mágicos para demonstrar a minha boa fé e disponibilidade mental, passo à frente...
Não sem chamar a atenção para a insolúvel contradição daquele enunciado. A saber: qualquer invocação de justiça pressupõe o primado de alguma lei que justifica e legitima a sua aplicação. Se "não matarás" é uma das regras que Moisés traz do Monte Sinai (vejam o filme, vale a pena), isso envolve a afirmação de um dispositivo capaz de repor a justiça em caso de incumprimento da lei.
Ora, muitos analistas do futebol parecem acreditar que há uma justiça escrita em anais nunca mencionados segundo a qual uma equipa que ganha um jogo em que não foi a melhor ou não jogou tão bem (segundo esses mesmos analistas) está a ter um comportamento ilegal... Aliás, quando um resultado é classificado como "injusto", fica sempre por esclarecer o que se deve fazer... Repetir o jogo? Ir para prolongamento? Suspender o árbitro?
Há em tudo isto uma dimensão irremediavelmente caricatural que, em boa verdade, nada tem que ver com estas considerações. A questão é outra: propaga-se um entendimento cultural do futebol que todos os dias instila na sociedade a ideia (?) de que o desenlace de um jogo não é um facto saborosamente imponderável, necessitando de ser legitimado pela "justiça" dos golos que entraram ou não entraram.
Decididamente, Sérgio Conceição não é Mick Jagger. A sua tocante vulnerabilidade leva-o a viver, e viver mal, no interior de todo este imaginário legalista. A ponto de julgar que o facto de discordar das decisões de um árbitro justifica que não obedeça a essas mesmas decisões: "Não saio daqui", diz ele para o árbitro que o expulsou do banco. De onde provém a sua rebeldia? Do facto de também ele acreditar que a sua sensibilidade aos acontecimentos ("justos" ou "injustos") basta para legitimar o facto de não querer sair dali - acontece que, neste caso, existe uma lei que, com toda a legitimidade, o irá sancionar. O seu irrealismo tem qualquer coisa de trágico, no interior de uma tragédia em que também participamos.
Assim vai o mundo do futebol. Vivemos dias e dias a avaliar se os mágicos centímetros com que o VAR exprime a sua vocação divina serão um método de purificação da nossa dimensão humana. Aceitamos ser reféns dessa "pureza perigosa" (roubo a expressão a Bernard Henri-Lévy) capaz de satisfazer os mais variados infantilismos ideológicos, levando-nos a desviar o olhar do que mais nos perturba. Exemplo? O silêncio instalado sobre o facto de ser preciso enquadrar algumas centenas de adeptos em "caixas de segurança" da polícia quando se disputam jogos entre os chamados grandes. Qual a grandeza disso?"

Duas imagens que devem merecer reflexão


"A primeira de um momento feio nas bancadas, no jogo de estreia da Liga Betclic, época 2023/24 (houve outras altercações).
A segunda no jogo de estreia da Premier League, indicando a decisão do clube durante a partida, após um seu adepto atirar um isqueiro na direção de um adversário.
Não foi necessário esperar pelos órgãos disciplinares. Não houve defesa do indefensável. Não houve silêncio cúmplice. Houve ação imediata."