sábado, 22 de julho de 2023

E por fim, passados 13 anos, eis-me a ver o Di Maria ao vivo!


"1. Autoridades, seguranças, porteiros e demais intervenientes na organização de jogos: aprendam como é que se faz entrar rápida e facilmente largos milhares de adeptos num estádio.

2. Roger Schmidt continua a rodar jogadores e vai experimentando diferentes combinações na defesa, no meio campo e no ataque. A máquina vai estar afinada no dia 8.

3. Celta não é o Al Nassr. Primeira parte com pouco interesse, muita posse e pouca profundidade. Venham os criativos para animar isto na segunda parte, sff.

4. Os jornais sabem - sabem? - que o Fulham de Marco Silva vai subir a proposta para 25 milhões por Morato. Se os ingleses viram a primeira parte com o Celta já devem ter percebido que têm que abrir muito mais os cordões à bolsa.

5. Segunda parte à Benfica de Schmidt. Troféu no Cosme Damião.

6. Foi bom voltar a ver Di María de "Manto Sagrado" vestido, passados 13 anos. Um luxo!

7. Bons apontamentos de João Vítor e Tengsted. As soluções vão aumentando à medida que a pré-época avança.

8. Mas foi Florentino quem mais me encheu as medidas. Impressionante a forma como pressiona, como corta linhas de passe, como recupera bolas. E como cada vez joga mais rápido e para a frente.

9. Arbitragem a asneirar, quase sempre em prejuízo do Benfica. Um clássico."

Vermelhão: Algarve é nosso!!!

Benfica 2 - 0 Celta de Vigo


Excelente teste, contra um adversário com um sistema defensivo parecido com aquilo que vamos encontrar no Tugão... até o árbitro entrou na 'festa' com um critério que permitiu ambientar os nossos jogadores, com o que vamos encontrar, semana após semana!

Primeira parte morna, sem desequilibradores em campo, ficámos coxos nos flancos... Segunda parte, com uma equipa mais ofensiva, criámos algumas oportunidades, mas o golo só apareceu mesmo a terminar... com o VAR a ter um papel decisivo!


Este jogo foi parecido com a partida com o Girona do ano passado: adversário espanhol, com muita pressão defensiva, e o Benfica com pernas cansadas, consequência das cargas físicas pesadas, deste início de época!

Já tinha visto o jogo do Celta com o Al Nassr, e a pressão alta dos Galegos impressionou-me e hoje voltaram a executar a mesma estratégia. Acabámos por nos 'habituar', conseguimos sair a jogar com a bola no pé, mas depois no meio-campo adversário, não tínhamos soluções... Com a entrada do Di Maria e do Neres, melhorámos, mesmo com o Neres na esquerda a ficar 'coxo'!!!

Com o Kokcu dá outro critério na posse de bola, mas defensivamente tem que compreender os movimentos do duplo-pivot: principalmente a cobertura que um dos médios, tem que dar ao outro médio, quando a bola está no lado contrário!

A dupla Tengstedt/Musa também foi novidade, o ano passado no início da época, o Roger também testou algumas vezes uma dupla de avançados, mas com o decorrer da época, 'esqueceu-se'!!!


O melhor jogo do João Vítor, mas mesmo assim... Morato só pode sair pela cláusula! Tem sido o melhor Central da pré-época, e merece a titularidade, mesmo que isso queira dizer o Toni ou o Nico no banco!!!

Ainda temos o Burnley e o Feyeenord antes da Supertaça, mas creio que a partir de agora, as opções do Roger vão ser mais definitivas: titulares a jogar mais que 45 minutos, 11 mais estável, cargas físicas menores nos treinos...

Suspeito que na linha dos 3 médios ofensivos, vamos ter Aursnes, Rafa e Di Maria, como titulares (na Supertaça), com o Neres e o João Mário, a entrarem regularmente na rotação! É só uma suspeita, mas... Suspeito que na defesa, vamos ter Bah, Toni, Morato e Jurásek (Ristic muito 'perto'!) no inicio de época... Suspeito que o Tino vai começar por ser o parceiro do Kokcu, depois logo se verá...!!!


É sempre bom vencer, mas este foi só um troféu de pré-epoca, que as vitórias não façam esquecer os problemas que estes jogos demonstraram...

Está enganado, sr. presidente!


"O presidente do FC Porto, na sua regular coluna na revista do FC Porto, e com o habitual discurso enfadonhamente truculento, volta a pegar nas palavras, desta vez, para se atirar à generalidade dos meios de comunicação, como ele tanto gosta, agora que se aproxima o começo da nova temporada do futebol profissional.
Em matéria de intervenções públicas, não sabe o presidente do FC Porto fazer mais nada do que criticar, ameaçar, atacar adversários, chamar-lhes inimigos, tudo o que a indústria do futebol já dispensa.
Não me lembro, com franqueza, da última vez em que foi possível (se é que alguma vez foi verdadeiramente possível) ouvir o presidente do FC Porto promover publicamente o bom espírito da competição, deixar elogios ao futebol jogado, apresentar propostas que ajudem a Liga portuguesa a ser melhor.
O que o presidente do FC Porto sabe fazer, há anos, é denegrir, acusar, insinuar, depreciar, censurar os outros, sejam adversários no campo, ou, alegadamente, adversários fora dele.
No fundo, o que o presidente do FC Porto sabe, há anos, é criar os alvos que designa, lamentavelmente, por ‘inimigos’, por saber que isso lhe dá força interna para reunir as suas tropas e dar-lhes o estímulo que ele, presidente, sabe que precisam, num clube incapaz de conviver com o estilo civilizado de competir e que continua a fazer do ‘contra tudo e contra todos’ uma espécie de força motriz indispensável ao modo como atua, há décadas, a organização interna do clube, enorme na dimensão que atingiu, mas ainda tão agarrado à pequenez de uma mentalidade peculiar, regionalista e agressiva.
Por entre o conjunto de críticas com que resolve, desta vez, querer atingir, como disse, os meios de comunicação e através deles a sempre peregrina e bolorenta ideia de que Lisboa é sempre o alvo a abater, onde o presidente do FC Porto sempre diz estar o ‘inimigo’, sem que isso lhe custe o que quer que seja no contexto disciplinar do futebol português – como se tivéssemos de admitir como normal alguém chamar ‘inimigos’ aos adversários -, acusa, dizia, o líder do FC Porto os meios de comunicação de terem dito que o clube «não tinha dinheiro para se reforçar».
Tem, evidentemente, o presidente do FC Porto (porque é um homem muitíssimo inteligente, disso não restam dúvidas) a noção de estar a atirar areia para os olhos sabe-se lá de quem…
Quem disse que o FC Porto não tem dinheiro para se reforçar foi o próprio administrador financeiro do clube, Fernando Gomes, que ainda recentemente sublinhou a necessidade de procurar financiar-se, «a um custo muito elevado», disse Gomes, para poder dar ao clube condições para contratar antes de vender, reforçando que no fim de contas, será sempre importante que o FC Porto chegue ao final do mercado «com mais vendas do que compras» para não dificultar mais a recuperação do clube.
Foram palavras de Fernando Gomes, há anos administrador financeiro da SAD azul e branca, lugar no qual, recordo, substituiu, em 2014, um homem que conheci pessoalmente e lembro pela integridade, elevada estatura moral e profissional, e pelos princípios e notável relação humana, como era Angelino Ferreira, que se afastou do clube sem que até hoje se conhecessem as (verdadeiras) razões.
No FC Porto, a má gestão reconhecida por inúmeras figuras públicas do universo portista, continua a levar o líder a procurar tapar o sol com uma peneira.
É verdade que as vitórias, e têm sido, realmente muitas, sobretudo pelo indesmentível mérito da competência de treinadores e jogadores, escondem o ‘gato’ mesmo que o ‘rabo’ vá ficando de fora.
Mas não escondem tudo. E muito menos o cenário de sempre, cada vez mais gasto e cada vez mais difícil de suportar, numa velha máxima, muito própria, de que no FC Porto podem mudar-se os tempos, mas não mudam, como se vê, as vontades."

Será que a baliza do Benfica necessita mesmo de ser reforçada?


"Na verdade, é uma questão que muitos adeptos do SL Benfica devem fazer, dia após dia. Ao olhar para o plantel treinado por Roger Schmidt, denotamos realmente uma diferença grande para aquilo que é Odysseas, em comparação com Samuel Soares, Leo Kokubo, entre outros.
Se acredito que Odysseas tem algumas lacunas no seu jogo, nomeadamente nas saídas de entre os postes, porque hesita muito, para além do seu jogo de pés, que não é o melhor, também defendo que o grego é, provavelmente, o melhor guarda-redes entre os postes a jogar em Portugal, pela sua elasticidade e rapidez, Ody é um autêntico gato.
Por isso, esta questão divide-se em duas vias, ou o Benfica contrata uma alternativa válida a Ody, ou contrata um guarda-redes capaz de chegar e agarrar a titularidade com facilidade! Nos últimos dias, o nome de Bento tem sido apontado com insistência aos encarnados, mas, apesar de lhe reconhecer qualidade, vejo o brasileiro como uma grande alternativa, mas não como um titular imediato, o que me provoca dúvidas em relação ao possível alto investimento que este jogador podia motivar.
Na minha opinião, é necessário clarificar primeiro a estratégia a seguir na abordagem ao mercado, algo que certamente está a ser delineado há já muito tempo pela estrutura encarnada, por isso, ou a aposta em Odysseas se mantém, e vai chegar uma alternativa válida que motive o grego a evoluir ainda mais, ou vai chegar um grande guarda-redes, que chegue e que não motive dúvidas na hora de agarrar a baliza encarnada.
Ainda assim, acredito que tem de existir uma decisão baseada em vários fatores, desde a idade, a experiência, entre outros, porque se o clube encarnado contratar um guardião jovem, numa perspetiva de evolução, é certo que não irá jogar muito, e para mais pode comprometer a evolução de Samuel Soares, que é tido em boa conta na Luz, tendo em atenção todo o seu potencial."

Efab⚽lação (42) O amarelo de Cristiano Ronaldo


"Os franceses enriqueceram o código desportivo ao darem a cor das páginas originais do “L’Équipe”, o jornal n.º 1 do desporto mundial, o significado de vitória, o amarelo dourado dos líderes e campeões, a camisola que distingue o primeiro do pelotão.
Mas os brasileiros, com o seu infinito talento para reinventar a língua portuguesa, ofereceram-nos o verbo “amarelar” para retratar o ridículo da falta de coragem perante os desafios da vida. É o amarelo negativo, do crepúsculo, do empalidecimento, da queda da folha - em contraste com a alegria irradiante da rainha Leopoldina imortalizada na bandeira e nas camisolas do “escrete”. A mesma cor tanto pode significar vitória (“nasr”, em árabe) como ocaso, luz e penumbra - dependendo do enquadramento e do ângulo de observação. Como comparar o amarelo triunfante de Jonas Vingegaard com o amarelo pálido de Cristiano Ronaldo.
Coincidência de verão, nestas semanas de emocionantes e agonísticos desafios nas montanhas de França, aprendendo os nomes intrincados dos novos heróis do pedal europeu, regressou o futebol no calor do Algarve com a apresentação da nova equipa do jogador que todos conhecem, um Cristiano Ronaldo em acelerado programa de propaganda a ensinar-nos em entrevistas diárias - como nunca o vimos na seleção nacional - a bem pronunciar Al-Nassr e a vender a camisola amarela de um dos vários emblemas do harém clubístico do Rei das Arábias. Habituados ao “peso” das camisolas históricas que Cristiano vestiu ao longo da carreira, foi um choque vê-lo de amarelo, a lembrar o Beira Mar de Eusébio, 40 anos atrás.
À primeira vista, parece o Rei-Sol, de brilho ofuscante. Mas depois, seguindo, penosamente, a sua marcha errática tentando sobressair como único soldado garboso numa parada de saltimbancos trôpegos, é o amarelo do outono que se sobrepõe aos nossos olhos, melancólico e triste. E lamentável.
Cristiano Ronaldo amarelou e ameaça prosseguir este desfile de “globetrotters” caducos, colhendo o aplauso e reconhecimento dos que nunca puderam vê-lo de perto no auge da carreira europeia, agora nos confins da Ásia, o derradeiro el-dorado, onde vai encher arenas nos próximos dois anos como o homem-bala na última digressão do circo de feras. Portanto, a camisola do Al-Nassr, o Vitória de Riade, a ser enxovalhada em sucessivos jogos frente a equipas de Ligas em perda de “qualidade”, como o Celta de Espanha e o Benfica de Portugal, nunca dará a Cristiano Ronaldo a dimensão de um n.º 1 do pelotão do maior desporto global.
Pelo contrário, é como um parasita à boleia da aura e da energia do jogador português para dourar aos olhos do mundo a infâmia de um regime sanguinário e medieval. Que, no entanto, também há-de cair de maduro."

Recordar...


"Só uma memória para relembrar os mais esquecidos a razão pela qual João Félix é tão perseguido pelos meios de comunicação social nacionais!
Pode ser que um dia a imagem se repita para os deixar ainda mais aziados!"

Vitória no Algarve


"O resultado, 1-4, da partida com o Al Nassr é o destaque na BNews de hoje.

1. Triunfo ante o Al Nassr
Mais uma partida de pré-época, nova vitória, desta feita ante o Al Nassr, por 1-4, no Troféu do Algarve. Di María inaugurou o marcador, Gonçalo Ramos bisou e Schjelderup fechou a contagem.

2. Declarações pós-jogo
Jurásek foi o entrevistado: "Temos de preparar-nos para atingir os nossos objetivos."

3. Pitchcam
Veja os quatro golos do Benfica frente ao Al Nassr de um ângulo diferente.

4. Zona Mística
Tomás Barroso é o convidado da Zona Mística, uma entrevista que pode ver na BTV e no Site Oficial e ler no jornal O Benfica desta semana.

5. Preparação das Inspiradoras
Matilde Silva e Anna Gasper falaram à BTV sobre as perspetivas para a nova temporada.

6. Fundação Benfica premiada
A Liga Portugal entregou o Prémio Responsabilidade Social de junho à Fundação Benfica.

7. 10 anos do Museu Benfica Cosme Damião
Saiba quais são as atividades a realizar na semana de celebração do 10.º aniversário do museu benfiquista. Participe!

8. Atividade das Casas
Os destaques da atividade das Casas de 14 a 16 de julho."