quarta-feira, 1 de junho de 2022

Bancadolândia


"Sem meias-palavras
Acabado de chegar a Lisboa, o novo treinador do Benfica teve o primeiro contacto com a imprensa portuguesa ainda no Aeroporto Humberto Delgado. À terceira pergunta, Roger Schmidt já estava a ser 'torpedeado' com temas de mercado. A resposta foi firme e eloquente, fechando um caminho e abrindo outros, diretos ao coração da nova Família, para melhor se estender o perfil e as ideias de quem foi contratado para recolocar a equipa do Glorioso a jogar 'um bom futebol' e 'ter sucesso', como assumiu o técnico, sem 'mas' nem 'ses'.

Entre a dívida e a esperança
Visto pelo ângulo do copo meio vazio, o recente desaire do Benfica na final da Taça de Portugal de futsal, somado a outros resultados insuficientes em pretéritas decisões no panorama nacional tem potencial para alimentar a dúvida no momento de se projetar a ronda que 'promete' reagrupar os dois primeiros classificados da fase regular e que, isso é certo, definirá o campeão nacional de 2021/22. Por outro lado, encarnado o futuro para perspetiva do copo meio cheio, o que se viu no dérbi disputado (e resolvido pela diferença de um golo) no Multiusos de Sines influencia a esperança num desfecho diferente, assim se confirme o reencontro das equipas para um duelo que terá todos os condimentos para escaldar junho, o mês em que o nosso verão se acomoda na poltrona do tempo. Perdeu-se um troféu no passado fim de semana, mas o ânimo terá de ser regenerado prontamente o transferido para os jogos-chave do título mais entusiasmante, porque urge desenhar com traço grosso o início de um novo ciclo. É, fundamental ser perfeito nos detalhes (do primeiro minuto de jogo às bolas paradas).

Atenção aos sintéticos
A Federação Portuguesa de Futebol, encarnando o papel de regulador e de dínamo no desenvolvimento e na promoção de equidade do desporto-rei em todas as suas camadas, terá uma palavra importante para que se caminhe no sentido da interdição do recurso a relvados sintéticos (concretamente) nas fases de apuramento dos campeões nacionais dos escalões jovens. Dos menos para os mais novos, poderá aproveitar para mudar o quadro começando pelos sub-19 (juniores), aqueles que, afinal, estão muito próximos do patamar sénior. Não se entende, ou, sendo simpático, custa a aceitar como amiúde ainda têm de se sujeitar a jogos em que cada passe e cada despique mais vigoroso são acompanhados por pedaços de borracha esvoaçantes. Atenção, os sintéticos fazem falta, porque o futebol também se sustenta, e muito, com os remediados, mas, à porta do escalão profissional, no último degrau, os relvados naturais deveriam ser um ponto de honra."

João Sanches, in O Benfica

Escrever História


"Depois da conquista da Golden Cup de hóquei em patins, e da Youth League no futebol jovem, terminar a temporada europeia com mais um troféu - desta vez no andebol - seria o desfecho mais que perfeito para um conjunto de resultados internacionais assinaláveis das nossas modalidades ao longo do ano.
Somamos, até ao momento, um número recorde de 62 vitórias (!!) nas várias frentes externas em que participámos: 12 no andebol, 9 no basquetebol e no futebol de formação, 7 no voleibol, 6 no futebol e no futsal, 4 no hóquei em patins e no futebol feminino, 3 no hóquei feminino e 2 no futsal feminino.
Faltam só mais duas. Tem a palavra a equipa de Chema Rodriguez, que neste fim de semana disputa, em Lisboa, a final four da Liga Europeia.
Em caso de triunfo na prova (o que não será nada fácil, mas também não é de todo impossível), estaremos perante a maior conquista de sempre do andebol português. Já houve quem vencesse troféus internacionais, designadamente a modesta Taça Challenge, mas de prestígio e nível de exigência incomparáveis aos desta Liga Europeia - onde figuram algumas das melhores equipas das principais potências do andebol mundial.
Na meia-final teremos pela frente os polacos do Wisla Plock. E se conseguirmos chegar à final, é provável que o adversário venha a ser o líder isolado da Bundesliga (a melhor do mundo): o poderoso Magdeburg, detentor do troféu.
É preciso encher o Pavilhão Atlântico, pois a equipa vai precisar do nosso apoio, e merece-o. Vamos terminar com chave de ouro uma temporada internacional cujo balanço já é extraordinariamente positivo, e pode ser histórico."

Luís Fialho, in O Benfica

Integrity


"Chegou uma palavra nova, em forma de estrangeirismo como é sinal dos tempos, mas plena de significado e tão antiga quanto a civilização. A integridade que hoje ecoa cada vez mais pelo mundo é uma busca constante pela verdade, pela transparência e pela justiça em todos os domínios da ação humana. São as novas gerações que a reclamam, dando razão aos velhos, porque sentem que a globalização e o artificialismo que vivemos hoje nas relações humanas têm de ceder o passo à autenticidade, à relação e à pertença como única forma de vivermos bem com os outros e connosco próprios. Se recuássemos uns anos, falaríamos de valores significando a mesma coisa, a mesma necessidade de dignificar a condição humana e com ela os indivíduos, as suas organizações e actividades. O desporto, evidentemente, está na primeira linha da construção da integridade humana, porque ele atrai, junta e melhora. Porque o desporto convoca o melhor de nós, e é do melhor de nós que andamos à procura. Por isso, também, a mística e a história benfiquista abrem caminho largo para a Fundação lavrar e ajudar a cumprir o Benfica na sua plenitude!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"0
Pelo 2º ano consecutivo, a nossa equipa de futebol sagrou-se campeã nacional e terminou invicta a fase de apuramento do campeão, obtendo 13 vitórias e um empate em ambas as edições;

2
Duração do contrato que liga Roger Schmidt ao Benfica. Que se prolongue por muitos anos, seria bom sinal;

3
Falta a última jornada – um jogo difícil com o Braga no Benfica Campus – e estamos a 3 pontos do título nos juniores. De salientar que no jogo em Alverca, disputado no fim-de-semana passado, 10 dos 16 jogadores utilizados são juniores de 1º ano;

5
Portugal é o 5º país em que Roger Schmidt trabalha, depois de bons desempenhos na Alemanha, Áustria, China e Países Baixos;

6
Possíveis adversários do Benfica na 3ª pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões: Union Saint-Gilloise (Bélgica); Sturm Graz (Áustria); Mónaco (França) e Fenerbahçe (Turquia), Midtjylland (Dinamarca) ou AEK Larnaca (Chipre). O sorteio está agendado para 18 de julho;
Medalhas conquistadas por atletas do Benfica no Campeonato Iberoamericano de atletismo, sendo duas de ouro (Isaac Nader nos 1500 metros e Leandro Ramos no dardo);
E também na Taça do Mundo de Velocidade, em canoagem, 6 canoístas do Benfica venceram medalhas. Fernando Pimenta conseguiu o ouro em K1 1000m e, com João Duarte, em K2 1000m;

24,4
Idade média dos jogadores (a 1 de julho de cada época) utilizados por Roger Schmidt desde que, em 2011/12, assumiu o cargo de treinador do Paderborn. Excluindo-se as épocas na China, a média desce para 23,9;

273
Confirmada a contratação de Petar Musa, já só faltam concretizar-se os restantes 273 (ou 567) possíveis reforços anunciados pela comunicação social."

João Tomaz, in O Benfica

Reforço das modalidades


"Já está disponível para consulta, no Site Oficial, o orçamento do Sport Lisboa e Benfica para 2022/23. Este é o tema em destaque nesta edição da News Benfica.

1
"O reforço do investimento que este orçamento reflete é premissa fundamental no atual compromisso de tornar as modalidades ainda mais competitivas e vencedoras."
Este excerto da mensagem do Presidente Rui Costa, constante na proposta de orçamento do Sport Lisboa e Benfica para 2022/23, é essencial para a compreensão do orçamento no seu todo, ficando bem explanado que a ambição desportiva é o princípio orientador da gestão, observando-se, também, a necessidade de se assegurar a sustentabilidade económica e financeira.

2
Assim, há a destacar a retoma do nível de receitas para montantes em linha com os registados antes da pandemia, algum aumento de custos resultante da retoma da atividade (por exemplo, com o crescimento das receitas de merchandising crescem também os custos das matérias vendidas), o incremento do investimento nas modalidades em cerca de três milhões de euros e o lucro previsto a rondar os 600 mil euros.
Consulte o documento no Site Oficial.

3
Não falte à sessão de autógrafos dos protagonistas do maior feito da história do andebol nacional, os vencedores da EHF European League, hoje, às 19h00, na Benfica Official Store do Estádio da Luz.

4
E aproveite a oportunidade inédita, apenas durante o mês de junho, de conhecer o balneário do Benfica. Esta iniciativa insere-se no âmbito das visitas ao Estádio da Luz e ao Museu Benfica Cosme Damião.
Veja o vídeo promocional, aqui.

5
Darwin, Henrique Araújo, os vencedores da UEFA Youth League e Carole Costa foram os benfiquistas premiados pelo CNID (Associação dos Jornalistas de Desporto). Veja a reportagem da BTV."

Sucesso organizacional e desportivo da Euroliga


"No início desta época desportiva (2021/22), a mais prestigiada competição europeia de clubes profissionais de basquetebol (Euroliga) era composta por 18 clubes em representação das mais importantes ligas nacionais de diferentes países do velho continente: Barcelona, Baskonia Vitoria e Real Madrid (Espanha), CSKA Moscovo, Unics Kazan e Zenit São Petersburgo (Rússia), Anadolu e Fenerbace Istambul (Turquia), Olympiacos Pireu e Panathinaikos Atenas (Grécia), Alba Berlim e Bayern Munique (Alemanha), Monaco e Asvel Villeurbanne (França), Maccabi Tel Aviv (Israel), Olimpia Milão (Itália), Zalgiris Kaunas (Lituânia) e Estrela Vermelha (Sérvia).
Decorridas diversas jornadas da fase regular da competição, o mundo foi surpreendido com a invasão da Ucrânia pelo exército russo (24.Fev.2022). A Euroliga tomou, de imediato, uma posição relativamente à presença das 3 equipas russas na competição. Quer dizer, a Euroliga analisou serenamente a situação tendo considerado inacreditável a invasão militar e cortou o mal pela raíz suspendendo não só os futuros confrontos com as equipas oriundas do país invasor, como também as deslocações das equipas dos outros países à Rússia. A Euroliga foi o primeiro organismo desportivo, independente da hierarquia federada europeia e internacional, a tomar uma posição contra a guerra desencadeada pela Rússia. Daqui em diante, a presença das equipas russas na competição não era sómente uma situação inaceitável, mas também uma situação insustentável para a sobrevivência da própria Euroliga. Esta decisão implicou a eliminação imediata das 3 equipas russas da competição, a anulação dos jogos efectuados, um acerto da calendarização dos encontros por disputar e naturalmente uma nova ordenação da classificação das 15 equipas que se mantiveram em prova. Se não se tivesse tomada esta decisão, a continuação do quadro competitivo da Euroliga com a participação das equipas russas ficaria comprometido atendendo a que as outras equipas se recusavam a jogar com elas.
Entretanto, a fase regular continuou o seu normal percurso competitivo, ao longo do período inicialmente previsto, com a realização dos encontros programados entre as 15 equipas. Concluída a fase regular com as equipas ordenadas numa classificação actualizada, a competição avançou para a fase seguinte com a disputa dos playoffs, à melhor de 5 jogos, entre os 8 clubes melhor posicionados. Classificação da fase regular:
1º Barcelona (21 vitórias e 7 derrotas),
2º Olympiacos (19-9),
3º Milão (19-9),
4º R.Madrid (18-10),
5º Maccabi (17-11),
6º Anadolu (16-12),
7º Monaco (15-13),
8º Bayern (14-14),
9º Baskonia (12-16),
10 º Alba Berlim (12-16),
11º Estrela Vermelha (12-16),
12º Fenebarhce (10-18),
13º Panathinaikos (9-19),
14º Villeurbanne (8-20) e
15º Zalgiris (8-20).

Apuramento para os Playoffs e Final Four
A manutenção do apuramento das equipas classificadas nos primeiros 8 lugares da fase regular para a fase seguinte (playoffs à melhor de 5 Jogos) foi importante porque se tratava da seleção das 4 melhores formações para a fase derradeira (Final Four).
Resultados dos Playoffs e Final Four (2021/22):
Quartos de final:
- Barcelona - Bayern (3-2) - (77-67) (75-90) (75-66) (52-59) (81-72);
- Real Madrid - Maccabi (3-0 - (84-74) (95-66) (87-76);
- Olympiacos - Monaco (3-2) - (71-54) (72-96) (87-83) (77-78) (94-88);
- Milão - Anadolu (1-3) – (48-64) (73-66) (65-77) (70-75).

Final Four Meias Finais (eliminátória directa)
- Barcelona – 83 Real Madrid – 86;
- Olympiacos – 74 Anadolu – 77

Disputa do 3º e 4º classificado:
- Barcelona - 84 Olympiacos - 74

Final da Euroliga
- Real Madrid - 57 Anadolu – 58

Campeão da Euroliga: Anadolu Istambul

CONSIDERAÇÕES:
QUADRO COMPETITIVO
Uma fase regular com a participação de 18 ou 20 clubes (a 2 voltas com 1 jogo fora/casa a meio da semana) obriga a que cada equipa efectue, no mínimo, mais 34 ou 38 jogos para além dos cerca de 40 que realiza nas competições nacionais. Se o objectivo principal da Euroliga é ter uma liga profissional na Europa, com a participação dos melhores clubes de basquetebol, tão exigente quanto possível como a NBA, não vejo outra alternativa que não seja manter e aperfeiçoar o actual modelo organizativo.

SUSTENTABILIDADE DA EUROLIGA
A sustentabilidade financeira da Euroliga depende essencialmente das receitas de bilheteira, dos contratos de transmissão televisiva das diferentes fases da competição e da rede de patrocinadores da própria Euroliga, assim como do financiamento dos clubes que nela participam. Para que isto seja exequível é necessário haver um quadro competitivo com 1 jogo semanal para todas as equipas, em Arenas com capacidade mínima para 10.000 espectadores, transmissões directas por diversas estações de televisão e importantes patrocinadores locais independentes dos já existentes com a Euroliga.

CAPACIDADE DAS ARENAS DE DESPORTOS
Se verificarmos a lotação existente das actuais instalações desportivas utilizadas pelos clubes nas competições da Euroliga, constatamos que algumas não dão resposta às exigências de curto prazo (10.000 lugares), para se alcançar as verbas previstas através das receitas de bilheteira. Se esta medida fôr aprovada equipas como o Barcelona, Monaco, Bayern e Villeurbanne terão que encontrar outras Arenas desportivas para a realização dos seus jogos. Mercedes-Benz Arena (14.500 espectadores) Berlim; Sinan Erdem Dome (16,000) Istambul; Salle Gaston Medecin (3.000) Monaco; Mediolanum Forum (12.700) Milão; Stark Arena (18.386) Belgrado; Palau Blaugrana (7.585) Barcelona; Audi Dome (6.700) Munique; Ulker Sports Arena (13.059) Istambul; Astroballe (5.556) Villeurbanne; Arena Menora Mivtachim (10.383) Tel Aviv; Estádio Paz Amizade (11.640) Pireu; OACA (18.989) Atenas; Wizink Center (15.000) Madrid; Arena Fernando Buesa (15.504) Vitoria; Arena Zalgiris (15.552) Kaunas.

SISTEMA DE APURAMENTO PARA OS PLAYOFFS
O apuramento das 8 primeiras classificadas da fase regular para a fase seguinte, disputada no sistema de playoffs à melhor de 5 encontros, é fundamental para a manutenção das melhores equipas em competição no percurso para a conquista do título europeu.

O ÊXITO DESPORTIVO DA EUROLIGA
Foi bem visível pelos adeptos do basquetebol, que tiveram a oportunidade de assistir aos jogos da fase dos playoffs, a intensidade e qualidade do basquetebol praticado pelas equipas que a disputaram. Por sua vez, a organização da “Final Four” da Euroliga efectuada na Stark Arena (cerca de 18.000 espectadores), na cidade de Belgrado (Sérvia), foi excelente, tendo correspondido inteiramente ao que se pretendia num evento desportivo desta natureza. Os encontros da competição, que envolveram as quatro melhores equipas saídas dos playoffs, decorreram num ambiente entusiasmante e de incerteza com a maioria dos encontros a serem decididos nos momentos finais.
A ausência das equipas russas em nada prejudicou este grande evento desportivo. Bem pelo contrário, só veio reforçar a unidade dos clubes profissionais dos restantes países do basquetebol europeu. Os atletas estrangeiros que na sua maioria alinhavam pelas equipas russas, quando confrontados com a situação de guerra na Ucrânia, abandonaram imediatamente o país em busca de novas paragens mais tranquilas. Entretanto, as participações a nível internacional das equipas e seleções russas foram suspensas pelas instituições que supervisionam o basquetebol a nível europeu e mundial.
Paz na Ucrânia"

O futebol da imaginação


"Ao ler a nova biografia de Fernando Pessoa, escrita por Richard Zenith, deparamo-nos com um daqueles livros que, segundo Cavaleiro de Oliveira escreveu sobre os Lusíadas, tem apenas dois defeitos: é demasiado grande para se saber de cor e demasiado curto para ser infinito.

No dia 5 de julho de 1904, uma terça-feira, pontualmente às 14h30, teve início um importantíssimo jogo de futebol entre o Anchor Club e o Marine Football Club. Na verdade, se partirmos em busca destes dois desconhecidos adversários, que desenvolveram uma ferrenha rivalidade, encontraremos alguns homónimos, sobretudo em Inglaterra, na Austrália e nos Estados Unidos, mas tendo em conta as informações recebidas em relação ao encontro em causa, que teve lugar em Durban, na Província de Natal, não é possível adiantar muito mais pormenores. Sabe-se que o capitão e treinador do Anchor Club era um fulano chamado Nat Gould, que a constituição das equipas foi publicada num quadro, mas o cartão com o resultado final da partida perdeu-se pelo caminho. O estádio, esse, era bem mais pequeno do que os habituais campos de futebol, e situava-se no pequeno quarto de Fernando Pessoa, no bairro de Berea, uma das zonas nobres da Durban daquele tempo. Um papel, um par de dados e a suprema imaginação do maior génio da literatura portuguesa resolviam o resto. Fernando tinha 16 anos e adorava futebol e críquete. Ainda não tinha escrito Autopsicografia:
“O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente”.
Mas fingia tudo o que podia, até jogos físicos para os quais a sua estrutura débil não estava preparada para disputar em pessoa. Inventou rivalidades e clubes, tanto num desporto como no outro: Cato Lodge Cricket Club, Dives County, Pennyghast, Anchor e Marine. Nathaniel Rattan Gould era um atleta multifacetado que não se contentava em ser capitão e treinador do Anchor como era, igualmente, o melhor jogador da equipa de cricket do clube. Ao ler a nova biografia de Fernando Pessoa, escrita por Richard Zenith, deparamo-nos com um daqueles livros que, segundo Cavaleiro de Oliveira escreveu sobre os Lusíadas, tem apenas dois defeitos: é demasiado grande para se saber de cor e demasiado curto para ser infinito. Tal e qual como a obra de Pessoa, aliás, embora esta esteja mais próxima do infinito."

Confiança


"A News Benfica de hoje é dedicada ao sucesso da emissão, pela Benfica SAD, do empréstimo obrigacionista 2022-25, com os pedidos de subscrição a superarem largamente a oferta.

1
Foram 4576 investidores a solicitarem a subscrição de 88,5 milhões de euros em obrigações da Benfica, SAD, a segunda melhor emissão de sempre. São números que impressionam, nomeadamente no contexto "adverso" em que esta emissão foi lançada, conforme salientou Domingos Soares de Oliveira, administrador da Benfica SAD.

2
A adversidade contextual desta emissão deve-se, segundo Domingos Soares de Oliveira, aos seguintes fatores: o período pós-pandémico; a instabilidade devido à guerra na Ucrânia; a conjuntura do empréstimo obrigacionista anterior; o desempenho abaixo das expetativas, a nível nacional, da equipa de futebol; a evolução das taxas de juros; a oferta mais competitiva, a nível da taxa de juro, de concorrentes em operações recentes; e a "intervenção anormalmente mediática de um eventual novo acionista".

3
A quantidade assinalável de subscritores e o avultado montante total dos pedidos de subscrição são um claro sinal de confiança dos investidores quanto à estratégia delineada pela Direção do Sport Lisboa e Benfica e pela administração da Benfica, SAD, além de premiar o histórico incólume no reembolso integral e atempado aos investidores em todas as operações anteriores. Os pedidos de subscrição foram 1,47 vezes superiores à oferta de 60 milhões de euros, mais do que duplicando a oferta inicial de 40 milhões de euros, sendo que esta foi logo coberta ao terceiro dia do período de subscrição.

4
Domingos Soares de Oliveira salientou ainda que o enorme sucesso da operação "também significa um reconhecimento do que temos vindo a fazer e tentado demonstrar em termos de governance, compliance e de transparência, que está a ser suficientemente bem recebido no mercado".

5
E fez questão de partilhar os dez grandes desafios que a administração da Benfica SAD considera colocarem-se ao setor do futebol:
1) Os direitos televisivos e a pirataria;
2) O formato das competições europeias e nacionais;
3) A emergência dos ativos digitais;
4) A constelação de clubes, cada vez mais há clubes com um único dono;
5) O acesso, o desenvolvimento e a retenção de talento;
6) A explosão do futebol feminino, que é uma tendência de futuro;
7) A Superliga, que é uma ameaça para clubes como o Benfica;
8) Tudo o que tem a ver com o matchday experience;
9) Tudo o que tem a ver com a proteção de salários, que crescem numa espiral em que as receitas não acompanham;
10) Qual o papel que queremos que os organismos desportivos desempenhem, se é a organização de competições, ou se pode ir mais além?
Desafios para os quais a Benfica SAD já definiu estratégias e começou a implementar medidas e projetos."

Campeões...

29 de Maio. Bola na mão e remate para a História


"Já no dia anterior, 28 de maio, lá havíamos estado.
Em menor número. Menos ruidosos. Com o mesmo amor.
A vivenciar as meias finais de uma Competição Europeia.
Que muito poucos, ao início da época, e no contexto de uma modalidade que no nosso clube tem tido uma travessia no deserto no que a títulos diz respeito, se arriscariam a dizer que o Benfica ia disputar.
Ganhámos. Frente a um adversário poderoso.
Que disputou até ao fim os últimos campeonatos polacos frente a um dos atuais gigantes da Modalidade.
Ganhámos, até para nossa surpresa, com alguma tranquilidade.
Até que chegou o grande dia. Dia 29. Dia de Final.
Por todo o Altice Arena se sentia um ambiente de excitação e muita ansiedade.
Por quem está mais atento à modalidade e conhece o contexto, muito orgulho por ver o Benfica nestas andanças. E consciência que havia uma montanha muito alta para escalar. 18:00, inicia-se o jogo.
E com o tempo a passar, a excitação aumenta. E a ansiedade também.
O Benfica batia-se bem, contra os poderosos alemães, campeões do Mundo e quase certos campeões da Bundesliga, melhor liga do Mundo.
Ao intervalo, um pouco de descompressão. Mas pouca.
Plantel menos profundo. Menos habituado a jogos desta intensidade em dias consecutivos.
Receio de não conseguirmos aguentar o ritmo do adversário.
Recomeça o jogo.
À medida que o tempo avança, uns são tomados pela excitação. Outros são tomados pela ansiedade.
Chegávamos a 3 segundos do fim. E o Benfica perdia por um.
E um milagre aconteceu.
Aposto que enquanto aguardávamos pela confirmação desse milagre, muitos iam perdendo as forças. Assim como eu as perdi.
Assim como tantos vi ao meu lado em lágrimas.
Mas estávamos vivos.
E vem um prolongamento.
Quase todos os nossos jogadores de rastos. Muitos nas bancadas à beira do colapso nervoso.
Até que chega o momento.
A poucos segundos do fim.
Alexis Borges pega na bola e com a força de todos os Benfiquistas naquele pavilhão e por esse Mundo espalhados no seu braço direito, remata para o 40-38, o golo que selava a vitória.
O golo que nos permitiu abraçarmo-nos. Gritar que nem loucos. Chorar que nem crianças. Sentirmo-nos unos.
Dia 29 de Maio de 2022
Dia de vitória.
Dia de fazer das mais brilhantes páginas da Gloriosa História do Sport Lisboa e Benfica.
Dia de criar novos Ídolos. De criar novos Heróis.
Dia de mandar uma pedrada gigante no charco e dizer que o Desporto não é só Futebol.
De fazermos uma Festa incrível, para a qual todos deram o seu contributo, dentro e fora do campo, Benfiquistas e não Benfiquistas, Portugueses e Estrangeiros.
De mostrar que Desporto tem de ser sinal de respeito de todos por todos.
De demonstrar os valores do nosso Benfica homenageando o grande e malogrado Alfredo Quintana.
Foi dia de Amor. Amor ao nosso Benfica.
Em que andámos constantemente na corda bamba entre o abismo da derrota e a glória da vitória.
Parecido com isto? Não me lembro.
Talvez Leverkusen. Com a diferença de que aqui, parafraseando Toni, íamos do Céu ao Inferno e do Inferno ao Céu em poucos segundos, constantemente durante todo o jogo e prolongamento.
Perdoem-me a lamechice. Perdoem-me o romanticismo. Perdoem-me talvez até a falta de clarividência.
Creio que ainda não recuperei de dia 29 de Maio.
Mas sinto-me um sortudo.
Vivenciar esta História. Na minha modalidade. Rodeado da minha gente, a família Benfiquista. Que posso eu pedir mais?
Um abraço. De um Benfiquista feliz."

Tudo lá fora, nada cá dentro



"Este fim de semana, a secção de andebol do Benfica alcançou a mais heróica conquista da história da modalidade no nosso país. A nível nacional, no entanto, temos um campeonato que continua manchado por polémicas, como um ex-funcionário do Sporting que foi este mês pronunciado para julgamento no caso 'Cashball' devido a um esquema de corrupção para beneficiar o clube de Alvalade. Por razões obscuras, em diferentes modalidades, parece por vezes mais simples ganhar no estrangeiro do que em Portugal.
Até no futebol podemos testemunhar cenas verdadeiramente inusitadas. No escalão de juniores, por exemplo, onde o Benfica se sagrou campeão europeu, vimos alguns dirigentes do Sp. Braga a perderem no Seixal mas a festejarem à distância golos da equipa do FC Porto, que disputava o título nacional contra o Benfica. Mesmo nos seniores, a equipa que por cá bate recordes sucessivos foi incapaz de ultrapassar o Lyon nos oitavos-de-final da Liga Europa, após ser a única das três equipas portuguesas participantes a ficar pelo caminho na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Estranhamente, a taxa de sucesso do FC porto parece bastante inferior quando disputa jogos dirigidos por árbitros estrangeiros. Mera coincidência ou não, as declarações de Frederico Varandas, presidente do Sporting, lembram-nos que o clima hostil e intimidatório que se vive no desporto nacional tem um claro responsável. O reino de Pinto da Costa envergonha-nos a todos e as declarações do novo Secretário de Estado sobre o assunto lembram, mais uma vez, a tolerância excessiva das autoridades para com quem procura conspurcar o desporto nacional há quarenta anos.
No final do emocionante jogo na Altice Arena, uma camisola de Quintana erguida aos céus lembrava aquilo que distingue o Sport Lisboa e Benfica dos restantes clubes nacionais. Enquanto outros consideram o achincalhamento e a baixeza moral uma espécie de ritual de iniciação, nós sabemos honrar os nossos adversários. Mas não é por sermos feitos de outra fibra que podemos abdicar da defesa intransigente do Benfica. Basta de abraços, homenagens e idolatria! Todos os benfiquistas vibraram ao ver o seu Presidente festejar apaixonadamente na bancada o triunfo europeu no andebol. Agora, queremos todos ver esse mesmo benfiquismo no combate àqueles que há quatro décadas não olham a meios para prejudicar o Benfica."

Jovem brasileiro chama atenção do Benfica de Portugal


"O jovem brasileiro que já passou pelo profissional, se destacou e atualmente defende a equipe sub-20 do Santos, Renyer, 18 anos, já está na mira de clubes europeus e pode ser uma das próximas grandes contratações do gigante português Benfica.
O atacante, que é canhoto, vem despontando como um grande goleador do alvinegro praiano e, além do porte físico, tem trabalhado a questão mental e comportamental de forma bem significativa, o que lhe credencia a brevemente explodir como um dos grandes nomes do Brasil em terras estrangeiras.
Renyer sempre foi uma das promessas da base santista. Em 2020, ele foi promovido ao profissional pelo técnico Jesualdo Ferreira com 16 anos, seis meses e 16 dias. E estreou na equipe principal em uma vitória do Santos sobre a Internacional de Limeira por 2 a 0, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista daquele ano.
Atualmente ele é o artilheiro da equipe sub-20, com seis gols em três jogos. O jovem é titular absoluto da equipe comandada por Orlando Ribeiro.
Renyer é assessorado pelo experiente empresário do futebol, Emerson Zulu, que já tem mais de 10 anos de atuação no mercado. O destaque dessa parceria é justamente a preocupação de Zulu em manter os seus jogadores em alto nível não só fisicamente. A prova disso é o trabalho mental que está sendo feito pelo especialista Lincoln Nunes, que integra a equipe do empresário.
A minha visão de futebol me faz crer que, pelo destaque e bom momento que o jogador atravessa, não vai demorar muito para que outros clubes além do Benfica busquem sua contratação. Zulu me revelou que o clube português tem grande estima pelo atleta, mas que também clubes da Premier League, como por exemplo o Leeds United, já destinaram boas referências ao jovem brasileiro.
Então, a oportunidade do Benfica trazer o brasileiro é esta. Mas, para além disso, é preciso pontuar que Renyer já vem mostrando uma personalidade que se assemelha aos objetivos do time português. Atualmente, um goleador jovem, técnico, canhoto e de muita força física, poderia ser de grande benefício para o clube.
E aí, torcedor? Já passou da hora da contratação ser fechada? Cenas para os próximos capítulos..."

O Benfica da superação e o Benfica da ilusão


"Dizem que há vários Benficas a partir da grandeza inquestionável do Sport Lisboa e Benfica, o ainda mais popular clube da lusofonia. Identifico, pelo menos dois, o Benfica da superação e o Benfica da ilusão. O Benfica da superação enfrenta, e na maior parte das vezes vence, desafios quase insuperáveis. É o Benfica deste fim de semana que ergue troféus internacionais no andebol, perante oponentes de outra dimensão financeira, ou triunfa contra a máfia instalada no futebol português. É o Benfica de Fernando Pimenta, Pichardo ou Telma Monteiro. O Benfica das equipas que disputam títulos sem que os seus atletas tenham contratos assegurados ou valores condignos. É um “Benfica família”, o verdadeiro e pluribus unum.
Depois há outro Benfica, o das ilusões ou “Benfica indústria do futebol”. É um Benfica de alma descolorida (como o emblema dos equipamentos) e sem mística, um clube de derrotas previsíveis e programadas, com uma comunicação de suporte que se assemelha a um “help desk” quando falha o servico. Este Benfica gosta de faturas de serviços que não consome, paga intermediários sem intermediação de valor acrescentado, contrata profissionais de futebol sem critério e vende porque tem de vender, já que não precisa de ganhar sempre. É um Benfica de duas cabeças e mais apêndices mas com cartões de socio(a) a menos na sua numerosa administração. É um Benfica de conflitos de interesses que prefere obrigacionistas a sócios. Esses são detestáveis, especialmente quando pedem uma auditoria que nunca se realizará (aos contratos de segurança, limpeza, manutenção, por exemplo) e uma revisão de estatutos que quer “parar o vento com as mãos”. É um Benfica que de indústria só tem a ferrugem, que emperrou um movimento de vitória para melhor olear o serviço da dívida ao Novo Banco. E fez a pior gestão financeira da crise sanitária que se observou em Portugal. Tudo isto a propósito das 10 prioridades de Domingos Soares de Oliveira.
Nenhuma tem o Benfica por real fundamento. Não identifica os problemas da arbitragem e da disciplina como fatores de desigualdade competitiva. Não requer mais transparência na prevenção do doping. Não enquadra na agenda mediática a obrigatoriedade de declaração clubística como condição de aferição para exercício de funções de soberania. Não tem uma ideia ou proposta sobre a repressão do crime relacionado com a “indústria”, mesmo sendo alvo de hediondos crimes e ilícitos de concorrência desleal. Alheia-se do fair play financeiro, que é tão ou mais importante que os salários tabelados. Não questiona o modelo de governo dos clubes e o enquadramento dos associados no mesmo. Nem o quadro de responsabilidades de gestão danosa desportiva. Questiona a gestão da retenção de talento, que se faz com melhores condições de desenvolvimento de carreira, mas não se opõe ao desperdício de recursos em comissões que esvaziam as contas bancárias dos clubes. Quer discutir o formato de competições sem uma política definida para contrariar a influência do Porto na Liga e na Federação. Preocupa-se com os ativos digitais mas não se pronuncia sobre branqueamento de capitais no futebol e nos “clubes-nação”, que tomam o controlo dos clubes históricos. Não se debruça sobre a gestão da marca dos clubes por estruturas sobre pseudo-profissionais. E sobre a duplicidade de papéis na gestão de direitos de transmissão televisiva, nem uma palavra. Aguça o apetite sobre o futebol feminino cujo investimento inicial desdenhou. E que continua a desdenhar tendo em conta os valores que são impostos para renovações de contratos ou que se paga à treinadora de futebol sénior. Este Benfica de ilusões é perigoso. Viciado em poder e contrário a vinculações estatutárias. É um modelo B-Sad não é um Benfica Eterno que temos obrigação de continuar a defender."

O que oferece Ristic ao Benfica?


"Depois de terminar contrato com o Montpellier, Ristic chega ao Benfica a “custo zero”. Em três anos e meio no clube francês, o sérvio realizou 99 jogos, contribuindo diretamente com três golos e sete assistências.
Iniciou a sua carreira como extremo, recuou no terreno para lateral e pelas características percebe-se a opção técnica. Um jogador claramente de zonas exteriores do campo e com passada larga que lhe permite envolver rápido na frente seja em ataque organizado ou em transição. Apesar do pouco talento em ataque posicional (erros técnicos e decisionais algo frequeuntes e pouca criatividade com bola), tem potencial para desequilibrar pela sua capacidade física e qualidade no cruzamento.
Já defensivamente tem potencial para ser um bom defensor. Rapidez, agressividade e agilidade que lhe permitem ter sucesso no 1×1 defensivo e no duelo. Pouco rigoroso nos posicionamentos, ainda que o seu perfil físico resolva posteriormente os problemas, bem como lhe oferece capacidade para pressionar alto e chegar rápido em caso de pressão batida. Já nos comportamentos de defesa de baliza, a falta de rigor denota-se mais (posicionamento deficiente, corpo fechado e falta de controlo do seu adversário) bem como em algumas abordagens no ar (por vezes nem chega a disputar por má colocação em campo ou dos apoios).
Comparativamente a Grimaldo, vários níveis abaixo da qualidade que o espanhol emprestava ao ataque organizado do Benfica, ainda que possa ser importante na saídas rápidas para o ataque pela maior capacidade de chegada à frente. Já defensivamente, melhor perfil físico para pressionar e, pela velocidade e agressividade, mais eficiente no 1×1 defensivo e no duelo. Ainda assim, Grimaldo mais confortável na defesa da baliza e nos comportamentos defensivos coletivos."

Defesa brasileiro (mais uma vez) na rota encarnada | SL Benfica


"Achas Que Este Defesa Brasileiro Encaixaria Bem Na Luz?

O Sport Lisboa e Benfica anda no mercado e são vários os nomes que estão em cima da mesa para reforçar os encarnados já neste verão.
A chegada de Roger Schmidt significa, no imediato, uma “limpeza” no balneário, o que considero necessário, na verdade. Há jogadores que não têm a qualidade necessária para estar num clube grande português e que simplesmente estão a mais.
Com o radar ativo no mercado, as águias estarão a “namorar” um alvo que já havia sido abordado. João Victor foi capa dos jornais em dezembro passado aquando da lesão de Lucas Veríssimo e viria para o substituir, mas o negócio não se chegou a realizar.
Ao que tudo indica, o Sport Lisboa e Benfica voltou à carga pelo jovem central canarinho e parecem ter concorrência de um velho rival. Desta feita, o FC Porto também estará na corrida pela aquisição dos serviços do defesa do Corinthians.
João Victor, de 23 anos, tem contrato com o clube sediado em São Paulo até dezembro de 2023 e deverá ser desta que ruma ao futebol europeu.
Pelo Brasil fala-se que o Corinthians pede cerca de 15 milhões para a realização do negócio, valor que são relativamente altos para a liga portuguesa, principalmente por um defesa central. Contudo, João Victor parece ser daqueles que não engana.
É um jogador com muita qualidade, capaz de sair com bola controlada e muito inteligente. Seria, sem dúvida, uma mais valia para o SL Benfica, mas nesse caso, têm de haver mexidas na linha defensiva. De momento os encarnados têm Tomás Araújo, Morato, Otamendi, Veríssimo e Vertonghen no plantel e adicionar João Victor sem haver saídas seria um erro.
Se em dezembro dizia que seria um erro contratar João Victor havendo tantas opções, neste momento digo que seria um erro não o contratar e ficar, por exemplo, com Vertonghen. Gosto muito do central belga, mas é preciso sangue novo e o defesa brasileiro está pronto para dar o salto para o futebol europeu.
Na última janela de transferências escrevi sobre este mesmo jogador e sobre a possibilidade deste rumar à Luz, mas o negócio caiu por terra. Desde aí acompanhei o seu desenvolvimento e seria uma pena vê-lo escapar-se para o FC Porto. Auguro um futuro promissor a João Victor!
Forte no desarme, boa capacidade de antecipação, poder de aceleração incrível, João Victor tem tudo para se tornar num central de classe mundial.
Desenvolvendo a sua capacidade de decisão depois da recuperação de bola e poderá ser mesmo um central de topo. Sou um confesso fã deste jogador e por isso gostaria de o ver a atuar em Portugal.
15 milhões de euros é um valor pouco comum para um clube português, quanto mais para um defesa, mas vendo João Victor a jogar fico totalmente elucidado do porquê deste valor.
O próprio jogador tem muito a ganhar em trocar o brasileirão pela liga portuguesa, muito mais que dinheiro é a montra que o futebol português representa na Europa."

Cadomblé do Vata


"Bem Haja ao adepto Benfiquista que elevou o nome de Alfredo Quintana, ex. guarda redes de andebol do FC Porto, durante os festejos da conquista da Liga Europeia de Andebol. Engrandeceu o Sport Lisboa e Benfica e demonstrou inequivocamente que o Glorioso não só não tem inimigos, tem adversários, como também não ganha "contra" os adversários, ganha "pelo" SL Benfica e "para" os Benfiquistas. São estes os nossos Valores, são estes os nossos Princípios, é esta a nossa Cultura."

Notas...


"Não é este o propósito desta página desde que a criámos, mas não podemos deixar de assinalar o feito absolutamente notável que o nosso Andebol protagonizou ontem. O Benfica venceu a EHF contra um dos adversários mais fortes do Mundo neste momento. Para muitos mesmo, é considerada a melhor equipa Mundial de momento. Fomos a primeira equipa não-alemã a vencer a competição desde o Pick Szeged em 2014 e segunda desde 2003 quando ganhou o Barcelona! Para que se perceba bem o feito alcançado ontem. Parabéns a todos os jogadores, funcionários e dirigentes directamente envolvidos nesta conquista. São um orgulho para nós e ficarão para sempre na nossa história como os protagonistas do maior feito Europeu das nossas modalidades de Pavilhão (sem menosprezar todas as anteriores conquistas Europeias das outras secções mas esta foi sem dúvida a mais épica, pelas circunstâncias do jogo, e a mais improvável).

Os nossos Parabéns também à postura dos nossos adeptos durante todo o fim de semana e na altura da conquista da Taça. Um pavilhão onde só se cantou pelo Benfica e ainda se pôde homenagear um malogrado da modalidade que vestiu as cores do Calor da Noite. Este gesto enobreceu ainda mais a nossa vitória. Esta vitória é para ti também, Quintana! Sabemos o quanto irias vibrar por esta conquista também, e sabemos que o fizeste aí em cima! Somos, de facto, um clube muito diferente dos clubes da Aliança do Altis, um deles mais Organização Criminosa que propriamente clube desportivo. No pavilhão do Calor da Noite, tudo o que vemos são cânticos insultuosos e uma falta de formação e educação gritante da maior parte dos grunhos que o frequentam. “Antes puta que Benfiquista”, são algumas das camisolas a que já tivemos a infelicidade de ver nesse antro de crime, o que diz tudo sobre a forma de estar desta Associação Criminosa no desporto. Imaginamos o melão gigantesco daquela escumalha por ser o único inimigo deles a conquistar o maior feito da história do andebol Português, depois de anos de milhões acumulados de investimento na equipa de Andebol deles.

De forma oficial, o Calor da Noite não nos felicitou. Sinceramente, até preferimos que não o façam. Estamos a falar duma instituição mafiosa que se alimenta do anti-benfiquismo. Isso quer dizer que mesmo que pareça o contrário, essa escumalha tem sempre segundas e más intenções. Preferimos saudar e agradecer às dezenas (centenas?) de verdadeiros adeptos do desporto simpatizantes desse clube que não tiveram qualquer receio de dar os parabéns ao Benfica e enaltecer o grande feito conseguido pelo Benfica pelas redes sociais de uma forma geral.
Uma última palavra para a RTP. Que mudem definitivamente o nome para Radio Televisão do Putedo. Benfica numa final europeia sem precedentes em termos de importância para Portugal e o canal público a dar ginástica e um filme de pipocas. No Jornal da Tarde de hoje, passaram a notícia uma única vez e depois de 5 notícias de desporto, onde até incluíram os festejos da Champions do Real Madrid na Praça Cibeles! De facto, estes festejos são de um enorme interesse público para os Portugueses. No Telejornal agora da Noite, ZERO! Nem uma palavra. Estamos fartos de denunciar casos ao provedor da RTP, seja por causa do lagarto do atletismo que insulta o Português Pichardo, seja pela parcialidade dos comentários nos jogos de Basquetebol, seja por ter o fanático andrade Helder Marques de Sousa há anos a berrar pelo Calor da Noite, etc, etc, etc. Recebemos sempre um email automático a dizer que o último provedor terminou funções em Dezembro de 2020 e que o próximo será nomeado brevemente. A primeira vez que recebemos este email foi 5 minutos depois de uma queixa que fizemos em Fevereiro de 2021. A última foi de Março deste ano. Já percebemos que não adianta. A única preocupação e interesse público na definição desses fanáticos andrades que inundam a RTPorto é definido pelo Senhor Rui Cerqueira, que tantos anos andou lá dentro a disfarçar uma suposta isenção de serviço público. Está agora a nu o interesse de sempre do Senhor Rui Cerqueira. Daqui a uns anos, saltará da RTPorto mais um Rui Cerqueira desta vida para a Torre das Antas e tudo será normal. Ninguém faz nada porque é a Associação Criminosa a beneficiar do controlo da TV Pública. É repugnante!"