terça-feira, 19 de julho de 2022

«"Bienvenidos, hermanos!»


"Em 1912, o campeão de Lisboa recebeu o seu homónimo de Madrid, fazendo jus à famosa hospitalidade portuguesa

O Benfica organizou a visita da Sociedad Gimnástica Española a Lisboa, em Junho de 1912, com todo o cuidado. Era a primeira vez que era totalmente responsável pela vinda de um clube estrangeiro à capital portuguesa e que defrontava esta coletividade desportiva, fundada em 1887 e que teve um papel importante na história do desporto de Espanha.
O conjunto espanhol era 'o campeão de Madrid', à semelhança do seu anfitrião, que se sagrara campeão de Lisboa recentemente. Por este motivo, havia uma grande expectativa em torno da chegada dos 'players hespanhoes', que vieram acompanhados por dirigentes do Clube e que seriam 'aguardados na estação do Rocio pelos restantes directores, jogadores e sócios do S.L.B. e d'outros clubs'.
O primeiro jogo realizou-se a 29 de Junho, no Campo das Laranjeiras, 'gentilmente cedido pelo Club Internacional de Foot-ball'. Foi 'uma luta renhida', que se refletiu no resultado final de um empate a uma bola. A 'impressão que os jogadores hespanhoes fizeram no público foi muito boa', tendo sido considerados 'os melhores que teem vindo a Lisboa'.
No desafio do dia seguinte, a 'concorrência de espectadores era enorme, apesar de haver duas touradas no mesmo dia'. O futebol ganhava cada vez mais popularidade na sociedade portuguesa e os 'espectadores de sport vão tendo o seu público especial, cada vez mais numeroso'. Desta vez, os encarnados foram claramente superiores e venceram o adversário por 6-1, demonstrando que 'os «foot-ballers» portugueses são dos melhores da Europa'.
Este convívio também teve um caráter recreativo, pois de manhã tinham dado 'um passeio Tejo acima que deixou encantados os hespanhoes' e, à 'noite, no Centro Hespanhol foram recebidos festivamente, organizando-se um sarau e baile em sua honra'.
Saiba mais sobre os primeiros tempos do Clube na área 1 - Ontem e Hoje do Museu Benfica - Cosme Damião."

Lídia Jorge, in O Benfica

Este gajo é um zero à esqu... é um génio!


"Se o leitor me permite aqui vai: ahahahahahahaha! Então o conceituado mister Roger Schmidt levou 38 (!) jogadores para o estágio em Inglaterra? Mas ele veio para treinar o plantel A do Benfica ou para formar uma equipa de bombeiros para o combate aos incêndios no verão? Gostaria de ter uma linha defensiva coesa e serena, não uma linha defensiva para andar constantemente a apagar fogos. Cinco guarda-redes na comitiva? Será um para o campeonato, um para a Taça de Portugal, uma para Taça da Liga, um para a Liga dos Campeões e outra para a Supertaça Europeia do próximo ano? Mas alguma vez se viu isto em lado algum? De facto, esta gestão disparatada não deixa dúvidas quanto à falta de capacidade deste técnico alem... ah? O quê? Como? Terei ouvido bem? Não se importa de repetir? Hummm... Jurgem Klopp, um dos melhores treinadores do mundo, convocou 37 jogadores para o estádio do Liverpool na Tailândia? Pois, claro! Não, não fico nada surpreendido. Pessoalmente, sempre defendi este tipo de estratégia. É perfeitamente compreensível que se faça esta gestão na pré-época, afinal é aqui que todos os atletas têm oportunidade para mostrar o que valem, os recém-promovidos a seniores podem integrar-se e o treinador consegue fazer uma avaliação dos recursos que tem à disposição atempadamente, antes do arranque oficial da época. Caso o leitor não saiba, isto tem um nome: gestão de excelência. Bem sei que há muito papagaio a comentar, criticar e julgar tudo o que mexe como se fossem os donos da razão absoluta, mas a verdade é uma: esta geração de treinadores alemães sabe muito disso."

Pedro Soares, in O Benfica

Bancadolândia


"Desfazedores da realidade
Com o mercado de transferências a fervilhar, nos espaços de opinião fácil de argumentações dançam ao sabor do vento de conveniências e de interesses perante os quais é impossível ficar absolutamente indiferente. É como olhar para um polivalente e interpretá-lo como um faz-tudo ou, só porque dá jeito (para o desmerecer, claro), considerá-lo um tapa-buracos. Quando no teatro mediático o ingresso de Enzo Fernández no Benfica foi especulado por muitos como distante e, mais tarde, a sua incorporação no plantel neste verão conjeturada como improvável, a competência do jovem centrocampista argentino mereceu um escada de elogios até à lua. Assim que as coordenadas do destino ditaram o encaminhamento do mesmo Enzo para o Estádio da Luz neste mês de Julho para cumprir formalidades e reforçar o naipe de soluções ao dispor do treinador Roger Schmidt, os encómios encolheram-se e os armadores de dúvidas apressaram-se a verter 'ses', 'mas' ou quejandos nos retratos da realidade. Narrativas da mesma família, mas com contornos diferentes, foram desenvolvidas no contexto João Vitor, no antes e no depois da contratação do defesa-central, facto que torna ainda mais evidente a natureza e o móbil da vulgar conspiração. Destas nuvens se extraem indicadores de que no campo do recrutamento e da reunião de argumentos para a época 2022/23 o Benfica trabalha com firmeza para triunfar na nova era. É o que conta.

Testes, andamentos e absorção
A cada treino (integral ou parcial) da equipa de futebol profissional que se acompanha à distância, crescem sem cerimónia o desejo e a vontade de ver mais e mais. Intensidade, velocidade, procura da baliza, futebol envolvente e agressivo, pressão... Estes e outros aspectos (coletivos e individuais) encantem e 'pedem' aferições, porque o 'calor desportivo' de Agosto já se pressente. Neste ponto específico, os jogos a disputar frente aos franceses do Nice e os ingleses do Fulham no Torneio do Algarve (15 e 17 de Julho) têm potencial para promover um grau de competitividade interessante, que permita avaliar o andamento conjunto e a assimilação de uma nova filosofia, a menos de três semanas da estreia oficial na 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões."

João Sanches, in O Benfica

Em construção


"É melhor gerar a abundância do que a escassez. Nesse sentido, Roger Schmidt, tendo à sua disposição um lote alargado de atletas, pode tomar as suas decisões fundamentadas no trabalho de cada um deles no dia adia, e assim ir filtrando o plantel que pretende. Para quem vem de fora, talvez seja uma vantagem.
Haverá certamente casos que já estão definidos na cabeça do técnico alemão, faltando que o timing dos mercados permita encontrar saídas que agradem simultaneamente a jogadores e clube. O mercado de transferências só encerra no final do próximo mês (absurdo que persiste), pelo que as melhores soluções podem não ser imediatas. Além de que teremos de jogar a qualificação da Champions, toda ela dentro dessa janela temporal. E apurarmo-nos ou não para a fase de grupos será tudo menos indiferente.
Quanto a entradas, pela estratégia seguida até aqui (reforços cirúrgicos e foco na componente desportiva) não me parece que o Benfica venha a contratar muito mais. Talvez dê apenas um ou outro retoque no plantel, de acordo com aquilo que os trabalhos de pré-temporada forem evidenciando. Como treinador de bancada, e sabendo que Schmidt usa frequentemente duplo pivot defensivo, gostaria de ver entrar um médio robusto capaz de dar músculo a essa posição. Cada adepto terá as suas ideias. As que contam são as do treinador, dentro da estratégia definida pelo clube.
Nos próximos dias, os testes algarvios diante de Nice e Fulham vão ajudar a perceber melhor o perfil deste Benfica 2022-23. Dentro de vinte dias esperar-nos o primeiro compromisso.
A hora é de definições. E também de muita esperança."

Luís Fialho, in O Benfica

Benfica: imenso e solidário



"O futebol é uma indústria imensa e importante que ultrapassa amiúde os seus próprios limites. A universalidade do grande jogo das paixões é geográfica, social, étnica e por aí fora. Não há espaço, vivência ou qualidade humana onde falte a bola mágica, desde a mais tenra idade aos últimos dias. O futebol é pertença, identidade, conquista e partilha. É desporto e espetáculo, prática e afeição, saúde física e mental, lazer e competição. Enquanto presença constante e universal na vida humana é natural que salte bem para lá das quatro linhas e toque muitas das dimensões da nossa vida em sociedade. Por isso, cada vez mais se reconhece ao futebol a capacidade de ser instrumental para o desenvolvimento humano em domínios tão dispares como a acção humanitária, o combate ao abandono escolar, a educação para a cidadania, a integração de pessoas com deficiência, o envelhecimento ativo, a educação ambiental, a reflorestação, o apoio a refugiados, a cooperação norte-sul, o combate à pobreza e exclusão ao racismo, xenofobia, homofobia e tantos, tantos outros...
Os clubes de futebol são por isso cada vez mais importantes atores da sociedade civil e parceiros sociais incontornáveis nos países desenvolvidos. Em Portugal o Benfica foi, uma vez mais, pioneiro e criou uma fundação para que a sua dimensão colossal pudesse ser posta ao serviço da sustentabilidade e da responsabilidade social. São já 13 anos de trabalho e envolvimento de atletas, colaboradores e adeptos, por isso impressionam os resultados e o tamanho da obra social do Benfica que merece, por direito próprio e inquestionavelmente, esse prémio da Fundação do Futebol/Liga.
Obrigado, benfiquistas!"

Jorge Miranda, in O Benfica

André Almeida | Uma águia na pré-reforma


"O Que É Que Achas Que A Direção Das Águias Devia Fazer Em Relação Ao Jogador?

O Sport Lisboa e Benfica, bem como outros clubes, têm, naturalmente, um plantel mais alargado e vão, no decorrer do mercado de transferências, emagrecendo o número de jogadores que os representarão na temporada.
Pois bem, não é segredo nenhum que o SL Benfica tem muitos (mesmo muitos) jogadores excedentários, contudo, hoje falaremos de um que poderá ser visto como polémico.
Longe da sua melhor forma física, André Almeida já há muito que não tem qualidade, se é que alguma vez a teve, para envergar a camisola do SL Benfica. É simplesmente vergonhoso que se continue a pagar cerca de 1,2 milhões anuais a um atleta que claramente não tem andamento.
De encarnado, “Almeidinhos” apresenta um palmarés invejável. São cinco campeonatos nacionais, duas Taças de Portugal, quatro taças da liga e uma Supertaça num currículo 100% benfiquista.
Disputou um total de 305 jogos, até ao momento, e marcou 11 golos, fazendo ainda 41 assistências. Chegou até a ser internacional português e convocado para o Campeonato do Mundo do Brasil 2014. A minha questão é: Como?
Nunca reconheci o talento necessário a André Almeida para envergar o “Manto Sagrado”, quanto muito servia para ser uma segunda opção, mas daquelas em que se reza a todos os santinhos para que não seja preciso. Um lateral completamente banal e previsível, que não é particularmente importante e decisivo nem no plano ofensivo nem defensivo.
André Almeida é apenas mais um. Sempre o foi, mas lá se foi aguentando e ganhou relevância dentro do seio da equipa, o que lhe valeu uma carreira de sonho como um dos capitães do Sport Lisboa e Benfica.
Acredito e reconheço que André Almeida possa ter um papel importante dentro da equipa e que seja um dos líderes do balneário, até porque é um dos capitães, mas se é apenas para isso, arranjem lá um lugar na estrutura ao homem e abram vaga para quem ainda tem andamento para isto do futebol.
Com “apenas” 31 anos, André Almeida é um jogador acabado e que simplesmente não tem ritmo para continuar a competir, pelo menos no SL Benfica. As ausências de propostas de outros clubes também indicam que a sua carreira estará em vias de terminar.
André Almeida tem contrato com o SL Benfica até junho de 2023, e acredito que ainda fique no plantel esta temporada, não acredito é que tenha minutos reais de jogo. Roger Schmidt lá deve arranjar um lugar para o lateral nos treinos e poderá dar-lhe uns minutos num jogo qualquer da Taça da Liga, mas não muito mais que isso.
Creio que a melhor solução para o SL Benfica seria arranjar um lugar para André Almeida na estrutura do clube, porque não lhe nego a importância que tem, só não concordo é estar a pagar um salário milionário a um jogador que não o é realmente.
No caso de pretender continuar a jogar, tem sempre a opção de rescindir e seguir a sua carreira noutro lugar. Ah, e nesse caso que leve o Pizzi. Obrigado."

Análise ao possíveis adversários do SL Benfica na pré-eliminatória


"Foi Um Sorteio Favorável Às Águias?

Não está ainda encontrado o oponente dos encarnados na terceira pré-eliminatória da Champions, mas temos certezas: sairá do confronto entre Midtjylland e AEK Larnaca, 87º e 160º classificados do ranking europeu de clubes.
Os dinamarqueses eram o segundo mais complicado dos possíveis adversários, numa hierarquia imaginária liderada pelo Mónaco, 67º, que calhou frente ao PSV Eindhoven, naquele que se constitui como grande jogo da ronda.
O SL Benfica, humilde 27º europeu, seria favorito em qualquer dos cenários e esta dupla possibilidade dá-lhe boas garantias de sucesso, ainda que seja necessária cautela, mais não seja pelas circunstâncias competitivas de cada um dos jogos.
Os dinamarqueses já iniciaram, como habitual, o seu calendário oficial, estando num nível físico acima da maioria das equipas que só começam lá para finais de Agosto-Setembro; O AEK representa uma viagem de 9000km, ida e volta até Larnaca, desgaste evitável nesta fase tão prematura da temporada.

Os Lobos De Hering
Fruto duma junção amarga entre dois rivais eternos mas inconsequentes do futebol dinamarquês – o Ikast FS e o Herning Fremad -, o FC Midtjylland forma-se em 1999 com outra pujança competitiva, que seria definitivamente consolidada uma década depois quando o atual dono do Brentford, Matthew Benham, se tornou o sócio maioritário do grupo FCM Holding.
Estávamos em 2014 e no ano a seguir o clube é campeão pela primeira vez: sucesso mais retumbante não seria possível.
Desde aí, mais dois títulos (2017-18 e 19-20), a entrada na Liga dos Campeões (2020-21) e o desenvolvimento da própria academia e rede de prospecção, alargando influência até África, definindo clubes satélites (como o FC Ebedei) que lhe permitem dotar o característico futebol nórdico de outras competências, ao nível da técnica e criatividade.
Kjaer, Pione Sisto ou Onyeka – vendido ao clube-irmão Brentford em 2020 – são os melhores exemplos do produto saído da academia.
Olhando à última época, a tabela espelha bem o bom desempenho conseguido pelos homens de Bo Henriksen e a ganância ofensiva duma equipa que se organiza em 3-4-3. Segundo lugar final, a três pontos do campeão Copenhaga, e melhor ataque da prova, com 59 golos marcados em 32 jogos.
Evander, médio criativo brasileiro, foi o goleador (12 golos, 17 no total das competições) e assistente de serviço (9), ele que é a grande referência do conjunto e poderá já nem estar presente num eventual confronto com os encarnados, que o Galatasaray reforçou por estes dias o interesse e oferece algo entre os 10 e os 15M€.
Ao lado de Evander actua a grande promessa da equipa, eleita Jogador Revelação da Liga 21-22: Onyedika, um recuperador de bolas incansável que garante a estabilidade defensiva necessária.
Os três da frente podem ser considerados craques sem qualquer desprimor. Chilufyia, chegado a meio da temporada transata vindo Djurgarden por 2,5M€, oferece explosão; Dreyer, pelas posições habituais para um ‘9’, é tudo além disso – oferece apoio entre linhas, gosta de preservar a posse recorrendo a uma técnica assinalável, assumindo protagonismo no último terço como referência com bola no pé; e Isaksen, o menino prodígio que desponta agora nos séniores – é a coqueluche da massa adepta e outro com gigante margem de progressão.
Há um reencontro possível com Roger Schmidt, que com o PSV eliminou o Midtjylland da Liga dos Campeões 22-23: deu-se aí a descida a pique dos nórdicos, que acabaram por ser terceiros na fase de grupos da Liga Europa – atrás de Sporting de Braga e Estrela Vermelha – e nova queda, para a Liga Conferência.
O PAOK esperou-os no play-off para ganhar (2-2 ag e 5-4 nos penalties), avançando para a fase a eliminar e deixando os dinamarqueses sem Europa logo em Fevereiro: o que não constitui nenhum tipo de excepção face á história do clube, mas é um passo atrás na sua evolução no futebol uefeiro.
Ponto positivo e coincidência a favor para os benfiquistas: foi Roger Schmidt o único a ganhar na MCH Arena durante todo este percurso de 12 jogos – Braga, Celtic e PAOK sucumbiram perante os estridentes Black Wolves num dos topos do estádio construído em 2004 e que consegue albergar aproximadamente 12 mil pessoas, sete mil sentadas.
Portanto, Roger Schmidt ganhou na Arena mas SC Braga perdeu (3-2); se recuarmos 10 anos, o Vitória, o de Guimarães, empatou lá a zero, construindo assim uma insuficiente tradição nacional. Penderá o Benfica para a experiência do seu treinador ou para essas memórias portuguesas, caso visite os nórdicos?

“Mesmo Na Morte, Ele Foi Vitorioso”
Também originado duma fusão de dois clubes menores, o AEK Larnaca decidiu homenagear, no escudo, no lema e na sua abordagem ao desporto, Címon, um estadista ateniense que se opôs aos Persas durante toda sua a vida e que morreu em Cítio – que era como se chamava Larnaca em 450 aC – defendendo-se dum cerco por eles executado.
Morreu humilde e pela sua cidade-pátria, uma causa maior que o submete ao espectro do Estoicismo, que por coincidência seria fundado na mesma cidade por Zenão (de Cítio) uma centena de anos depois: e é com esta herança que o AEK se tenta sobrepor aos principais poderes da Ilha, como o APOEL, o Anorthosis ou o Omonia.
Desde 2014 que a equipa se dotou duma base espanhola de forma a contrabalançar o poderio técnico-tático desses três: a chegada de Thomas Cristiansen reformulou o clube e deu-lhe esse perfume castelhano, permitindo algumas classificações europeias.
A base espanhola espalhou-se pela administração, os sucessores de Thomas foram também eles espanhóis (o actual é Jose Luis Oltra, que construiu história maioritariamente na Segunda Liga Espanhola) e o plantel foi-se recheando de jogadores de médio plano da La Liga – aos quais se juntaram alguns portugueses como Luis Gustavo (no clube desde o ano passado) ou Rafael Lopes e Bruno Gama, que aterraram este Verão.
A principal estrela é o avançado Trickovski (que é o capitão e tanto pode ser o ponta-de-lança como jogar atrás de, por exemplo, Rafael Lopes), macedónio com passagens por Estrela Vermelha e Club Brugge.
A AEK arena é o palco onde se jogam as partidas caseiras. Conseguem entrar 7400 espectadores de forma a corresponder a todos os parâmetros de segurança que colocam o estádio como categoria 4 da UEFA – mas em jogos da Liga local a assistência é alargada para 13mil, por permitir lugares em pé.
Sem grande experiência europeia, será surpreendente se os cipriotas conseguirem passar o primeiro obstáculo e ainda mais extraordinário se conseguirem oferecer resistência ao SL Benfica durante 180 minutos – mas o futebol, sendo imprevisível, tem sempre espaço para tomba-gigantes, principalmente em fases tão recuadas e em competições a eliminar.
E o SL Benfica experimentou o sabor duma derrota desse género há bem pouco tempo, quando foi ao Toumba ser eliminado pelo então PAOK de Abel Ferreira."

Midtjylland ou AEK Larnaca


Uma destas equipas será o adversário do Benfica na 3.ª pré-eliminatória da Champions. Amanhã jogaram a 1.ª mão, mas independentemente do adversário somos favoritos.
As exibições têm deixado confiança no ar, mas é sempre preciso ter algum cuidado: os Dinamarqueses, já começaram o seu campeonato, portanto estão neste momento, mais rodados; por outro lado, com dois jogos por semana, deverão chegar aos nossos jogos com algum cansaço...; os Cipriotas, é o oposto, só no final de Agosto tem o campeonato local, até lá, concentração absoluta nestas eliminatórias!

O Midtjyland é na minha opinião, claramente favorito! Têm alguns jogadores com rodagens em campeonatos mais competitivos, têm jovens com valor (o ano passado jogámos com eles na caminhada da Youth League), e o ano passado contra o Braga, na Liga Europa, demonstraram ser uma equipa bastante aguerrida, muito combativa, que gosta de jogar em velocidade...

O Roger conhece-os bem, já que o ano passado jogou contra eles, antes de defrontar o Benfica! Isso até pode facilitar a 'leitura' do adversário!

Mas até lá, temos dois jogos particulares, e a estreia na Liga, com o Arouca na Luz...

Mais um episódio negro no historial de drogas nos atletas do FC Porto.


"A Autoridade Antidopagem de Portugal (AdoP) avançou com a inédita suspensão provisória de oito ciclistas da W52-FC Porto e dois elementos do staff devido à falta de justificação convincente para o material suspeito encontrado na posse dos corredores aquando da ‘Operação Prova Limpa’.
Recorde-se que, a 4 de maio, a W52-FC Porto regozijava-se, em comunicado, sobre os testes feitos aos corredores durante as buscas, 10 dias antes. «Os resultados integralmente negativos dos testes antidoping realizados a todos os atletas da W52-FC Porto e a confirmação da completa regularidade dos respetivos passaportes biológicos são notícias positivas que justificam a confiança que o FC Porto deposita nos ciclistas e que abrem a perspetiva de continuidade do sucesso alcançado nos últimos oito anos», escreveram os azuis e brancos.
Volvidos dois meses, vem agora a saber-se que nas buscas realizadas pela PJ a 24 de abril, nomeadamente num hotel onde a equipa estava a estagiar, além de substâncias consideradas dopantes (como medicamentos proibidos), foram encontrados sacos de sangue e centenas de seringas. Estes sacos de sangue terão, pelo que consta, servido para aumentar a performance desportiva através de transfusões autólogas e/ou para falsificar os resultados antidoping que deram negativo.
Além de drogados são, portanto, burlões.
Infelizmente estes casos não são isolados. Walter Casagrande já havia dito, em 2013, que consumia drogas e substâncias dopantes a mando do FC Porto, na época 1986/87. «Usei umas quatro vezes. É uma situação que me envergonha, o que menos gosto de lembrar. Atrapalha-me muito mais do que pensar em todas as drogas que tomei. Era injetado e dava uma disposição acima do normal. Controlo antidoping? Não havia disso no FC Porto», disse o ex-jogador.
Os anos passam e nada muda. Este é o verdadeiro ADN do FC Porto: a “amarelinha”, a medicina chinesa, as urinas trocadas, os sacos de sangue, as seringas, a cumplicidade com elementos da Unilabs, etcétera.
É imperativo que exista uma restruturação no desporto português. A batota, os compadrios e os poderes instalados têm de ter um fim. Só assim poderemos almejar por um desporto mais limpo e mais transparente."

Humildade, o car...!!!


"Portanto, o FC Porto tem um jogador a dizer que «espera ganhar a Champions», como se isso fosse uma coisa natural e racional de se dizer, sobretudo depois de terem sido enrrabados a sangue frio pelo 10º classificado do campeonato dos Avecs. Vemos fanfarronice neles desde que conhecemos o futebol. São facilmente o conjunto de adeptos mais fanfarrões do Mundo. Mas toda a gente achou normal.
Os benfiquistas depois de uma depressão profunda veem a equipa a jogar muito bem na pré-época e sentem-se entusiasmados, mas sem nunca (na generalidade) dizerem que vamos ganhar isto ou aquilo. O discurso de Portugal inteiro é «campeões da pré-época», «temos de ser mais humildes», entre outras baboseiras.
«Humildade» o car****!
Não percebem que neste país há um condicionamento claro, digno de lavagem cerebral para a perda de auto-estima, orgulho, entusiasmo e identidade da parte dos benfiquistas? A nós parece-nos óbvio.
Os benfiquistas têm de voltar a ter orgulho próprio e a querer jogar para esmagar. Sempre. Porque SIM, tudo isso passa para a equipa. Podemos perder - todos perdem! - mas não há massa adepta mais crítica para com a equipa quando esta joga mal do que a nossa.
Fanfarrões são os outros, que se gabam de ter jogado melhor que o Liverpool quando levam 1-4 no cu, como já vimos acontecer. Que pensam MESMO que são candidatos à Champions (vá, parem lá de rir que isto ainda não acabou). E a esses ninguém chama arrogantes nem fanfarrões, chamam de «ADN portista» e «acreditar sempre».
Fartos de humildade, contenção e «ai, ui, não digam isso» estamos nós. Temos de ser os primeiros a dizer «venham eles, que é para atropelar!» e deixarmo-nos destes traumas que só nos fazem mal e nos prejudicam quando a coisa aperta.
Vamos com tudo, SL Benfica!"

E é isto...!!!


"Ainda nem começou a época e o cheirinho a azia já paira no ar. Este ano vamos assistir a muitas "piores equipas da última década" contra o Benfica.

P.S.: A época não começou mas os árbitros portugueses já mostram o que valem contra o Benfica. Até num torneio amigável conseguiram não ver um penálti do tamanho da Torre Eiffel na sexta-feira e outro penálti ontem.
Vai ser mais do mesmo e a lutar contra 2 equipas em campo."