domingo, 6 de agosto de 2023

Os 5 melhores equipamentos do SL Benfica


"Os equipamentos das equipas de futebol ganharam uma grande importância financeira e publicitária, nos últimos anos. Ainda assim, é impossível retirar o pode que uma camisola carrega. Tal acontece com o SL Benfica e o seu ‘manto sagrado’.
Há elementos impossíveis de mudar, como o vermelho e branco ou o símbolo icónico, ainda assim, cada equipamento é um ser diferente. No Bola na Rede olhamos à história encarnada e recuperamos os cinco melhores equipamentos do Benfica.


5. Equipamento secundário (época 2023/2024) – Começamos com um recente, acabadinho de sair para as lojas, mas não menos importante.
A camisola não é a mais comum quando pensamos nas águias, mas o seu design e significado convence os mais séticos. Toda preta, o símbolo original e cinco linhas no centro, na vertical (azul, verde, amarelo, vermelho e branco), o equipamento simboliza os cinco continentes e carrega uma mensagem digna, representando as várias nacionalidades do mundo do desporto rei, além da atratividade visual.


4. Equipamento principal (época 1985/1986) – O equipamento que viu a primeira marca a patrocinar as águias. Na altura, a Shell, marca de combustíveis fosseis.
Rui Águas, Diamantino ou Carlos Manuel foram alguns dos nomes que ergueram o equipamento, que definiu para sempre o patrocínio por cima do abdómen, além das clássicas camisolas vermelhas da Adidas, com calções brancos.
Calha sempre bem. Em maio, a camisola suportou uma Taça de Portugal.


3. Equipamento Principal (época 2016/2017) – Talvez o equipamento mais Benfica da era moderna. Uma camisola que expandia vermelho aos olhos e que viu erguer o primeiro tetracampeonato do glorioso.
Uma caminhada que começou com Jorge Jesus, em 2013, e terminou com Rui Vitória, esta t-shirt vai ficar para sempre imortalizada no Museu Cosme Damião.
Jonas foi a maior figura encarnada a vestir a camisola, numa época onde também levantaram a Supertaça Cosme Damião e a Taça de Portugal.


2. Equipamento secundário (época 2007/2008) – Para sempre conhecido como o ‘equipamento cor-de-rosa’ do Benfica. É amado por muitos e odiado por outros vários, mas não passa despercebido a ninguém que o veja.
A junção ondulada do rosa com cinzento até pode ser algo atípico, mas cria um sentimento de diferença. Inclusive, um estudo da UEFA, publicado na revista Champions, no ano de 2007, colocou a camisola entre os equipamentos menos usais da Europa.
Óscar Cardozo, Ángel Di María, Nuno Gomes e Rui Costa (o presidente do Benfica) usaram todos a camisola, numa época que viu o clube fazer uma das piores temporadas dos registos, terminando no quarto lugar da tabela. «


1. Equipamento Principal (época 1961/1962) – O Coupe de Grâce do futebol encarnado. Usado por Eusébio da Silva Ferreira, Mário Coluna, José Águas ou António Simões, é a camisola que viu o Benfica tornar-se bicampeão europeu, derrotando o Real Madrid FC, por 5-3, na final da velhinha Taça dos Clubes Campeões Europeus, a atual Liga dos Campeões da UEFA.
É parecido ao equipamento original, criado em 1904, que praticamente não foi alterado até aos anos 80, mas carrega traços únicos. Viu o maior feito da história do clube, bem como a provável melhor equipa que o Benfica já teve, além de ser a criador da ‘maldição de Bela Guttman’."

Proibido!


"A SportTV ainda não se pronunciou sobre as declarações do jornalista/comentador afeto ao Sporting CP que afirmou que o SL Benfica usa a CS para promover e valorizar os seus jogadores.
O que nós gostávamos de ter escutado de Francisco Guimarães era uma explicação para o que se está a passar com Chermiti.
Sabemos que o jogador, que maior furor fez durante a época passada, está PROIBIDO de frequentar a Academia sportinguista.
Durante a época, não faltaram promessas de renovação ao jogador, não faltaram palavras de incentivo e de garantias de titularidade, quer de Rúben Amorim, quer de Hugo Viana.
Agora, e já depois da renovação, o diretor desportivo do Sporting, tudo tem feito para tentar descartar o jovem jogador. Aliás o valor da venda de Chermiti é imperial para conseguirem contratar o jogador do Lecce que tanto desejam.
Chermiti, por seu lado, não deseja sair. Chora todos os dias, está impedido de treinar, tem barrado o acesso ao ginásio, nunca foi desejo dele sair do Sporting CP. O seu sonho sempre foi triunfar no clube de Alvalade. Ainda por cima vive sozinho em Portugal.
Gostarias de ver Francisco Guimarães falar sobre este modus operandi, que mais faz lembrar um clube mais a norte. Gostaríamos de ver Francisco Guimarães falar sobre o empresário Ali Barat e a empresa Epic Sports. O que terá ele a dizer sobre o esquema montado entre Hugo Viana e Ali Barat para vender Chermiti? O que terá a dizer sobre este assunto não ser falado na CS?
Uma IMORALIDADE querer mandar o miúdo para um país onde sabe que nem terá grandes oportunidades. A ganância de ficarem com a comissão fala mais alto. Ainda por cima, o salário que o Everton oferece não é, nem de perto nem de longe, comparável ao que se paga em "terras de Sua Magestade". Um pechincha, portanto."

Recrutamento de jogadores na América do Norte

"Nos EUA e no Canadá, o “Draft” é um sistema de recrutamento de jogadores que, tendo em vista a sua contratação pelos clubes profissionais, tem como objectivo prioritário estabelecer o maior equilíbrio competitivo possível entre as equipas que participam no mesmo quadro competitivo. A fim de conseguir tal desiderato é desencadeado um processo global de contratação de jogadores em que a prioridade de escolha de cada clube segue na ordem inversa da tabela classificativa da época anterior. Assim, relativamente aos jogadores disponíveis no mercado, o último clube classificado é o primeiro a escolher e assim, sucessivamente, de baixo para cima, sendo o clube campeão da época anterior o último a fazê-lo.
Este sistema é utilizado, com bons resultados, nas ligas profissionais fechadas, quer dizer, quando se trata de competições sem subidas nem descidas de divisão. Quando um clube escolhe um jogador, fica com direitos de exclusividade para assinar contrato e mais nenhum clube da mesma liga profissional pode efectuar qualquer tipo de acordo com o referido atleta.
O “Draft” é desencadeado através da candidatura prévia dos jogadores, de acordo com as regras estabelecidas pela respectiva liga profissional. Para se poderem candidatar os jogadores devem ser praticantes do respectivo desporto nos liceus, universidades, ou até mesmo estrangeiros e, no caso de serem estudantes, terem tido aproveitamento escolar.
No respeito pelas regras nacionais em vigor no sistema educativo, de forma a evitar o abandono escolar prematuro, cabe às ligas profissionais definirem a idade mínima dos jogadores candidatos ao “Draft”. O sistema de recrutamento de jogadores decorre fundamentalmente porque as ligas norte americanas são um negócio. Deste modo, os proprietários dos clubes procuram evitar a inflação dos contratos dos atletas be
m como todo o tipo de conflito externo à própria competição desportiva. Este sistema assenta na permanente valorização, do ponto de vista desportivo e económico, da respectiva liga bem como dos clubes que a compõem.
Podemos apontar alguns exemplos, fora dos USA e Canadá, onde o recrutamento de jogadores se processa pelo sistema do “Draft”:
- A Federação de Futebol da Austrália introduziu, em 1986, na sua principal competição, o “Draft” no recrutamento de jogadores para combater a inflação, que se estava a verificar, nas transferências e ordenados dos jogadores, assim como, na diminuição assustadora de público;
- A Associação de Basquetebol das Filipinas também adoptou o sistema de “Draft”, em 1985, realizado anualmente, mas dirigido exclusivamente aos jogadores nativos, de forma a haver uma distribuição dos novos valores por todos os clubes participantes na principal competição;
- As principais Ligas de Cricket da India e do Paquistão também utilizam sistemas semelhantes ao “Draft”, tendo em vista um equilíbrio competitivo das equipas e o respeito pelos tectos salariais consagrados na regulamentação;
- A Superliga Russa de Hóquei no Gelo que se tornou na liga continental da modalidade, estabeleceu um acordo colectivo celebrado entre a liga e os jogadores que determinava a realização de um “Draft” anual para o recrutamento de jogadores, logo no primeiro ano das competições.
Assim, as ligas profissionais que aplicam regulamentação semelhante são as que, por força das dificuldades sentidas no passado, aquando da criação das suas estruturas organizativas e implementação dos seus campeonatos, enfrentaram problemas económicos e financeiros de sustentabilidade. No desporto profissional quando os jogos não forem aliciantes, competitivos e sem vencedores antecipados, não se cativam espectadores nem se conseguem transmissões televisivas pelo que não existem receitas. Cada jogo deve ser uma incógnita permanente acerca do vencedor, de maneira a que o público se mantenha na bancada até aos derradeiros segundos do campeonato, tal qual acontece num filme de “suspense”. É a qualidade do espectáculo que enche de público os recintos desportivos e preenche os programas desportivos televisivos em qualquer lugar do planeta. Nos Estados Unidos, quase todas as Ligas Profissionais de desportos colectivos adoptaram este sistema no recrutamento de jogadores, diferindo na metodologia processual na medida em que os desportos envolvidos são bastante diferenciados: Basebol, Basquetebol, Futebol Americano, Hóquei no Gelo, Soccer (football association).
É fundamental ter bem presente que, quanto mais niveladas forem as equipas participantes, mais jogos equilibrados haverá, mais competitivos serão os diferentes campeonatos e mais atraentes serão os espectáculos desportivos. Só com estas premissas asseguradas é que é possível a sustentabilidade financeira dos clubes participantes e das ligas profissionais responsáveis pela organização dos quadros competitivos. Neste modelo de organização podem surgir situações especiais de recrutamento:
Admissão de novos Clubes: – É uma situação em que a liga profissional resolveu aceitar a candidatura de novos clubes e, por conseguinte, a sua própria expansão, permitindo à nova equipa o recrutamento de 1 ou 2 jogadores de cada um dos outros clubes da liga. Neste caso, os clubes residentes têm o direito de bloquear a saída de um determinado número de jogadores para não ficarem prejudicados e manterem a estrutura base da sua equipa de competição;
Exclusão de Clubes: - Acontece quando um clube entrou em falência e, como tal, deixou de ter condições para fazer parte da liga profissional. Os jogadores com contrato em vigor devem ser resgatados pelos outros clubes (1 ou 2 por clube residente) de forma a manter os postos de trabalho e, assim, evitar a ocorrência de processos judiciais contra o clube ou contra a própria liga, por força dos contratos colectivos de trabalho existentes entre a respectiva Liga e as Associações/Sindicatos dos Jogadores Profissionais;
Acidentes graves de Clubes: - Quando ocorrem acidentes graves nas deslocações aéreas ou terrestres, havendo incapacidade física permanente ou mesmo morte de atletas, deve existir um plano especial de contingência. Quer dizer, uma acção conjunta de solidariedade para salvar o clube sinistrado, que permita o recrutamento de jogadores junto dos clubes residentes que, de igual modo, também têm o direito de protecção dos seus principais jogadores.
Fora dos Estados Unidos e Canadá, os clubes profissionais contratam os jovens talentos, através de transferências, nos clubes com menos poder económico. Nos últimos anos, os clubes começaram a criar as suas próprias Academias tendo em vista a formação e aperfeiçoamento dos jogadores mais novos, com o objectivo de, a médio prazo, integrarem a principal equipa do clube evitando, deste modo, o dispêndio de grandes verbas na aquisição de novos valores.
O “Draft” tem expressão máxima na National Basketball Association (NBA) por ser a modalidade desportiva em maior expansão à escala mundial e, igualmente, por ser a única que, também, tem uma liga feminina profissional (WNBA) com prestígio internacional. O “Draft” da NBA, que foi posto em prática desde o início da liga e que se realiza anualmente na pré-temporada (final de junho) é sempre antecedido, durante um determinado período (60 dias), para a apresentação das candidaturas dos jogadores interessados, de acordo com as normas estabelecidas pela NBA. As principais regras são as seguintes:
- Jogadores universitários que completaram 4 anos de universidade são considerados elegíveis;
- Jogadores universitários que não completaram os estudos universitários necessitam de declarar a sua candidatura e desistir da universidade para poderem ser declarados elegíveis, desde que tenham 19 anos de idade;
- Jogadores oriundos do High School (ensino secundário) já não podem candidatar-se directamente, o que acontecia antes de 2006. Para que a sua candidatura seja aceite terão que esperar um ano após o final do curso liceal;
- Jogadores norte-americanos com contrato profissional fora dos USA podem candidatar-se desde que tenham 19 anos de idade;
- Jogadores internacionais (não nascidos nos Estados Unidos) são considerados elegíveis desde que tenham a idade mínima de 19 anos.
No sentido de evitar que algumas equipas fizessem batota, perdendo jogos propositadamente para se classificarem na última posição, a fim de serem os primeiros a escolher um determinado talento que iria entrar no “Draft” seguinte, foi introduzido um sorteio entre as equipas pior classificadas que ao longo dos anos foi evoluindo até se chegar ao actual modelo, em que participam as 14 equipas que não foram apuradas para os playoffs. No actual sorteio, está regulamentado que as equipas mais mal classificadas têm sempre mais probalidades, em termos percentuais, de serem selecionadas para fazer as três primeiras escolhas, já que a partir daí o que conta é a classificação obtida na época regular. Ao longo dos anos o sistema do sorteio tem decorrido sem problemas, até porque se têm introduzido, pontualmente, as alterações consideradas mais ajustadas. Também acontece, em períodos pré-determinados, a realização de trocas de jogadores entre as equipas e pode surgir, como moeda de troca, a cedência do direito de escolha no “Draft” por acordo entre os clubes envolvidos. Nas semanas que antecedem, o “Draft” as equipas organizam Campos de Observação com os jogadores que lhes interessa recrutar, em função da sua posição na escolha, com o objectivo de os testar nos seus aspectos físicos e técnicos, tendo em vista uma melhor fundamentação das referidas escolhas. O atleta universitário que pretenda testar as suas capacidades para integrar uma equipa profissional, antes da conclusão do seu curso, poderá fazê-lo e prestar provas nos referidos Campos de Observação. Caso não se considere ainda apto para dar o salto poderá desistir, sem qualquer problema, até 30 dias antes do Draft e regressar à sua universidade, desde que não tenha assinado, entretanto, nenhum acordo/contrato com um agente.
No “Draft” participam os representantes das 30 equipas que escolhem , em duas voltas, os jogadores que irão contratar para as épocas seguintes. São ao todo 60 novos jogadores escolhidos (dois por equipa) que irão ser integrados nos planteis das diferentes formações da NBA. Para estes jovens praticantes de basquetebol é uma espécie de “Sorte Grande”, que lhes saíu na lotaria, que terão de aproveitar com muito trabalho, humildade e perseverança porque esta oportunidade só está ao alcance dos grandes talentos deste desporto e acontece poucas vezes na vida.
O “Draft” é um dos pilares centrais do modelo de negócio das ligas profissionais do desporto norte americano que, enquanto espectáculo de superior qualidade se está a espalhar a nível internacional.
Na Europa, diversos clubes profissionais de futebol, equilibram a sua gestão financeira através de transferências milionárias dos seus jovens talentos para equipas financiadas pelos países árabes. A corrida aos petrodólares está a provocar um desequilíbrio financeiro nas diferentes provas nacionais e internacionais que pode ser prejudicial para o futuro da modalidade."