quinta-feira, 14 de abril de 2022

Orgulho


"Saímos da Liga dos Campeões, mas é indiscutível a boa imagem deixada ao longo da prova e em particular nestes quartos de final frente a uma das melhores equipas do mundo na atualidade. E na UEFA Youth League estamos na final four pela 4.ª vez.

1
Os clubes são os adeptos e, como tal, não há melhor clube no mundo que o Benfica!
Ontem, em Liverpool, aconteceu mais uma demonstração cabal desta evidência. Ao fortíssimo apoio ao longo de toda a partida sucedeu, com o estádio e o relvado já praticamente despidos, ainda mais apoio. Os jogadores, já no balneário, apercebendo-se disso mesmo, regressaram ao relvado para agradecerem e partilharem este extraordinário momento de benfiquismo. Veja o vídeo aqui.

2
Tanto Veríssimo como os jogadores entrevistados após o final da partida enalteceram o fervoroso e incessante apoio dos Benfiquistas em Anfield Road. Sobre o jogo, o nosso treinador referiu a tristeza pela eliminação, mas também o orgulho por uma boa campanha europeia, terminada ante um adversário que é, na opinião do nosso treinador, "uma equipa difícil, uma das melhores no panorama atual".
Veríssimo considera que o empate a três bolas "foi uma grande noite europeia contra uma excelente equipa, que nos pôs à prova nas duas mãos". "Estamos tristes por não termos passado, mas a equipa deu uma boa resposta e estamos orgulhosos", afirmou.

3
Nos 14 jogos disputados nesta edição da Liga dos Campeões, o Benfica venceu seis e empatou cinco jogos. Ultrapassou Ajax, Barcelona, Dínamo Kiev, PSV e Spartak Moscovo. No ranking europeu de clubes da presente temporada, o Benfica é o atual 9.º classificado. Darwin foi o melhor marcador da equipa, com 6 golos.

4
Absolutamente brilhante o desempenho da nossa equipa de Sub-19, ontem, em Alcochete, frente ao Sporting, nos quartos de final da UEFA Youth League. A goleada, por 0-4, traduziu na perfeição a superioridade benfiquista verificada ao longo da partida. É a quarta vez que o Benfica marca presença na final four desta competição, tendo sempre chegado à final nas anteriores.

5
Ontem foi uma quarta-feira preenchida. Nos restantes jogos, vencemos, por 76-75, a Oliveirense em basquetebol, conseguindo o terceiro triunfo em três jogos da segunda fase do Campeonato e mantendo a liderança da prova. No hóquei em patins ganhámos ao CH Caldes, por 2-5, e apurámo-nos para os quartos de final da Golden Cup, agendados para hoje, às 19h45, frente ao Barcelona. A nossa equipa feminina de hóquei visitou a Académica e triunfou por 1-6."

3 jogadores do PSV que podiam vir com Roger Schmidt


"Achas que estes 3 jogadores do PSV teriam lugar no SL Benfica?

Roger Schmidt. Alemão, 55 anos, atual treinador do PSV Eindhoven, e possivelmente futuro treinador do Sport Lisboa e Benfica.
O acordo ainda não é oficial, mas para lá caminha e pelo andar da carruagem, teremos luz verde antes do final da presente época, visto que agora, e após a segunda mão com o Liverpool, a época do clube encarnado está praticamente fechada.
Segundo se sabe, Schmidt é um treinador moderno, que gosta de criar laços fortes com o seu staff e jogadores. Comunicativo, competente, e apostador na formação, tem as características necessárias para singrar por cá e dar coesão a uma equipa como a do Benfica, onde sobra qualidade, mas falta comprometimento e motivação aos jogadores.
Por causa do estilo de Schmidt, é possível que quando o alemão fizer a viagem dos Países Baixos até Portugal, traga consigo alguns jogadores que sob as suas ordens atuam na equipa do sul daquele país.
Como já referi, na equipa da Luz há muita qualidade, por isso não seria necessária nenhuma revolução, mas há alguns nomes que encaixariam bem no plantel encarnado.

1. Olivier Boscagli
O central francês é a segurança em forma de jogador. Aposta em todos os jogos em que esteve disponível, é forte na interseção e ainda mais forte nos passes. Marcador fixo dos livres longos, Boscagli é o homem de confiança de Schmidt, e mesmo com Otamendi, Verthongen e Lucas Veríssimo à disposição, é provável que Schmidt peça à direção das águias que tente a contratação do jogador avaliado em 7,5 milhões de euros.
Avaliando um e outro plantel, a meu ver não haveria mais nenhum jogador que viesse acrescentar qualidade ao plantel da Luz, comparativamente aos que cá estão.
O plantel do Benfica é na verdade um dos mais fortes plantéis em Portugal, faltando apenas, como já indiquei noutros artigos, motivação. Algo que o treinador do PSV pode trazer.
Outro jogador que poderá chegar do PSV, de regresso a casa após o período de empréstimo, é Carlos Vinícius. O brasileiro apontou seis golos e seis assistências na sua aventura pelos Países Baixos e crê-se que seja aposta do treinador alemão, aqui no SL Benfica. A confirmar-se a sua vinda, quase provavelmente trará ou pelo menos pedirá os nomes acima indicados.

2. Joey Veerman
Passamos da ala para o meio campo. E aqui Veerman é rei. Com apenas 23 anos é visto como o futuro número dez da seleção neerlandesa.
Dono de uma capacidade de passe brutal, Veerman jogou em praticamente todos os jogos pelo PSV esta temporada, e manteve a bitola sempre alta, fazendo parte da equipa da semana da Eredivisie por nove vezes.
Com sete golos marcados e dez assistências, não se espera tarefa fácil na contratação de um jogador que está avaliado em oito milhões de euros no Transfermarkt.

3. Cody Gakpo
Começamos obviamente pelo extremo pretendido por clubes como Bayern München e Arsenal. Um jogador determinado e que não desiste facilmente dos lances. A sua altura e porte físico, dão-lhe vantagem nos confrontos diretos com os seus marcadores.
Gakpo é também visto como um jogador de equipa, criando mais oportunidades do que as que finaliza, consegue ainda assim ser o melhor marcador da equipa esta época. Seria uma excelente contratação para a Luz."

Rescaldo...


"Terminou a nossa Champions. Defrontamos 5 antigos campeões europeus, perdendo apenas 3 dos 14 jogos disputados no total. Teremos caído de pé em Anfield se, de uma vez por todas, nos convencermos que é possível cumprir a nossa obrigação de fazer ainda melhor.

PS - a defesa do SLB provoca-me grandes desconfortos físicos.

PPS - agora que a época está terminada e já ninguém lhe tira o título de melhor marcador da Liga, não dava para mandar o Darwin incógnito para um hotel qualquer em Lagos, até ao dia 01 de Setembro?"

"Realidades" diferentes!!!


"E pronto, fim de época 21-22. Uma época em que Em 14 jogos na Champions, o Sport Lisboa e Benfica perde apenas 3: dois contra o Bayern e outro contra o Liverpool. Uma caminhada europeia fantástica, com grandes jogos como os dois contra o Ajax, a goleada por 3-0 ao Barcelona, o empate por 0-0 em Camp Nou, culminando com o 3-3 de hoje em Anfield. Nota de rodapé: o clube que vai à frente da Liga da Farsa em 10 jogos nas competições europeias, ganhou 2 jogos. E vai para um recorde imparável de 50 e muitos jogos sem perder em Portugal, recorde esse que, se ninguém fizer nada, vai chegar aos 200 ou 300 jogos, uma vez que é uma impossibilidade física perder-se algum jogo quando se escolhem os árbitros para esses mesmos jogos.
O mesmo clube e os mesmos jogadores que conseguiram os resultados que devem honrar toda a massa associativa e adeptos do Benfica, são os mesmos que em Portugal não conseguem ganhar em casa ao Moreirense, ao Gil Vicente ou ao Vizela. Demonstrámos ao Mundo a vergonha infindável que é o futebol em Portugal. Um campeonato onde dois clubes jogam com regras diferentes dos outros, nomeiam os árbitros que querem e fazem deles o que precisam.
Domingo é mais do mesmo. Regressa o enfardamento e todos nós, sócios, adeptos e Direcção do Benfica continuaremos sem tomar nenhuma posição de força que obrigue a que este escândalo termine de vez. Domingo há já novamente mais magia com os Verissimos, Hugos Migueis e Nobres do costume. Nomeiam-se três lagartos fanáticos para um derby e ninguém reage a isto. Três lagartos do mais fanático que pode existir a apitarem um jogo que opõem o BCP ao seu maior rival, o rival com quem têm um complexo de inferioridade que os vai acompanhar até à morte. Prevê-se por isso mais um jogo comandado pela verdade desportiva reinante em Portugal, verdade desportiva essa que nem no Campeonato do Zimbabué chega a este ponto degradante. Pergunta ao nosso Presidente Rui Costa: o que vamos fazer Domingo a Alvalade? Fazerem de nós mais uma vez palhaços convidados? Tenham coragem de denunciar este crime a todo o Mundo de uma vez por todas e não metam sequer os pés em Alvalade no Domingo! Quem tiver estômago que veja o jogo, nós estamos fora."

A fantasia de Anfield


"O Benfica nunca ousou sonhar demasiado, mas competiu e ameaçou a tranquilidade do Liverpool, que se apresentou com várias mudanças na equipa titular. Com golos de Gonçalo Ramos, Roman Yaremchuk e Darwin Núñez, os lisboetas empataram em Anfield, por 3-3, e dizem adeus à Liga dos Campeões. O espírito da ficção científica, com golos que não contaram e outros que ressuscitaram, esteve presente

Quase, quase em cima do derradeiro apito, Darwin Núñez meteu a bola na baliza de Alisson pela terceira vez. Pela terceira vez, a bandeirola subiu, ainda que numa dessas vezes tenha sido desautorizada pela tecnologia que agora é quem mais ordena. Nessa tal última vez, que seria o 4-3 para os lisboetas, já sorrindo como quem não tem forças para contestar ou irritar-se, aceitou a realidade em vez de rebelar-se. E bateu no símbolo que engrandecia aquela camisola branca, mirando os adeptos do clube que representa. Não vale a pena especular demasiado sobre o significado, mas este futebolista talvez saiba uma coisa ou duas sobre superação, sobre não baixar braços, sobre atrever-se a querer. No fundo, sobre dignidade. Para além da carinha laroca, numa tradução abusiva das palavras de Klopp, o uruguaio é o fogo do Benfica. E foi-o outra vez.
Anfield nem uivou como é hábito. Talvez ainda enlutado pelo rigoroso e emocionante minuto de silêncio em homenagem das 97 vidas que se perderam na tragédia de Hillsborough, em 1989, o tal reservatório de tantas verdades e paixões parecia apático, ou sobranceiro sabe-se lá, como se estivesse tudo resolvido. O Benfica, bom e caótico, pelo menos nas bolas paradas e em alguns momentos defensivos, saiu do relvado de Liverpool na mesma situação em que entrara: com dois golos de desvantagem, mas com uma festa de futebol pelo meio (3-3).
Em comparação com o jogo na Luz, Jürgen Klopp só deixou em campo Alisson, Konaté, Keita e Luis Díaz. É que, entre 5 e 19 de abril, o calendário foi e é o seguinte: Benfica, Manchester City, Benfica, Manchester City, Manchester United. Não é brincadeira. Já Nélson Veríssimo apostou em Diogo Gonçalves para substituir Rafa, uma ausência que funcionava como uma das piores notícias possíveis.
O jogo começou com ritmo ameno, com os portugueses a tentarem ter alguma bola. Já não há frescuras como nos tempos de Fernando Tomé, o senhor que resolveu o Vitória-Liverpool para a Taça das Cidades com Feiras, em 1969, e que relatou à Tribuna Expresso como os de vermelho iam sempre para trás, receosos. Mesmo assim, o mais longe possível dessa variante de distopia, este Liverpool dividiu o jogo e permitiu muitos momentos com bola ao Benfica, que até foi a primeira equipa a criar perigo, por Everton. Diogo Jota, isolado por Roberto Firmino, tentou responder, mas Vlachodimos, num ato de bravura, mergulhou nos pés do português e cancelou o rugir de Anfield.
O Liverpool estreou o marcador mais uma vez de bola parada, mais uma vez pelo central Konaté. O canto foi batido por Kostas Tsimikas, um lateral canhoto que deu muito boa conta do recado. Anfield despertou, mas sempre contido.
O vão festival do golo de Darwin começou pouco depois. Cara à cara com Alisson, descaído pela direita, picou a bola como um belo, raro, arco-íris e como se ele fosse um futebolista com 15 anos de Liga dos Campeões, tal foi a certeza e a serenidade. Mais à frente, para além do golo anulado revertido e que valeu golo, voltou a colocar a bola na baliza do guarda-redes internacional brasileiro. Está num soberbo momento de forma, mesmo que tenha decisões e entendimentos do jogo por apurar, e não subestima o trabalho defensivo, incomodando os centrais, aparecendo depois onde gosta, pela esquerda.
Luis Díaz, ora errático ora cavalgador imparável, ia assinando bons momentos. O meio-campo do Liverpool com Henderson, Keita e Milner nunca foi muito fino, algo que mudaria com Thiago e Fabinho na segunda parte. E o Benfica marcou, numa altura em que os reds tinham 61% do tempo a bola nos pés. Graças a um ressalto, Gonçalo Ramos, admirador de Thomas Müller, apareceu isolado e enviou um tiro preciso e seco para as redes da baliza de Alisson, 1-1. O relógio miava 32 minutos.
Adel Taarabt estava muito mais fiável do que na Luz, melhor com bola e precioso em algumas conduções. Grimaldo, que tirou o pão da boca de Luis Díaz quando se preparava para fazer mais um golo, voltava a apresentar-se a um nível importante. Nicolás Otamendi, imperial nos duelos, foi novamente o patrão da defesa, que aqui e ali claudicou.
Ao intervalo, numa mensagem positiva para dentro do campo, Veríssimo retirou Diogo Gonçalves e colocou Roman Yaremchuk, um avançado puro, o que significava o deslocamento de Darwin para a esquerda. Mais espaço e tempo para a fera. O jogo recomeçou morno, tal como começara. E, sem grande interesse, chega-se a mais um golo, após alguns erros da defesa do Benfica, que vê a bola sobrar para Jota: o português cruzou ao segundo poste para Roberto Firmino, 2-1. Golo fácil para o brasileiro.
Klopp, talvez para reativar as pernas dos seus futebolistas para o jogo da Taça de Inglaterra que vem aí contra o City, lançou Salah, Fabinho e Thiago. O nível subiu um pouco, mais tecnicamente do que de ritmo. Sadio Mané entraria pouco depois. No meio-campo do Liverpool já se testemunhava uma fluidez diferente. Firmino assinou o 3-1, aos 65’, mais uma vez de bola parada, outra vez por Tsimikas.
Nesta fase, Gonçalo Ramos parecia estar já destruído fisicamente, mas o papel do médio-avançado-faz-tudo é muito interessante e até em certas coisas tem realmente semelhanças a Müller. A inteligência para interpretar o espaço e a decisão certa sensível ao coletivo são dois exemplos. Falta mais golo, que sempre teve na verdade, mas o trabalho exigente que lhe pedem é outro, ora defensivo, ora a ligar médios e avançados. É a cola da equipa muitas vezes. Entre cansaços alheios, lançado por Grimaldo, Yaremchuk driblou Alisson e reduziu para 3-2 (foi necessária a intervenção do VAR, já que a bandeirola voltou a esvoaçar naquele céu). Nota para a movimentação de Grimaldo na saída de bola lá atrás, deixando Salah aos papéis.
O 3-3, já com o debutante Paulo Bernardo em campo, chegou aos 82’, por Darwin, depois de uma má receção do isolado João Mário. O gesto técnico, a enviar a bola para o poste mais longínquo, foi delicioso. Logo, logo a seguir, o uruguaio só não festejou mais um golo porque o braço de Alisson é enorme e evitou o 4-3 para os visitantes. Darwin, que leva seis golos nesta competição, preparava-se para celebrar. É fogo.
Até ao final, para além do golo anulado a Mané e das várias substituições, pouco mais há a relatar. Foi uma bela viagem a Anfield, onde se sonhou, competiu, viu-se fantasmas meterem e tirarem golos, onde se ousou tentar algo, quase como no que é fabuloso, de ficção científica. Desta vez não deu, mas o futebol vive de camadas, de pele e de histórias, e de regressos a palcos míticos. Para o ano, seja onde for, há mais."

Liverpool FC 3-3 SL Benfica: Encarnados saem de cabeça erguida


"A Crónica: Águias Falharam Na Defesa

As águias tinham uma missão quase impossível à partida. Depois da derrota por 1-3 em casa, os encarnados precisavam de vencer por, pelo menos, dois golos de diferença para levar o jogo a prolongamento.
O jogo começou em ritmo lento com os encarnados mais recuados à espera de recuperarem a bola para lançarem transições rápidas através de jogo direto para os seus avançados.
O primeiro lance de perigo foi mesmo dos encarnados, com Everton, à entrada da grande área dos reds, a rematar cruzados com a bola a passar perto do poste direito da baliza de Alisson.
Apesar do Liverpool não ter criado grande perigo à baliza encarnada, nos primeiros 20 minutos, conseguiria através de uma bola parada. Na sequência de um canto do lado esquerdo, Tsimikas, bateu tenso e Konaté saltou mais alto do que os centrais encarnados e cabeceou para o fundo da baliza de Odysseas.
Os ingleses tiveram algumas oportunidades para chegar ao 2-0, mas foram os encarnados a chegarem ao empate. Lance algo fortuito, com o passe de Diogo Gonçalves a ressaltar em Milner e a bola chegou até Gonçalo Ramos que, na cara do guarda redes adversário, fuzilou a baliza do reds, à passagem da meia hora.
Até ao intervalo, foi a equipa da casa a estar mais próxima de chegar ao golo, mas a igualdade no marcador e a necessidade dos encarnados marcarem dois golos para empatarem a eliminatória mantinham-se.
No segundo tempo, o Liverpool mantinha as linhas mais adiantadas no terreno de jogo e aos 55 minutos, os ingleses voltaram a adiantar-se no marcador.
Vlachodimos antecipou-se a Luís Diaz que seguia já na grande área com a bola em direção à baliza, mas não segurou a bola e Vertonghen, de carrinho, aliviou o esférico para o lado esquerdo. Jota captou a bola e cruzou para Firmino que livre de marcação atirou para o segundo golo do Liverpool.
À passagem da hora de jogo, o Benfica teve uma boa oportunidade para visar a baliza de Alisson, mas o remate de Darwin não teve a melhor direção.
Aos 65´, em nova situação de bola parada, o Liverpool chega ao terceiro golo e, se a eliminatória estava muito difícil, ficou praticamente decidida com uma desvantagem dos encarnados de quatro golos. Tsimikas marcou um livre para dentro da grande área encarnada, Gilberto não acompanhou Firmino, Otamendi não consegue chegar de cabeça à bola e o internacional brasileiro atirou facilmente para o 3-1.
O Benfica podia estar fora da eliminatória, mas não do jogo. Já perto do último quarto de hora da partida, Grimaldo viu Yaremchuk entre os centrais dos reds e fez um passe com conta, peso e medida para o ucraniano que nos limites do fora de jogo (Joe Gomez colocou-o em jogo) recebeu o esférico e reduziu a desvantagem.
O ritmo de jogo diminuiu e o Benfica conseguia explorar melhorar as costas da defesa adversária. Weigl, ainda antes da linha de meio campo, fez um passe longo para João Mário que adiantou a bola para Darwin. O internacional uruguaio fez o que lhe competia e frente a Alisson atirou para a baliza do Liverpool, aos 83´, em lance novamente decidido pelo VAR.
Até ao final do jogo, Darwin obrigou Alisson a uma defesa apertada com um remate forte à meia volta. Já o Liverpool teve ainda um par de ocasiões para marcar e ainda houve um golo anulado por fora de jogo para cada uma das equipas.
O Benfica até conseguiu marcar mais do que os dois golos de que precisava, mas a defesa hipotecou a discussão da eliminatória.

A Figura
Roberto Firmino (Liverpool FC) – O internacional brasileiro foi decisivo com um bis, aproveitando o desnorte da defesa encarnada. Muito ativo no movimento ofensivo dos reds combinou muito bem com os parceiros de setor, Jota e Luís Diaz.

O Fora de Jogo
Jan Vertonghen (SL Benfica) – O central belga foi um dos rostos do desnorte da defesa do Benfica e que contribuiu para o Benfica não conseguir estar a discutir a passagem da eliminatória. O belga deixou-se antecipar por Konaté, no 1-0, e fez um corte defeituoso aproveitado por Jota para assistir Firmino para o 2-0.

Análise Tática – Liverpool FC
Klopp apostou no habitual 4-3-3, mas com sete alterações face ao jogo da primeira mão.
No setor defensivo, apenas Alisson, na baliza, e o central Konaté que passou do lado esquerdo para o lado direito do centro da defesa, repetem a titularidade. Os laterais, Joe Gomez, à direita, lado mais explorado pelo ataque encarnado, e Tsimikas, não se aventuraram muito pelos corredores.
Firmino atuou como avançado-centro, com Jota no flanco direito e Díaz no esquerdo, um tridente ofensivo com bastante mobilidade. Henderson era o médio mais recuado, com Keita, mais à direita, e Milner, à esquerda, a juntarem-se à linha ofensiva, procurando movimentos de rotura.
Na segunda parte, com as substituições, o Liverpool ficou com os setores defensivo e ofensivo mais distanciados, o que permitiu ao Benfica aproveitar o espaço nas costas para chegar ao empate no jogo.

11 Inicial e Pontuações
Alisson (5)
Joe Gomez (5)
Konaté (6)
Matip (6)
Tsimikas (7)
Jordan Henderson (7)
James Milner (6)
Naby Keita (6)
Diogo Jota (7)
Roberto Firmino (8)
Luis Díaz (6)
Subs Utilizados
Fabinho (5)
Thiago Alcântara (6)
Salah (6)
Mané (6)
Origi (-)

Análise Tática – SL Benfica
A precisar de marcar golos mas com compreensivas preocupações defensivas, o Benfica alinhou em 4-5-1. Darwin era a referência na frente, e Diogo Gonçalves, única novidade no onze, e Everton a recuarem frequentemente não só para apoiar defensivamente os laterais (Gilberto e Grimaldo), mas também, por vezes, para virem buscar a bola em transições rápidas.
Quando a equipa tinha bola e espaço, saía a jogar em 4-1-4-1, com Weigl na ligação entre setores. Gonçalo Ramos, mais adiantado, e Taarabt atuavam como médios mais avançados, tentando proporcionar as acelerações de Darwin, Rafa e Everton.
Os encarnados procuraram bolas longas nas costas dos ingleses para os apanhar em contrapé, sendo o lado direito o mais explorado.
Na segunda parte, com a entrada de Yaremchuk, Nelson Veríssimo pretendia aproveitar a altura do avançado ucraniano para melhorar a eficácia nas bolas longas. A substituição de Taarabt por João Mário, já destacado, permitiu reforçar o apoio ao ataque encarnado.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (6)
Gilberto (6)
Otamendi (5)
Vertonghen (5)
Grimaldo (7)
Taarabt (6)
Weigl (7)
Diogo Gonçalves (6)
Everton (6)
Gonçalo Ramos (7)
Darwin Núñez (7)
Subs Utilizados
Yaremchuk (6)
João Mário (6)
Paulo Bernardo (-)
Gil Dias (-)
André Almeida (-)"

Que Dupla para a Final Four da Youth


"Em Alcochete passou a jovem Dona Águia. Globalmente, habituados a um contexto mais alto – foram alguns os elementos com jogo de 2ª Liga, e portanto com um andamento acima dos jovens leões.
Diego e Pedro Santos dinamitaram o jogo com os seus recortes no último terço e cavaram diferenças no resultado, mas foi trinta metros atrás que tudo começou, e onde se desenhou superioridade encarnada.
Enquanto a construção do Sporting sofreu sempre para contornar pressão encarnada, Tomás Araújo e António Silva, ainda com o guardião Samuel Soares nas costas, deram uma verdadeira lição de jogar… moderno.
A jovem dupla de centrais das águias, demonstrou e demonstra uma qualidade com bola verdadeiramente ímpar para quem ocupa posição tão recuada. Eficientes em cada recepção, que lhes permite preparar o gesto técnico seguinte, tensão no passe, e até capaciadde para progredir quando espaço se abre.
Depois de Rúben Dias, surge uma dupla de centrais com potencial verdadeiramente elevado para chegar à equipa principal e por lá triunfar.
Inteligência muito grande nas abordagens defensivas – A necessitar, naturalmente de maior qualidade nos duelos – chegará com o desenvolvimento da performance física, são mestres na leitura de cada lance e trazem para o jogo a classe dos predestinados.
Num resultado desnivelado e robusto, em cima da definição de Diego, foram os centrais quem iniciaram toda a superioridade do Benfica."

Vermelhão: Demos tudo...!!!

Liverpool 3 - 3 Benfica


Tínhamos que marcar 3 golos em Anfield, só isso parecia impossível, mas até acabámos por fazê-lo, o problema foram os 3 sofridos, ainda por cima evitáveis, com erros parvos... Talvez por isso, apesar da boa imagem deixada nestes dois jogos, acaba por saber a pouco...!!!

A 'cassete' dos anti's, vai enfatizar a rotação que o Liverpool fez, mas o Benfica jogou sem dois jogadores fundamentais: Lucas Veríssimo e Rafa... uma rotação 'forçada' do nosso lado! Sendo que o 'banco' do Liverpool será titular em praticamente todas as equipas do Mundo!!!

Como já referi anteriormente, as competições europeias, principalmente a Champions, é uma 'farsa' competitiva, pois as equipas dos 'mercados' menos grandes, estão em clara desvantagem competitiva, e em vez de tentar mitigar estas diferenças, a UEFA cada vez mais, cria regulamentos e formatos, para beneficiar os mesmos! Tornando as fases finais da Champions, monótonas, pois são quase sempre as mesmas equipas! De vez em quando existe uma excepção, mas são as excepções que confirmam a regra!!!

É muito complicado jogar contra a pressão do Liverpool, curiosamente muito parecida com um tal Bayer Lerverkusen, que o Benfica defrontou, na altura treinados pelo Jesus, com o adversário, treinado pelo actual treinador do PSV!!! Muitos jogadores do lado da bola, muita dificuldade em sair da pressão, mesmo quando parece óbvio que tínhamos que variar o flanco, não era fácil fazê-lo!

A diferença para o Tugão é que os jogadores do Liverpool faziam pressão, tentavam jogar a bola, e não abalroamentos e agressões, algo que no Tugão é o pão nosso de cada dia, principalmente contra os nossos adversários mais complicados! E sendo assim, até conseguimos sair várias vezes da pressão, com o Adel, hoje, quase sempre bem, além do Weigl...

A outra diferença brutal para o Tugão, foi o VAR! Na UEFA, aparentemente, não existe a regra, onde contra o Benfica, deve-se procurar sempre o frame mais desfavorável!!! E assim, acabámos, por ver dois golos validados, após o fiscal os ter anulado, adiando assim os nossos festejos! E o Darwin, ainda marcou mais dois, que foram justamente anulados!!!!

O Veríssimo, tentou usar o Everton para 'substituir' o Rafa, mas isso não resultou... Eu sei que no final é fácil, mas eu 'juro' que antes da partida, defendi a titularidade do Chuk, com o Darwin na esquerda, a fazer de Rafa... e foi assim, que tivemos melhores!

Tenho defendido, com alguma oposição que o Benfica, na próxima época, tem que ter dois 'novos' Centrais! Não coloco em causa o profissionalismo e a entrega do Nico e do Jan, mas a idade não perdoa! A velocidade é pouca, e hoje ficámos expostos no jogo aéreo... Se a recuperação do Veríssimo é fundamental, não chega... ele vai precisar de um parceiro!!!

O Ody, que na Champions, tinha estado quase perfeito, hoje, voltou a ter umas hesitações 'preocupantes', e naquela sucessão de 'erros' no segundo golo, não está isento de culpas: larga a bola, Jan alivia mal, e o Jota escorrega falhando o remate, que se transforma numa assistência, a um Firmino que está em jogo, por milímetros!!! Mas para mim, o 'problema' é fácil de resolver: chama-se Samuel Soares, conhecido por Samu, e hoje jogou na UEFA Youth League!!!

É verdade que a campanha europeia do Benfica, expõe de alguma forma, as roubalheiras no Tugão, mas sendo realistas, não justifica tudo! Além dos apitadeiros, é verdade que o Benfica tem dificuldades em jogar contra equipas com bloco baixo, e se sente mais confortável em jogar em transições rápidas, como foi o caso destes jogos com o Liverpool, e já tinha sido assim com o Ajax e o Barcelona...

Uma nota mais uma vez, para os nossos adeptos: magníficos, sempre a puxar para o mesmo lado! Até pode alguém pensar que 'festejar' eliminações, não é bom sinal, mas não liguem... Pelo Benfica, sempre!

Agora, falta o Campeonato, onde ainda temos o jogo com o Sporting e os Corruptos! Não vai ser fácil mudar o chip, mas a começar no próximo Domingo, no Alvalixo, temos que dar tudo...

Bilhete marcado para a Suíça!

Sporting 0 - 4 Benfica
Santos(2), Moreira(2)


Somos melhores, nenhuma surpresa! A 'surpresa' foi mesmo a qualificação do Sporting para esta fase, algo que só aconteceu devido à guerra na Ucrânia! O Dínamo Kiev que jogou contra o Benfica na fase de grupos, era muito superior a este Sporting!

Acabou por ser um jogo tranquilo, com o Samu a ter pouco trabalho... os dois golos na entrada do 2.º tempo 'mataram' o jogo! A expulsão do sportinguista acabou por não ter qualquer influência, tal a nossa superioridade!

Curioso reparar nos vários jogadores adversários, que já têm minutos no plantel principal, com várias capas de jornais, antecipando mundos e fundos... e no entanto, são eliminados desta forma!!!

É a 4.ª presença do Benfica na Final Four da Youth League, já é tempo de trazer o caneco para casa! A Juventus é o próximo obstáculo... 

Um ponto, deu a vitória!!!

Benfica 76 - 75 Oliveirense
24-28, 14-16, 27-13, 11-18

Curiosamente, o jogo mais difícil desta fase!!!! Algum facilitismo?! Não sei, o jogo começou com a Oliveirense, a acertar os Triplos todos, ao contrário do habitual, arriscámos poucos Triplos, mas ficámos por perto... No 2.º período tivemos muitos minutos sem marcar, as 2.ªs opções 'somaram' 0, mesmo assim conseguimo-nos aproximar antes do intervalo...
No 2.º tempo entrámos com tudo, e concretizámos a reviravolta, com uma vantagem 'curta', mas controlada... E quando parecia que íamos ter um final de jogo tranquilo, deixámos de marcar nos últimos segundos, e acabámos a sofrer!!!