sexta-feira, 7 de abril de 2023

Intolerável perseguição a Ivan Almeida


"O Sport Lisboa e Benfica contesta e repudia de forma veemente a suspensão provisória de 30 dias aplicada ao seu jogador Ivan Almeida.
O castigo, sem fundamento, injusto e totalmente desproporcionado quando comparado com outras situações recentes, só pode ser justificado à luz de uma inaceitável e permanente perseguição ao atleta.
Em nenhum momento Ivan Almeida tentou agredir o árbitro da partida, tal como o comprovam várias testemunhas.
O Sport Lisboa e Benfica não se conforma com esta deliberação do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Basquetebol e vai fazer uso de todos os meios legais no sentido de garantir a defesa do jogador."

Aqui será sempre por amor ❤️

4


"Em 51 jogos arbitrados por Artur Soares Dias em toda a sua carreira, o Calor da Noite perdeu 4.
Repetimos, perdeu 4 jogos em 51. Comparem com Benfica, Sporting e Braga.
Como é que este Andrade fanático continua a apitar clássicos e derbys sem que Benfica, Sporting ou Braga denunciem esta merda publicamente?
Vão brincar com o caralho.

P.S.- @Vitor Pinto, são estas as publicações que as "redes sociais" fazem e querem que sejam discutidas nos programas de merda onde andas metido. Não são as fotos do Soares Dias com o Rui Moreira ou o Miguel Guedes em amena cavaqueira e de sorrisos rasgados. Queremos é que discutam estes factos, és jornalista ou um merdas? É que se fores jornalista, vais certamente dar publicamente uma justificação para a discrepância pornográfica destes dados."

As “dores de cabeça” que antecedem o clássico


"O SL Benfica recebe o FC Porto no jogo grande da jornada 27 do campeonato. Uma partida que pode ser decisiva para uma “machadada” final dos encarnados nas contas do título. Os dragões ainda querem ter uma palavra a dizer nesta luta pela liderança da Primeira Liga, com 24 pontos em disputa e uma diferença de 10 pontos.
Roger Schmidt tem o plantel na máxima força, e a única dúvida que pode persistir até à hora do clássico é a utilização de David Neres ou de Aursnes numa das alas com Chiquinho a fazer dupla com Florentino no meio-campo encarnado.
O treinador alemão nunca mudou muito a sua estrutura base desde o início da época e, apesar de nestes jogos se poder ter a vontade de mudar e de surpreender o adversário, não parece que seja isso que vá acontecer.
Desde a saída de Enzo Fernandez que se previa uma dupla formada por Aursnes e Florentino, mas Chiquinho assumiu a posição do argentino, agarrando o lugar no meio campo das águias, puxando muitas vezes o médio norueguês para uma das faixas, dando mais segurança à equipa e mais controlo das partidas.
David Neres pode ser o jogador para mexer com o jogo numa parte mais avançada da partida, muitas vezes com os jogos mais partidos ou até difíceis de desbloquear, o extremo brasileiro já foi muitas vezes importante a saltar do banco, com golos e assistências que valeram pontos aos encarnados.
Do lado do FC Porto as dúvidas são muitas, com muitos jogadores a regressar de lesão e a não poderem estar a 100% na visita à Luz. Sérgio Conceição pode ser obrigado a mudar o sistema habitual (4-4-2) com dois avançados centro para um sistema com avançados mais moveis como Taremi e Pepê que já jogou muitas vezes nas costas do iraniano. O jogador brasileiro já se posicionou em vários lugares do terreno, e também não está de parte a hipótese de jogar na lateral direita com João Mário ainda em dúvida e com Manafá a reentrar agora na equipa.
Evanilson é outra dor de cabeça para o treinador portista. O seu empresário já veio referir que o avançado vai estar a postos para ser utilizado em Lisboa na próxima sexta-feira, mas o jogador já teve quatro lesões esta temporada e uma reentrada num jogo com estas características pode ser vital para uma nova paragem.
Diogo Costa é quase certo que siga viagem para o Estádio da Luz e que seja titular, depois de Cláudio Ramos ter assumido o lugar na baliza no último jogo na vitória frente ao Portimonense. A outra dúvida reside-se no veterano central dos dragões Pepe, que também tem tido uma época de altos e baixos no que toca às lesões e Fábio Cardoso tem sido o habitual substituto, e até marcou na última jornada do campeonato.
Sérgio Conceição pode reforçar o meio-campo com Uribe, Eustáquio e Otávio no miolo, para evitar o jogo interior muito forte do Benfica e aproveitar Pepê e Galeno nas alas para aproveitar as costas de Grimaldo e de Bah que têm grande projeção ofensiva e deixam alguns “buracos” na transição defensiva. Grujic também pode entrar para o onze no lugar de Eustáquio e dar mais projeção física, que nestes jogos pode ser determinante, porque nem sempre são bem jogados, muitas vezes num jogo mais de “combate”, e o sérvio pode ser importante.
As dúvidas são muitos e irão manter-se até perto das 18 horas da próxima sexta-feira. O Benfica não vence o FC Porto em casa desde 2018 e espera quebrar o enguiço. Também a hipótese de vencer os dragões pela segunda vez na mesma época pode ser um aliciante extra para a equipa de Roger Schmidt que terá o apoio de mais de 60 mil adeptos nas bancadas do Estádio da Luz."

Mundial'2030: Portugal


"A candidatura de Espanha e Portugal para realizar o Mundial'2030 está mais perto, para Portugal será o seu primeiro Mundial, para Espanha será o seu segundo Mundial. Incluir nesta candidatura ibérica Marrocos eleva consideravelmente a chance de ter êxito. O problema é convencer alguns países, estando em disputa um total de 211 votos. Não me parece que a Ucrânia acompanhe este triunvirato, porque não há perspectiva que a guerra com a Rússia vá acabar, num horizonte próximo e há uma investigação de corrupção do presidente da Federação Ucraniana.
Para já, a candidatura conjunta ( Portugal, Espanha e Marrocos) tem garantida 50 dos 55 votos da UEFA e aproximadamente 25 dos 54 da Confederação Africana.
Se, Portugal conseguir alguns votos nos países asiáticos e americanos será possível passar. Há sempre o óbice da candidatura Intercontinental ( Arábia Saudita, Egipto e Grécia), mas não tenho dúvidas que receberemos o apoio dos países latino-americanos. Todavia se a nossa candidatura tiver como rival o bloco ( Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina), com certeza teremos o apoio de países árabes, pois contamos com o nosso parceiro Marrocos. Esta nossa posição de charneira, entre vários mundos, dá-nos uma posição privilegiada de conseguirmos realizar o Mundial de 2030.
Ter Marrocos na candidatura aumenta bastantes as nossas possibilidades. Marrocos é um país querido no mundo árabe e em todo o mundo.
Por outro lado, Portugal, Espanha e Marrocos são países próximos uns dos outros, com uma distância não muito grande. isso é importante para a deslocação das equipas e para quem quer assistir aos jogos.
O Mundial de 2026 é realizado pelo México, EUA e Canadá e a distância é enorme entre países.
O eixo Madrid, Lisboa e Rabat é sensato, com dois países vizinhos e outro unicamente o mar a separá-los, mas muito próximos: dois países no continente europeu e um país no continente africano. Eu tenho fé na candidatura luso-hispânica – marroquina.
O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, foi reeleito e apoia a nossa candidatura. É uma excelente notícia e mais um trunfo a juntar a outros, para conseguirmos fazer parte da organização do Mundial 2030.
O que pode levar a perder esta candidatura são os petrodólares e a influência mediática de quem a apoia. A candidatura sul-americana parece estar a perder força.
Imaginemos que Portugal, Espanha e Marrocos conseguem esta candidatura e Argélia, Tunísia, Egipto se classificam para este Mundial 2030? Quantas pessoas visitariam Portugal para ver os jogos? Com certeza muita gente.
A realização do Mundial por Portugal em conjunto com Espanha e Marrocos será muito bom para o turismo, para a economia e para o nosso futebol."

Cumulo da estupidez!!!

O pequenino Adolfo engoliu o Peru


"Se o resultado do Peru frente à Finlândia provocara escândalo – os europeus receavam, sobretudo, o Uruguai e a Argentina, que não se tinham feito representar – o adversário que lhe cabia defrontar a ser era, só pelo nome, capaz de apavorar um manada de rinocerontes, meia dúzia de crocodilos e uma boa centena de bois-cavalo.

O Peru é um país fantástico. Desde Lima La Fea como lhe chamam os que não têm grande paciência para as fachadas escuras de prédios antigos nem quando se aproximam da imponente Plaza de Armas e da Catedral, cidade de Pizarro, o chefe dos homens de ferro que vieram para roubar o ouro dos incas, na altura Ciudad de Los Reyes, até à vista aberta do Pacífico em Miraflores e Chorrillo, e mais ainda quando mergulhamos no Vale do Urubamba em busca da cidade perdida de Machu Pichu que Bingham devolveu ao mundo.
Em 1938, os peruanos, que adoram futebol, como todos os habitantes da América Latina que encontraram no jogo inventado pelos ingleses uma forma de assumirem as suas identidades nacionais como em nenhum outro lugar deste planeta redondo e apenas ligeiramente achatado nos polos, estavam orgulhosos como nunca: eram a única equipa do continente americano a estarem presentes nos Jogos Olímpicos que Adolfo Hitler tinha garantido serem organizados pela Alemanha e onde iria, pensava o pobre tolo, enxovalhar todas as raças por via da superioridade indiscutível dos arianos. Todos sabemos como a história acabou, que até um rapaz assim para o escuro chamado Jesse Owens o cretino do Adolfo teve de engolir, com mais Jägermeister ou menos Jägermeister, ninguém teve dúvidas que foi uma indigestão das antigas, muito bem feito para o animal, pena não ter logo ali batido a bota com uma daquelas crises de fígado das antigas, aquelas que o divino Eça afirmava derrotarem um homem só por causa de uma víscera ou outra.
O torneio de 1936 foi disputado da forma mais simples possível: apenas eliminatórias. Quem perdesse ia para casa. Além disso, pela primeira vez, o Comité Olímpico Internacional acertou com a FIFA que as seleções pudessem apresentar equipas mistas, isto é, formadas tanto por amadores como por profissionais. Algo que trazia para o futebol olímpico uma qualidade que não tivera até então. De peito cheio, envoltos num fervor patriótico capaz de derrubar a cordilheira dos Andes, os peruanos lançaram-se como feras sobre os infelizes dos seus primeiros adversários, os finlandeses, e despacharam-nos com um resultado próprio de apavorar hipopótamos: 7-3. Ah! Os adversários que se pusessem a fancos.
Se o resultado do Peru frente à Finlândia provocara escândalo – os europeus receavam, sobretudo, o Uruguai e a Argentina, que não se tinham feito representar – o adversário que lhe cabia defrontar a ser era, só pelo nome, capaz de apavorar um manada de rinocerontes, meia dúzia de crocodilos e uma boa centena de bois-cavalo. Chamava-se Áustria, tinha o cognome de Wunderteam (a Equipa Maravilhosa), um jogador sublime, Mathias Sindelar, o Homem de Papel, e dois anos antes foram vergonhosamente espoliada no Mundial de Itália pelo motivo óbvio de que a Itália de Mussolini não poderia deixar de ser campeã do Mundo numa prova realizada em sua própria casa. Desse lá por onde desse.
Surpreendendo toda a gente, o Peru arrasou a Áustria por 4-2. Prova que o futebol sul-americano continuava a ser meio misterioso aqui na Europa. Estávamos a 8 de agosto, a Áustria chegou a uma vantagem de 2-0, em seguida a reação peruana devolveu justiça ao resultado embora tenha sido necessário recorrer a prolongamento. Foi aí que as coisas começaram a correr mal. Um adepto do Peru entrou em campo e foi às ventas a um incrédulo jogador austríaco e, aquando do golo do empate, houve uma espécie de invasão do relvado com espetadores e jogadores unidos num abraço comum. Viria a custar caro.
A Áustria protestou o jogo. Um grupo formado por dirigentes do COI e da FIFA, do qual Jules Rimet fazia parte, juntou-se para ouvir testemunhas de um lado e de outro. A decisão foi tomada rapidamente: o jogo seria repetido no dia 10 de junho e sem presença de público. Ah bom! Mas isso seria se os peruanos estivessem para aí virados. Foram aos arames! Recusaram-se pura e simplesmente a porem os pés no estádio, o COI, a FIFA e a Áustria que fizessem a sua festazinha particular mas que não contassem com aqueles que se consideram justos e válidos vencedores da eliminatória e que exigiam o reconhecimento da sua presença na meia-final no olímpico e ali à beirinha das medalhas. A Áustria foi oficialmente considerada vencedora do encontro e não faltou quem acusasse o governo do Reich de ter contribuído para essa posição prepotente tendo em conta que a equipa peruana era formada por vários jogadores índios e negros e o pequeno Adolfo não estava para suportar mais vexames depois de ter assistido a Jesse Owens ganhar a prata nos 100 metros. Numa atitude ainda mais desafiadora, toda a delegação do Peru e não apenas a equipa de futebol fez as malas e foi para casa A Colômbia e o Chile fizeram o mesmo num exemplo de franca solidariedade. Hitler que ficasse lá com a porcaria dos seus Jogos Olímpicos. Se tivesse sido verdadeiramente esperto tinha autorizado apenas a presença dos alemães. Seria uma vilanagem de medalhas de todas as cores."