sábado, 29 de janeiro de 2022

Vitória em Coimbra...

Académica 70 - 102 Benfica
18-32, 18-29, 23-27, 11-14
Makram(23), Silva(21), Gaines(19), Munnings(15), Hallman(11), Farr(6), Broussard(5), H. Silva, Betinho

Vitória, com várias ausências e com o Betinho a fazer só 5 minutos!

3 pontos...

Esmoriz 1 - 3 Benfica
18-25, 17-25, 28-26, 22-25

Após uma paragem 'forçada', com o Covid novamente a entrar no plantel, inclusive com o jogo Europeu a ser cancelado, com uma derrota na secretaria, regresso aos jogos, com uma vitória!

Num dos pavilhões mais complicados da Liga, somámos os 3 pontos, em mais uma partida onde o adversário lutou muito, mas acabámos por ser justos vencedores!


Derrota no Jamor!

Estoril 1 - 0 Benfica


O jogo não foi transmitido na televisão, mas as informações que chegaram, dão conta de uma 1.ª parte totalmente dominado pelo Benfica e duma 2.ª parte mais dividida!
Mantemos a liderança, mas este vem provar que esta fase final vai ser complicada... estamos a jogar praticamente com uma equipa de Juniores, contra adversários mais velhos...
Não sei se o facto de alguns jogadores terem estado no banco da véspera na Trofa, com a equipa B, os fez perder 'energia'!

Vencer


"Conquistar a Taça da Liga é um dos objetivos da temporada. Hoje é o dia da decisão, só a vitória nos interessa. O jogo é em Leiria, às 19h45, frente ao Sporting.

1
Conforme afirmou Nélson Veríssimo, "o foco é ganhar o jogo e trazer o troféu". Neste contexto, não importa o momento ou o adversário, a Taça da Liga é um troféu que vale por si só. Estamos de regresso à final e queremos que o desfecho desta não difira das sete anteriores, queremos voltar a ganhar. Somos o Benfica, e Veríssimo, um homem da casa, sabe-o muito bem: "Temos consciência da importância deste troféu, mas não nos traz nem mais, nem menos responsabilidade do que aquela que já tínhamos."

2
Vai ser necessário, naturalmente, superar diversos desafios durante a partida. O Sporting é um bom adversário e partilha o objetivo de vitória. E é um dérbi, com o peso da história e da implantação social de ambos os clubes a apimentar esta contenda decisiva. O nosso treinador referiu que "um dérbi é sempre um dérbi e os jogadores têm consciência disso", acrescentando que se trata de "um jogo diferente, com emoções diferenciadas em relação aos outros".

3
Porém, Veríssimo fez ainda questão de frisar que o "objetivo é sempre o mesmo": "Entrar de forma competitiva, conscientes do que temos de fazer, lutar pela vitória e conseguir ganhar."

4
Esta manhã a nossa equipa feminina de futebol somou mais um triunfo na fase de apuramento do campeão, desta feita ante o Marítimo, e prossegue, ao fim de quatro jornadas, na liderança isolada. Sorte diferente teve a nossa Equipa B ontem na Trofa. A derrota na visita ao Trofense penalizou a desinspiração em frente à baliza, nomeadamente na primeira parte, durante a qual fomos muito perdulários, não conseguindo aproveitar qualquer das boas oportunidades de golo criadas.

5
São várias as nossas equipas em ação ao longo do dia. No futebol de formação temos, à mesma hora (15h00), os Sub-23 (no Estoril) e os Sub-19 (no Benfica Campus frente ao Nacional). Nas modalidades de pavilhão, a equipa de vólei visita o Esmoriz (17h00) e a de basquetebol desloca-se a Coimbra para defrontar a Académica (21h30). Na Luz temos um Benfica-Vermoim em futsal (feminino) às 17h30. Vamos, Benfica!"

Vitória...

Benfica 3 - 0 Marítimo
Pintassilgo, Valéria, Cintra


Vitória normal, sem a Cloé e com mais uma estreia...!!!

PS: A meio da semana, mais um sorteio da Taça madrasto, com uma deslocação a Braga!

Nélson Veríssimo | No final da época, “should he stay or should he go”?


"Nélson Veríssimo foi apontado, em dezembro, treinador da equipa principal (vocábulo empegue por mero estatuto) do SL Benfica.
Então, o clube informou que o técnico que militava na equipa B seria daí em diante o timoneiro dos As até final da temporada. Parecia claro, pelo comunicado, que Veríssimo estaria a abraçar um compromisso a termo certo sem possibilidade de extensão.
Mais tarde, Rui Costa viria a terreno insinuar que esta nova passagem do vila-franquense pela equipa sénior A poderia estender-se para lá de meio ano. Estava espoletada a discussão sobre o estatuto do treinador de 44 anos. Afinal, está a prazo (ainda que todos os treinadores o estejam) ou podemos contar com a sua continuidade na época vindoura? E se for a segunda hipótese, faz sentido que assim seja?
Pessoalmente, continuo a acreditar que não foi despiciente a complementação do comunicado com a seleção de palavras “até ao final da temporada”. Parece-me agora como me parecia no momento em que assumiu que Veríssimo tem os dias contados na equipa principal. E parece-me agora como me parecia então que não faz sentido manter a longo prazo uma aposta no ex-defesa.
Não necessariamente pela sua maior ou menor capacidade ou mesmo pelo parco CV de NV, no que respeita a equipas A. Veríssimo é um bom treinador no contexto em que estava inserido até dezembro e dentro da fase da carreira que atravessa. Todavia, não é para já a pessoa indicada para assumir uma pasta que implica transformar uma equipa plena de problemas intrincados e profundos numa equipa vencedora e dominante.
Sobejam dúvidas (quiçá infundadas) acerca da capacidade de Veríssimo para liderar e gerir um grupo de trabalho com demasiadas pseudovedetas e com “jogadores-entulho” que terão que ser enquadrados de uma forma muito específica para que deles ainda se faça alguma coisa.
Impõem-se depois questões técnico-táticas e metodológicas. O timoneiro vinha fazendo um excelente trabalho no SL Benfica B, mas o que a equipa A tem feito sob a sua batuta é demonstrativo de uma de duas coisas: ou a equipa não reflete em campo o trabalhado nas sessões de treino ou as sessões de treino não têm surtido efeito na necessária mudança do futebol encarnado.
De uma forma ou de outra, pelo menos parte da culpa poderá sempre ser atribuída a Nélson Veríssimo.
A juntar a isto, aquilo que é o trabalho mais visível do treinador – aquilo que faz durante os jogos – não tem sido convincente, com algumas decisões impercetíveis, sobretudo no que concerne às substituições. É verdade que não construiu o plantel à sua imagem e medida – o que constitui uma atenuante que não pode ser ignorada -, mas exigia-se e esperava-se melhor.
Posto tudo isto, não creio que faça sentido a continuidade de Nélson Veríssimo no SL Benfica A para lá de maio e não creio que vá suceder. Por falar em suceder… falta saber quem o vai fazer a Veríssimo…"

Derrota...

Trofense 2 - 0 Benfica B


Boa 1.ª parte: jogámos bem, mas fomos perdulários...
Má 2.ª parte: o adversário marcou um grande golo de bola parada, e demorámos a responder... nos últimos minutos voltámos a ter bola, voltámos a acertar nos ferros, e depois num erro do Nóbrega, sofremos o 2-0!
Não será uma derrota que apaga a excelente época que esta equipa está a fazer, mas com as 'saídas' do Tomás Araújo e do Henrique Araújo, ficamos com menos opções... e no caso do Henrique, ficamos com 'menos golo'!!!

Não passarão


"Está para breve o anúncio das conclusões do estado de uma Comissão, instituída pela Federação Portuguesa de Futebol, acerca do pedido do Sporting para que os vencedores do Campeonato de Portugal sejam considerados campeões nacionais. E como pedir não custa, o Sporting pretende ainda que as quatro primeiras edições do Campeonato Nacional seja m expurgadas do palmarés, alegando que foram experimentais.
Vindo este pedido do Sporting, só faltará que, não obstante a questão dos títulos, se continue a contar com os golos marcados, de forma a garantir que Peyroteo perdure na liderança dos goleadores da prova. Não me admirarei se for este o caso, afinal do Sporting tudo deve ser esperado.
Veja-se bem: num ápice, por decreto administrativo sem qualquer base factual, o Sporting passaria a contar com 23 campeonatos nacionais ganhos (mais quatro). O FC Porto com 32 títulos (mais quatro e menos um). E o Benfica continuaria nos 37 (mais três e menos três).
E o que dizem os factos? Basta ler o relatório da FPF sobre 1938/39, no qual é referido que o Campeonato da I Liga passou a ser denominado de Campeonato Nacional, e o Campeonato de Portugal passou a ser chamado Taça de Portugal.
A alteração dos nomes demonstra o que é cada competição. Aquela em que se apura o campeão nacional começou em 1934 e teve o nome modificado em 1938. A Taça de Portugal foi estreada em 1922, tendo o nome sido mudado em 1938. O que não mudou foi a natureza, o formato e até os troféus de cada prova (no da Taça continuaram a constar as placas dos vencedores desde 1922), e ninguém, em 1938, esperou que tal ocorresse, uma vez que as competições eram as mesmíssimas mas com nome diferente.
Que o Sporting faça um pedido destes, pretendendo adulterar na secretaria o que alcançou em campo, é uma coisa, mas que a Federação sequer tenha aceitado estudar o caso já roça o domínio do absurdo.
A lata com que estes dirigentes da Federação ousam pôr em causa o que os seus antecessores, em conjunto com as associações regionais, determinaram no tempo certo é absolutamente espantosa. O desrespeito por quem decidiu em conformidade com a realidade é inqualificável.
Esperemos que o bom senso e o respeito por todos os que se dedicaram ao futebol no passado prevaleçam sobre estes movimentos insidiosos e atentatórios à história do futebol português."

João Tomaz, in O Benfica

Racistas não passarão


"Parece que, durante a última semana, uns quantos racistas saíram das suas tocas para atacar a futebolista Jéssica Silva e o Sport Lisboa e Benfica. Escreveu um deles no Twitter que o 'Benfica é um clube de pretos', aproveitando ainda para apoucar as qualidades físicas daquela que é uma das melhores jogadoras portuguesas de futebol de todos os tempos.
A azia por ver esta atleta de eleição a assinar com o clube do coração devia estar a afetar o pequeno - e pouco trabalho - cérebro do racista em questão, mas isso justifica a diarreia de letras que permitiu que conseguisse elaborar uma frase.
Ainda para mais, o racista não percebeu que a sua frase em relação ao Glorioso peca por defeito. Sim, o Benfica é um clube de pretos, mas também de brancos, amarelos, castanhos, rosados, cremes, bronzeados, albinos e tudo o mais que exista na paleta humana. Fazer disto um insulto é um claro sinal de falta de ligações entre os neurónios deste racista. E, já agora, de qualquer outro racista, até mesmo dos que se dizem benfiquistas e querem 'fazer carreira política à custa do ataque às minorias, às mulheres e ao bem comum. O Sport Lisboa e Benfica é de todos. Sempre e foi, seja qual for a cor da pele, a capacidade económica, o nome de família, o sexo, o partido, a idade ou a religião.
O racismo nas redes sociais é um problema global. Tal como a mentira e as teorias da conspiração. Só se resolve com educação, em casa, na escola e no trabalho. Aquilo a que assistimos com estas declarações imundas só prova que o racismo está demasiado bem instalado na sociedade, quase impune. E que os estudos e algum poder financeiro não compram inteligência, dignidade nem humanismo."

Ricardo Santos, in O Benfica

Vamos, Benfica!


"Amanhã é a final da Taça da Liga. A última do Benfica tinha sido em 2016, e não escondo que já tinha saudades. Todos os troféus são especiais, e este não é excepção. A segunda edição ficou logo na história, quando Pedro Silva, lateral brasileiro do Sporting, atirou a medalha de segundo lugar para o chão com toda a força, depois de ter sido expulso por suposta mão na bola aos 73 minutos. Com um golo do craue José António Reyes. Um ano depois, 3-0 ao FCP com um valente frango de Nuno Espírito Santo depois de um remate de fora da área de... Rúben Amorim. O actual treinador do SCP e sócio do Benfica tem estrelinha de campeão nesta competição, mas já anda com ela no bolso desde 2010.
O 2-1 ao Paços de Ferreira com o nosso Moreira a defender um penálti, e o Pizzi do outro lado do campo. O 2-1 ao Gil Vicente com o Saviola a sair do banco aos 80 minutos para impedir o desempate em grandes penalidades. O 6-2 ao Marítimo no ano do tetra, com a saída do Nico em lágrimas a anunciar a despedida. Um troféu conquistado pelo Benfica sete vezes nas primeiras nove edições. Sete em 14, actualmente. A taça que ninguém queria vencer como um miúdo que perde ao berlinde na escola: 'E então? Eu também não queria ganhar, nem me importo'.
Cá eu quero ganhar. Fiquei aziado cada vez que fomos eliminados, e estava com o coração a mil na terça-feira até o Weigl me devolver a tranquilidade. Amanhã é dia de voltarmos a ser felizes. Não é para salvar a época, obviamente. Não é para passarmos de sete para oito taças no palmarés. Nem sequer é para sermos os campeões de inverno, seja lá o que isso for. É, acima de tudo, para voltarmos a sentir que somos o Benfica."

Pedro Soares, in O Benfica

Bancadolândia


"No emaranhado de deambulações pela geografia nacional, promessas e manobras de cativação de votos convergentes na corrida às Legislativas que desaguam no escrutínio de 30 de Janeiro, o cidadão comum, do outro lado das campanhas, também teve direito ao seu contraponto de antena. Algures, alguém fez por sintetizar um estado de espírito num pequeno conglomerado de palavras: 'Tirando o que está mal, o resto está tudo bem'.
Somos natural e intrinsecamente dados ao exagero, mas no meio desse caminho de extremos também encontramos verdades aceitáveis diagnósticos. No plano desportivo, o tempo que vivemos é o do 'sol de inverno', da luz dos ajustamentos com movimentos no mercado de transferências. Na vida do Benfica, encarando e analisando a realidade das actividades para lá do futebol profissional, que não cabe no exercício que aqui se desenrola, este é o período do ano dos 'cliques', das escolhas com potencial corretivo.
No âmbito dos contextos competitivos da equipa feminina de futebol e das equipas das cinco proeminentes modalidades de pavilhão (futsal, voleibol, hóquei em patins, basquetebol e andebol), no masculino como no feminino, nada está ganho, tal como nada está perdido, mas este é indubitavelmente o momento para analisar insuficiências e avaliar necessidades, porque, exceptuando o Campeonato de andebol, que, em ambos os géneros, se decide nos pontos corridos, todas as vertentes acima referenciadas têm segundas fases, de apuramento de campeão ou os denominados playoffs.
Abordando mais especificamente as modalidades do Clube, a primeira metade da temporada, espremida, teve menos sumo do que o desejado, mas este é um universo com características muito diferenciadas e particulares. As grandes decisões estão guardadas para o final da primavera/início do verão, sim. Porém, esse facto não pode ser pretexto, para adiar o ataque aos problemas, à busca das melhores, cirúrgicas e rigorosas opções para guarnecer os plantéis dos argumentos ideias, ou em falta, com vista às decisivas batalhas pelos principais títulos.
Os trabalhos de acerto e de conserto das capacidades dos diferentes plantéis pedem racionalidade, agora, porque as sirenes que se 'ouvem' em alguns resultados, até ao momento, são isso mesmo alertas. A cobrança objectiva e lúcida, na verdade, ainda demorará uns meses, será feita no final da estrada, mas o presente recomenda precisão de ourives."

João Sanches, in O Benfica

Incompreensível


"As pausas para jogos de selecções entaladas a meio das competições clubísticas são um dos aspectos mais anacrónicos da calendarização do futebol moderno. Além dos elevados custos para os clubes, significam um anticlimax na paixão dos adeptos, coisa que a FIFA ainda não percebeu, ou não quer perceber.
Até agora tratava-se apenas de interromper as provas. Embora as viagens e toda a alteração de metodologias e horários já de si condicionassem fortemente o rendimento posterior dos atletas (sem falar em eventuais lesões), não me recordo de termos estado perante uma sobreposição absoluta de datas e, logo, uma indisponibilidade factual de jogadores para compromissos oficiais dos seus clubes.
O Benfica tem na Taça da Liga um dos principais objectivos para que resta de temporada. É obrigado a disputá-la sem dois dos seus elementos mais influentes (Otamendi e Darwin), chamados para jogos da fase de qualificação sul-americana para o Mundial. Se o Uruguai está na luta pelo apuramento, a Argentina nem sequer precisa de pontos.
Nenhum desses jogos interessa patavina ao Benfica ou aos benfiquistas. Todavia, foi o Benfica que investiu nos jogadores, é o Benfica que lhe paga os salários, e assume os riscos de lesão inerentes a qualquer atleta em competição. No momento em que disputa um troféu, fica sem eles e nada pode fazer para impedir que partam.
O futebol de selecções já tem cada vez menos qualidade e interesse, e pouco a pouco vai dissolvendo a sua própria história em partidas insípidas, lentas e arrastadas. Com estas obtusas calendarizações torna-se também profundamente antipático."

Luís Fialho, in O Benfica