quarta-feira, 25 de maio de 2022
Portas abertas!!!
"E a porta da Torre das Antas vai continuar aberta ao Proença, ao Fontelas, ao Bertino, ao Paulo Costa e ao quadro de árbitros da C1? Dá para trocar? Negócio fechado!
Uma associação criminosa que tem a Comunicação Social toda controlada com os Vitor Pintos desta vida e cartilharia liderada pelos Aníbal Pintos desta vida, a queixar-se de uma reunião de apresentação de um treinador novo aos jornalistas do País. É para rir, não é?
És um criminoso que, mesmo tendo sido condenado, continua à solta a debitar as maiores alarvidades e a incendiar todo o futebol Português.
Uma sugestão: façam-se homens e aceitem jogar com árbitros e VAR´s estrangeiros! O caralho que aceitam, não é?
Governo e Políticos, mais uma vez, continuam a assobiar para o lado.
Até um dia..."
"Se amas o futebol, amas o Benfica.”
"Esta frase não é de Eduardo Galeano, Jorge Valdano ou de Nelson Rodrigues. Nem sequer de Albert Camus ou Nick Hornby, esta frase é um quente domingo de bola em família e foi proferida por Roger Schmidt à chegada a Lisboa.
Uns dirão que a frase foi preparada pelo departamento de comunicação do clube e que, brevemente, teremos material de merchandising para todos os gostos, outros dirão que Roger é o seu próprio diretor de comunicação e sabe como conquistar os adeptos desde o primeiro apito, outros não dizem nada e apreciam cada palavra como se fosse uma triangulação rumo ao golo.
O Sport Lisboa e Benfica é uma palavra composta, complexa e condensada. Composta por três palavras que têm em si uma história tão longa como o sofrimento que advém de manter unido este clube quanto as possibilidades não jogavam a nosso favor; complexa por ser o clube mais exigente para consigo mesmo, mesmo quando não parece; condensada porque encarna em si os sonhos de todos os benfiquistas e resume-os a apenas um grito: Benfica.
Sei que uns tiveram o privilégio de quase nascer no Estádio da Luz, levados pela mão dos seus pais; outros era pobres petizes que entraram acompanhados por uma alma caridosa disposta a oferecer um pouco de benfiquismo; mas também temos os que descobriram o clube com os seus amigos, já a carteira ajudava; e, claro, temos aqueles que nunca tendo visto o clube ao vivo sabem tudo sobre ele e vivem-no 24/7, qual loja de conveniência onde só se vende amor incondicional. O Benfica é tudo isto e isso é tão bom.
Ser Benfiquista é ter na alma a chama imensa e é acreditar que a pessoa que está ao nosso lado sente o mesmo, que é mais um como nós, que faz parte dessa palavra composta, complexa e condensada que é o Benfica.
Roger Schmidt é treinador de futebol, parece até que é um bom treinador de futebol, sendo que só o tempo o dirá. O tempo é uma coisa tramada, é algo que ultrapassa em muito a física, sobretudo quando falamos do tempo benfiquista. O tempo, essa grandeza física, para quando a bola sai do pé da nossa avançada, da mão do nosso poste ou do stick do nosso guarda-redes. O tempo para quando nos lembramos dos festejos do nosso último título ou do sofrimento da última derrota. O tempo para quando o hino é cantado a plenos pulmões por todos nós. O tempo para quando um novo treinador, jogador ou dirigente diz algo que nos fala ao coração, porque o futebol será sempre um jogo de emoções.
“Se amas o futebol, amas o Benfica” parece só uma frase bonita, mas num mundo de falsos milhões, de polémicas vãs e de comunicação pro forma, uma tirada como esta enche o coração. E eu tinha tantas saudades de ter o coração acelerado, qual avançado rumo à área, a pensar que não há coisa mais bonita do que vibrar com as papoilas saltitantes."
Pois é...!!!
"Pressão e intimidação sobre os árbitros, faltas de comparência, tratar mal tudo e todos quando não ganham. Fazer da não vitória uma impossibilidade de acontecer e um facto inaceitável desportivamente.
Contra eles todos estão condicionados. Árbitros, jogadores e jornalistas.
Aí estão eles a caminho da final do Playoff de Basquetebol, depois de terem ameaçado acabar com a modalidade.
O caso é tão grave que, para um treinador como Luis Magalhães que passou lá uma vida falar assim, é porque estamos ao nível do Hóquei em Patins já. Estragaram o Basquetebol, assim como estragaram o Hóquei em Patins, e como vão estragar tudo aquilo onde os permitirem entrar."
O que fazer a João Mário?
"Um dos temas quentes do momento é a chegada de Roger Schmidt ao Benfica e todas as ideias que o treinador alemão traz consigo. É sabido que para que tudo seja como é suposto, o plantel do Benfica terá de sofrer várias mudanças que nos pode levar a falar até de uma revolução. É aqui que aparece a situação de João Mário.
O médio benfiquista esta época teve um arranque a deixar água na boca mas depois acabou por não passar do primeiro terço do campeonato e um ou outro momento, a espaços. Olhando para aquilo que tem sido o trabalho recente de Roger Schmidt, o treinador alemão também não utiliza um médio com as características do médio internacional português.
Sem dúvida que João Mário é um médio com uma excelente relação com bola e com um nível técnico acima da média. É também certo que raramente a bola não sai redondinha dos pés do médio ex-Sporting. Não é mentira que raramente falha um passe. Mas, é na sua disponibilidade física, raio de ação e reação à perda que João Mário acaba por ficar abaixo daquilo que se calcula que Schmidt procura.
Se olharmos ao PSV e a trabalhos anteriores, o alemão gosta de jogar com 2 médios que funcionam como 6 e 8 ao mesmo tempo. Médios com grande raio de ação e com muita intensidade no momento de reação à perda. Agressividade e fisicamente disponíveis. E João Mário não oferece essas características.
É um jogador difícil de colocar até pelo elevado salário que aufere.
Se com Jorge Jesus, João Mário já jogou como interior direito, com Roger não vai acontecer porque o novo treinador do Benfica gosta de extremos bem declarados. Por isso, caso não saia (e não tem havido notícias nesse sentido), onde poderá jogar João Mário?
Por toda a qualidade técnica que tem ao seu dispor, pela sua leitura de jogo, pela sua capacidade de marcar ritmos de jogos e pela grande capacidade de definição, decisão ou critério, o médio encarnado poderá fazer de Götze. O médio campeão do mundo pela Alemanha e atual médio do PSV Eindoven uma mistura entre um falso avançado e um terceiro médio quase só focado no momento ofensivo da equipa. Mas até aqui acaba por pecar, porque João Mário tem pouco golo comparado com o alemão.
Por todas as razões, que solução para João Mário?"
A violência no desporto
"É importante refletir sobre a violência no desporto, sobretudo pelas diferentes formas que ela pode ter: hooliganismo, agressões, insultos, gestos obscenos, etc. A questão que se coloca é seguinte: será que a violência desportiva não está fortemente ligada à sociedade que a produz?
As definições habituais sobre a violência estão associadas à noção de integridade, seja ela de ordem psicológica, seja ela de ordem física. Esta noção de integridade acorda-se com o nível mais comum da teoria do sociólogo alemão Norbert Elias, que postula que o processo civilizacional em marcha desde o século XVI no ocidente levou à diminuição da violência graças à implementação do Estado. A noção de “configuração”, forjada por este autor permite uma melhor aproximação nesta reflexão. Ela permite invocar as permanências das relações entre os indivíduos no seio de grupos regulados. Uma certa forma de violência pode ser definida segundo os momentos e os locais. Disputar um jogo de futebol, distribuindo pontapés nas canelas, não era considerado violento antes de 1871, mas não é “fair-play” no início do século XX, e muito menos nos dias de hoje. Na realidade, a violência muda com as normas implementadas.
O pluralismo dos pontos de vista sobre a violência no campo científico permite considerar que este vocábulo pode dar lugar a representações diferenciadas nos espaços sociais diversificados. Os resultados das investigações sociológicas têm mostrado que a desigualdade da violência está ligada à desigualdade social e cultural no campo desportivo. Duas classes são identificadas: os desportos com “violências duras”, social e culturalmente “pobres” (futebol, desportos de combate, por exemplo) e os desportos com “violências doces”, social e culturalmente “ricos” (vólei, ténis, por exemplo). Entre os desportos de contacto e os desportos sem contacto, uma fina barreira se instala às violências diretas."
Roger...
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O VAR tem de melhorar
"Depois de anos de testes e hesitações, o VAR foi, em 2019, finalmente introduzido em larga escala no futebol, subsistindo vários constrangimentos na forma como é implementado.
De natureza protocolar: não é claro, em todas as situações, e em função de comportamentos díspares das equipas de arbitragem em lances semelhantes, quando o VAR deve atuar; e no domínio da avaliação dos foras de jogo, o principal óbice à aceitação generalizada desta ferramenta.
O anticlímax é cada vez mais frequente. Adeptos há que, em lances duvidosos, já nem celebram o golo, optando por aguardar pelo veredicto do VAR, festejando timidamente se for caso disso. A indefinição morosa quanto à validação é exasperante. E nem sequer é o que mais irrita os adeptos.
O grande problema reside na invalidação de golos devido a foras de jogo por poucos centímetros, sabendo-se que a tecnologia é limitada na sua aplicação, não se podendo garantir a fiabilidade de todas as decisões.
Num estudo de 2018 realizado durante o Mundial, concluiu-se que a velocidade média de um jogador de futebol em sprint é 29km/h. Se o VAR usa 50 frames por segundo (é o caso na Premier League), pode haver uma distância média de 16,1cm entre frames. A escolha do frame do momento em que a bola é passada, além de muito difícil, pode nem sequer ser possível (entre frames).
Assinalar-se um fora de jogo por escassos centímetros é, por limitações da tecnologia (além dos casos de incompetência ou má-fé de árbitros), um erro em potência. É, no mínimo, duvidoso. E a lei é clara: na dúvida beneficia-se o atacante.
Inglaterra e Países Baixos já mitigaram o problema. As linhas correspondem a cinco centímetros e, caso estejam sobrepostas ou juntas, o lance é validado. A Premier League aplicou o novo protocolo a 32 lances de golo anulados na época anterior, 19 teriam sido validados com as regras atuais. Que espera a Liga portuguesa para seguir o bom exemplo e, pelo caminho, auditar as decisões tomadas nesta época?"
Parabéns a todos!
"Trinta e seis árbitros, sessenta e nove assistentes e vinte e quatro videoárbitros. No total, são 129 profissionais do apito e, pela primeira vez desde 2006, nenhum deles é português. A decisão da FIFA de excluir todos os árbitros portugueses do próximo Mundial de futebol confirma aquilo que qualquer espectador um pouco mais atento da Liga Bwin já suspeitava: a nossa arbitragem está profundamente doente.
Como é que aqui chegámos? Não é difícil identificar os culpados desta situação. São aqueles que gritam e esperneiam, que ameaçam e coagem, que tanto apregoam valores, mas que só se evidenciam pela sua falta de carácter. Mas são também todas as instituições que alternam entre a conivência e a cumplicidade, contribuindo para este desfecho que, quanto a mim, era previsível.
Aquilo que se passa neste momento no futebol português é demasiado grave para ser ignorado. È um campeonato inclinado, reduzido à sua insignificância entre VARs que mereciam um galardão em Hollywood devido ao seu talento para encontrar o frame certo e mais conveniente. Quando acontece uma vez, isso pode ser desculpado por simples incompetência. Agora quando acontece repetidamente, então só podemos suspeitar que seja algo bastante pior.
O Benfica não pode continuar a ser conivente com este triste espetáculo. Não pode estar disponível para negociar com quem tudo faz para prejudicá-lo. Não pode continuar a carregar às costas uma Liga que o procura humilhar. Até termos a garantia que serão nomeados árbitros estrangeiros para os jogos mais importantes da Liga Bwin, o Benfica não pode ter qualquer tipo de abertura a entendimentos com quem perpetua a podridão vigente no futebol nacional. Só uma rutura completa com as amarras que subjugam o nosso campeonato é que nos permitirá sair deste marasmo profundo.
Até lá, resta-nos comemorar esta distinção da FIFA que talvez sirva para os abrir os olhos aos mais incautos. Parabéns, senhor Fontelas Gomes pela sua década de trabalho na arbitragem portuguesa. Parabéns àqueles que há 40 anos criam um clima de medo de ódio e intimidação. Parabéns a todos aqueles que optam por fazer vista grossa, aceitando o sistemático enviesamento da verdade desportiva. Esta vitória é vossa!"
A importância de pessoas extraordinárias na vida e no Benfica
"Se existe um elemento que destaco nesta suprema aventura que é viver, será o privilégio de ter vindo a conhecer pessoas extraordinárias. Não na aceção arrogante e desviante de Raskólnikov no "Crime e Castigo", mas na simplicidade de serem genuinamente e naturalmente extraordinárias.
Uma dessas pessoas, de seu nome Rodrigo Carreira, encontra-se no hospital há várias semanas gravemente ferido após ajudar um desconhecido. Foi, aliás, precisamente com ele, que oferecemos um exemplar do "Crime e Castigo" a um dos criminosos mais desviantes e com "postura raskólnikov" que tenho conhecimento. Um indivíduo inteligente, mas que se julgava superior e que, por isso, na sua soberba (como Raskólnikov), entendia que tudo podia fazer de forma impune e jamais seria detido. Enganou-se.
Foi nessa altura que percebi, de forma cabal, que alguém extraordinário é muito mais que uma soma de capacidades ou atributos intelectuais relevantes. É ter aquele brilho "especial que sabemos encontrar quando nos deparamos com ele. Obrigado, Rodrigo, por (mais) essa lição.
Sendo o Benfica uma parte essencial da minha vida, também me tem permitido conhecer algumas pessoas extraordinárias e surpreendentes, que nos fazem acreditar que estava destinado a cruzarmos caminhos. Desde o antigo terceiro anel, aos pavilhões das modalidades do antigo estádio, passando por idas ao estrangeiro ou assembleias gerais, o Benfica tem-me dado a conhecer, de facto, pessoas extraordinárias.
Uma dessas pessoas chama-se João Castanheira. O João, para além de fervoroso benfiquista, é uma pessoa simplesmente extraordinária. Sem maneirismos, autêntico e assertivo, não precisei de muito tempo para me aperceber de que cepa é feito. Um privilégio, mais um, que o Benfica me proporcionou.
Recentemente, o João teve a gentileza de me oferecer um livro chamado "The first 90 days" (os primeiros 90 dias), sendo que após ler o livro, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: o Rui Costa tem de ler este livro!
Bem sabendo que os 90 dias iniciais já passaram, creio que foram 227 desde que Rui Costa é Presidente eleito, a verdade é que os princípios fundamentais para uma mudança bem sucedida mantêm-se e, do que sei, a maioria encontra-se por atingir. Tudo isso com o risco e fragilidade inerentes à passagem do tempo sem que muitas dessas mudanças se tenham efetivado.
Dos 10 princípios fundamentais que o autor (Michael D. Watkins) destaca aquando do início de um cargo de liderança, destaco 3 que acredito essenciais em relação ao Benfica: assegurar vitória iniciais, constituir uma equipa própria e exigir mudanças e acelerar esse processo de transição a todos os subordinados.
Quanto às "early wins", importam sobretudo para criar credibilidade e "impulso". E se o Presidente Rui Costa teve algumas vitórias iniciais (e não falo de resultados desportivos), creio que não assegurou a mais decisiva e duradoura: a unidade interna e externa, que seria obtida com algumas medidas que, mais ou menos simbólicas e profundas, teriam por base a ideia de cortar com o passado recente.
Isso leva-nos ao ponto seguinte, precisamente a questão da criação da sua equipa de trabalho. O Presidente não criou verdadeiramente a "sua" equipa, herdando a maioria de Vieira, acrescentando os indicados pelo movimento "Benfica Bem Maior", sobrando apenas Luís Mendes, esse sim, da sua equipa deste ponto de vista (o que se aplaude).
Quanto às mudanças e à aceleração do processo de transição a todos os que trabalham no Benfica (Clube e SAD), sei que o Presidente tem procurado fazê-lo. Contudo, parece estar pouco acompanhado nessa real vontade de mudança profunda, pelo que, dessa forma, dificilmente será possível atingir tal objectivo em tempo razoável numa máquina tão pesada (demasiado) como é o Benfica.
Será o Presidente Rui Costa um homem extraordinário? O tempo o dirá, sendo que, por ora, estou certo ser (pelo menos) um extraordinário benfiquista que quer o melhor para o Clube. Aliás, tenho uma ótima impressão da sua genuinidade e honestidade.
Por tudo isso, aproveito estas linhas para deixar lhe deixar uma ideia: leve para o Benfica pessoas extraordinárias! Daquelas com brilho próprio e onde o interesse do Benfica se sobrepõe à agenda pessoal e onde as politiquices ficam à porta. Não precisamos de autointituladas pessoas extraordinários qual Raskólnikov, onde essa (suposta) superioridade lhes permite tudo, mas sim de pessoas naturalmente extraordinárias.
O Benfica precisa desse brilho e aura, e não ficar refém de uma máquina trituradora. Só assim poderá obter uma estabilidade que permita planear a médio/longo prazo e não preocupados com eleições ou tomadas da bastilha em jogos palacianos que não são dignos da história do Benfica.
Ainda ontem o Presidente lançou a biografia de Eusébio onde contou a história de, quando em miúdo, num treino de captação, o Rei o viu e percebeu num ápice o brilho daquele menino. O Pantera Negra reconheceu que o miúdo era extraordinário e tinha razão. Decidiu e fez a sua escolha. Como se comprovou, mais que acertada. Simples.
Cerca de 40 anos volvidos, a responsabilidade das escolhas é do agora Presidente Rui Costa. Está na altura das decisões difíceis de reconhecer quem é, ou não, extraordinário nos diversos cargos, postos ou posições e fazer as escolhas que o Benfica precisa.
Tudo no superior interesse do Benfica, pois se assim não for, temo que corra o risco de ser tomado por "raskólnikovs". E, acima de qualquer pessoa, o Benfica terá de ser sempre um Clube extraordinário."