domingo, 14 de agosto de 2022

Cadomblé do Vata


"10. João Mário, Chiquinho e Diogo Gonçalves... Schmidt clama por mais extremos, mas lá na SAD só vão entender quando entrarmos com o Meite encostado à linha.
10. Com a nossa forma de jogar, vamos ter os centrais a colecionar cartões amarelos... vão ver tantos amarelos que o Otamendi vai passar a chamar-se Marco e o Morato vai mudar o nome para Polo.
10. Aproveito para agradecer aos responsáveis do Estádio Municipal de Leiria pela bonita homenagem que fizeram ao Chalana... aquele relvado parece mesmo um daqueles pelados dos anos 80 onde o Pequeno Genial acelerava.
10. O plano A para evocar a memória do Chalanix era marcar 10 golos... como não conseguimos, avançou o plano B que era terminar o jogo com 10 jogadores.
10. Jogamos como visitantes, mas o estádio parecia um Inferno da Luz em ponto Pequeno... o povo do Benfica é Genial."

Moedinhas...


"Arbitragem muito habilidosa de Tiago "Moedas" Martins.
Se fosse com o Pepe, teria existido expulsão?
Vitória difícil, equipa adversária muito fechada, falta de ideias e necessidade de mais opções.
Melhor o resultado que a exibição. Mas com arbitragens habilidosas fica mais difícil."

Ódio...


"Benfica e Benfica B.
Tiago Martins e Manuel Oliveira. 19 faltas no total.
11 amarelos. 2 jogadores expulsos.
O ódio é visceral."


... tudo igual...!!!


"E pronto. Partimos para mais uma época em que quem nos vai defender do crime organizado na arbitragem vão ser os jogadores, está visto. Obrigado, Otamendi. Foge daqui o mais rápido que puderes porque aqui já se viu que vai continuar tudo na mesma. O Presidente do Benfica continua caladinho que nem um rato e assim vai continuar, como se pode ver depois desta arbitragem vergonhosa do Lagarto Martins (mais uma de muitas). 9 faltas, 6 amarelos para o Benfica. Sem palavras. Uma época fundamental. Uma época em que o Benfica devia ter apertado os colhões da Liga e dizer que não jogaria nem mais um jogo em Portugal com árbitros e VAR´s Portugueses. Mas não. Tudo na mesma. Parabéns ao Calor da Noite pelo 31ºCampeonato Nacional."

Que nem uma buganvília, o Benfica quis trepar pelo meio do campo


"Havia o nome de Chalana nas costas de todos os jogadores do Benfica e o seu número 10 no peito de todas as camisolas, para onde Gonçalo Ramos apontou quando fez o único golo (0-1) da partida em Leiria, com o Casa Pia, que dificultou muito a vida a quem insistiu, muitas vezes, em tentar desequilibrar o adversário com combinações por dentro. E só o conseguiu realmente quando passou a ter Alexander Bah por fora

Cabe um arredondamento de 150 quilómetros entre Pina Manique e o Dr. Magalhães Pessoa e poderia ser tão-só um quarteirão, uma rua a separá-los, mas uma casa não é um casario, existe apenas uma e o singelo clube do campeonato que se nomeia com “Casa” tem a sua nas extremidades de Lisboa, até onde alcança a freguesia com Benfica no nome e assim estabelecemos as coincidências que são peças da cremalheira responsável por termos um jogo de futebol onde ninguém joga em casa. É um encontro de descasados dos seus albergues.
O terceiro clube com pior média de assistência, a época passada, na II Liga, pede emprestado um recinto para o encher e eis que na relva esfarelada do estádio de Leiria entram intenções dominadoras do Benfica, o novo Benfica de Roger Schmidt que à quarta partida oficial fideliza-se mais ainda às intenções que o treinador escancara na forma como a equipa se comporta: alas projetados à vontade, os dois médios alinhados a construírem as saídas num quase quadrado formado com os centrais e preferência por passes curtitos e para a frente, com jogadores próximos entre linhas e em buscar de um terceiro que esteja livre nas triângulações.
O Benfica é uma tentativa constante e ambulante de combinações por dentro, sem o lesionado David Neres essa tendência ruge para rebentar tímpanos, Diogo Gonçalves é um corredor com bola no pé mais do que um driblador que aglutine atenções. Não havendo laterais que desequilibrem mais pela ameaça de fintas - Grimaldo tira adversários da frente se vindo de trás, Gilberto é simplifica as ações quando ataca - do que pelos posicionamentos que adotam nos últimos 30 metros, a equipa torna-se mais previsível.
Não sendo uma crítica, é a uma constatação e também é a vida, o Benfica joga com as características dos jogadores que tem para existirem no sistema de Schmidt e, em Leiria, isso dá-lhe mais bola, maior tempo passado no meio-campo contrário e éne jogadas forçadas por dentro, assim também tem de ser porque o Casa Pia defende a área com uma linha de cinco para controlar a largura do campo e forçar, ainda mais, os encarnados a irem pelo coração do campo.
A força veloz e criativa em quase todas as tentativas é Rafa, o acelerador que aguarda por bolas nas costas de Ângelo Neto e Afonso Taira, os requintados médios do Casa Pia que se desdobram em faltas com o tempo e à medida que o Benfica lhes morde todas as receções quando os jogadores entendem a preferência dos defesas lhes passarem todas as bolas recuperadas para serem eles a mandarem Saviour Godwin correr. Ter o rápido nigeriano a perseguir bolas no centro-esquerda do campo, nas costas de Otamendi e no espaço vagado pelas subidas de Gilberto, é um plano do qual abusa e só retira dividendos palpáveis aos 44’, quando o nigeriano rematou às mãos de Vlachodimos em vez de cruzar.
Até ao intervalo, o resto é resistir ao empurrão contínuo do Benfica que faz o Casa Pia escolher concentrar todos os jogadores atrás de onde mora a bola, tentando intercetar as pequenas tabelas e combinações em que Rafa fareja por aberturas: aos 27’, recebe na área com um rodopio que o faz dividir uma bola com o guarda-redes e depois cruzar para Gonçalo Ramos desviar a bola que o central João Nunes corta na linha da baliza; já nos descontos, tabela com Diogo Gonçalves e o remate ricocheteia no corpo de um adversário. A ditadura do número de pernas aglomeradas ao centro bloqueou tudo o resto.
Chalana algum era capaz de agitar a ordem imposta no jogo, cada futebolista do Benfica tinha nas costas da camisola o apelido da lenda partida dias antes, a homenagem estampada foi audível no aplaudo forte e contínuo que uniu o estádio durante o décimo, mas nenhum jogador do Benfica, porque seria impossível, sequer roçou uma réplica da arte enganosa de Chalana. Nunca seria Alexander Bah a aproximar-se da façanha.
Foi, contudo, o lateral dinamarquês a logo dar um par de esticões pela direita na segunda parte, ele é a vertigem atacante e a velocidade que Gilberto não tem no corpo, alguém que tanto acelera sozinho para se livrar de um adversário rumo à linha como combina com alguém por dentro e o 1-0 do Benfica, aos 53’, não sendo de Bah, tem a génese nele: forçou uma jogada pelo centro, descobriu João Mário à beira da área, o médio lançou Rafa e a aceleração final do português deu para cruzar a bola que Gonçalo Ramos pôs na baliza quando já era uma carambola vinda de um ressalto.
O golo desengatilhou o resultado embora não a partida. Os melhores momentos do Casa Pia acabariam pouco minutos volvidos, a elogiável resistência à pressão do central canhoto Zolotic para ligar passes aos médios foi a base de um par de lançamentos de Godwin que terminaram na área, mas não mais se veriam. E o Benfica ainda tentou, Rafa rematou à entrada da área (75’) depois de João Mário desequilibrar uma jogada depois de Yaremchuk, na passada, de primeira e com o pé esquerdo, rematar (72’) outra bola cruzada por Bah. À falta da vida que David Neres vive para o drible, o dinamarquês será a ameaça mais imprevisível da equipa a partir de uma ala.
Quando o jogo, mesmo com a magricela vantagem, já se embalava naquele sonambulismo de todos parecerem aceitarem o desfecho, Otamendi encavalitou-se em Anderson Cordeiro para ver o segundo cartão amarelo e ser expulso. Nada alteraria o resultado a que se chegaria a tantos quilómetros do estádio que habita na Rua das Buganvílias, é aí que o Casa Pia mora, no troço batizado uma espécie trepadeira que se dedica a escalar o que encontra no caminho e a vitória que Gonçalo Ramos dedicou “ao mister Chalana, não esquecer” e a derrota que João Nunes aproveitou para lembrar “o professor Chalana” sinalizaram a alma que fez os jogadores do Benfica irem trepando pela sua alma até ali."

Casa Pia AC 0-1 SL Benfica: Águias mostram aos gansos para que servem as asas


"A Crónica: SL Benfica Bate Com Ramos Na Resistência

Ainda a bola não rolava no Casa Pia AC x SL Benfica e já decorria o minuto mais importante do jogo. Trocou-se o silêncio por aplausos e o estádio, esgotado, ficou por um minuto a pensar num dos melhores que o futebol vira.
O meu avô dizia diante da TV, quando a ocasião o justificava, “aquela foi uma jogada à Chalana”. Coloriam-lhe a vista fintas do Di María, do Aimar, do Jonas ou do Gaitán, em que davam aos defesas um tratamento que os punha estatelados no chão a ver a relva de perto. Só que eu notava prudência no que ele dizia. Como quem fazia aquela comparação por não ter outra melhor, mas, ao mesmo tempo, sabia que, para ele, o Chalana era mais que o Di María, o Aimar, o Jonas ou o Gaitán tão só porque era capaz de fazer mais vezes do que os outros as coisas que ele mais gostava de ver num jogo de futebol.
Foi assim que, sem nunca ter tido oportunidade de ver jogar Chalana, herdei do meu avô a imagem de um jogador com perfume nos pés, mas que não dava aos adversários a mínima hipótese de cheirarem o objeto redondo que ele tão bem tratava. Ou, como escreveu o jornalista Rui Dias, “uma delegação divina para distribuir felicidade na terra”.
No que ao jogo diz respeito, lembrar que ir da Luz a Pina Manique demora o tempo de ferver água para o chá. Só que o Estádio do Casa Pia AC não satisfazia tão bem as necessidades para o jogo com o SL Benfica do que o Estádio Municipal de Leiria e as equipas fizeram uma distância 25 vezes superior à que seria necessária em condições normais para realizarem o jogo.
Com a casa às costas, o certo é que o Casa Pia AC conseguiu manter as portas da propriedade bem fechadas. Na primeira parte, só por uma vez o SL Benfica conseguiu estar na iminência de marcar. No meio de tantas carambolas, Gonçalo Ramos fez a bola tocar a linha de golo, mas João Nunes impediu que o esférico ultrapassasse a marca que define o sucesso ou o insucesso.
Com as águias a dominar, nem sempre os gansos se mantiveram subordinados, espreitando as portas da felicidade sempre que Godwin superava em velocidade quem lhe aparecia no caminho. As intenções encarnadas iam esbarrando na boa exibição dos centrais treinados por Filipe Martins. Por isso, teve que ser à força que Gonçalo Ramos abalroou o nulo.
O golo foi um peso que o Casa Pia AC não conseguiu suster e que empurrou a equipa para a resignação. Embora a margem se mantivesse mínima no resultado, a ideia era que o panorama, que passara a ser de domínio do SL Benfica, não ia mudar e os encarnados, todos com “Chalana” nas costas, iam somar nova vitória no campeonato.

A Figura
Alexander Bah Veio trazer algo que o SL Benfica não tinha apresentado até à entrada do dinamarquês. A forma como explorou o corredor direito deu às águias o domínio que procuravam ter no jogo. O

Fora de Jogo
Nicolás OtamendiPrejudicaram-no as situações em que Godwin ultrapassou o lateral e encarou o argentino em um para um. Não houve danos evidentes resultantes dessa situação, mas o 30 do SL Benfica esteve sempre a correr atrás do prejuízo. A expulsão foi a confirmação de que a medalha de lata era a única que podia levar do jogo.

Análise Tática – Casa Pia AC
Filipe Martins utilizou num sistema de cinco defesas. No entanto, alinhou, quando em organização defensiva, com três elementos na linha média, recuando Takahiro Kunimoto, um dos homens mais adiantados, para junto dos centrocampistas Ângelo Neto e Afonso Taira. O sistema tático variava assim entre o 5-3-2 a defender e o 3-5-2 a atacar.
Sempre que as dinâmicas do SL Benfica não os obrigavam a recuar, Saviour Godwin e Rafael Martins esperaram na frente que a equipa recuperasse a bola para que pudessem disparar em direção à baliza contrária. Ao mesmo tempo, o posicionamento dos dois avançados visava impossibilitar que Otamendi e Morato conseguissem subir mais e diminuir o espaço entre médios e defesas da equipa encarnada.
Não se pense, no entanto, que os gansos se limitaram a tentar sair em transição. Muitas vezes, optaram pelo ataque organizado desde trás com os centrais a demonstrarem particular critério na primeira fase de construção. Vasco Fernandes, central do meio, adiantou-se em algumas situações para oferecer solução de passe.
Takahiro Kunimoto foi quem mais ajustes teve que fazer ao posicionamento consoante as várias fases do jogo. O japonês era terceiro médio a defender e mais extremo-direito na hora de atacar.

11 Inicial e Pontuações
Ricardo Batista (6)
Lucas Soares (5)
João Nunes (6)
Vasco Fernandes (7)
Nermin Zolotic (6)
Leonardo Lelo (5)
Ângelo Neto (5)
Afonso Taira (5)
Takahiro Kunimoto (5)
Saviour Godwin (7)
Rafael Martins (5)
Subs Utilizados
Diogo Pinto (5)
Yan Eteki (5)
Anderson Cordeiro (5)
Clayton (5)
Cuca (5)

Análise Tática – SL Benfica
O SL Benfica primou pela segurança na circulação da bola. Enzo Fernández orquestrou a posse encarnada procurando ligações verticais aos extremos e avançados. As águias colocaram persistentemente muitos jogadores no corredor central.
Os laterais, Grimaldo e Gilberto, embora não sendo as soluções de ataque preferenciais, deram largura, obrigando os defesas do Casa Pia AC a alongarem a linha defensiva, o que gerou espaço a ligações interiores que esbarraram nos solidários defesas na equipa a jogar em condição de visitada.
A pressão das águias era exercida na tentativa de afunilar o jogo do Casa Pia AC num dos lados do campo. Dessa forma, o lateral encarnado do lado contrário à bola fechava muito por dentro.
Na segunda parte, quando Roger Schmidt lançou Bah no jogo, a equipa foi muito mais vertical. Simultaneamente, os corredores exteriores passaram a ser mais utilizados, principalmente o direito.

11 Inicial e Pontuações
Odysseas Vlachodimos (5)
Gilberto (5)
Nicolás Otamendi (5)
Morato (6)
Álex Grimaldo (5)
Florentino (6)
Enzo Fernández (6)
João Mário (5)
Diogo Gonçalves (7)
Rafa Silva (7)
Gonçalo Ramos (6)
Subs Utilizados
Alexander Bah (7)
Julian Weigl (5)
Roman Yaremchuk (5)
Henrique Araújo (-)
Jan Vertonghen (-)

BnR na Conferência de Imprensa
Casa Pia AC
Bola na Rede: O Casa Pia deixou, à semelhança do que tinha feito diante do Santa Clara, sempre dois homens na frente e montau depois uma linha média com apenas três elementos. Essa estratégia era parte do risco que queria impor no jogo hoje?
Filipe Martins: Tentámos alterar um pouco, porque queríamos controlar mais os corredores. Pedimos ao Godwin para defender um bocadinho mais o corredor. No entanto, com a quantidade de transições que ele teve, principalmente na primeira parte, muitas vezes não conseguiu fechar o corredor da forma que nós queríamos, o que fazia aparentar que tivéssemos apenas três homens no meio-campo e dois na frente. No jogo anterior, estivemos claramente no 5-3-2. Hoje, tentámos defender mais a largura do campo, mas nem sempre foi fácil devido ao Godwin, muitas vezes, precisar de recuperar.

SL Benfica
Bola na Rede: O SL Benfica utilizou bastante o jogo interior na primeira parte. Esperava que a equipa começasse a explorar os corredores mais cedo no jogo?
Roger Schmidt: Sim. É uma qualidade nossa usar o espaço central para dificultar que o adversário defenda. Hoje, encontrámos os jogadores entre linhas, mas estava a ser difícil atacar a área e rematar à baliza. Na segunda parte, tentámos ser mais flexíveis e usar mais os corredores. O golo é exemplo disso."

Vermelhão: Invasão Leiria, acabou em vitória...

Casa Pia 0 - 1 Benfica


Tal como o Roger admitiu, não foi um 'grande jogo', mas deu 3 pontos!!! E isso é o mais importante, se alguém pensava que íamos 'golear' até ao fim do campeonato, deve ser tonto! Na vitória de homenagem ao Chalana, talvez a nota artística fosse 'necessária', mas nem sempre podemos ter tudo o queremos!

Ao contrário daquilo que li, na antevisão a este jogo, acho que o Casa Pia, vai garantir a manutenção com alguma tranquilidade! Tem uma equipa estruturada da época anterior, com o mesmo treinador, fisicamente são consistentes, defendem com muita gente, e têm um contra-ataque muito rápido, com o Godwin a fazer claramente a diferença (nunca aguenta os 90 minutos!).

Não entrámos bem no jogo, com o Casa Pia, a 'apostar' tudo nos 'duelos' Otamendi/Godwin, mas acabámos por resolver essas situações. E com o passar do tempo, o nosso domínio territorial foi-se acentuando... Levou algum tempo, a rematar à baliza, mais o 'caudal' foi sempre a nosso favor... Faltou quase sempre definição nos últimos metros (o facto de nunca terem sido assinaladas faltas a favor do Benfica nos últimos '30 metros', também não ajudou!). Mesmo com todas as dificuldades, e com as 'correrias' do Casa Pia, o Ody acabou por ter um final de tarde descansado... Aliás, mesmo a perder, o Casa Pia, nunca desmontou o autocarro!!!

O treinador 'leu' bem o jogo do banco: o Gilberto que tem feito excelentes jogos, hoje, esteve horrível e a entrada do Bah, deu-nos uma nova vida nas Alas... E até na substituição do Amarelado Florentino, esteve bem!


Com o cansaço natural do jogo, era muito complicado ao Casa Pia, manter o Benfica 'fora da área', e com 'seta' do Bah na direita afinada, o golo era uma questão de quando...!!! Até pode não ter tido 'nota artística', foi na luta, mas entrou!

A acumulação de jogos, começa-se a sentir. Hoje, ainda por cima, jogámos num relvado horrível, muito pesado, extremamente lento, e com uma temperatura elevada. A opção de fazer não fazer rotação, deu rotinas à equipa, mas a partir de agora as pernas podem ficar pesadas... O adiamento do jogo com o Paços, foi uma excelente decisão, vai permitir uma gestão diferente nos jogos com o Dínamo. Mas a substituição do Grimaldo no final da partida, e a expulsão do Nico, pode trazer dores de cabeça ao Roger!

O que dizer do Tiago Moedas?! Vergonhoso, mais uma vez, vergonhoso! Critério técnico e disciplinar completamente absurdo! Perdoa o 2.º Amarelo ao Godwin, mas em 9 faltas do Benfica, mostrou 5 Amarelos!
Aliás, este fim-de-semana, se 'somarmos' o jogo dos B's com o Tondela, os sub-23 com o Estoril e até os Juvenis com o Belenenses, levámos com 4 arbitragens surreais! Em todos estes jogos, a impunidade dos nossos adversários é uma constante!

Agora, Quarta, na Polónia, jogamos a 1.ª mão do play-off da Champions, contra um Dìnamo de Kiev, extremamente motivado, sem jogos do campeonato, e que tem um jogo muito matreiro, manhoso mesmo, e que nas duas eliminatórias anteriores, mesmo jogando 'pior', conseguiu sempre passar!!!
Precisamos do Neres, e de eficácia na concretização... Temos equipa para ganhar os dois jogos, mas isso é só no papel! Será fundamental a nossa capacidade de controlar os contra-ataques do Dínamo...

Carta Aberta dos judocas é "um ato de muita coragem"


"Ana Oliveira comentou neste sábado, em declarações à BTV, as consequências da "Carta Aberta", subscrita por sete judocas, cinco dos quais do Benfica, visando o clima tóxico que reina atualmente no judo português. A coordenadora do Benfica Olímpico classificou como um "ato de coragem" a atitude dos atletas.

"Foi preciso um ato de desespero muito grande, e de muita coragem, para estes sete atletas, que representam 70% da elite olímpica nacional, para escreverem esta carta" – foi assim que Ana Oliveira classificou, à BTV, a reação dos judocas ao momento que se vive na modalidade em Portugal.
A polémica com a Federação Portuguesa de Judo estalou no passado dia 11 de agosto, quando uma "Carta Aberta" dos judocas implicados veio a público para relatar o clima insustentável e tóxico que envolve o judo nacional. "Há um desespero muito grande. Acompanho este processo, esta luta desde setembro. Tive várias reuniões com o presidente [da Federação Portuguesa de Judo] na tentativa de melhorar o diálogo", revelou Ana Oliveira, acrescentando ainda que existe "desgaste em alguns atletas, desde os Jogos Olímpicos". Telma Monteiro e Bárbara Timo

"Todos falam, mas ninguém pergunta como estão os atletas. Porque é que fizeram isto?"
Ana Oliveira

Na autoria da "Carta" estão envolvidos cinco atletas do Benfica, Telma Monteiro, Bárbara Timo, Rochele Nunes, Anri Egutidze e Rodrigo Lopes, e ainda Catarina Costa e Patrícia Sampaio. Este facto fez com que o presidente da Federação Portuguesa de Judo viesse a público desvalorizar a reação, dizendo em declarações à TSF que "só há problemas com treinadores e judocas do Benfica".
Em resposta às acusações e em defesa dos judocas e do Clube, Ana Oliveira é taxativa. "O presidente da Federação diz pior, diz que só lhe dá vontade de rir. Estamos aqui os dois a rir imenso, os atletas estão a rir imenso a cerca de dois meses de um Campeonato do Mundo que querem preparar com toda a dignidade e tranquilidade, porque são atletas que estão habituados a ganhar, e ninguém ganha se não trabalhar muito. De certa que o presidente do Comité Olímpico não se está a rir e o secretário de Estado também não", disse a diretora do Benfica Olímpico.
"O Benfica já contribuiu para 25 medalhas para Portugal. Estamos aqui perante um fenómeno que deve ser muito bem pensado. É maldoso dizer que a culpa é do Benfica. Como é que no dia anterior a esta 'Carta' pede ajuda à coordenadora do projeto do Clube e no dia seguinte a culpa é nossa?", questionou. "O Benfica tem é culpa de alavancar o desporto nacional para a alta competição. Ao dizer isto, ele está também a inferiorizar os outros clubes, dos outros atletas", acrescentou Ana Oliveira.
Na génese das queixas dos sete atletas estão "atitudes agressivas e discriminatórias" no âmbito da Seleção Nacional. "Os portugueses têm de estar preocupados com as pessoas que gerem os dinheiros públicos para qual todos contribuímos. O que vamos fazer a partir de agora? Todas as pessoas falam, mas ninguém pergunta como estão os atletas. Porque é que atletas olímpicos fazem isto? Será que são malucos?", questionou a diretora do Projeto Olímpico do Benfica.
Na próxima terça-feira, 16 de agosto, haverá uma reunião com a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto. "Eu e o Presidente do Comité Olímpico de Portugal [José Manuel Constantino] iremos reunir na próxima terça-feira à tarde com o Presidente da FP Judo e o grupo de judocas que subscreveu a Carta Aberta. Procuramos mais um momento de diálogo, tendo em vista a salvaguarda da preparação olímpica Paris24", revelou na sexta-feira, 12 de agosto, o secretário de Estado João Paulo Correia."

Chalina!


"Quando até Carlos Brito se mostra surpreendido pelo nível do roubo do Manuel Oliveira, o Chalina de Gondomar, está tudo dito. Até quando vamos ter que levar com este senhor a adulterar resultados do Benfica? O nível de fanatismo é tão grande que já nem a Equipa B escapa. O ar de nojo com que olha para os jogadores do Benfica é simplesmente inaceitável e atingiu todos os limites. Será preciso vir Henrique Araújo fazer a defesa do nosso clube ou é desta (à 4658934 vez) que Rui Costa ou alguém do clube vai falar publicamente disto?"