sábado, 25 de dezembro de 2021

O costume


"Não acredito na bondade intrínseca das pessoas. Acho essa ideia ingénua e até paternalista. Do mesmo modo, considero cínico partir-se do princípio de que a maldade é inata, produto de uma personalidade defeituosa, influenciadora de todas as escolhas ao longo da vida. Parece-me evidente que o contexto e as circunstâncias são também determinantes, e, nesse sentido, não se deve criticar demasiado os dirigentes sportinguistas.
Mudam os tempos e os protagonistas, permanece a aversão ao vermelho. E se esta se manifestasse no respeito da normal rivalidade, daí não viria problema ao mundo, por cá faz-se isso mesmo, há desprezo, acinte e outros que tal, e todos temos direito às nossas preferências e embirrações.
Mas do lado de lá da 2.ª Circular vai-se mais além. Será sentimento de inferioridade exacerbado? Ressentimento profundo? Inveja empedernida pela habitual - por vezes, infelizmente interrompida - subalternização social e desportiva? Desconheço ao aeroporto, ainda mais os aviões voavam e já era assim.
Isto para referir que só mesmo dirigentes do Sporting poderiam defender, porque o Benfica seria afectado de alguma forma, que alterações a regras de competição desportiva devessem ser retroactivas. São assim os paladinos da ética, bons costumes e tudo o mais que gostam de apregoar. Dizem-se diferentes e nem assim se socorrem da psicanálise. Logo eles que, com a boca cheia de supostas virtudes, nem por um segundo pestanejaram antes de revolverem os regulamentos e as leis para que um castigado por acumulação de cinco amarelos pudesse continuar a jogar, o que veio a acontecer, e lá terão pensado 'tão espertos que nós somos, ó lampiões'. E se de repente os clubes se lembrassem de inviabilizar, com efeitos retroactivos, o que o Sporting fez na temporada passada para Palhinha continuar a jogar? Que se lixe a retroactividade, a culpa é do Benfica!
Mas eles não são mais e não há ingenuidade alguma nesta constatação. Isto porque não são bem eles o que vemos, antes uma representação do que eles consideram que devem ser. E o guião diz 'anti-Benfica', coitados."

João Tomaz, in O Benfica

Um glorioso Natal!


"Na semana passada tive o prazer e a honra de me juntar a centenas de funcionários e colaboradores do Sport Lisboa e Benfica para uma festa de Natal diferente - online. Já todos sabemos o momento que vivemos, por isso esta opção mais segura acabou por ser acertada. Ao longo da tarde, respirou-se Benfica numa reunião que nada teve de trabalho, mas sim de paixão. Receitas, concursos, música, houve de tudo um pouco. Até período de perguntas e respostas ao presidente Rui Costa.
Tive a sorte de colocar uma das questões, à semelhança de outros e outras pessoas, das mais variadas áreas profissionais do Clube. Puxei o assunto das modalidades e de como se pode levar mais adeptos aos pavilhões, seja por melhor comunicação ou mais benefícios para sócios e adeptos. E deixei no ar uma possível causa também para ainda nos deparamos com bancadas pouco preenchidas, a falta de cultura desportiva em Portugal.
O Maestro que é presidente respondeu de forma clara, como já tinha feito a outras questões de trabalhadores do Glorioso, como o desejo de conquistar uma Champions, os seus ídolos ou o papel dos jogadores de futebol que chegam da formação.
Fiquei satisfeito com a resposta: ganhando, fica mais fácil os adeptos se deslocarem aos pavilhões, mas também é necessário apostar na divulgação e - quem sabe? - incentivar com melhores condições os apoiantes. Assim também se pode combater a falta de cultura desportiva.
É esse o meu desejo para este período de festas: que o SLB continue nesta senda de sucessos nas modalidades masculinas e femininas, com o apoio da direção e dos adeptos e fomentando o gosto pelo desporto e pela competição saudável. Com muitos títulos e troféus pelo caminho. Venha 2022!"

Ricardo Santos, in O Benfica

Bancadolândia


"'Mais do que 90 minutos': este é o título de uma reportagem profunda - realizada pela BTV e que também está disponível para visualização no site oficial do Sport Lisboa e Benfica - que mostra em detalhe, pelos mais diversos ângulos, a orgânica e as rotinas da equipa feminina de futebol, que nesta época s estreou (entre as 16 melhores) na fase de grupos da Liga dos Campeões. Concluída a histórica participação, analisamo-la.
Dos números embutidos na história da competição em resultado da campanha das Inspiradoras, será justo valorizar a primeira vitória neste patamar e os quatro pontos totalizados no grupo D, que, por 'sortilégio', reuniu 'apenas' duas das equipas mais poderosas na Europa feminina do futebol, o Lyon (1.º lugar no ranking da UEFA) e o Bayern Munique (4.º). Todavia, por mais bondade e boa-fé que possamos imaginar sobre o outro lado da mesa, não nos iludamos: para quem não acompanhou nem tem o retrato completo do contexto, hoje, amanhã ou depois as consultas à grelha de resultados das seis jornadas tenderão e desencadear conclusões esquinadas e defasadas.
Na verdade, o percurso do Benfica na Champions League feminina foi mais do que uma vitória, foram mais do que quatro pontos; foi, sobretudo, o reconhecimento de um mundo novo e do que ainda falta fazer e apurar, nomeadamente na dimensão física individual e coletiva, para se poder pensar em conquistá-lo. Nisto, sou dos que observam e registam o que lhes parece mais pertinente no plano da diferenciação de forças, e tomo boa a impressão de que capacidade atlética, alta rotação e velocidade de decisão e execução figuram com robustez no conjunto de aspectos incrementáveis para se voar mais alto.
E se o assunto apresenta facetas como intensidade e competitividade superiores, também da Federação Portuguesa de Futebol se espera/exige desenvoltura na primeira linha de atuação pelo pregresso, trabalhando, a fundo, para que o modelo das provas nacionais seja o mais interessante e sedutor possível para as equipas (arbitragem incluída), para os adeptos, para os sponsors (os existentes e os eventuais), para o desporto e para o 'negócio' global. Porque o 'negócio', ou o capital nele envolvido, será veículo essencial no desenvolvimento que urge."

João Sanches, in O Benfica

O que valem os números?


"Nos últimos 30 anos o Benfica conquistou 8 campeonatos. Em 6 deles tinha, à 15.ª jornada, menos pontos do que os 37 que soma de momento. Apenas em 2015 (40) e 2017 (38) alcançava, à mesma ronda, melhor pontuação.
Numa liga tão pobre como a portuguesa, nunca sabemos muito bem o que vale uma vitória, uma goleada ou uma estatística. A competitividade é baixíssima, e os 'três grandes' passeiam-se semanalmente diante de adversários que, em condições normais, disputariam uma 2.ª divisão.
Há 10 jornadas consecutivas que FC Porto e Sporting não cedem um único ponto. E em todo esse período os leões sofreram só 2 golos. Não retirando mérito aos nossos rivais, creio que estes números dizem muito sobre o campeonato luso, onde um desfile de equipas-fantasma - sem história, sem adeptos, sem instalações e quase sempre sem fundos - se presta a servir de figurante para encher a grelha televisiva, dar emprego a jogadores, treinadores e árbitros medíocres, e satisfazer caprichos e/ou negociatas de caciques locais ou empresários mais ou menos endinheirados.
Enquanto não houver coragem (e não podemos esperar tal coisa da Liga) de reduzir drasticamente o número de clubes, concentrando recursos nos verdadeiros emblemas - que não serão mais do que 8 a 10 -, isto irá continuar assim, não esquecendo que as vicissitudes de mercado afastam hoje, das nossas competições para campeonatos do pote 4 europeu, uma classe média de jogadores que outrora preencha as equipas do meio da tabela para baixo.
Aproveito para desejar aos leitores um santo Natal, se possível recheado com as prendas que mais desejamos."

Luís Fialho, in O Benfica

Natal vermelho


"Todos os anos se renova o Natal, e todos os anos, também, se renova e multiplica a chama benfiquista que convoca o melhor de cada um de nós para o serviço dos outros. Gostamos de chamar mística a toda essa aura que nos envolve, que nasce e renasce no vermelho inebriante da Luz e que invade a nossa vida com valores, união, alegria e muita, muita paixão. São estas as condições da vitória, como é este o cimento da família benfiquista que constrói a reforça laços, perdurando no tempo e aumentando a nossa pertença, a nossa crença e a nossa força. Mas fortes são os humildes na vitória, são os que ajudam, os que dão e que ao dar se engrandecem. Fortes são os que fazem do espírito de Natal uma prática diária, sem procura de glória nem satisfação de vaidades, apenas porque cumprem o seu desígnio e, ao fazê-lo, cumprem Benfica, mantêm viva a chama imensa. Porque, sim, o Natal é vermelho, incendiado a cada ano pelas cores do calor e da paixão. Nem poderia ser doutra maneira. É isto que damos e vemos brilhar nos olhos de quem recebe. Neste Natal, uma vez mais, meio milhar de crianças, meia centena de famílias desprotegidas, um cento de pessoas sem um teto que as abrigue. Tantas vidas e tantas famílias em perda, mas uma pertença só, uma mão calorosa e firme, que o nosso querido Benfica estende e oferece com orgulho e humildade. Feliz Natal vermelho!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"2
Votos favoráveis à retroatividade da aplicação da nova regra que define que um jogo só pode ser iniciado se houver um mínimo de 13 jogadores. Do proponente, B Sad, e do Sporting, sempre na vanguarda da defesa da ética e da legalidade, se lhes interessar, claro...;

4
Assistências para golo de Rafa na goleada ao Marítimo. Desde Pizzi, no 10-0 ao Nacional, em 2018/19, que nenhum jogador do Benfica fazia 4 passes para golo num só jogo. E já vão 13 nesta época, o máximo de carreira de Rafa por temporada, passando a ser o 6.º futebolista do Benfica com mais assistências nos últimos 10 anos (também é o 6.º neste Estádio da Luz, a par de Nuno Gomes). E soma 11 golos, igualando o seu 2.º melhor desempenho, por época, no Benfica;

6
Foram 6 os marcadores dos golos benfiquistas ante o Marítimo. Não havia tantos jogadores a marcar num jogo desde os 10-0 ao Nacional, no qual foram 8 os goleadores de serviço;

7
Embalado pelo hat-trick em Famalicão, Darwin bisou frente ao SC Covilhã e ao Marítimo, somando 18 golos pelo Benfica em 2021/22, mais 4 que no ano de estreia. Está a 7 de integrar o top 60 dos goleadores benfiquistas em 'jogos oficiais';

23
André Almeida passou a ser, ex aequo com Maxi Pereira, o 3.º com mais jogos pelo Benfica na Taça da Liga;

30
Com a estreia de Tomás Araújo, passam a 30 os utilizadores por Jorge Jesus em competições oficiais nesta época;

46
Desde 1972/73 que o Benfica não marcava tantos golos nas primeiras 15 jornadas do Campeonato. De 1951/52 em diante, o registo da presente época só 3 vezes foi superado (52 em 1964/65; 50 em 1963/64; 49 em 1972/73);

1003
O Benfica ultrapassou a barreira dos 1000 golos marcados sob a orientação de Jorge Jesus (incluindo jogos particulares)."

João Tomaz, in O Benfica

Editorial


"1 - Hoje é dia de clássico. Jogo de Taça para vencer no Dragão à imagem do que já aconteceu noutras ocasiões para o campeonato e para a prova-rainha do calendário nacional. Que seja um grande jogo, com emoção e futebol bem jogado depois de os últimos embates entre os dois clubes terem sido realizados;

2 - A conversa com Daniel Kenedy, em mais um excelente episódio das Memórias na Luz, ajuda a enquadrar uma partida em que para os adeptos não se fazem prisioneiros: ganhar ou ganhar. É nisso que o Benfica está focado. Tudo o resto é irrelevante, por muito ruído que se procure criar;

3 - Destaque nesta edição do jornal O Benfica para a entrevista com Pedro Marques, diretor técnico do Benfica Campus. Numa altura em que as principais equipas da formação lideram nos seus patamares de competição, escutamos de viva voz as razões para um trajeto de consistência, qualidade e visão futura que permitem ao Benfica, ano após ano, formar para a excelência. uma filosofia e uma metodologia de treino - Formar à Benfica - cujos predicados têm merecido um reconhecimento mundial que a todos os benfiquistas orgulha."

Pedro Pinto, in O Benfica

5 ex-águias que ainda tinham lugar na Luz | SL Benfica

"Teremos o regresso de alguma destas 5 ex-águias à Luz?

Falar sobre este tema é sempre interessante, mas ao mesmo tempo muito difícil. Isto deve-se ao facto de o SL Benfica ter tido imensos jogadores de qualidade na última década.
Aliás, nestes últimos dez anos passaram pelos encarnados alguns dos melhores jogadores de sempre e com um leque tão vasto de opções fica mesmo difícil escolher apenas alguns.
Muitos dos atletas permitiram que as águias voltassem a ter uma enorme representação na Europa, mais concretamente nas épocas de 2012/13 e 2013/14, quando chegaram à final da Liga Europa e na época de 2015/16, depois de terem chegado aos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
Eliminações à parte, a verdade é que nessas temporadas o SL Benfica parecia ser o colosso que já tinha sido no passado. Depois dessas exibições muitos dos jogadores foram vendidos, uns a preço justo, outros nem tanto.
Hoje em dia, muitos deles jogam nas melhores ligas de futebol e até são candidatos a entrar no melhor onze do ano. Neste artigo dedico-me a escolher 5 ex-águias que, a meu ver, ainda teriam lugar na equipa dos encarnados.

1. João Cancelo
João Cancelo é outro jogador que, tal como Bernardo Silva, também não foi aposta de Jorge Jesus em 2013/14. Realizou apenas dois jogos, mas mesmo assim somou mais minutos (73) do que Bernardo.
Avaliando o futebol atual, muitos defendem que se Cancelo não é o melhor lateral direito do mundo, é, indiscutivelmente, dos melhores. Os números podem prová-lo: 24 jogos, três golos e sete assistências.
No entanto não é só de números que vive o futebol. Por exemplo, como se costuma dizer a posse de bola não ganha jogos. Tudo depende da prestação dos jogadores e, no que a isso diz respeito, Cancelo é diferenciado.
Remates de fora da área que resultam em golos soberbos, assistências de trivela que levantam o público de qualquer estádio, como foi o caso do jogo frente ao Everton FC, e muitos outros pormenores técnicos e táticos que deliciam os fãs do desporto rei.
Neste momento, a ala direita do SL Benfica aparenta estar bem servida (Gilberto tem dado bem conta do recado), mas com Cancelo o cenário era muito melhor.

2. Rúben Dias
Se a saída de Gaitán foi emocionada e deixou saudades, a de Rúben Dias não ficou nada atrás. Pelo menos, teve uma despedida digna – foi capitão no último jogo e ainda marcou um golo.
O central de apenas 24 anos, que rumou ao Manchester City FC, foi considerado o melhor jogador da Premier League, na época passada e está entre os 23 nomeados para o melhor 11 da FIFA de 2021.
Ao serviço do SL Benfica realizou 137 jogos, marcou 12 golos e fez seis assistências. Já passaram pelo plantel das águias inúmeros centrais de qualidade, como Luisão e Garay, por exemplo, mas o português é um dos que deixa mais saudades.
Para além de ser um autêntico muro, deixava tudo em campo. O espírito de liderança e a garra que tinha a defender a camisola dos encarnados é algo que nunca vai ser esquecido.
Se antes já tinha lugar garantido na Luz, com a lesão de Lucas Veríssimo era mesmo a melhor solução para a defesa benfiquista. Imaginem ter num plantel Otamendi, Vertonghen e Rúben Dias.

3. Bernardo Silva
Chegou a altura de falar de um dos melhores jogadores do mundo, atualmente. Até ao momento, nesta época, em 23 jogos já marcou sete golos e fez duas assistências, sendo importante referir que cada um dos golos é melhor do que outro.
Ou pega na bola e dribla os adversários quase todos antes de marcar, ou remata fora da área e mete a bola no ângulo, ou ganha um ressalto e não desiste até que ela entre na baliza adversária. Que saudades de ver Bernardo Silva jogar com o Manto Sagrado, ou melhor, que tristeza por não ter visto o português jogar na Primeira Liga como merecia.
Foram apenas três jogos e 31 minutos ao serviço da equipa principal e, pelos vistos, só não era bom o suficiente para Jorge Jesus. Pep Guardiola anda encantado da vida com o extremo e não poupa elogios ao português.
E ele bem que os merece. Para além da qualidade inegável que tem, é um benfiquista de alma e coração e, neste momento, jogadores como Bernardo Silva fazem falta, quer dentro de campo, quer no balneário.
O jogador já admitiu que jogar no SL Benfica novamente é algo que tem em mente e essa vontade é, sem dúvida, apoiada pelos adeptos benfiquistas. Resta saber para quando será esse regresso. No entanto, não há dúvida nenhuma de que o português tinha um lugar garantido na Luz.

4. Jan Oblak
A história de Oblak com o SL Benfica também já é antiga. O esloveno assinou pelos encarnados em 2009/2010, mas até 2013/14 andou numa maré de empréstimos. Foi nessa época que assumiu a titularidade da baliza das águias e que bem que a defendeu.
Em 26 jogos sofreu apenas seis golos, uma marca digna dos melhores do mundo e alcançada por poucos. Sem colocar de lado a qualidade de outros guarda-redes que passaram pela Luz, como Ederson, Oblak foi, sem dúvida alguma, um dos melhores da história do SL Benfica. Esteve 22 jogos sem sofrer golos.
A saída do clube foi um pouco contestada pelos adeptos, mas, mais uma vez foi o Club Atlético de Madrid que ficou a ganhar.
Até ao momento, fez 327 jogos ao serviço dos “colchoneros”, tendo sofrido 242 golos. No entanto, continua a conseguir não sofrer golos durante muitos jogos – 165. É uma das principais figuras do plantel de Diego Simeone e do futebol europeu.
A meu ver e sem desfazer a qualidade dos espanhóis, se Oblak estivesse noutro clube de maior dimensão poderia muito bem ser top 3 dos melhores guarda-redes do mundo.
A frieza que tem, a excelente qualidade de reflexos e posicionamento, a agilidade soberba e a boa capacidade de defender penáltis são algumas das características que o esloveno apresenta. E que jeito que dava ter um Oblak no 11 inicial do SL Benfica.

5. Nicolás Gaitán
O argentino chegou ao SL Benfica em 2010/2011 e depressa conquistou os adeptos benfiquistas. Gaitán e magia eram duas palavras que andavam de mãos dadas. Dentro das quatro linhas não havia ninguém como ele, mas em 2016 chegou o momento da despedida.
Um adeus que tocou todo o universo benfiquista e que tinha como rumo o campeonato espanhol, mais concretamente o Club Atlético de Madrid. Gaitán rendeu aos cofres da Luz 25 milhões de euros, mas esse dinheiro não compensou a falha que a ala esquerda sofreu.
Na verdade é difícil substituir um jogador como o argentino. Em seis épocas realizou 253 jogos, marcou 41 golos e fez 90 assistências.
Na época passada assinou pelo SC Braga e voltou a trazer a magia com ele, para Portugal. Neste momento está sem clube e, apesar de já ter 33 anos, a verdade é que ainda podia dar uma boa ajuda à equipa encarnada.
Todos têm saudades das assistências magníficas do argentino e dos golaços que marcava. Ninguém esquece o livre à Panenka que marcou frente ao PAOK, em 2013/14."