segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Artista #1 !!!

Perderam, mas ganharam cabedal. 😂


"O Sporting ganha sempre qualquer coisa. É um clube destinado a ter sempre sucesso."

5 vitórias do SL Benfica contra o FC Porto na Supertaça


"Águias e dragões defrontam-se na próxima quarta-feira, e só um deles vai erguer a Supertaça.

Finalmente, a nova época vai começar, com o habitual jogo para se saber quem vai levantar mais uma Supertaça Cândido de Oliveira, troféu que teve a sua primeira edição em 1979, e que é disputada entre o vencedor do Campeonato Nacional e o vencedor da Taça de Portugal.
No próximo dia 9 de Agosto, quarta-feira, SL Benfica e FC Porto irão encontrar-se pela 27.ª vez e o palco da partida será o Estádio Municipal de Aveiro. Na última vez que se defrontaram para disputar esta taça, em 2020, os dragões levaram a melhor sobre as águias e venceram por 2-0.
Um clássico entre SL Benfica e FC Porto, seja para que competição for, é sempre jogado com muita intensidade e com a habitual rivalidade que já vem do século passado. Ambas as formações querem começar a temporada com a conquista de um troféu, que sirva também de boost para a restante época.
Roger Schmidt e Sérgio Conceição sabem da importância deste desafio, e não deverão poupar nenhum jogador importante para a primeira jornada da Liga, agendada para o próximo fim de semana.
A história diz-nos que o FC Porto é o clube com mais Supertaças conquistadas, num total de 23, enquanto o SL Benfica conta apenas com oito troféus.
O domínio dos azuis e brancos nesta prova é tão avassalador, que no confronto entre os dois emblemas, o FC Porto tem 14 vitórias e o SL Benfica cinco. E são esses cinco triunfos dos encarnados que agora vamos recordar num top five, embora nem todas essas vitórias tenham dado a conquista do troféu, já que a Supertaça foi, durante muitos anos, disputada a duas mãos.
No entanto, a supremacia do clube portista na Supertaça não quer dizer que seja mais favorito para o jogo de quarta-feira, e nestes duelos há sempre a probabilidade de vitória de 50-50 para cada lado.

5. SL Benfica 1-0 FC Porto (1.ª mão) – 1993 – No verão quente de 1993, o SL Benfica venceu o FC Porto por 1-0, num jogo bem conseguido pela formação lisboeta, que conseguiu travar os campeões nacionais em título. Aos 84 minutos, Vítor Paneira assistiu Rui Águas para este fazer o único golo da partida. A segunda mão deu triunfo para os dragões também por um golo de diferença, e na finalíssima o FC Porto levou a melhor nas grandes penalidades.

4. SL Benfica 1-0 FC Porto (1.ª mão) – 1985 – A edição da Supertaça 1984 só conheceu o seu vencedor no ano seguinte, e que foi a única final que teve de ser disputada em quatro jogos. O SL Benfica, treinado na altura pelo húngaro Pál Cersnai, derrotou na primeira mão o FC Porto por 1-0, com o único tento da partida a ser assinado por Manniche, aos 56 minutos. Mas no Estádio das Antas, a equipa portista empatou a final, tendo levado a discussão da Supertaça para mais dois encontros, e que acabaria por vencer ambos.

3. SL Benfica 2- 0 FC Porto (1.ª mão) – 1981 – O clássico de estreia entre SL Benfica e FC Porto na Supertaça Cândido de Oliveira aconteceu dois anos depois do troféu ter sido criado. No Estádio da Luz, o SL Benfica fez um bom jogo e venceu os dragões por 2-0, com um bis de Nené. A vantagem na primeira mão parecia algo confortável, mas no segundo jogo os dragões mostraram todo o seu poderio e derrotaram as águias por 4-1, conquistando a sua primeira Supertaça.

2. SL Benfica 2-1 FC Porto (1.ª mão) – 1991 – Há 32 anos, aconteceu uma das finais com mais histórias para contar. O jogo da primeira mão teve muita emoção e foi ganho pelo SL Benfica, com golos de Yuran e William, tendo Jaime Magalhães feito o golo portista.
O FC Porto venceu o segundo jogo por 1-0, mas como os golos fora não contavam para desempatar, teve que ser disputado um terceiro jogo, com o árbitro José Pratas a ser o alvo da fúria dos jogadores do FC Porto. Após o juíz de Évora ter validado o golo aos encarnados, os azuis e brancos correram na direção de José Pratas. Os azuis e brancos acabariam por empatar e levar o encontro para as grandes penalidades, que venceram por 4-3.

1. SL Benfica 1-0 FC Porto (1.ª mão) – 1985 - Foi só no ano de 1985 que o SL Benfica conseguiu conquistar pela primeira vez a Supertaça Cândido de Oliveira. Num jogo muito bem conseguido pelos encarnados, Diamantino Miranda foi o autor do único golo da partida, tento esse que foi decisivo no jogo da segunda mão, onde se registou um empate a zero, e com esse resultado o troféu entrou pela primeira vez no Estádio da Luz."

Irritações!!!


"Uma casa a arder. A revolta de quem sente o poder e riqueza prestes a serem-lhe sonegados devido à reta final que aguarda Pinto da Costa e à mudança indubitável que se avizinha com ela. Quem pagará a vida de luxo? Certamente que não serão os 500€ mensais que alegou em tribunal."

A visita de Sua Inconveniência


"Se o Papa Francisco gosta de futebol, o Vaticano tem uma seleção que joga a brincar e perde a sério...

Nos bons velhos tempos, os Papas nunca saíam de Roma. Tinham mais que fazer. Andavam embrulhados em golpes palacianos, tinham amantes como qualquer padre de província, mandavam matar-se uns aos outros, a dita Santa Sé de santa não tinha nada e até bacanais se organizavam à sombra da Cruz de São Pedro. Depois apareceu um Papa que não gostava de ficar em casa. Chamava-se Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini mas quando foi eleito pelo concílio cardinalício contentou-se em ser Paulo VI, algo que dá muito mais jeito a quem resolve escrever sobre ele. O bom Giovanni decidiu que os seus antecessores eram uns preguiçosos, sempre sentados naquele cadeirão com os seus sapatinhos vermelhos que parecem saídos d’O Feiticeiro de Oz, e desatou a palmilhar o mundo, talvez para ter a certeza de que era redondo, e bem sabemos todos como a revelação de um tal de Nicolau Copérnico fez rabiar as cabeças ocas de muita gente ligada à Santa Madre Igreja. Foi o primeiro Papa a andar de avião e viva o velho! Um dia resolveu vir a Portugal mas o sr. António de Santa Comba andava esquerdo com o Vaticano que não condenara a invasão de Goa - a Roma do Oriente - pelos soldados da União Indiana e aplicou-lhe o castigo de não pisar solo lisboeta e ser obrigado a ir direto para o aeródromo de Monte Real e daí para Fátima sem ter uma luzinha sequer da bela luz da capital. Parece que apesar da desfeita, Sua Santidade usou liberalmente da sua capacidade de perdoar e até teve uma conversa com o nosso velho António soltando o chiste de lhe dizer, cara a cara, que não iria, no seu discurso, tratá-lo por Sua Eternidade. Isto tudo passou-se em 1967, mês de maio, comemorações dos 50 anos das aparições da Nossa Senhora aos três pastorinhos, essa pungente história que nos era impingida logo na segunda classe e até nas aulas de catequese às quais, por sinal, chumbei redondo. Rodeado por fiéis na Cova da Iria, Paulo VI resolveu também não falar das visões das criancinhas. Dá quase vontade de perguntar o que é que veio cá fazer, mas enfim, aturou a companhia da irmã Lúcia que, como todos sabemos, não abria a boca se não para comer e bocejar, e só se dignou a falar ao ouvido de João Paulo II muitos anos depois.
Se Paulo VI tentou brincar com a eternidade do Exmo. Presidente do Conselho, também muitos de nós estaremos tentados a fazer pilhérias com a visita bastante incomodativa deste Papa Francisco que pôs Lisboa num sino, cortou ruas e avenidas, encheu a Avenida da Liberdade com contentores de sanitas para que os jovens de todo o mundo pudessem cagar em Portugal tal como os viajantes do Comboio de Serviço de Bertolt Brecht cagavam na Alemanha. Diz-se que há por aí milhões de moços meio enlouquecidos para poderem avistar, nem que seja pelo canto do olho, o velhinho vestido de branco ou as vidraças do papamóvel, e eu, de longe, acredito piamente já que antes dele chegar já tinha feito a maleta e pirado para Águeda que é uma terra onde nunca nenhum Papa ousará por os pés. Daqui contemplo serenamente o caos lisboeta. Sua Incomodidade arranjou maneira de gente com vontade de trabalhar fosse impedida de ir até aos locais de trabalho e ofereceu aos mais calaceiros motivos de sobra para fazerem nenhum. Pouco importa que isto seja, na verdade, uma grandessíssima estucha, como diria o Alencar do divino Eça, e nos dê vontade de andar de igreja em igreja a trocar as cruzes pelos trapézios. Bem à portuguesa, faz-se a festa, come-se um pão com chouriço com uma malga de tinto e ande lá o seu compadre que isto sim é confraria e tudo o resto chinfrineira.
O Papa Francisco caiu no goto de muitos por gostar de futebol e ser adepto do San Lorenzo de Almagro, lá num bairro da sua Buenos Aires natal onde o registaram à nascença com o nome de Jorge Mario Bergoglio. Prometeu preocupar-se com a miséria da América Latina e vai cumprindo a sua palavra ao mesmo tempo que deixa Lisboa parecida com a Cidade do México. Já nos esquecemos que também houve um Papa guarda-redes, Karol Józef Wojtyla, dito João Paulo II, que na sua infância fazia questão de jogar na equipa dos judeus contra os cristãos nas ruas de Wadowice até que os nazis deram cabo das equipas de judeus. Jósef era católico e safou-se. Continuou a gostar de futebol. E, na sua função pontifícia revigorou a tradição do jogo na Santa Sé. Muita gente pode não saber, mas o Vaticano tem uma seleção nacional - Selezione di Calcio della Citá di Vaticano. Com uma população de cerca de 900 pessoas, os selecionados são recrutados a torto e a direito por entre diversas profissões: guardas, carteiros, funcionários e, sobretudo, na Guarda Suíça, o que não deixa de ser um bocado contraditório. Enfim… fosse esse um dos problemas do incomodativo Papa Francisco, com tanta porcaria que por lá tem campeado ultimamente. A primeira vez que a seleção do Vaticano entrou em campo foi em 1985, defrontando um aglomerado de jornalistas austríacos. Vitória abençoada por 3-0. Daí para cá a atividade foi diminuta: três jogos contra o Principado do Mónaco (um empate e três derrotas), um contra São Marino (0-0), uma vitória estrondosa frente aos Carabinieri de Roma (9-1), uma derrota impiedosa perante o Borussia Mönchengladbach (4-21), e outra à conta da palestina (1-9). Nada mais. Não se pode dizer que seja uma atividade frenética. Mas é assim que as coisas se passam na Santa Sé per omnia seculae seculorum. De tal maneira que, uma vez, perguntaram a Pio XI quantas pessoas trabalhavam no Vaticano. E ele, sem pensar muito, afirmou: «Cerca de metade»."