sábado, 16 de outubro de 2021

Descubram as diferenças



"Estávamos em 10 de Abril, na primeira parte do Paços de Ferreira - Benfica, quando Stephen Eustáquio comete uma entrada assassina sobre Weigl, levando vermelho direto e respetiva expulsão.
Jorge Jesus, no final da partida, criticou duramente o jogador por este ter tido a clara intenção de lesionar Weigl.
Bernardo Ribeiro, diretor do jornal "O Record", não tardou em vir a público na sua conta pessoal do Twitter repgunar as declarações de Jesus, dizendo que eram palavras muito feias do técnico e que Jesus tinha estado muito mal em acusar Eustáquio de ter comedido a falta para magoar.
Ontem, aquando o Belenenses - Sporting e após entrada de André Frias, por trás, sobre Pedro Porro, o mesmo Bernardo Ribeiro apressou-se em ir ao seu Twitter criticar sobejamente André Frias, dizendo que "não percebo para que se lesiona assim um jogador profissional".
Ou seja, nas palavras do diretor do Jornal "O Record", se um jogador adversário decidir entrar a matar sobre qualquer jogador do Benfica, deve-se defender a integridade do mesmo e não criticar o seu comportamento. Contudo, se um jogador entrar a matar sobre um jogador do Sporting, deve-se criticar ferozmente a sua conduta e colocar em causa a sua integridade enquanto profissional.
Fica bem desmistificado, uma vez mais, a retórica de que "o Benfica manda nisto tudo". Não, não manda. Sobretudo quando sabemos - com exemplos factuais, como este - que a Comunicação Social está repleta de peões anti-Benfica que controlam aquilo que sai nos jornais e nos programas televisivos.
Este, pelo menos, nunca enganou ninguém, ao contrário de outros que se dizem imparciais mas que só lhes é dado tempo de antena para se poderem babar e espumar - de forma literal - de ódio enquanto falam do Benfica, como é o caso de Octávio Lopes."


O ódio ao Sport Lisboa e Benfica é visceral



"A coerência habitual de Bernardo Ribeiro, diretor do Record.
Falta sobre Porro Vs Falta sobre Weigl.
Muda a cor da camisola, muda o discurso."


Os verdadeiros contornos do negócio Otávio


"Os contornos da renovação de Otávio têm dado que falar, contudo nós sabemos onde para esse dinheiro e explicaremos de forma simples aos nossos seguidores o que foi feito. 
De forma muito sucinta, a SAD do FC Porto decidiu recorrer à engenharia financeira, ou, por outras palavras, ao martelanço das contas, para fugir ao fairplay financeiro da UEFA, retirando os salários de Otávio do teto salarial do clube e movendo os mesmos para “Encargos adicionais”, algo relacionado com aquisições de direitos económicos, mais especificamente encargos com serviços de intermediação, serviços legais e prémios de assinatura de contratos. Dos 20 milhões de euros aí constados, 83% são pertencentes ao contrato de Otávio.
Com este ludíbrio no negócio, a SAD portista conseguiu fugir aos custos dos salários associados no presente ano, não registar este valor como custo com pessoal e subir o seu ativo.
À semelhança do que já tinham feito com o V. Guimarães relativamente à venda de Francisco Ribeiro e Rafael Pereira por 15 milhões de euros fictícios que tiveram como objetivo subir o ativo do clube e baixar o passivo no ano corrente, a SAD decidiu seguir a mesma ginástica financeira, mas, desta vez, não registou esta negociata no presente ano e faseou-a pela vida útil do contrato de Otávio, beneficiando assim o Relatório e Contas agora apresentado.
Uma vez que o custo associado com o jogador será repartido nas contas dos próximos anos como uma amortização do seu ativo, este não irá influenciar os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização dos jogadores. Desta forma, o FC Porto escapa ao escrutínio da UEFA e facilita as suas obrigações financeiras com as várias entidades envolvidas. Não obstante, da forma que o negócio foi efetivado existe ainda uma forte hipótese do FC Porto e do jogador escaparem aos encargos com a Segurança Social, fugindo assim a parte dos impostos do Estado.
Estes são os verdadeiros contornos do negócio Otávio. Uns dirão que se trata de criatividade financeira, outros, mais frontais e honestos, dirão a mais pura das verdades: é uma autêntica trafulhice."

Temos presidente


"O contexto era adverso quando Rui Costa assumiu o cargo da presidência. Luís Filipe Vieira, que meses antes fora reeleito com a sua pior votação nas seis vezes em que concorreu, denotando-se algum desgaste de poder, demitiu-se a contas a justiça.
Sob o espectro do vazio institucional, Rui Costa assumiu a responsabilidade de liderar o clube com eleições no horizonte. Os desafios mais prementes foram todos superados com distinção: gestão corrente assegurada; sucesso da emissão do empréstimo obrigacionista, plantel mais competitivo; e época futebolística iniciada de feição (líder do campeonato e presença garantida na fase de grupos da Liga dos Campeões, mais a retumbante vitória ao Barcelona).
Acrescem o uso do espaço mediático por Rui Costa, que, apesar de escasso até à campanha eleitoral, foi suficiente para que o novel presidente demonstrasse dominar os dossiers e os passos dados em prol de um processo eleitoral mais transparente e democrático, nomeadamente promovendo a utilização, pelas candidatas, dos meios de comunicação do clube para a campanha.
Glória do clube há muito considerado presidenciável, garante da estabilidade institucional e promotor de várias boas decisões em meses recentes, a eleição estava garantida. Assim torna-se ainda mais relevante a participação recorde. Mesmo num cenário em que se antecipava o vencedor, 33754 sócios do Benfica deslocaram-se às urnas para depositar o voto em Rui Costa. Notável!"

João Tomaz, in O Benfica