quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Estamos na Champions, novamente...

Benfica 3 - 1 Levoranta
25-16, 20-25, 25-23, 25-18


A equipa tem dado alguns sinais preocupantes, e hoje, apesar da qualificação voltámos a ter uma 'branca', que podia ter sido fatal!!! 2.º Set e início do 3.º Set verdadeiramente maus... mas depois, fizemos uma recuperação espetacular de 8-16, para 25-23!!!

Obrigação cumprida, e voltamos a principal competição Europeia... mas, iremos ter muitas dificuldades, sendo que existem muito probabilidades de não vencermos qualquer jogo...
A equipa precisa de reforços, para andar nestas andanças!

Primeira vitória...


Benfica 3 - 1 Haladas

Neste momento com o plantel tão desfalcado, o mais importante é mesmo ganhar. Além dos lesionados, o Chishkala foi impedido de entrar na Roménia!!! Vamos ter que jogar estes 3 jogos, com 10 jogadores de campo disponíveis, sendo que um deles, o Lúcio estreou-se hoje, após uma lesão!!! E o Diego ainda não está a 100%...

A vitória nunca esteve em causa, mas o 5x4 praticamente constante, do adversário, desde do início da partida, equilibrou aquilo que seria muito desequilibrado na teoria!

Amanhã, temos novo jogo, contra os Ucranianos do Urugan, teoricamente o adversário mais forte, desta fase... Recordo, que nesta fase, só o último classificado fica de fora da Ronda de Elite, mas se quisermos ser cabeças de série no Sorteio, temos que ganhar o grupo...

21 milhões

Objectivo cumprido


"Noite de gala em dia de aniversário do Estádio da Luz, cum uma grande exibição do Benfica e apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões garantido à 5.ª jornada, ficando agora em aberto a possibilidade da classificação no primeiro lugar do grupo. Este é o tema em destaque na News Benfica.

1
Os mais de 60 mil na Luz assistiram ao vivo a uma grande noite de futebol, com o Benfica a impor-se à Juventus de forma esclarecedora até aos 75 minutos de jogo, quando dispunha de uma vantagem de 4-1 no marcador, dando a sensação de que a qualquer momento esta poderia ser ampliada. A reação da Juventus equilibrou o resultado sem, no entanto, hipotecar o apuramento do Benfica para as rondas a eliminar da Liga dos Campeões. Com o 4-3 final estamos, por mérito próprio e com brilhantismo, onde nos propusemos estar e tudo faremos por terminar na posição cimeira do grupo.

2
Na opinião de Roger Schmidt, "fizemos um jogo fantástico. Com bola – em posse –, atrás da bola, criámos oportunidades, marcámos golos bonitos. Jogámos contra a Juventus, não é um oponente fácil, contudo, acreditámos em nós, e mostrámos grande futebol. O que precisávamos de fazer, fizemos. No global, não há dúvidas de que merecemos ganhar".
Uma das chaves do triunfo esteve na simbiose perfeita entre equipa e adeptos. Schmidt salientou esse aspeto: "Estou muito feliz com o que os jogadores têm feito dentro de campo e muito feliz com o que os adeptos têm feito nas bancadas. Foi um grande dia para o Benfica."
Leia as declarações de Roger Schmidt, aqui.

3
António Silva, Aursnes, João Mário e Rafa foram os porta-vozes do plantel após a vitória. O autor de um bis, Rafa, salientou o papel dos adeptos: "É bom ver reconhecerem o nosso trabalho e vamos continuar a trabalhar desta forma." João Mário destacou a excelente exibição benfiquista: "Acima de tudo banalizámos um pouco a qualidade da Juventus e no final eles mostraram que também são uma grande equipa." Aursnes salientou que "estamos em boa forma". E António Silva, que se estreou a marcar pela equipa principal, expressou a felicidade de jogar de águia ao peito: "Estou num tubarão europeu, o Benfica é um grande Clube." Conheça o essencial das declarações destes jogadores.

4
A nossa equipa de andebol iniciou a defesa do título da EHF European League com um triunfo na Eslováquia, por 25-29, frente ao Tatran Presov. Chema Rodríguez enalteceu o desempenho da equipa: "Estou muito satisfeito com os jogadores e com o resultado, sendo o quinto jogo em sete dias e com as viagens que tivemos. Jogámos de forma impressionante. Demos tudo, foi um grande jogo e estou muito orgulhoso do trabalho realizado."
Veja o resumo do jogo, aqui.

5
No basquetebol não fomos felizes ante o Baxi Manresa, finalista da Basketball Champions League na temporada passada. 78-97 foi o resultado da partida. Veja os principais lances do embate com os catalães.

6
Gorou-se a possibilidade de seguir em frente na UEFA Youth League. A derrota, por 2-3, frente à Juventus colocou-nos fora da competição. Pode ver o resumo do jogo no site oficial.

7
Hoje há Liga dos Campeões de voleibol na Luz (20h00), um jogo que define o apuramento para a fase de grupos. Na primeira mão, a nossa equipa derrotou, por 1-3, os finlandeses do Levoranta Sastamala.
Marcel Matz lançou a partida e abordou a possibilidade de nova presença na elite do voleibol europeu: "Estamos muito perto de nos qualificar-nos mais uma vez para a fase de grupos, e se isso se tornar um hábito significa que o Benfica está com um nível de voleibol bom e a trabalhar bem."
Também no futsal há compromisso europeu. Trata-se do primeiro jogo da Ronda Principal da UEFA Champions League, realizada na Roménia. O adversário é o Haladás, da Hungria. O pontapé de saída está previsto para as 15h00."

Cadomblé do Vata


"1. Resultados do Benfica nos jogos após vitórias nas Antas/Dragão nos últimos 40 anos: Sporting 1x1; Villareal 1x1; SC Braga 1x2; Dinamo Zagreb 0x1... e entra Herr Schmidt...
2. Todo o crédito de elevação, saber estar e civilidade que Schmidt ganhou na sexta feira, foi perdido hoje... Homem que é Homem, não maltrata assim uma Vecchia Signora.
3. Só precisávamos de um empate e jogamos para ganhar... não sei como o Fernando Santos aguentou 90 minutos no estádio a ser provocado desta forma.
4. Bonito gesto de fair play do Antonio Silva aos 70 minutos... Allegri pediu para Vlahovic sair do campo e o jovem central do Benfica abriu o fecho do bolso e deixou-o ir.
5. Correndo o risco de falhar à larga, vou arriscar e dizer que foram os melhores 76 minutos que vi o SL Benfica fazer na Champions League... Incluiu coisas nunca dantes vistas, como um golo do António Silva, Rafa a faturar de pé esquerdo e um árbitro que não foi corrompido pela Juventus."

A chama imensa de Rafa ilumina a máquina de Schmidt e derruba a signora


"Numa fantástica noite europeia, o Benfica derrotou (4-3) a Juventus e garantiu presença nos oitavos-de-final da Champions. Rafa, autor de um bis e inúmeros toques de classe, voltou a ser a grande figura da partida, mas houve também brilho dos goleadores António Silva e João Mário no dia do 19.º aniversário da Luz. As águias roçaram um triunfo gordo, mas a reação final dos italianos nivelou um duelo que foi quase sempre desequilibrado

Ele corre e corre, desafiando as regras dos velocistas do atletismo pelo caminho, porque, em vez de alargar a passada, vai mantendo-a curtinha, fazendo com que as pernas se mexam a um ritmo que dificulta segui-las com o olhar, quanto mais persegui-las. O relógio já vai nos 86 minutos, o Benfica vence a Juventus por 4-3 e Rafa Silva, vindo do supersónico mundo que é só seu, dispõe-se a protagonizar uma última arrancada.
Supera um defesa e corre mais de meio-campo sozinho, com Alex Sandro incapaz de o apanhar. Quando se aproxima da baliza da Juventus, é capaz de usar a pausa, arma de que tantas vezes careceu no passado. Olha para Szczęsny e remata. A bola vai ao poste e, logo a seguir, Rafa é substituído, sendo despedido pela Luz entre aplausos e vénias.
Os segundos deste lance foram o resumo perfeito da vitória (4-3) do Benfica sobre a Juventus, o qual permite à equipa de Roger Schmidt estar pela sexta vez no século XXI nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Porque naquela arrancada de Rafa ficou expressa a superioridade das águias perante uma vecchia signora inferior; porque ali ficou evidente a genialidade de Rafa, novamente o melhor em campo, capaz de levar a noite para um universo das acelerações e malabarismos onde só ele habita; e porque o golo dos lisboetas ficou a centímetros, como a escassa distância ficou uma goleada que se transformaria num 4-3 final.
A brilhante ação de Rafa, que não terminou num 5-3 que selasse o desafio, foi seguida de dois lances em que a Juventus roçou um empate que não se ajustaria a uma desigualada contenda. Aquela condução de bola, tão longa (pela distância que percorreu) quanto súbita (pela velocidade a que foi feita), juntou a enorme qualidade do futebol do Benfica, alimentado pelo seu principal craque, com a curta distância a que ficaram, simultaneamente, uma vitória gorda — que provavelmente teria sido obtida caso Rafa tivesse feito o seu hat-trick nas duas últimas oportunidades de que dispôs — ou um anti-climático empate, que ainda assim teria permitido aos portugueses seguirem em frente no torneio de todos os milhões.
Com 11 pontos em cinco jornadas, o Benfica continua em igualdade com o PSG e a última jornada do grupo H ditará quem passará em primeiro. O romance de Roger Schmidt com o Estádio da Luz permanece de chama bem intensa.
Além da jogada de Rafa, talvez o momento que mais fielmente captou o vivido na noite europeia da Luz tenha acontecido pouco depois da hora de jogo. O Benfica ia destruindo a Juventus à base de tabelas e combinações curtas, progredindo no terreno através da construção de triângulos de bom futebol. Allegri, no banco italiano, parecia de olhar perdido. Bonucci era como um general na reserva obrigado a ainda estar no campo de batalha, carente de quem outrora lhe protegia a retaguarda (Buffon) ou o flanco (Chiellini).
Depois de mais uma sucessão de passes rápidos do Benfica, a equipa visitante conseguiu recuperar a bola. Incapaz de lidar com a pressão dos locais, os italianos levaram a bola até o seu guarda-redes. A equipa de Roger Schmidt, faminta apesar do 4-1 que se registava, foi até Szczęsny morder a circulação do rival. O polaco não teve outro remédio que não fosse atirar a bola fora. Era o símbolo do desnorte italiano e da ambição portuguesa, da falta de soluções de um lado e da convicção e estado de graça do outro.
Em dia de 19.º aniversário de Estádio da Luz, quis o destino que o marcador fosse aberto por quem ainda tem 18 anos. António Silva é alguns dias mais novo do que a casa do clube que defende e, aos 17', transformou em realidade o que já vinha ameaçando. Depois de algumas oportunidades falhadas em jogos anteriores, o central elevou-se e, de cabeça, fez o 1-0.
No campo, Bonucci, 17 anos mais velho que o português, era um espectador privilegiado dos festejos de António Silva. Na bancada, Fernando Santos estaria a tirar notas.
A contenda foi quase sempre disputada perto das balizas, com sete golos que até poderiam ter sido mais. Quatro minutos depois do 1-0, Kean, num lance algo confuso depois de um canto da direita, fez o 1-1. Mas a igualdade só pareceu espicaçar o vendaval das águias.
Aos 28', um braço na bola de Cuadrado deu a João Mário a oportunidade de voltar a demonstrar a sua frieza da marca de penálti. O português e Aursnes voltaram a partir das alas e, tendo liberdade para irem das pontas para as zonas centrais que mais os caracterizam, voltaram a acrescentar critério e inteligência às circulações de bola do Benfica.
Vlahovic voltaria, pouco depois, a roçar o empate, mas havia uma figura maior neste duelo de parada e resposta. Rafa Silva fazia tabelas de calcanhar, completando-as com cruzamentos de trivela; aproveita hesitações de Danilo e Bonucci para ameaçar o golo; desenhava ziguezagues entre os adversários, conjugando velocidade com travão, vertigem com pausa, potência com técnica, tudo salpicado por doses de confiança, o elixir que multiplica o atrevimento.
Aos 35', o atacante soltou para João Mário, que fez uso do seu critério para esperar que Rafa atacasse a área. O número 27 indiciou ao seu compatriota para onde deveria ir a assistência e assim foi. João Mário serviu Rafa, que fez o 3-1 com um calcanhar que demonstrou o domínio do futebol a alta velocidade que o jogador atingiu, capaz de ganhar espaço como um raio e de resolver as jogadas como um bailarino.
A segunda parte começou como terminou a primeira, tal como esta havia começado como havia acabado o clássico do Dragão: com Rafa Silva como protagonista.
Ainda a Juventus estava a entrar na etapa complementar e já Bonucci tinha feito um passe para Grimaldo, que ofereceu a gentileza. O espanhol encontrou Rafa Silva sozinho na área. Outrora, tanto espaço para finalizar poderia atrapalhar o português, mas no mundo de Rafa habita, agora, a calma para definir nos últimos metros.
Com Bonucci e Szczęsny a seus pés, Rafa picou a bola de pé esquerdo por cima do guarda-redes polaco. 4-1 e a sensação de que um triunfo por números muito expressivos poderia estar a caminho.
Gonçalo Ramos, por duas vezes, roçou o 5-1. Os jogadores do Benfica transpiravam entusiasmo e vontade de jogar, conforto assente nas bases táticas e emocionais que Roger Schmidt conseguiu transmitir em poucos meses de trabalho.
Do outro lado estava um adversário que cai na fase de grupos ao mesmo tempo que é um dos três clubes que, no último ano e meio, mais defendeu a criação da Superliga. Tal como sucede com Real Madrid e Barcelona — os catalães também estão à beira da eliminação da Liga dos Campeões —, os responsáveis da Juventus acham a Champions “aborrecida”. “Há muitos jogos que não são competitivos”, disse, em setembro de 2021, Andrea Agnelli, presidente da vecchia signora.
Nesta competição pouco competitiva, na qual a Juventus tem de fazer o frete de enfrentar equipas que a Juventus acha não serem da sua dimensão, a Juventus perdeu quatro dos cinco jogos da fase de grupos. Depois de três temporadas a ser eliminada nos oitavos-de-final, a formação de Turim é colocada fora da competição ainda antes de novembro.
Aos 76' e aos 86', Rafa Silva ficou a centímetros do 5-1. Primeiro foi servido magistralmente por João Mário após passe de régua e esquadra de Enzo, depois atirou ao poste após a arrancada em que deixou todos a olharem para o seu talento.
Entre os dois lances, a Juventus, espicaçada pela irreverência do jovem Samuel Iling, reduziu por Milik e McKennie. Nos últimos instantes, os transalpinos poderiam mesmo ter empatado por Soulé ou Gatti. A pontaria dos visitantes não foi a melhor e o apito final chegou com o 4-3 que dá ao marcador um equilíbrio que o jogo não teve. Roger Schimdt foi abraçar Rafa, qual maestro que felicita o seu mais virtuoso solista. A chama imensa que ilumina a máquina do alemão, que continuará a competir entre os melhores em 2023."

SL Benfica 4-3 Juventus FC: Atropelamento à «velha senhora» e fuga para os oitavos


"A Crónica: Contas De Cabeça Confirmaram Apuramento

O estatuto não é uma condição permanente e imutável que não possa ser conquistada por outros. Afinal, o SL Benfica estava inserido num grupo em que, pelo nome dos adversários, nem lhe era afincadamente exigido que passasse à fase a eliminar da Liga dos Campeões. Contudo, a superação é sobre deixar para trás algo mais forte e, como se a excelência, por uma vez, ficasse a viver na Terra e abandonasse os que não são deste mundo, os encarnados beberam o soro dos gigantes e apoderaram-se da sua força para se fazerem valer no grupo H.
Até que nem foi preciso calculadora. A uma jornada do fim da fase de grupos, bastaram contas de cabeça para medir que Juventus FC e Maccabi Haifa FC deixaram de ter hipóteses de alcançar os dois primeiros lugares.
A sensação atmosférica no Estádio da Luz era de final. Só vencendo, o SL Benfica assegurava, sem depender de terceiros, o apuramento e, só vencendo, a Juventus FC adiava a despedida da Liga dos Campeões. Os bianconeri tentaram então que o filme dos encarnados fosse a preto e branco e não tivesse um final feliz.
A noite começara a ficar colorida de vermelho e branco com um SL Benfica, à semelhança do que sugeria a coreografia que os adeptos fizeram antes do jogo, em chamas. A Juventus FC sofreu com a inalação de fumos desde o início e o efeito foi atordoador. António Silva, que aos 18 anos já mostra ter imunidade contra as coisas que amedrontam a maioria dos humanos, saltou alto e, lá em cima, sem ninguém incomodar a paz de espírito que obteve com a impulsão, anotou o primeiro golo.
Daí para a frente, aconteceram dez minutos intensos. Rapidamente, o SL Benfica perdeu a vantagem, mas nunca o sentido de domínio, visto a ausência de escolhos ofensivos por parte da Juventus FC. Exceção foi quando um rapaz, de seu nome Vlahovic, com algum jeito para isto de andar aos pontapés na bola, atacou o esférico de cabeça na área e empatou. Por pouco, a intromissão de Moise Kean não invalidava o lance, onde a tecnologia da linha de golo podia ter ajudado o VAR na celeridade da decisão.
A resposta encarnada não tardou. Se Vlahovic tem jeito para jogar com os pés, Cuadrado tentou mostrar o que sabia fazer com as mãos. Para infortúnio do colombiano, experimentou a habilidade dentro de área, levando João Mário para uma conversão bem-sucedida da grande penalidade a que teve direito.
Já havia vários candidatos a golo do jogo, mas a elegância com que Rafa finalizou o terceiro do SL Benfica tirou as dúvidas que existissem quanto à eleição. A assistência apetitosa de João Mário teve direito a um remate com algum mel de Rafa ou não tivesse sido executado de calcanhar.
Já se notava que as águias não iam seguir o cavalheirismo mesmo perante uma vecchia signora. Para quem com os anos passados já sofrem em carregar pesos, sofrer mais um golo foi um motivo de acrescida dor. Rafa, novamente, elevou o resultado a números pesados.
Logo após Rafa falhar o hat-trick, quem tinha pagado bilhete para ver futebol ia acabando por assistir a um golpe de teatro. A Juventus FC marcou dois golos em dois minutos por Milik e McKennie na sequência de dois cruzamentos bem medidos de Samuel Iling.
Não havia que tremer já que, em Paris, o PSG não dava hipóteses ao Maccabi Haifa FC e, consequentemente, o empate servia aos encarnados para garantirem a passagem. Rafa isolou-se e podia ter marcado o terceiro da conta pessoal e tranquilizado a Luz. O poste impediu que os nervos baixassem.
A verdade é que é impossível ganhar jogos na Champions sem sofrimento à mistura. No final, as águias conseguiram a vitória e corresponderam ao objetivo a que se tinham proposto. O SL Benfica superiorizou-se a qualquer impedimento que barrasse a passagem das águias aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões dado o mérito dos encarnados na obtenção do feito. A fase de grupos já está.

A Figura
Rafa Silva Aquiles ia querer dar o mesmo uso ao calcanhar que Rafa deu no lance do primeiro golo do antigo internacional português. Aliou a eficiência ao brilhantismo das ações que realizou e que, para além dos golos marcados, destabilizaram bastante a Juventus FC. Ficou a dever mais um golo aos adeptos. Saiu ovacionado.

O Fora de Jogo
Leonardo Bonucci – Alguns erros no controlo de lances aéreos e uma má vigia do espaço nas costas da defesa italiana comprometeram uma exibição mais consistente. Uma má prestação que partilhou com o colega de setor, Federico Gatti.

Análise Tática – SL Benfica
Roger Schmidt, novamente a jogar em 4-2-3-1, optou por manter Aursnes no onze inicial e o norueguês fez de médio-ala pela esquerda, à semelhança do que João Mário fazia pela direita. Ambos procuraram bastante o jogo interior, em conjunto com Rafa. Por fora, Grimaldo foi o lateral que se mostrou mais combinativo.
Verificou-se uma especial preocupação em negar o jogo interior do adversário, mesmo que a Juventus FC não se sentisse particularmente mal com isso. Nesse sentido, o SL Benfica conseguiu evitar a influência de Locatelli na construção.
Atrás, o SL Benfica não teve receio de deixar os centrais, Otamendi e António Silva, em um para um com os pontas-de-lança da Juventus FC.

11 Inicial e Pontuações
Odysseas Vlachodimos (5)
Alexander Bah (5)
António Silva (6)
Nicolás Otamendi (5)
Álex Grimaldo (6)
Florentino (6)
Enzo Fernández (7)
João Mário (7)
Fredrik Aursnes (7)
Rafa Silva (8)
Gonçalo Ramos (5)
Subs Utilizados
Gilberto (-)
David Neres (-)
Petar Musa (-)
Chiquinho (-)

Análise Tática – Juventus FC
A Juventus FC mostrou-se como uma equipa bastante trabalhada do ponto de vista tático. A equipa atuou num 3-5-2com uma matriz de jogo bem definida.
O posicionamento, em fase defensiva, dos três versáteis médios, Locatelli, Rabiot e McKennie, saltou à vista por ser feito numa linha horizontal. Esta forma de jogar permitiu que McKennie e Rabiot, jogadores exteriores do trio, ajudassem bastante os laterais, Cuadrado e Kostic, na defesa dos corredores exteriores. Locatelli ofereceu um forte auxílio aos centrais na vigia a Gonçalo Ramos e Rafa. Todo o sistema defensivo dos bianconeri era baseado em referências individuais.
Era aos laterais que a equipa italiana mais tentou fazer chegar a bola no desenvolvimento de jogadas ofensivas. Sendo Cuadrado e Kostic dos melhores jogadores do mundo a executar cruzamentos, pareceu sempre que a Juventus FC queria estimular o jogo pelas faixas para propiciar cruzamentos. A estratégia era complementada pela forte presença na área de Moise Keane e, principalmente, do jogo aéreo de Vlahovic.
Na saída de bola pelo guarda-redes, a equipa tentava desbloquear a circulação de uma maneira diferente. Danilo abria à esquerda e a Juventus FC disponha-se em 4-1-3-2.

11 Inicial e Pontuações
Wojciech Szczesny (6)
Juan Cuadrado (6)
Danilo (5)
Leonardo Bonucci (4)
Federico Gatti (4)
Filip Kostic (6)
Manuel Locatelli (5)
Adrien Rabiot (4)
Weston McKennie (6)
Moise Kean (4)
Dusan Vlahovic (6)
Subs Utilizados
Arkadiusz Milik (6)
Alex Sandro (4)
Fabio Miretti (5)
Samuel Iling (7)
Matìas Soulé (5)

BnR na Conferència de Imprensa
SL Benfica
O Bola na Rede foi impedido de colocar questões ao treinador do SL Benfica, Roger Schmidt.

Juventus FC
Não foi possível colocar questões ao treinador da Juventus FC, Massimiliano Allegri."

O melhor português hoje em Portugal não vai ao Mundial


"Fernando Santos assistiu, Roger Schmidt sorriu e a Luz aplaudiu. Com a efusiva maioria de pé, acarinhou o filho, ora bem-amado, ora mal-amado, que optou por se vestir apenas de encarnado.
Talvez nem mesmo o principal roteirista de Hollywood ou maior guionista da Netflix seria capaz de escrever os capítulos vividos por Rafa na vitória do Benfica por 4-3 em cima da Juventus na Liga dos Campeões.
Exibição de mão cheia, montanha-russa de emoções. Lances de efeito, velocidade, inquietação e inteligência de sobra para confundir os marcadores. Fez os (cada vez mais irreconhecíveis) italianos de gato e sapato.
Marcou dois gols de pura habilidade. Correu para o abraço. Perdeu outros dois que por muito pouco não fizeram falta. Flertou com fracasso. Nada, no entanto, que tenha assombrado uma noite especial.
Foi um resumo quase perfeito do que tem sido a trajetória de águia ao peito, tendo chegado com o peso de contratação mais cara de sempre do futebol nacional. Da água para o vinho, do céu para o inferno.
Depois de diversos altos e baixos, aparenta ter ligado de vez o interruptor. Vive hoje o ponto máximo no clube que representa desde 2016. Muito mérito de um certo alemão sisudo que sabe bem o que fazer no tal de futebol.
Com todo o respeito e guardadas as devidas comparações, um senhor exemplo de filosofia de jogo para um velho conhecido de profissão, que, curiosamente, já não pode mais contar com o melhor português neste momento a jogar em Portugal.
Obras do destino. Decisões tomadas que merecem ser respeitadas. Um dia, quem sabe um dia, a verdade venha à tona."

Odysseas Vlachodimos (quase) de caneta na mão!


"O Sport Lisboa e Benfica mantém-se invicto em todas as competições e a moral da equipa encarnada continua em altas. Se o sucesso que as águias estão a ter se deve ao coletivo e claro, ao treinador, Odysseas Vlachodimos também tem a sua quota de boa culpa.
O guarda redes grego está-se a mostrar a um bom nível nesta temporada e embora não seja um particular admirador das suas qualidades, admito que tem sido fulcral para os resultados que o SL Benfica está a ter nesta temporada.
Com contrato até junho de 2024 este é um ativo que o Benfica pretende renovar no imediato. Avaliado em cerca de 15 milhões de euros, Vlachodimos já se pronunciou sobre a sua situação no Sport Lisboa e Benfica e garante que está muito feliz em Lisboa.
A verdade é que do ponto de vista do adepto, estes também estão muito felizes com a presença de Odysseas em Lisboa, até porque está claro que Helton Leite não tem o que é preciso para assumir a baliza encarnada a tempo integral.
O substituto do grego é uma opção viável para as taças e pouco mais. Não consigo imaginar ter de jogar coim Helton Leite a titular durante a temporada nos jogos mais importantes e ainda que ache que Vlachodimos seja um pouco “curto” para o SL Benfica, reconheço-lhe qualidade.
Vlachodimos já esteve inúmeras vezes na porta de saída e chegou até a ser apontado ao Ajax no defeso de verão, mas a transferência acabou por não se realizar. Rumores indicam que o clube holandês continua de olho no guardião encarnado e que está a monitorizar a situação da renovação. Para o Ajax, “Ody” é visto como um alvo prioritário, até porque já tem experiência em grandes palcos e provas dadas do seu valor.
Em conferência de imprensa de antevisão do jogo da Liga dos Campeões, Vlachodimos garantiu estar com a cabeça no SL Benfica e que é muito feliz em Lisboa.
Nesta temporada o guarda-redes nascido na Alemanha já disputou 18 jogos tendo sofrido dez golos no total de todas as competições. De notar que estes dez golos sofridos aconteceram em oito jogos, até porque regista dez “clean sheets” nesta época.
Não sendo o meu guarda-redes “tipo”, reconheço muita qualidade a Odysseas Vlachodimos e sei que o Benfica iria ter dificuldades em substituir um guarda-redes deste nível, mas creio ser possível e não ter uma opção viável para o caso de uma possível saída acontecer, é um erro por parte da gestão encarnada.
Ao que tudo indica, Odysseas Vlachodimos vai mesmo renovar e fechar a porta a qualquer rumor que a imprensa aponte. Feliz em Lisboa e a competir a um nível alto, o guardião tem tudo aquilo que qualquer jogador pode desejar."

Aguilar: Juventus...

5 golos importantes marcados ao eterno rival | SL Benfica


"A noite da passada sexta-feira trouxe emoções fortes para os amantes do desporto rei. Os clássicos são sempre os jogos mais aguardados do ano e este último não foi exceção. Numa altura em que o SL Benfica continuava sem qualquer derrota e seguia líder do campeonato português, os dragões tinham como objetivo pôr fim a essa invencibilidade.
No entanto, o jogo não correu como os adeptos portistas queriam, a começar pela expulsão de Eustáquio logo aos 27 minutos de jogo. Se antes o FC Porto até tinha começado a criar perigo para a baliza das águias, depois desse contratempo, foram os encarnados quem impôs a hegemonia do bom futebol praticado até ao momento.
Foi dos pés de Rafa Silva que se estabeleceu o resultado de 0-1, numa jogada inteligente entre o português e David Neres. Tal como este golo, muitos outros foram marcados até aos dias de hoje, uns mais marcantes e até mais bonitos do que outros. Posto isto, decidi eleger o top 5 de golos mais importantes marcados ao eterno rival, FC Porto, desde 2000.

1. Em memória de Eusébio da Silva Ferreira – 12 de janeiro de 2014 – 11 Eusébios entraram em campo, num jogo emotivo de homenagem ao Pantera Negra, que tinha falecido dias antes. Rodrigo (13 minutos, com um remate fulminante) e Garay (53 minutos, com um cabeceamento indefensável) comandaram o batalhão vermelho em direção à vitória.
Com estes golos, as águias, não só homenagearam Eusébio da melhor maneira possível, com também seguiriam líderes até ao final do campeonato, dando assim início à célebre caminhada para o tetra campeonato. Estes golos merecem especial destaque pela importância que tiveram para a competição e pelo significado que carregaram.

2. A Reconquista saiu dos pés de Félix e de Rafa – A famosa época de 2018/19. A tão aguardada Reconquista. Tudo começou a 2 de março de 2019, nos pés de João Félix e terminou nos de Rafa Silva. O SL Benfica subiu ao relvado do Estádio do Dragão, para disputar a 24ª jornada, em segundo lugar e, quando de lá saiu, já ocupava a primeira posição da tabela, onde se manteve firme e forte até ao final.
O jogo não começou da melhor maneira para as águias – aos 18 minutos Adrián inaugurou o marcador para os dragões. No entanto, o menino da Luz, João Félix, a passe de Seferovic, começou a construir o triunfo das águias, com um remate indefensável, aos 26 minutos. Aos 52, Rafa Silva selou a partida com um remate rasteiro, aproveitando-se da passividade da defesa dos dragões, após uma combinação com Pizzi.

3. Bis de Lima em 2014/15 – Aos 36 minutos de jogo, Lima abriu o marcador no Dragão, com um cabeceamento certeiro que só parou no fundo das redes do FC Porto. O SL Benfica começava assim a adiantar-se no marcador, dando origem a um espetáculo futebolístico que teve como principal maestro o brasileiro do SL Benfica.
Aos 55 minutos chegou a sentença final. Fabiano ainda defendeu o remate de Talisca mas, na recarga, Lima fez gosto ao pé, marcando o segundo golo das águias. De notar que estes dois golos ficarão para sempre na história do SL Benfica, visto que, as águias já não venciam no Dragão, para o campeonato, desde 2005.

4. A vingança de Lisandro López – Se o minuto 92 era uma espécie de trauma para os encarnados, em virtude daquelas derrotas frente ao Chelsea FC e ao FC Porto, na época de 2012/13, em novembro de 2016, esse minuto em concreto colocou um ponto final nessa “maldição” do SL Benfica. Aliás, a “maldição” parecia ter-se invertido, como uma espécie de vingança.
Isto porque, foi precisamente a esse minuto que Lisandro López, à época central do SL Benfica, impôs o empate (1-1) das águias frente aos dragões, quando estes achavam que o jogo já tinha o resultado final estabelecido. Foi também esse golo que deu origem à 22ª vitória consecutiva dos encarnados, em jogos a contar para o campeonato.

5. Golaço de André Gomes – A 16 de abril de 2014, na Catedral, disputava-se a passagem à final da Taça de Portugal. Os dragões tinham vencido na primeira mão, jogada na cidade Invicta, por 1-0, trazendo assim vantagem para o segundo jogo. Aos 16 minutos, as águias empataram a eliminatória, através de um cabeceamento de Salvio. Varela, aos 52 minutos voltou a dar vantagem aos azuis e brancos, mas aos 58, Diego Reyes, derrubou Salvio na área, dando origem assim ao penálti convertido por Enzo Pérez. Estava empatada a eliminatória.
No entanto, o melhor estava guardado para o final, mais concretamente para o minuto 80. André Gomes decidiu marcar um dos melhores golos apontados em clássicos entre encarnados e dragões. O português dominou a bola com o peito, de costas para a baliza, e com uma classe digna dos melhores tirou Fernando do caminho e rematou para o fundo da baliza dos azuis e brancos. O SL Benfica acabaria por passar à final da competição, tendo mesmo conseguido vencê-la."

Benfica Invicto


"O clássico da passada sexta-feira punha à prova a invencibilidade do Benfica por jogar na Cidade Invicta (a cidade, não o clube) contra um adversário que tinha, nos últimos anos, vencido na maior parte das vezes, a última memória positiva vinha do jogo que João Félix resolveu, de forma brilhante.

Também por isso esta vitória teve um sabor especial. E é isso que explica, caso não tenham percebido, a euforia no balneário e o espírito da equipa e de equipa, no final do jogo. Quando, para mais, se aproxima a receção à Vecchia Signora.
Porque foi inteiramente justa, resulta numa vantagem de seis pontos e, para o Benfica, pode ser um momento marcante de mudança, depois de três anos sem vencer.
A única coisa que não mudou foi mesmo o estilo de alguns dos protagonistas do costume, dos vídeos antes do jogo, ao mau perder, no seu final.
Mais do mesmo.
O Benfica não tem culpa nenhuma que Eustaquio, já amarelado, resolva entrar de sola, numa ação que seria vermelho direto. E, se mais alguém poderia ser expulso, não seria Bah, mas sim o tão queixoso Otávio que até faz um bom jogo, mas também muito teatro, acabando ainda por agredir Gonçalo Ramos. É Roger Schmidt quem vence taticamente o jogo quando, percebendo o que estava a montar e a pressão crescente, retira os amarelados, acabando assim com a estratégia portista. Arriscou, petiscou e o Benfica continua invicto.

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O Benfica mais líder. Rafa Silva decisivo.

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O presidente da Federação de Judo, pelos conflitos inexplicáveis com os atletas. As cenas do final do clássico."

O futebol virou "comédia"


"O Sporting, no jogo contra o Casa Pia, encheu-me as medidas! Isto sim, é futebol! Porque é que não jogamos sempre assim?

Chegámos ao intervalo a perder, mas eu sabia que íamos dar a volta! A jogar assim, seria impossível perder! E muita atenção: o Casa Pia vai provocar dores de cabeça a muita gente! O Nuno Santos e o Porro são "intratáveis" para os nossos adversários! Geniais jogadores! O Sporting, neste campeonato, ainda vai dar muito que falar!
E o F. C. Porto - Benfica? Um bom jogo mas, à sua volta, muita "comédia"! No final do jogo, aí vai ele, mais uma vez, o Sérgio Conceição, qual "D. Quixote", chamar o árbitro de benfiquista, acompanhado do carequinha baixinho, qual "Sancho Pança", seu fiel escudeiro, que imita os delírios do "cavaleiro"! Este "dueto" é de morrer a rir, pura "comédia", quando o F. C. Porto perde!
Sérgio Conceição é impagável! Quando ganha, em frente aos jornalistas, parece a Virgem Maria falando aos pastorinhos! Quando perde, lembro-me do personagem Pennywise, do filme "A coisa", de Stephen King, que bateu o recorde de bilheteira de todos os tempos, em filmes de terror! O futebol está a virar comédia!
A fonologia da língua portuguesa, conforme as regiões, causa certas dificuldades na inteligibilidade. No Porto, por exemplo, a palavra "mouro" soa "mauro"! Assim como a palavra "porto" soa "paurto"! Tive muita dificuldade em perceber, num programa de televisão, o discurso de Pinto da Costa quando atacava o comentador Mauro, do Benfica!

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A arbitragem no F. C. Porto - Benfica. Muito aceitável! Um milagre na arbitragem portuguesa!

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O Sporting Clube de Portugal tem de proibir a entrada no seu estádio aos energúmenos que atiram material pirotécnico das bancadas! Não precisamos de gente desta no nosso estádio! Rua com eles!"