terça-feira, 4 de abril de 2023

Uma questão de prioridades


"Nos últimos dias, a imprensa desportiva internacional voltou a associar o nome de Orkun Kokcu ao Sport Lisboa e Benfica. O médio turco de 22 anos tem sido um dos destaques da equipa do Feyenoord que é líder destacado do campeonato holandês e está nos quartos de final da Liga Europa, e foi um dos nomes apontados pela comunicação social para ocupar a vaga deixada por Enzo Fernández.
Orkun Kokcu tem um valor de mercado avaliado em 40 milhões de euros, valor que a generalidade dos adeptos considera bastante elevado e acima das possibilidades de um clube como o Benfica.
Na generalidade dos casos, eu não costumo falar sobre rumores de transferências, mas, no entanto, eu creio que existe a possibilidade do Benfica poder correr esse risco. Como tal, irei aqui explicar todos os parâmetros e circunstâncias que creio tornar este eventual negócio num cenário possível.
A posição de número oito ficou depenada no plantel com a venda de Enzo Fernández à beira do fecho do mercado de Inverno. E apesar de Chiquinho estar a dar uma resposta muito positiva à venda do internacional argentino, não deixo de achar que esta posição é a prioridade a reforçar no próximo mercado.
Sendo a posição de número 8 fundamental no sistema táctico de Roger Schmidt, esta deve ser reforçada por alguém de qualidade indiscutível, que tenha capacidade para integrar o onze titular no imediato, o que, certamente, irá fazer com que o Benfica tenha de abrir os cordões à bolsa.
As restantes posições no plantel só deverão ser reforçadas caso saia algum jogador. Nesse sentido, o Benfica tem dois jogadores titulares que estão em final de contrato: Nicolás Otamendi e Alex Grimaldo. No caso da saída do campeão mundial, o Benfica tem a posição salvaguardada com jogadores como Morato, Tomás Araújo e João Victor.
No caso da saída do lateral espanhol, o Benfica teria também de investir algum dinheiro para trazer um substituto de qualidade para assumir a titularidade. Mesmo assim, pressupondo que no próximo mercado o Benfica gastasse 40 milhões de euros no Kokcu, mais 10/15 milhões num lateral-esquerdo, o Benfica ainda gastaria menos dinheiro em reforços do que na maioria das épocas anteriores.
Outro factor a ter em conta é que nas épocas anteriores, o Benfica investiu gastou muito dinheiro em jogadores que em muitos destes casos, chegaram ao Benfica rotulados de craques, mas que não corresponderam às expectativas que a Direcção e os adeptos depositaram neles.
Juntos, jogadores como Nicolás Castillo, Gabriel Pires, Raúl de Tomás, Everton, Pedrinho, Luca Waldschmidt e Roman Yaremchuk custaram mais de 100 milhões de euros aos cofres encarnados e nenhum deles justificou o dinheiro investido, sendo que a maioria destes jogadores já se desvincularam do clube sem deixar saudades.
Para além disso, havia aquele mau hábito do Benfica contratar jogadores todos os anos apenas com o pretexto de ir rodando por vários clubes até darem lucro financeiro, o que fazia com que o Benfica todas as épocas tivesse muito dinheiro empatado em salários de jogadores que não tinham qualidade para a equipa principal. Felizmente, esta tendência de negócio tem vindo a diminuir, o que ajuda a aliviar a massa salarial do clube.
Posto isto, a moral da história é que não existem jogadores caros, mas existem jogadores que não rendem. Kokcu é um jogador que teria capacidade para acrescentar mais-valia ao Benfica no imediato e existindo essa possibilidade, o Benfica deveria fazer um esforço para o contratar."

Vitória decisiva


"Os treinadores e mesmo os jogadores de futebol, por vezes, referem a ideia de que todos os jogos têm importância igual. Têm razão, no sentido em que os três pontos conquistados neste fim de semana em Vila do Conde têm exatamente o mesmo valor que os três pontos que estarão em disputa na próxima sexta-feira no clássico da Luz, ou em qualquer outra partida.

No entanto, tem aqui cabimento uma adaptação da célebre expressão orwelliana: "Todos são iguais, mas há uns mais iguais do que outros". Nos jogos é igual, alguns são mais importantes e mais decisivos que outros. Ou pelo momento da época, ou pelos desafios que se avizinham, ou pelo suplemento de alma que podem determinar na luta pelo título.
O jogo de Vila do Conde e a vitória pela margem mínima sobre o Rio Ave é um desses momentos. Muito importante porque cimenta uma vantagem de 10 pontos sobre o F. C. Porto na véspera do clássico da Luz. Fundamental, porque contrariou a ideia de que a paragem para as seleções representaria, tal como aconteceu com os jogos no Minho contra Vitória e Braga, fatalmente uma quebra. É certo que não foi uma exibição deslumbrante e que o Benfica tardou em resolver o problema, falhando muitas vezes o último passe, sobretudo na primeira parte. Ainda assim, pareceu comparativamente melhor que o seu adversário da próxima sexta-feira, que pareceu amorfo e que nem com a vantagem que lhe foi dada de voltar a jogar contra 10 se superiorizou claramente ao Portimonense. Certo é que o Domingo de Ramos foi marcado pelo Gonçalo Ramos, e o Benfica ficou mais perto do título.

Positivo: Roger Schmidt, a renovar até 2026.

Negativo: Pinto da Costa pelas declarações em que vê inimigos onde só deve haver adversários."

"Stand Up Comedy"


"No F. C. Porto-Portimonense tive que ir à cozinha buscar dois palitos para colocar um em cada olho para as pálpebras não fecharem, mesmo assim, adormeci de olhos abertos. Foi assim que assisti ao F. C. Porto ganhar, à rasca, ao pior Portimonense dos últimos anos. Tanta falta de inspiração meteu dó!
Estou cada vez mais fã do futebol feminino. O "derby" da Luz foi a prova do talento destas mulheres, que não fazem "teatro" nos momentos mais físicos, não protestam por tudo e por nada. Jogam com verdade. E as árbitras dão uma lição aos incompetentes homens do apito portugueses. Já que a FPF não convida estrangeiros para a principal Liga, que tal abrir as portas às mulheres? E colocar os incompetentes na "jarra", ou, sei lá, oferecer-lhes um "tacho" na administração da TAP?
No Benfica não é só Vlachodimos que é grego. Todos se viram "gregos" para ganhar ao Rio Ave. Espero que na Luz joguem um bocadinho melhor porque a "lagartada" precisa que "limpem o sarampo" ao F. C. Porto.
Cheguei à conclusão de que tanto Pinto da Costa como Sérgio Conceição são os talentos máximos da "Stand Up Comedy"! Mas fiquei sem perceber qual é o inimigo do presidente portista que mora a 300 km do Porto. O Benfica? O Sporting? O António Costa? Um árbitro de Lisboa? Acho que Pinto da Costa se enganou e queria dizer 3.000 km, e se referia a um general russo qualquer a matar criancinhas na Ucrânia. Sérgio Conceição é outro expoente máximo da comédia. Disse: "Não mando recados, digo na cara!" Na cara de quem? Dos administradores da SAD? Devia estar a referir-se à cara do "cameraman" que o filmava. Grandes cómicos!
Sobre o Sporting-Santa Clara, os leões jogaram em "velocidade cruzeiro" contra futuro participante da Liga 2. Ruben parece divertir-se a mudar as posições dos jogadores. Com os centrais, sejam quais forem, a grande área continua um tratado. Ainda irei ver o Pedro Gonçalves a central.

Positivo: Ruben Amorim já é falado para Tottenham e Chelsea. E em Marte? Já se joga futebol?

Negativo: O inimigo de Pinto da Costa mora a 300 km? Que pobreza de espírito."

Profecia mais fácil de sempre!!!


"O Aníbal Pinto já sabe que Artur Soares Dias do Porto é o árbitro do clássico de Sexta-feira, sendo que as nomeações são apenas divulgadas 48h antes dos jogos, por norma.
Duas questões:
1- Como é que Aníbal Pinto sabe desta nomeação a 4 dias do jogo, antes da divulgação das nomeações? (Toupeira Aníbal Pinto é toupeira boa. Toupeira Paulo Gonçalves é toupeira má)
2- Como é que, não havendo supostamente ainda nomeação definida, Aníbal Pinto sabe que é Artur Soares Dias o escolhido?
Já agora, a CMTV se continuar a permitir que Aníbal Pinto continue a ser comentador da estação depois do que fez ontem a Marco Pina não tem legitimidade absolutamente nenhuma de voltar a falar ou noticiar qualquer caso de coação e queixar-se futuramente de qualquer impedimento à liberdade de imprensa. Vergonhoso o comportamento de um dos cabecilhas do esquema criminoso montado ao Benfica nos últimos anos.
Questão final: Benfica/Rui Costa, vão reagir a isto e pedir explicações ou vão deixar novamente acontecer Salão de Festas patrocinado por Artur Soares Dias?"

Da grandeza à pequenez


"Sempre que o presidente do Benfica fala, fala do Benfica; sempre que o presidente do Sporting fala, fala do Benfica.
1. O maior não precisa de falar dos pequenos; os pequenos precisam (sempre de) falar do maior.
2. O maior não precisa de se transcender através de inimigos externos; o pequeno precisa de atacar o maior para mobilizar as suas tropas.
3. O maior foca-se em si mesmo e nos seus objetivos; o pequeno foca-se no maior.
4. O maior define e traça o seu caminho; o pequeno copia o caminho do maior.
5. O maior pensa nas suas vitórias; o pequeno pensa nas derrotas do maior.
É assim, é da vida. Não é de agora, é de sempre. E explica muito da obsessão que Frederico Varandas e os sportinguistas têm pelo Glorioso."

A arte do palavrão


"Dizer palavrões é feio, já se sabe. Mas também «um exercício de libertação», como afirma Miguel Esteves Cardoso, no texto Gosto de Palavrões. Eu, que nasci no Norte, onde os palavrões são vírgulas, não poderia estar mais de acordo. Desde que utilizados com prudência.
Não por qualquer prurido ou puritanismo, nada disso, mas por uma questão de auto-preservação. Usa-se e abusa-se do palavrão e isso, a médio/longo prazo pode colocar em causa a sua própria existência. No mínimo, o seu estatuto. É natural que todos digamos palavrões, que tenhamos palavrões de trazer por casa, convém, contudo, que sejamos capazes de dignificá-los, elevá-los e sobretudo, racioná-los. Utilizá-los por tudo e por nada é vulgarizá-los, domesticar o ão que morde e liberta, deixar que se transformem em meras palavras. Há momentos na vida em que só um palavrão é capaz de condensar ou materializar toda a nossa dor ou excitação — entre os quais ter um filho, bater com o mindinho na borda da cama ou falhar um golo estão, obviamente, no topo da lista. Quando esse momento chegar convém que tenhamos um palavrão forte, hirto, fresco e viçoso e não um palavrão cabisbaixo, deprimido, cansado, gasto de tanto uso.
Da parte que me toca, tenho feito por isso. Semanas há em que passo os dias sem dizer um palavrão, a encher o saco para poder usá-los todos à quinta-feira, entre as 23h00 e as 00h00. Mal falho um passe ou um remate e é vê-los soltarem-se de imediato, primeiro baixinho, para mim, depois alto e bom som, uma espécie de ritual tão ou mais catártico do que marcar um golo. Aliás, não digo nem sinto nada quando faço um passe de morte ou marco um golo, e sou capaz de explodir num festim de caralhadas perante um erro ou um falhanço sem grandes consequências.
O campo é território fértil para a libertação, aquela hora em que se expiam e expelem muitos dos males acumulados. E, na maior parte dos casos, não há libertação sem palavras feias, por mais educados ou eloquentes que sejam os intervenientes. Muitos primeiros palavrões nasceram mesmo no terreno de jogo. Tal como os beijos de língua antes de serem beijos de língua passam por um treino intensivo de espelho, também os primeiros palavrões de muitas crianças são encenados em frente ao espelho e, posteriormente, materializados durante um jogo de futebol, conscientes de que o que acontece no campo fica no campo, uma bolha onde podemos ser quem verdadeiramente somos, mas em que (quase) nada daquilo que fazemos ou dizemos tem impacto na vida real.
Eu, que tenho péssima memória, não me lembro bem do primeiro palavrão que disse em campo, mas recordo-me perfeitamente da primeira vez que o fiz na presença de um adulto. Deveria ter uns oito ou nove anos. Tinha saído da escola e encontrei o meu tio B. Era o meu tio preferido, ex-jogador, ex-presidiário, alcoólico, toxicodependente, um poço de conhecimento e de contradições presos a um corpo com pouco mais de 1m60, verdadeiro íman para uma criança em busca de referências e personagens de filme, como ele à data me parecia. Sentei-me a seu lado e disse:
— Está um calor do car...!
Ele fingiu que não ouviu e eu repeti.
— Está um calor do car..., não está tio?
Continuou sem dizer nada durante alguns segundos, até que se levantou e perguntou-me se queria jogar à bola, ao que acedi com entusiasmo. Não foi propriamente um jogo ou uma brincadeira a dois. Ele ficou com a bola presa ao pé, às voltas, a dar toques, a provocar-me, sem que eu conseguisse tocar na xixa, até que desisti, a conter-me para não insultá-lo e a engolir uma série de impropérios que até perante o espelho era incapaz de proferir.
— Então, o gato mordeu-te a língua? — disse-me. — Agora, sim, podes ser homem à vontade.
Acatei a reprimenda sem qualquer rancor, embora só anos mais tarde compreendido a lição."

Fim de semana de conquistas


"Três troféus e a 10.ª vitória consecutiva no Campeonato Nacional de futebol são os pontos altos de um fim de semana muito proveitoso para as nossas cores, o tema desta edição da News Benfica.

1
Taça da Liga de futebol no feminino e Taças de Portugal de futsal no masculino e feminino constituem o pecúlio benfiquista nos últimos dias, engrandecendo o nosso notável palmarés de um ecletismo que tanto nos orgulha e nos motiva.

2
No futsal masculino, vencemos o Sporting, por 4-1, na final da Taça de Portugal, conquistando a prova pela 8.ª vez sob o extraordinário apoio dos muitos Benfiquistas presentes no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.
O treinador Mário Silva enaltece a equipa e os Benfiquistas, e ambiciona mais: "É isto que estes adeptos merecem, é para isso que nós nos dedicamos 24 horas por dia. Esta equipa, a disponibilidade que apresentou em 12 dias de trabalho, com 9 treinos e 4 jogos a competir a 'doer', é inqualificável. Temos ainda um grande espaço de crescimento e é para aí que queremos caminhar. Não nos conformamos com uma vitória numa competição, temos mais coisas para ganhar."
Veja o resumo da partida no Site Oficial.

3
Na mesma competição, mas na vertente feminina, o adversário na final foi o Nun'Álvares, sobre o qual lográmos vencer por 4-1. É a 7.ª conquista encarnada da competição.
O técnico Alex Pinto destaca a equipa e o papel dos adeptos neste triunfo: "Vínhamos com um objetivo único que era fazer esta reconquista para o Clube. Estão de parabéns todas as jogadoras, mas também o staff e todos os adeptos que se deslocaram ao pavilhão. Esta é uma vitória para os Benfiquistas. A Taça é dedicada a todos eles, que fizeram sentir-se aqui ou que nos apoiaram à distância."
Pode ver o resumo do jogo, aqui.

4
No futebol somámos o 10.º triunfo consecutivo no Campeonato Nacional, o 6.º em deslocações sem qualquer golo sofrido (igualando a melhor série de sempre do Benfica na prova).
Roger Schmidt admite que, como previsto, o jogo foi "difícil" e considera que o resultado se adequa ao que as equipas produziram: "Jogámos suficientemente bem e merecemos vencer. Tivemos de lutar e mostrámos atitude. Os momentos difíceis também fazem parte do futebol e mostrámos que também sabemos ganhar por 1-0 fora da Luz."
Para ver a conferência de Imprensa do nosso treinador, siga esta ligação.

5
Considerado o Homem do Jogo, Chiquinho valoriza o coletivo: "Estamos todos a fazer um grande trabalho. Sem dúvida que o mais importante é sempre a equipa. Com a equipa bem, o individual vai sobressaindo. Vamos pensar jogo a jogo, trabalhando bem, para alcançar os nossos objetivos."

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Cerca de 8500 participantes abrilhantaram a 15.ª Corrida Benfica António Leitão. Veja as melhores imagens, aqui.

7
Outros jogos disputados ontem: nos Sub-19 não fomos felizes na visita ao FC Porto (3-1); nos Sub-15 recebemos e vencemos, por 4-0, o Braga; a equipa feminina de basquetebol foi derrotada pelo Imortal, por 52-50, no primeiro jogo dos quartos de final dos play-offs do Campeonato; e a equipa feminina de voleibol ganhou, por 0-3, no reduto do Vilacondense, no primeiro jogo das meias-finais da Taça Federação."

Unidos...


"Conseguimos ganhar mais uma final dificílima num campo complicadíssimo, frente a uma equipa muito bem organizada e motivada. Jogo a jogo, rumo ao nosso objetivo: o 38.º título de campeão nacional!
Será curioso verificar se o FC Porto continuará a estar "muito interessado" em Guga e Costinha do Rio Ave. Interesse, esse, que por coincidência surgiu na semana que antecedeu o jogo entre Rio Ave e Benfica.
Tão fácil contornar a lei do 'jogo da mala', mas só enganam papalvos.
Vamos, Benfica! Unidos, atentos e imunes ao ruído externo! 🔴⚪️"

Cadomblé do Vata


"1. Vitória importantíssima para manter (pelo menos) 10 pontos de vantagem do FCP na época 22/23 e 1,2 pontos à maior sobre os andrades na temporada 23/24... porque como se viu nas 2 últimas semanas, este Rio Ave vai ser 40% do plantel azul e branco no próximo ano.
2. Lotação esgotada em Vila do Conde para ver o SL Benfica, com 5 mil espetadores nas bancadas... foi mais uma excelente casa no Pavilhão dos Arcos.
3. Vou apresentar queixa na DECO por publicidade enganosa... prometeram-me que o Schmidt era um maníaco do futebol ofensivo e afinal nunca tinha visto o Glórias defender tão bem nos jogos fora de casa como agora com o teutónico.
4. Jogo após jogo, Chiquinho vai justificando com brilhantismo a aposta que Schmidt fez nele... e também a do ex presidente que o comprou 2 vezes.
5. Rafa é seguramente um dos jogadores mais rápidos do Mundo... é mais veloz do que os adversários, é mais veloz do que os colegas e é mais veloz do que o seu próprio raciocínio."

Rio Ave FC 0-1 SL Benfica: No limite


"A Crónica: Jogo De Dificuldade Máxima Decidido No Início Da 2.ª Parte

Havia jogo de futebol no Estádio dos Arcos, numa tarde agradável e com duas equipas a fazer uma época dentro dos seus objetivos. Dum lado, um Rio Ave FC descomplexado, até pela sua posição na tabela, conhecido pelo seu bom futebol e à procura de continuar a fazer um campeonato tranquilo. Do outro, o SL Benfica, que queria manter – se possível até aumentar – a vantagem pontual para o 2.º classificado FC Porto e 3.º SC Braga. Um grande jogo em perspetiva.
A partida começou animada, com o Rio Ave a ser a primeira equipa a testar o guarda-redes adversário, com um remate de Boateng a ser encaixado por Odysseas. Esse lance traduziu um ligeiro ascendente da equipa da casa numa fase inicial do jogo.
O jogo foi-se equilibrando e as duas equipas jogavam de forma aberta, com intencionalidade ofensiva. Antes do intervalo, o Benfica ainda criou mais duas chances de golo, por parte de Rafa e Gonçalo Ramos, porém sem conseguir concretizar. O meio-campo rioavista ia complicando muito a vida aos encarnados e o empate assentava naquilo que foi o jogo.
Não seria preciso esperar muito para haver golos. As águias entraram com tudo, João Mário conseguiu ganhar, finalmente, a batalha que estava a travar com Patrick William e Gonçalo Ramos finalizou, à segunda, a fuzilar a baliza de Jonathan. O Benfica entrava no segundo tempo praticamente a vencer.
Apesar da entrada do Benfica que deu em golo, o Rio Ave manteve-se firme no jogo e chegava com critério ao último terço. No entanto, já na hora de jogo, os homens do meio-campo dos visitantes começavam a assumir as rédeas do jogo, criando dificuldades ao jogo vila-condense. Destaque para Aursnes, preponderante em dar controlo ao jogo encarnado.
A equipa de Luís Freire sentia, a espaços, mais dificuldades em sair da pressão e a bola por vezes tinha mesmo que sair longa para o ataque. Do lado encarnado, o jogo direto era também uma solução para evitar perdas em zona de perigo, contra um Rio Ave que mantinha a sua matriz de pressão alta e bloco subido.
David Neres e Rafa passavam ao lado do jogo, com pouca bola. A toada mantinha-se a mesma da primeira metade, sem haver oscilações no plano de superioridade: repartida.
O Rio Ave não conseguia desatar o Benfica, com os extremos a serem infelizes a criar desequilíbrios. Na fase crítica, a incerteza tomava conta do jogo. Tudo podia acontecer, inclusive nada.
E foi exatamente o que aconteceu. O Rio Ave tomou claramente as rédeas da partida na parte final, mas não conseguiu materializar em golos ou oportunidades que causassem perigo. Vitória encarnada pela margem mínima, num jogo muito bem conseguido da formação de Luís Freire e discutido até ao fim. O líder Benfica somava assim a sua 10.ª vitória consecutiva no campeonato.

A Figura
ChiquinhoNão é Zidane, mas está sem dúvida num grande momento de forma. Por momentos, com as devidas diferenças, faz esquecer Enzo, com exibições como a de hoje, onde se pode assinalar a capacidade superlativa de gestão de ritmos de jogo, com inteligência posicional e qualidade de passe, fundamentais na vitória de hoje. Na retina, fica também um lance em que faz um túnel delicioso a Bruno Ventura.

O Fora de Jogo
David Neres Foi pouco visto em campo. Mesmo quando solicitado, pareceu faltar algo ao seu jogo que não lhe permitiu ter a fluidez que já demonstrou. Foi responsável por algumas perdas de bola inusitadas e não conseguiu ser um fator no ataque encarnado.

BnR na Conferência de Imprensa
Rio Ave FC
BnR: Já tocou em alguns pontos, mas pergunto, depois de jogos como este em que volta a bater-se contra um dos grandes, sente que a valida ainda mais a ideia positiva de jogo e se está aí a razão para a época sólida que o Rio Ave tem feito?
Luís Freire: Não é fácil construir uma ideia positiva a jogar contra estas equipas e logo no início do campeonato. A equipa teve que ir crescendo ao longo do tempo, acabámos a primeira volta com 21 pontos, já temos 12 nesta e nestes oito jogos queremos superar esses 21 pontos. Através desta ideia de jogo, queremos mostrar que a equipa tem qualidade, pode jogar, pode pressionar alto, sair a jogar contra uma equipa como o Benfica. É preciso coragem, é preciso os jogadores acreditarem, estamos a lançar jovens…é este o caminho.
Se ficarmos em nono, em 10.º ou 12.º, o que me interessa a mim é que a equipa mantenha esta personalidade, não ceder perante adversário nenhum. É um grande desafio interno que temos, perdemos mais vezes do que ganhámos contra estas equipas, mas estamos mais perto de valorizar jogadores, jogos e de ganhar pontos. Valorizamos todos.

SL Benfica
BnR: Os treinadores procuram sempre algo para melhorar, mesmo quando vencem várias vezes. Olhando para o que foi o jogo de hoje, o que é que sente que o Benfica precisa de melhorar para vencer o jogo da próxima semana?
Roger Schmidt: É sempre diferente quando jogas muitos jogos, mesmo de quatro em quatro dia, estás no ritmo e os jogadores sabem o que fazer. Em fases como a desta semana onde os jogadores estão fora e chegam a dois dias do jogo, não temos tanto tempo para nos habituarmos a tudo novamente e por isso nem tudo é tão bom como o normal, mas esperava isso. Sabíamos que não ia ser fácil jogar a um nível alto hoje, mas jogamos bem o suficiente para vencer e merecemos a vitória."

Uma bala de Gonçalo Ramos soprou para longe do Benfica as nuvens cheias de perigos


"Apesar de alguns sustos e desacertos, os lisboetas conquistaram os difíceis três pontos em Vila do Conde contra um certinho e criativo Rio Ave. Gonçalo Ramos fez o golo pouco depois do intervalo e, até ao fim, enquanto os líderes do campeonato tentavam baixar o ritmo e controlar as feras de verde e branco, os homens da casa tentavam forçar o empate. Benfica vai para o clássico com o FC Porto, na Luz, com pelo menos 10 pontos de avanço

O futebol não está feito para os defesas. Patrick William, um dos estóicos defesas do Rio Ave, esteve irrepreensível durante largos, largos minutos. Olhos nos olhos com os magos que têm uma águia em cativeiro no tecido vermelho, o central foi ladrão e roubou-lhes o pão quase sempre. Transformar-se numa figura insuperável é a fantasia de qualquer homem cuja primeira labuta é impedir a felicidade dos outros. O problema é que os magos têm demasiadas oportunidades.
Pouco depois do intervalo, João Mário, o inusitado melhor marcador da Liga, recebeu a bola na direita. Patrick William chegou perto com o orgulho e memória de quem sabe o que fizera por ali nos últimos tempos. João Mário pouco se importou e fez o mais difícil, ou talvez o mais improvável, o que se revelou uma ratoeira para o defesa brasileiro. A bola, obediente, passou por baixo das pernas do defesa. O médio tocou então para Gonçalo Ramos, que confirmou a falta de fineza esta tarde. Mas, lá está, porque esta gente tem sempre direito a uma segunda opinião, a bola chocou nas pernas de Aderllan Santos e regressou aos pés do avançado. E, sem hesitações, saiu um tiro. À camisola 9. O Benfica ganhou assim, em Vila do Conde, contra um mui competente Rio Ave, que gosta de valorizar a forma redonda e gloriosa da bola.
Os vilacondenses, com muita bola durante o jogo, entraram muito bem. Os encarnados responderam através de um projeto arquitetónico brilhante, saído da mente de Grimaldo que habita na canhota do espanhol. Subitamente, Rafa e Gonçalo Ramos estavam perante Patrick William, que ganhou o duelo. O Benfica denunciou aqui o que faria com insistência: atacar pela esquerda.
Com Florentino Luís no banco, Roger Schmidt, acabadinho de renovar contrato até 2026, apostou em Fredrik Aursnes e Chiquinho, um admirável adaptador para qualquer instalação, com um toque de bola bastante interessante e com uma excelsa noção de coletivo. O fato de macaco, como tanto convocavam os treinadores de antigamente, assenta-lhe como um fato de gala. Do outro lado, Guga, Samaris, João Graça e André Pereira, o avançado solidário e bom de bola, deixavam escapar uma brisa futeboleira bastante agradável. Os dribles delirantes de Fábio Ronaldo, mais raros é certo, também cutucavam aqui e ali a gaveta da satisfação.
Gonçalo Ramos ameaçou duas vezes a baliza de Jhonatan. Mas não parecia ser uma tarde feliz para o avançado pistoleiro. Os movimentos eram bons, a disponibilidade idem, mas era mesmo uma questão técnica. Faltava o último toque rico. Basta isso para uma equipa tornar-se pecaminosa numa zona mais adiantada. E a dúvida entrar. Talvez por isso se tenham visto algumas ações individuais menos encorpadas, mais por falta de solução ou ideias do que outra coisa.
Até ao intervalo, David Neres também tentou a sorte contra a baliza do Rio Ave, que testemunhou de perto uma tentativa de chapelada de Rafa, ainda longe do Rafa que encheu relvados e corações.
O golo, já vimos, surgiu depois do intervalo, logo aos 46’. Foi o 17.º golo do jovem avançado do Benfica, que igualava assim João Mário. O Rio Ave respondeu com mais coragem – ajudou a entrada do experiente e sábio Vítor Gomes – e remates de Guga, mais solto e especial no segundo tempo, e ainda por Emmanuel Boateng, que revelou uma relação complicada com a baliza de Odysseas Vlachodimos, que raramente era deixado ao abandono por Nicolás Otamendi e António Silva. Os centrais lisboetas cresceram na reta final do jogo quando os homens da casa se agigantaram e tentaram forçar o empate.
Javi García, no banco, explicava o que Florentino tinha de fazer assim que entrasse no relvado de Vila do Conde. O médio português, importante para afinar a música da equipa, entrou juntamente com Petar Musa. O ritmo dos visitantes caiu inteligentemente… ou perigosamente. O resultado, já sabemos, ditaria esta conversa. O Rio Ave continuou a pedalar e a tentar fazer mossa, Hernâni bateu com força, mas Vlachodimos puxou o protagonismo para ele. O jogo terminaria como Gonçalo Ramos o deixou aos 46’, sendo que já contava nesta fase, desde os 80’, com o contributo de Casper Tengstedt, que já se estreara para o campeonato no Funchal.
O apito final de um jogo complicadíssimo para o Benfica trouxe a certeza de que no clássico da próxima sexta-feira, no Estádio da Luz, com o FC Porto, os líderes do campeonato terão uma vantagem de pelo menos 10 pontos. Pode ser também de 12 ou 13 pontos. Depende do que os rapazes de Sérgio Conceição vão fazer no Dragão, esta noite, contra o Portimonense."

Padrão...

Senhor Varandas, se quiser poderemos falar do que está nas imagens, mas também:



"- Perdões de dívida superiores a 165 milhões de euros;
- Concorrência desleal; - Cashball: 2500 euros oferecidos a 2 árbitros em andebol e 25.000 euros oferecidos a um jogador do Chaves para prejudicar a sua equipa contra o Sporting em futebol;
- Cardinal: Paulo Pereira Cristóvão terá pedido ao seu colaborador Rui Martins para ir ao Funchal efetuar um depósito de 2.000 euros na conta de Cardinal e tinha uma lista com os dados pessoais de 35 árbitros;
- Reunião Altis, onde toda a gente sabe que estiveram reunidos com o FC Porto quando se deu o roubo de 10 anos de correspondência privada dos servidores do Benfica;
- Evasão fiscal em negócios fictícios com o FC Porto para subir os ativos dos dois clubes. Crime que em Itália originou a perda de 15 pontos à Juventus;
- Jogadores drogados, como Mário Jardel. Recordemos as palavras do astro brasileiro: «Em 2002, tive uma overdose e fiquei sete dias acordado, usando cocaína. Contratei mulheres, fiquei naquela vida achando que não ia acontecer nada comigo, que estava tudo bem», numa altura em que representava o Sporting.
E muito mais há a dizer.
O Benfica NUNCA FOI CONDENADO por corrupção desportiva.
O Benfica NÃO ESTÁ ACUSADO de corrupção desportiva.
O Benfica foi ILIBADO de todas as acusações e difamações que tiveram origem em quem todos nós sabemos!
Só existe UM CLUBE PORTUGUÊS DOS 3 GRANDES CONDENADO POR CORRUPÇÃO DESPORTIVA: FC PORTO!
E existe outro que, apesar de tudo o que aconteceu, escapou à acusação porque foi na exorbitância de funções dos seus vice-presidentes e funcionários!
Calados, eram poetas! Hipócritas e vassalos! Foram, são e sempre serão!"

Pasteleiro a caminho!!!



"Está a ser noticiado que Artur Soares Dias vai ser o árbitro do jogo de Sexta-feira entre Benfica e Calor da Noite.
A notícia surpreende um total de zero pessoas. Não admira que os adeptos do Calor da Noite carinhosamente apelidem o Estádio da Luz de Salão de Festas. Quando o dono da festa é sempre o mesmo, e simpatizante das mesmas cores clubísticas que eles, difícil mesmo é conseguirem perder algum jogo nestas condições.
É verdadeiramente vergonhoso, escandaloso e repugnante como é que nos últimos 12 clássicos na Luz, Soares Dias tenha arbitrado 50% desses jogos!
É verdadeiramente vergonhoso, escandaloso e repugnante como é que nos últimos 12 clássicos na Luz, Soares Dias e Jorge Sousa da AF Porto tenham arbitrado 67% desses jogos!
Poderíamos pensar: "Ah, ok, mas no Dragão deve ser o contrário.". Não, não é. No Dragão é exactamente a mesma merda. Nos últimos 10 clássicos, 7 foram apitados por AF´s Porto e os habituais Jorge Sousa e Artur Soares Dias. 70% dos jogos arbitrados por senhores da AF Porto, que acrescentam à filiação nessa Associação o facto de ambos serem simpatizantes do Calor da Noite.
Existe uma Supertaça a que decidiram dar nos últimos anos o nome de Supertaça Cândido de Oliveira. Está na altura de passear a nomear o Clássico Benfica-Calor da Noite ou Calor da Noite-Benfica de Clássico Artur Soares Dias.
Esta merda é um escândalo!"

Birras!!!


"Depois de andar a boicotar a comunicação social, levou com um boicote dos jornalistas. Isto de nem se quer pagarem as refeições aos jornalistas - que é ilegal - tem muito que se lhe diga.
Após a pergunta colocada pelo Porto Canal, mais nenhum jornalista quis fazer perguntas ao coitadinho do Sérgio Conceição.
Muito boa a resposta da cs para o bebé chorão...
"Amor com amor se paga".

(Ver o vídeo até ao fim)

#oportofazmalaofutebol"

🔴 ÚLTIMA HORA 🔴


"FC Porto desiste do jogador do Rio Ave, Guga.
"São notícias sem fundamento e que só aparecem na comunicação social para destabilizar o nosso balneário. O FC Porto nunca demonstrou interesse no jogador e o empresário dele apenas foi ao Dragão comer uma francesinha e levantar um cesto de fruta.", disse um alto responsável dos portistas.

#JogoDaMala"

Equipa B?!


"Quando o Cher NDour ou o João Neves jogam numa ou noutra equipa, se ninguém reclama, será justo que no Portimonense, com tantas baixas, Samuel Portugal jogue pela equipa de Portimão!

#JogoDaMala"

Chegada aos Arcos!