segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Comunicado


"A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD (“Benfica SAD”) informa, nos termos e para os efeitos previstos no artigo 248.º-A do Código dos Valores Mobiliários, que tomou conhecimento que, na presente data, o Sport Lisboa e Benfica remeteu uma carta ao Senhor Luís Filipe Ferreira Vieira, na sequência da receção da carta deste, objeto de comunicado ao mercado pela Benfica SAD em 7 de setembro.
'Tendo em conta os elementos de informação constantes da referida carta e aqueles que, nos termos da lei, deverão ser comunicados ao beneficiário de um direito de preferência, constatamos que não foram comunicadas informações essenciais e necessárias sobre os termos e condições contratuais relevantes, designadamente, a identidade do potencial comprador, o(s) prazo(s) e condições de pagamento do preço e eventuais condições adicionais que se mostrem relevantes no contexto do negócio.
Aproveitamos também para lembrar que, estando em preparação um ato eleitoral, agendado para o dia 9 de outubro, na sequência da demissão dos membros da Direção em funções, qualquer eventual comunicação para exercício de direito de preferência deveria, em atenção aos superiores interesses do Sport Lisboa e Benfica, ser comunicada de forma a poder ser analisada pela nova Direção, em tempo adequado após início das suas funções.'"

Champions feminina...


Realizou-se hoje de manhã o sorteio da Liga dos Campeões feminina, e como é habitual para os nossos lados, o Sorteio não 'ajudou' nada!!!
Bayern, Lyon e as Suecas do Hacken! Mesmo admitindo que a maioria das melhores Suecas, joga noutros campeonatos, levámos com os 3 dos países mais fortes do futebol feminino, em conjunto com a Inglaterra e a Espanha!
Vão ser 6 jogos muito complicados, com jogos da Liga interna pelo meio, e como se provou com o Ouriense, a gestão vai ser muito complicada!!!

O manto protetor do FC Porto


"O Sporting apresentou queixa na Comissão de Instrutores da Liga contra Pepe. Em causa está o lance disputado aos 32 minutos de jogo do clássico Sporting – FC Porto, em que Coates leva um soco no queixo do luso-brasileiro portista.
Pensávamos que não haveria qualquer dúvida sobre a intencionalidade do lance que escapou ao VAR, contudo, alguns especialistas em arbitragem interpretaram o caso de forma bem diferente. Destacamos, em particular, a análise de Jorge Faustino e Marco Ferreira relativa à agressão de Pepe, no jornal “Record”, entendendo a dupla que foi Coates quem empurrou Pepe e este apenas lhe mandou um soco, sem intencionalidade, para se soltar, não existindo por isso qualquer falta.
Isto lido sem recurso às imagens até poderia passar despercebido, mas, vistas as imagens, só nos apraz rir de tão ridículo que é. Relembramos que em cerca de 200 jogos realizados pelo FC Porto, Pepe apenas foi expulso 1 única vez. Já no Real Madrid, Marítimo e Besiktas, foi expulso 11 vezes.
Saberemos, dentro de 3 dias, se existirá abertura de um processo sumário a Pepe ou se o a Liga assobiará para o lado, ignorando o caso e protegendo FC Porto, como é seu apanágio.
Infelizmente não será
preciso ser-se vidente para conhecer o desfecho do caso."

Quantas estações pode ter um jogo?


"Começou bem chuvoso o jogo nos Açores, não só no estádio mas também para o Benfica, para quem o sol futebolístico só apareceu na 2.ª parte, onde numa demonstração de eficácia que ao Santa Clara soube a desastre natural, elevou o resultado para 5-0. A equipa de Jorge Jesus garante assim que fica em primeiro lugar, aconteça o que acontecer no Clássico

Nem é preciso já ter colocado um pé nos Açores para saber que o tempo cronológico lá corre mais lentamente e que o tempo meteorológico é de humores. Segundos antes do Santa Clara - Benfica começar, chovia furiosamente nos arredores de Ponta Delgada. Quem conhece a bipolaridade das nuvens açorianas diria que era coisa passageira e foi mesmo: aos 5 minutos de contenda, já o sol brilhava e os impermeáveis voltavam às mochilas, ficando ali à mão de semear porque, bem, é São Miguel, nunca se sabe.
Muitas são as estações que cabem durante 24 horas nos Açores, já lá diz o adágio, a sabedoria popular, essas coisas telúricas, e para o Benfica o jogo também começou ele próprio invernal, escuro, para na 2.ª parte se tornar numa espécie de tarde de praia, daquelas de céu limpo e sem ponta de vento - futebolisticamente falando, claro, porque no resto os Açores continuam a ser os Açores e também é por isso que é uma terra tão fascinante.
Mas voltando ao futebol, é possível que o Benfica tenha feito este sábado umas das piores primeiras parte da época. Lento, sem soluções para os poucos espaços dados pelo Santa Clara, que começou firme lá atrás para com o passar dos minutos, com a confiança ganha às custas de um Benfica mortiço, se começar a aventurar mais pelo meio-campo dos visitantes.
Rui Costa, não o presidente do Benfica ou o árbitro do encontro, mas sim o avançado do Santa Clara, avisou logo aos 9 minutos, num remate fácil para Vlachodimos mas que mostrava que havia por ali espaço para explorar. Aos 25’, num canto, a bola voltou a rondar a baliza do Benfica e à meia-hora, num livre direto após falta de Vlachodimos fora da área, Lincoln chutou à barra. O mesmo Lincoln que obrigaria o guarda-redes grego a defesa apertada após um grande remate de meia distância.
E foi neste sufoco que o Benfica, de supetão, fez o primeiro: aos 42’, grande passe de Grimaldo para a desmarcação astuta de Rodrigo Pinho, que de pé esquerdo (e de primeira) fez o seu primeiro golo com a camisola do Benfica.
Era um golo inesperado, por aquilo que o Benfica não estava a conseguir fazer. Mas tudo o que não estava a conseguir fazer na 1.ª parte, apareceu na segunda. Desde logo com mais bola, aos 53’ Everton recebeu, rodopiou artisticamente e lançou Darwin, que frente a Marco não falhou - curiosamente, um golo construído e confirmado por dois dos piores jogadores encarnados nos primeiros 45 minutos, provando que não há chuva que sempre dure.
Cinco minutos depois, mais um golo. Um grande remate de Rafa, colocado, sem grande força, que deixou Marco especado no chão, sem qualquer reação, aninhando-se suavemente nas redes da baliza do Santa Clara que, do nada, se via a perder por 3-0. Ou melhor, 4-0, porque aos 62’ houve mais um golo, de novo Darwin, agora com alguma sorte à mistura, num tiro que ainda bateu em dois jogadores antes de entrar.
O dia radioso que punha para o Benfica era sentido do outro lado do campo como uma verdadeira tempestade. E foi aliás numa altura em que os céus deixaram novamente cair uma carga de água bíblica sobre o estádio dos Açores que apareceu o 5-0, aos 68’, cortesia do recém-entrado Roman Yaremchuk, a finalizar no coração da área uma boa e simples jogada de envolvimento dos jogadores encarnados.
Houve outono, primavera, inverno e verão no jogo do Benfica e para os açoreanos às tantas foi um desastre natural. O estrago do furacão de eficácia benfiquista estava feito, tão repentista e surpreendente que o Santa Clara mal teve tempo de o ver chegar ou reagir.
Jorge Jesus aproveitou então para rodar, porque na terça-feira há Liga dos Campeões, e logo em Kiev, e um 5-0 já é mais do suficiente para o Benfica se manter na frente, numa jornada em que ainda vai ganhar pontos a um (ou aos dois) dos rivais diretos na luta pelo título."

Memórias!


"28/12/2020.
Jornada 11 da época passada.
B SAD – Sporting CP. Rui Costa como árbitro.
Amarelo para Adán, que nem sequer joga a bola.
Polémica? Zero.
Tribunal unânime? Nunca.
No fundo, mais um dia normal neste país, onde a análise dos lances se faz consoante a cor das camisolas."

Polémicas daltónicas...!!!


"O mesmo árbitro do Santa Clara-Benfica, Exactamente o mesmo lance, Exactamente a mesma punição (cartão amarelo). O que mudou? Ser o Benfica o protagonista e assim estalar a polémica toda. A polémica fabricada por empresas contratadas para o efeito, por cartilheiros contratados para o efeito e por uma Comunicação Social controlada por estes. A mesma polémica que nunca existe quando na equação se escreve o nome de Calor da Noite ou Cashball. Uma vergonha o estado anti-benfiquista primário persecutório a que chegou este País."

Economês/futebolês: um guia prático para pensar o Benfica do futuro


"Dentro e fora das quatro linhas, o futebol é um jogo em constante evolução. Mas se, como dizem alguns, o velho WM poderá estar de volta aos esquemas táticos, do ponto de vista da gestão ninguém imagina entregar um negócio que vale hoje milhares de milhões de euros aos modelos associativos e amadores dos primórdios. Muito do que atualmente conta para os destinos de um clube joga-se não no campo, como nos habituámos a conhecer, mas no mercado, e numa linguagem e nuns termos por vezes tão difíceis de entender e pronunciar para o adepto como o de um promissor extremo-esquerdo húngaro ou do mais obscuro box-to-box sueco. Aqui segue um pequeno contributo para o tentar ajudar a perceber melhor o momento que o Benfica vive do ponto de vista financeiro.

Os 3 modelos de clube
Nos dias que correm, existem fundamentalmente três grandes modelos de clube: o clube detido a 100% pelos sócios; o clube detido a 100% por um dono/proprietário; e o modelo misto, em que o clube permanece dono da maioria do capital, mas uma parte está dispersa no mercado. Este é o modelo do Sport Lisboa e Benfica, será sempre o melhor para um clube da sua natureza e nunca poderá ser outro: um histórico, com uma enorme massa adepta, mas que se atualiza e não deixa ultrapassar. Permanece nas mãos dos sócios e, ao mesmo tempo, ganha uma forte componente empresarial.

Os dividendos
Porém, este modelo pressupõe a distribuição de dividendos – isto é, a distribuição de lucros pelos acionistas. Afinal, o modelo é misto justamente porque representa dois tipos de ligação ao clube: a do sócio, que é emocional, e a do acionista, que é um investimento. Se investimos, esperamos retorno, rentabilidade – e isso nunca aconteceu ao longo destes anos de Benfica na Bolsa.
Em 2007, quando lançou as ações, o Benfica estimou o preço unitário em 5 euros e o mercado respondeu positivamente, com excelente procura. O problema é que, nestes quase 15 anos, as ações desvalorizaram inúmeras vezes e nunca deram dividendos.

Valor das ações vs. Valor da empresa
Quando isto sucede a uma empresa cotada, é sinal de uma de duas coisas: ou a empresa está em queda, a perder mercado, ou, simplesmente, que os dividendos não justificam o valor das ações. No caso da Benfica SAD, em que nunca houve dividendos, preço algum justificaria o investimento. Felizmente para nós, benfiquistas, nada disto significa que a Benfica SAD não tivesse valor de mercado. Significa apenas que foi decisão da sua direção, ao longo dos anos, utilizar os lucros da sua atividade para reinvestir ou ir pagando à banca, em vez de remunerar acionistas. Foi uma estratégia, uma opção desvalorizando os acionistas.

A recompra de ações
Num cenário como este, um instrumento interessante é a recompra de ações. Se a empresa entende que o valor dos seus títulos está demasiado baixo, pode comprá-los de volta – e aqui o Benfica falhou. Não o fez e deveria tê-lo feito, sobretudo quando as ações estavam a dois ou três euros – ou mesmo a 1,10€, como chegaram a valer, e que foi quando José António dos Santos, o contrariado "rei dos frangos", investiu.

A OPA, essa desconhecida
Mas esteve bem depois, noutro momento: o da OPA (a polémica Oferta Pública de Aquisição). Apesar do ruído gerado em volta, o que o Benfica tentou fazer então foi justamente recomprar as ações, devolvendo o clube totalmente a si mesmo, isto é, aos sócios, regressando ao primeiro e mais clássico dos três modelos de clube que vimos acima. Por razões de outra ordem, a CMVM, Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, não autorizou o negócio, mas, do ponto de vista económico, ele fazia todo o sentido para posteriormente revender a um parceiro estratégico.

O aumento de capital
Hoje, há um potencial investidor (John Textor) que quer 25% do clube sem dizer ao que vem, o que pretende para o Benfica ou sequer para ele mesmo.
Em rigor, não tem de o dizer nem há até aqui, na ótica do investidor, nada de errado. Mas, do ponto de vista do clube, é preciso pensar se é isto que pretende.
O que o Benfica deve fazer hoje é encontrar um parceiro. Um investidor que o acompanhe num aumento de capital. Ao aumentar o capital e, portanto, o número de ações, está a valorizar os ativos da sociedade e, ao mesmo tempo, a reduzir a posição dos acionistas atuais. O que significa, entre outras coisas, que, numa futura venda de ações, o clube terá lucros a receber, ao contrário do que sucederá agora se John Textor comprar por 8,7€ as ações que José António dos Santos adquiriu por 1,10€ e em que os ganhos reverterão totalmente para o dono da Valouro.

Clube de sonho procura investidor perfeito para relacionamento sério
Dito isto, no caso das ações de Luís Filipe Vieira, o Benfica não deve usar o direito de preferência. Estão acima do valor de mercado e adquiri-las não produziria qualquer alteração relevante relativamente ao controlo do clube.
Se o Benfica quer planear estrategicamente o futuro – e não passa pela cabeça de ninguém que não queira – é isto que tem de fazer: encontrar o investidor certo, em vez de esperar que, um dia, ele apareça, caído do céu.
É a mesma lógica que dentro do campo: outros clubes, noutras partes do mundo, pensarão de outra maneira; no Benfica, gostamos de ter a bola."

Ainda os recordes da natação em Tóquio 2020: uma miragem?


"Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 terão certamente um lugar especial reservado na história. Este facto não decorre certamente pelas altas prestações dos atletas presentes, mas por ter sido o primeiro evento desta magnitude com um reagendamento, imposto por uma pandemia global, que culminou com um ciclo olímpico atípico para todos. Apesar de ter sido um período de incerteza, a verdade é que o evento foi um sucesso à luz das condições impostas em matéria de saúde pública.
Estando ainda numa fase de rescaldo, importa agora refletir um pouco sobre o impacto do reagendamento do evento e as marcas de maior relevo obtidas (entenda-se recordes do mundo) no caso concreto da natação. O número de recordes do mundo que foram batidos nestas Olimpíadas (três no total) em nove dias de competição ficou muito aquém do observado em edições anteriores. A título ilustrativo, nas edições de 2016 no Rio de Janeiro e de 2012 em Londres foram batidos 8 e 10 recordes do mundo, respetivamente.
Num ciclo olímpico moldado pelas restrições associadas à pandemia COVID-19, tornou-se imprescindível perceber de que forma as progressões no rendimento dos nadadores foram “afetadas”, e se o adiamento imposto foi suficiente para recuperar as adaptações perdidas. Num trabalho recente verificou-se que a evolução nas prestações dos nadadores qualificados para os jogos evoluiu satisfatoriamente (em torno de 2,5%) ao longo do último ciclo olímpico até à imposição do confinamento em 2019. A partir deste período assistiu-se a um natural decréscimo na prestação por questões biológicas subjacentes, ainda mais acentuada num desporto que requer condições particulares (p.e. meio aquático) para que haja um estímulo decente de prática. Com a paragem forçada, e considerando as prestações já no ano de 2020, a perda total relativamente ao ano de 2019 cifrou-se entre 1 e 2%, dependendo do tipo de prova e distância nadada. Em termos gerais, isto representou um retrocesso de cerca de dois anos no estado de forma dos nadadores, para níveis próximos dos observados na época desportiva 2017-2018. Este é um dado preocupante, permitindo-nos sustentar que o adiamento de apenas um ano para os Jogos de Tóquio 2020 foi manifestamente insuficiente de modo a restabelecer os níveis de forma desejáveis para a maioria dos nadadores e expectáveis para os seus treinadores. Em determinados casos, a real possibilidade de obtenção de um recorde do mundo acabou por se transformar numa miragem que certamente permanecerá durante três longos anos até Paris 2024.
Estamos cientes que este foram tempos conturbados e desconhecidos mas que nos permitem acautelar o futuro. Será desejável que haja uma coordenação real entre as diferentes entidades que regem o desporto nacional e internacional para que, com base na evidência, possam tomar as melhores decisões relativamente ao tempo de adiamento dos maiores eventos. Paralelamente sugere-se a preparação de um plano de contingência de apoio à elite com condições imediatas que atenuem esta perda abrupta e substancial de forma desportiva, caso uma nova pandemia se imponha no futuro.
Este foi um trabalho com o contributo adicional dos investigadores Catarina Santos, Nuno Garrido e Daniel Marinho."

SL Benfica | Nova época, novas asas e águia a voar mais alto


"É mais do que aparente a melhoria geral que o SL Benfica, comandado por Jorge Jesus, tem vindo a apresentar neste início de temporada.
Tudo começa com os resultados e, sobretudo, com a relevância dos mesmos. Com nove partidas realizadas em 2021/22, os encarnados levam oito vitórias e apenas um empate (em Eindhoven, ante o PSV, sem golos).
Seguem, assim, imbatíveis as águias. Na temporada transata, ao cabo dos mesmos primeiros nove jogos, os encarnados somavam sete vitórias – um bom registo, claro. Todavia, registavam duas derrotas – e de grande magnitude. Na estreia, a turma de JJ havia desde logo comprometido a restante época, saindo derrotada de Salónica por 2-1 e sendo relegada para a Liga Europa.
Ao nono encontro, nova derrota, desta feita na deslocação ao Bessa (3-0 diante do Boavista FC). Como tal, os resultados e as suas consequências marcam a primeira grande diferença do SL Benfica de segundo ano para o SL Benfica de primeiro ano, nesta segunda passagem de Jesus pela Luz. Mas algo mudou para que tais resultados sucedessem. O quê?
A primordial distinção será, diria, a maior capacidade defensiva, sobretudo em transição, apresentada pelas águias. Em 20/21, os encarnados haviam concedido dez golos nos nove primeiros jogos e inclusive sofreram mais do que um golo em várias dessas partidas.
Em claro contraste, na corrente época as águias apenas por três vezes viram as suas redes violadas, nunca sofrendo mais do que um golo (Moreirense FC, CD Tondela e PSV foram os únicos a desfeitear a defensiva benfiquista).
Para o acréscimo de qualidade defensiva coletiva muito contribuíram os acréscimos de qualidade individual. Com Lucas Veríssimo – centralão – cada vez mais integrado e a impor-se como um pilar no onze habitual do SL Benfica, com a consistência demonstrada por Morato sempre que chamado e, sobretudo, com a chegada de João Mário, as águias adquiriram uma solidez defensiva sem e com bola muito grande.
Desde logo, pelas menos frequentes perdas de bola, em particular no próprio meio terreno. A segurança e classe de João Mário aportaram à equipa algo que esta não tinha com as restantes opções para o meio-campo. Contudo, não foram apenas pormenores individuais a fazer a diferença. A aposta contínua e mais solidificada no sistema de três centrais tem dado bons resultados.
Além da qualidade dos centrais utilizados, importa também olhar para a dupla de meio-campo (e, em particular, para Weigl) que joga à sua frente. O médio alemão tem mostrado estar muito mais por dentro do que o treinador lhe pede e tem espalhado classe em campo, contribuindo ainda para o desafogo de João Mário, que se vê incumbido apenas e só das suas próprias tarefas.
Por outro lado, ofensivamente a equipa tem produzido e concretizado um pouco menos do que no começo da temporada passada, mas tem sido mais consistente e os jogadores têm estado mais concentrados durante a integralidade das partidas.
De resto, apenas nos Açores as águias fizeram mais do que dois golos. A verdade é que tem chegado para vencer – e como era importante vencer.
Outro dos aspetos em que a equipa cresceu prende-se com os índices de confiança e de união dentro do grupo. É notório mesmo para os mais desatentos espetadores externos ao grupo de trabalho que este está muito mais aguerrido e junto e que os seus membros são cada vez mais “uma família”. Por falar em família…
Talvez seja este o principal ponto diferenciador: o regresso do público. A família benfiquista voltou a colorir estádios de Norte a Sul de Portugal e tem ajudado a empurrar os pupilos de Jorge Jesus para a vitória.
Sem público, dificilmente o SL Benfica teria sido capaz de superar as adversidades que teve que enfrentar em Moreira de Cónegas (inferioridade numérica), na receção ao PSV (inferioridade qualitativa) e na receção ao CD Tondela (inferioridade no marcador).
Sobeja, agora, continuar assim, estando todo e qualquer benfiquista cônscio de que será difícil fazê-lo, dada a dificuldade que o calendário futuro encerra para o SL Benfica. Todavia, a confiança existe e supera em larga escala a que subsistia ao cabo do período homólogo da época passada. Veremos quanto tempo dura."

Vitória concludente


"Somámos mais três pontos, que é o que importa reter da difícil deslocação a Ponta Delgada para defrontar um bom opositor, num campo complicado, que tudo fez para contrariar o expectável ascendente da nossa equipa.
Desde o apito inicial, o Santa Clara demonstrou capacidade para dividir o jogo, mas Rodrigo Pinho, perto do intervalo, estreou-se a marcar de águia ao peito e colocou a nossa equipa em vantagem no marcador.
A entrada benfiquista de rompante na segunda metade, aliada à eficácia que por vezes tem faltado à equipa, constituiu-se como o alicerce de uma magnífica goleada de cinco golos sem resposta.
Esta foi, precisamente, a leitura que Jorge Jesus fez da partida: "Ganhámos num estádio difícil, contra uma equipa forte e bem organizada. O Santa Clara não deixou o Benfica entrar no jogo, dividiu a partida. Acabámos por fazer o golo numa saída forte, um bom golo do Rodrigo Pinho. Ao intervalo falámos e corrigimos algumas coisas. Acabámos por ser muito eficazes e vencemos."
O nosso treinador evidenciou ainda o mérito do adversário na forma como dificultou a partida ao Benfica no primeiro tempo: "O futebol moderno não é uma ciência exata, nada nos diz que vamos jogar os 90 minutos a dominar o adversário. Isso não acontece, porque as outras equipas também sabem jogar, como é o caso do Santa Clara."
Darwin, recentemente regressado de uma longa paragem devido a lesão, bisou, Yaremchuk e Rafa também fizeram o gosto ao pé. Destaque para este último, que perfez a meia centena de golos ao serviço do Benfica em competições oficiais num pontapé indefensável de fora da área. Leva quatro tentos na presente temporada e é, para já, o mais goleador da equipa.
O triunfo nos Açores tratou-se do quinto consecutivo no Campeonato, um pleno de vitórias nas cinco jornadas iniciais. Este registo só foi conseguido pelo Benfica em três das últimas 40 edições da prova.
Objetivo cumprido, objetivo renovado: a nossa equipa já está focada no jogo inaugural da fase de grupos da Liga dos Campeões, que se realiza na terça-feira, a partir das 20 horas, em Kiev. Vamos à procura do triunfo, cientes da grande dificuldade da partida em função do inegável valor do adversário.
A nossa missão é vencer, vencer sempre!

P.S.: Parabéns à Seleção Nacional Sub-19 de hóquei em patins, que contou com o contributo de seis atletas do Benfica, pela conquista do Campeonato da Europa."

Cadomblé do Vata


"1. Ontem o Benfica cavou 4 pontos de vantagem para Sporting e FC Porto; Hoje deixa de ser obrigatório usar máscara... os mal intencionados vão dizer que é coincidência.
2. Estrebucham por aí os loucos às riscas, que ontem o melhor elemento do SLB foi o Rui Costa... desde aquele Benfica - Parma de 94 que ninguém afirmava isso.
3. Contra o Spartak Roman remata, a bola bate em 2 defesas e entra; contra o Santa Clara Darwin remata, a bola bate em 2 defesas e entra... quantos mais golos têm os avançados do SLB de marcar assim, para as pessoas deixarem de considerar isto sorte?
4. Coisas que o Google Translator não nos ensina... em alemão, "pantufas" diz-se "weigl".
5. "Esta falta do Vlachodimos na área era penalty"... "Estás maluco, não era nada"... tinha mesmo saudades de ver a bola no café."

O "Walking Blue" dos patifes


"Eis o descaramento de um dos maiores escroques do futebol português cujo passado envergonha qualquer árbitro que se preze. Um miserável que andou de mãos dadas com Pinto da Costa e o Apito Dourado e só tem a notoriedade que tem devido aos alegados favores que fez ao seu patrão enquanto era árbitro.
Diz Coroado, antigo árbitro internacional português, que «quando os protagonistas (árbitros) protegem os walking red (em referência ao Benfica e aos mortos vivos) nada se pode fazer».
É por este tipo de gentalha que mina a comunicação social e o jornalismo português, digna de ralé, que o nosso desporto não evolui.
Jorge Coroado é um verdadeiro canalha anti-Benfica que sente orgulho de o ser. Nós entendemos. Cuspir no Benfica alimenta muita gente. Incluindo o próprio."

VARiado !!!


"Golo do SL Benfica: + de 2' de análise VAR.

Agressão e penálti de Pepe: Sem análise VAR.

É isto a Liga Portugal. Todos os golos do SL Benfica são escrupulosamente analisados - mesmo que sem aparente razão para tal - com esperança de decifrar algum motivo para a anulação.
Enquanto isso, noutros lados, continua a valer tudo."

O VAR devia estar a olhar para o chão!!!


"De agressão em agressão lá vão passeando no Tugão. Até quando o VAR irá continuar com falhas técnicas em jogos do FC Porto?"