sábado, 21 de janeiro de 2023

O que faz o futebol pelos direitos humanos?


"Reflectir sobre um Mundial de futebol em que os oitavos de final renderam cerca de 16,4 milhões de Euros à Federação Portuguesa de Futebol e uma indemnização de 4,5 milhões de Euros a Fernando Santos será reflectir não só sobre economia mas também sobre política.
Mas para levarmos a cabo este exercício teremos de ter em conta aquilo que ele poderia ter sido – o possível – e aquilo que foi na realidade – o real. “(…) o possível é quase infinito, ao passo que o real possui fronteiras rigorosamente delimitadas. O real é sempre um possível único, eleito numa série de possíveis. Um caso particular do possível. Esta a razão por que o pensamento pode abordá-lo de várias maneiras. Ingressar no possível corresponde a modificar a nossa perspectiva do real.”
Tudo começou, apesar de todas as objecções que já foram apresentadas, com a atribuição do Mundial ao Qatar. No campo do possível, seria mais bonito (talvez até politicamente mais correcto) organizar o Mundial de futebol de 2022 nos Estados Unidos porque seria logo a seguir ao Mundial organizado na Rússia – tal como desejava Blatter, presidente da FIFA na altura. No campo do real, Platini, presidente da UEFA, foi chamado ao Eliseu (estávamos em 2010) e de lá saiu já com o voto pronto para o Qatar… porque o presidente Sarkozy necessitava de vender cerca de 14,6 mil milhões de Euros em caças Mirage ao Qatar (o que veio a acontecer algum tempo depois).
A partir daqui foi tudo aquilo que se sabe e já foi denunciado. A partir daqui tudo foi uma bola de neve até se chegar ao ponto – real – do Qatar seduzir 34 parlamentares britânicos e com eles ter gasto cerca de 300 mil Euros a fim dos mesmos promoverem uma imagem positiva deste país. De tal maneira real que dentro dos muitos possíveis, um veio à luz do dia: a Vice-Presidente do Parlamento Europeu, Eva Kaili, foi detida em flagrante delito em Bruxelas e acusada de branqueamento de capitais, corrupção e participação em organização criminosa (“o Qatar está entre os países líderes na defesa dos direitos dos trabalhadores” é uma frase sua!).
É facto assente que o futebol não sai da política, nem a política sai do futebol. Tal como a economia. A economia não sai do futebol nem o futebol sai da economia. Ou o negócio… diríamos nós!
De 20 de Novembro a 18 de dezembro estivemos hipnotizados, apesar de todo o anátema deste Mundial, por aquilo a que alguns autores franceses chamam o “ópio do povo” num duplo sentido, como refere Pierre Laguillaumie (2): “por um lado, obscurantismo das faculdades críticas (evasão, fuga, êxtase); por outro lado, compensação, substituição e esquecimento das reais infelicidades”. Apesar de todos os atropelos do Qatar aos direitos humanos denunciados, o espectáculo e o consumismo levaram-nos a uma trégua tornando-nos cúmplices desses atropelos. A melhor confirmação vem precisamente de uma jogadora de futebol: “Já que, infelizmente o país organizador não promove a normalização dos direitos humanos, o que é habitual do campeonato do Mundo, estejamos cá para desfrutar de um bom espectáculo de futebol”. Afirmação de Madalena Marau, defesa do Lank Vilaverdense («O Jogo», 27.11.2022).
No jogo entre Portugal e o Uruguai o italiano Mário Ferri invadiu o campo tendo na parte de trás da ‘t-shirt’ escrita a frase “respeito pelas mulheres iranianas” e na parte da frente “salvem a Ucrânia”, ao mesmo tempo que transportava na mão uma bandeira LGBTQIA+… O marroquino Jawad El Yamiq celebrou a passagem aos oitavos de final com a bandeira da Palestina dentro de campo… Nas bancadas múltiplas manifestações estiveram presentes… Uma adepta do Irão foi expulsa do Estádio Ahmed Ben Ali por ter homenageado Mahsa Amini apresentando a imagem desta numa ‘t-shirt’…
Jogadores e adeptos do Irão permaneceram calados durante o seu hino no jogo contra a Inglaterra enquanto antes do pontapé de saída os jogadores ingleses colocaram um joelho no chão para assinalarem a importância de se respeitarem os direitos humanos… Jogadores alemães, antes de jogo com o Japão, protestaram contra a decisão da FIFA de impedir uso da braçadeira "One Love" deixando-se fotografar com a mão sobre a boca…
Como respondeu Portugal? Depois de altos dignatários terem estado presentes como forma de apoio aos nossos jogadores, só depois da eliminação da nossa selecção nacional o nosso Parlamento aprovou um projecto de resolução que propunha a condenação da realização do Mundial 2022 no Qatar… Só depois!
Como respondeu a FIFA? Alargando o Mundial de Clubes para 32 equipas e o Mundial de futebol em 2026 para 48 selecções nacionais sem ter em conta o desgaste dos jogadores ou os calendários nacionais.
Entretanto a Supertaça de Espanha vai para Riade, na Arábia Saudita, tal como a Supertaça de Itália. País em que entre 10 e 23 de novembro foram executadas 17 pessoas (das quais 4 sírias, 3 paquistanesas e 3 jordanas). País em que ao todo houve 144 execuções em 2022 de acordo com uma contagem da Agence France-Presse, mais do que o dobro de todo o ano anterior. E em Março do ano findo, num único dia, 81 pessoas acusadas de terrorismo foram executadas. Grandes competições saem dos seus próprios países para se realizarem num país que não respeita os direitos humanos… Motivos? O negócio!
Agora temos, também na Arábia Saudita, o encontro entre o Paris Saint-Germain e uma selecção do próprio país naquilo que se designa como o encontro entre Messi e Cristiano Ronaldo. É o poder do dinheiro!
Já em 1976 – ano em que Carlos Lopes venceu o Campeonato do Mundo de corta-mato e conquistou a medalha de prata nos J. O de Montreal –, Brohm (3) nos dizia que o desporto é “em todas as áreas, uma empresa florescente, um «big business» capitalista, que incentiva numerosos grupos financeiros, empresas industriais, entidades comerciais, públicas ou privadas, municípios, até países, a envolverem-se na organização de grandes eventos desportivos, torneios, competições e Jogos Olímpicos, cujas repercussões económicas são enormes.” Quase há cinquenta anos!
Talvez o título deste artigo não devesse ser o que o encima. Porque a questão é: o que fazem os dirigentes desportivos pelos direitos humanos?"

Guedes


Desta não estava à espera!
Oportunidade única que o Benfica não podia desperdiçar... Uma coisa é o regresso de ex-jogadores, em final de carreira (normalmente sou contra...), outra coisa é o regresso, mesmo que seja potencialmente só por 6 meses, dum jogador que está no topo da sua forma física...
E que devido a algumas opções discutíveis de carreira, mais ao jeito dos empresários, do que do interesse futebolístico do Guedes, tem feito uma carreira abaixo do seu potencial, em clubes que não lutam por títulos, como é o Valência e ultimamente os Wolves!

No actual Benfica não terá dificuldades em encaixar, poderá jogar em qualquer das 3 posições atrás do Ramos, e dá à equipa, velocidade com a bola no pé, verticalidade nos passes para o espaço, e remate à entrada da área...

Com a actual lesão do Rafa, com o Neres fora de forma, com os jovens nórdicos a ganhar ritmo, acredito que vai ter minutos, amanhã nos Açores! Pode não ser titular, mas vai jogar...

Efab⚽lação (9)


"Saiam da frente do Guedes

O “medo é uma cena que a mim não me assiste” terá sido a primeira declaração viral da geração YouTube portuguesa, no início dos 52 segundos mais malucos antes da invenção do “Tik Tok”.
Aos gritos “anda Guedes, anda Guedes” e lançado sobre um “skate” numa rampa inclinada, o flash-herói Hélio Catarino driblou um automóvel que subia em sentido oposto e acabou a mergulhar num canavial num hino à irracionalidade humana, percursor de horas e horas de pequenos vídeos de parvoíces que milhões de “tiktokers” vão publicando diariamente para gáudio dos outros milhões que precisam de rir para seus males espantarem.
O mercado de inverno do futebol é o “story” de janeiro para adeptos ávidos de emoções positivas que disfarcem e sosseguem o nervoso miudinho desencadeado por maus resultados, pelas contas ao que falta jogar ou pelas notórias insuficiências dos plantéis.
Para os “youtubers” basta um telefone ordinário, acessível a qualquer um. Para os dirigentes do futebol, é necessário desafogo financeiro e capacidade negocial de que só um clube dispõe.
Jogadores sem velocidade nem capacidade de definição, como Aursnes ou João Mário, a actuar nas extremas do campo onde prevalecem o drible, o “sprint” explosivo e a espontaneidade de remate ou a colocação do cruzamento - eis uma insuficiência evidente que mais de 60 mil viram “in loco” no dérbi de domingo passado e que urgia remediar.
A contratação por empréstimo entre empresas gémeas do “Mendes Import-Export” é uma resposta digna de um “saiam da frente do Guedes, saiam da frente do Guedes”, a gritar pelo próprio Gonçalo quando, de skate calçado, se apresentar diante dos laterais direitos da Liga portuguesa, nas próximas semanas. Excelente sentido prático da gestão encarnada, apesar da rara felicidade em anteriores empréstimos sem vínculo nem futuro, como este, faltando conhecer a convicção de Roger Schmidt, o qual acumula decisões divergentes do senso comum benfiquista no que toca à avaliação e preferência de jogadores.
Gonçalo Guedes estava em situação crítica, afastado da seleção nacional e chumbado por um treinador que o conhece bem do futebol espanhol, mas acabou por ser contemplado com uma promoção extraordinária, que passa da ameaça de descida de divisão em Inglaterra para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Neste Guedes, a quem também não assiste o medo de driblar os carrinhos ameaçadores nas perigosas rampas da Liga portuguesa, o Benfica deposita uma declaração de confiança e de desafio para todo o balneário, à entrada da segunda metade da época: “não tenhas medo, se não vais partir-te todo”."

Cadomblé do Vata


"Rui Costa no dia 29/12/2022, falando sobre o mercado de transferências de Janeiro de 2023 - "Não virá nenhum craque".
Dia 19/01/2023 - Gonçalo Guedes regressa ao Benfica.
Rui, por favor, pára de mentir aos sócios e adeptos do Sport Lisboa e Benfica."

Zambrano!


""... la mejor escuela de futbol del mundo, la do Benfica de Portugal".
O Benfiquistão está em todo lado... 😏"

Club Brugge KV | O momento actual e o que pode esperar o SL Benfica


"Continua sem conseguir encarrilar o próximo adversário do Benfica na Liga dos Campeões. Na Flandres ocidental, o Club Brugge KV joga hoje (ontem) contra o Saint-Truiden (terminou 1-1), os mesmos que há um mês aplicaram copioso 1-4 em pleno estádio Jan Breydel e mandaram assim o Brugge borda fora da Taça – e por isso, não se perspectivam grandes melhorias ao conjunto orientado agora por Scott Parker, que nos dois primeiros jogos no cargo empatou um e perdeu outro. O Brugge não vence para a Jupiler Pro League desde 29 de Outubro e desde aí contam uma vitória em… oito jogos, série sombria que martirizou Carl Hoefkens, o responsável pelo conto de fadas na Liga dos Campeões. A 29 de Dezembro, teve guia de marcha depois do ponto sem retorno – um empate com o Leuven, oitavo classificado. Scott Parker chegou para o seu lugar mas até agora pouco contrariou: derrota com o líder Gent (que já vai a 20 pontos de distância, mesmo existindo apuramento de campeão depois da fase regular) e empate insonso com o Anderlecht, que anda perdido pelo meio da tabela.
É fácil identificar o problema para o treinador inglês, difícil será encontrar solução num grupo que foi do céu ao inferno em dois meses: a 12 de Outubro, o clube atingia pela primeira vez na história a qualificação para a fase a eliminar da Champions depois do 0-0 no Wanda Metropolitano. Hoefkens era levado em ombros, na redenção do herói protagonista dum autêntico conto de fadas. Ex-capitão do Brugge (em 2010-11) como atleta, tornou-se olheiro no final da carreira. Assinou então pelo Knokken, do 4.º escalão belga, e por lá ficou até se lembrarem dele em Brugges e o puxarem para adjunto da equipa sub21. O trabalho deve ter sido tão meritório que um ano depois já era adjunto da equipa principal, numa trajectória ascendente que finalizaria em 2022, quando o Ajax pescou Alfred Schreuder para substituir Ten Haag e à direcção do Brugges nada pareceu mais óbvio que entregar toda a responsabilidade ao interino Hoefkens. Acertadíssima, a decisão.
A Jupiler ainda começou aos trambolhões, experimentando os três resultados possíveis nas três primeiras jornadas. Ossos do ofício, que ainda se acertava o sistema – por fim ficou o 4-3-3 com que se vai ao Dragão dar 4-0, com Casper Nielsen a sair das proximidades de Onyedika para apoiar Vanaken em zonas interiores; a largura davam (e dão, que Scott Parker ainda pouco alterou) Sowah, Noah Lang, e o dinamarquês Skov Olsen, craque de selecção que ainda ninguém imaginava ser um dos responsáveis pela saída atribulada do treinador. Em Agosto e Setembro tudo correra bem, exceptuando um 3-0 sofrido em Liège frente ao Standard, mas na Europa as coisas seguiam de vento em popa pra o Club Brugge até Outubro: além da epopeia do Dragão, Leverkusen e Atlético saíam derrotados, surpreendendo a Europa pela autoridade dos belgas num grupo em que se previu serem presa fácil. Três jogos, três vitórias. A 12 de Outubro, jogava-se em Madrid a qualificação quase assegurada – e Hoefkens inspirou os seus homens a um estóico nulo partilhado. Num clube só por duas vezes finalista europeu (75/76 na Taça UEFA e 77/78 na Champions, ambas com Ernst Happel), era obra monumental que, se a lógica imperasse, daria crédito quase ilimitado ao treinador. Mesmo que não se alcançasse o tetracampeonato doméstico. Ou pelo menos assim se pensou…
Acontece que duas semanas depois, o mesmo conjunto de jogadores do Brugge saía vergado a vingança fria dos portugueses, que devolveram o 4-0 da primeira volta. Sinal de alarme, mesmo apesar do inevitável relaxamento competitivo depois da qualificação assegurada. Começavam aí os problemas, ao vírem à tona atritos no balneário que se iam espelhando no futebol pobre e nas perdas de pontos cada vez mais recorrentes. O desaguizado entre o treinador e Skov Olsen foi apenas a ponta do “iceberg” que precipitaria o despedimento mais à frente.
Três dias depois desse 0-4 desnecessário, um 4-2 autoritário ao Ostende parecia recuperar níveis anímicos. Como hoje se sabe, errado, foi essa a última vitória do Brugge na Liga e, se não fosse um 2-0 após prolongamento ao… Patro Eisden, membro da Terceirona belga, os últimos três pontos da equipa. Hoefkens não conseguiu reequilibrar emocionalmente o conjunto, enfrentou alguns dos pesos pesados do plantel e não resistiu. Scott Parker, despedido do Bournemouth em Agosto depois daquela sessão de pancadaria (9-0) em Anfield, era o escolhido para ocupar a vaga. De forma proeminente no currículo saltam à vista as subidas com Fulham – com quem desceu no ano seguinte, depois dum 18º lugar na Premier – e Bournemouth, e é só. Visto como um gentleman sempre mais assertivo na componente mental que na tática do jogo, o ex-jogador de Chelsea e Tottenham salta de competir entre a Primeira e Segunda divisões inglesas para a Champions League, tendo como responsabilidade preparar da melhor forma uns estreantes belgas contra o Benfica de Roger Schmidt. O que podemos então esperar?
No Fulham 2019-20, o qual classificaria em 4.º lugar (subiu recorrendo aos play-off), assumiu o 4-3-3 como opção primordial, idealmente com Ivan Cavaleiro e Knockaert no apoio a Mitrovic. Época seguinte, novas ideias introduzidas: chegou o 3-4-2-1 para tentar sobreviver na piscina dos grandes, o qual usou sobretudo a partir da segunda metade da época, ainda que não tenha obtido os resultados desejados. A equipa até melhorou substancialmente, alcançou fase de seis jogos sem perder, mas a derrocada a partir de Março (oito derrotas nas últimas dez jornadas) impediu o sonho.
No Bournemouth voltou com sucesso ao 4-3-3 e subiu novamente á Premier, num segundo lugar justificado pelas míseras oito derrotas em 46 jogos (o campeão Fulham de Marco Silva teve dez) e pelos 39 golos sofridos, que o tornaram treinador da defesa menos batida. Argumentos de peso que lhe valeram nova oportunidade de continuar projecto de subida mas as quatro derrotas em cinco jogos e recorde histórico de 19 golos sofridos até Setembro valeram-lhe o despedimento, que Scott Parker precipitou quando no rescaldo dos 9-0 sugeriu à direcção que só o reforço do plantel impediria mais catástrofes, repetindo o aviso da flash na conferência de imprensa.
Parker, casado e pai de três filhos, aproveitou esse mau momento para se aproximar da família. «O compromisso com o futebol é tão grande que obrigamos a família a adaptar-se» disse ao Daily Mail. «Isso aconteceu grande parte da minha vida. Mudei de cidade várias vezes e a minha mulher e filhos nunca tiveram voto na matéria. Seguiram-me apenas, num compromisso gigantesco».
«O sentimento de culpa é inevitável e por isso foi tão gratificante esta fase, pude fazer coisas para as quais nunca tive oportunidade. Levei-os á loucura, tenho a certeza. A minha mulher já só me dizia “quando é que voltas a trabalhar?!” Foi fantástico, mas quando o futebol te corre no sangue e é tudo o que sabes fazer, chegando a oportunidade tu aceitas sem pensar muito».
Têm agora tarefa hercúlea pela frente, a maior da sua ainda curta carreira. Com 42 anos feitos, o treinador inglês tenta agora recuperar desportivamente um clube que, ironicamente, atravessa a melhor época da sua história recente. Taticamente, percebem-se os critérios de escolha da direcção belga: o 4-3-3 seguro e comprometido que Hoefkens conseguiu empregar quase na perfeição no Club Brugge é uma das especialidades de Parker, ainda que ao inglês nunca lhe tenham sido reconhecidas grandes competências na elaboração de nota artística. Como então retirar o melhor proveito de criativos como Lang ou Vanaken? Qual a melhor posição para Buchanan, canadiano que já utilizou na lateral e como ponta direita? Quais as intenções quanto ao futuro de Skov Olsen? Como enfrentar o mercado de transferências?
A primeira grande decisão de autor foi a contratação de Bursik, inglês internacional sub21 que começou a época como titular do Stoke City, perdendo progressivamente o lugar devido a erros de palmatória – próprios de guardião tão tenro. Parker viu no seu eclipse oportunidade de negócio.
Mas de maior interesse para os benfiquistas será talvez a novela que agora se começa a escrever em relação a Noah Lang, um dos mais apetecíveis trunfos belgas – o Arsenal, que se viu ultrapassado na linha de meta pelo Chelsea no caso Mudryk, vê no neerlandês (que esteve no Catar como seleccionado de Van Gaal) substituto à medida para concorrer com Martinelli.
Outro mistério para resolver até Fevereiro será o de Cyle Larin, o outro canadiano do plantel do Brugge, ponta de lança que foi remetido para terceira opção do ataque depois de ser contratado ao Besiktas – na Turquia fez 31 golos em duas épocas – e entretanto já ter estado no Catar com a selecção, onde jogou 138 minutos nos três jogos da fase de grupos: na Bélgica, na primeira metade da época, fez… 364!
Muito por resolver e arrumar, e o relógio anda, desanda, não pára – e já falta menos de um mês para a recepção ao Benfica. Uma vitória frente ao St Truiden seria um bom ponto de partida para chegar a esse embate europeu de cara lavada, a última grande prioridade da época."

Azar!


"André André, Tiago Silva e Anderson Oliveira, o melhor marcador do Vitória de Guimarães, falham o jogo de amanhã contra o FC Porto.
Que azar!"