quinta-feira, 6 de maio de 2021

Vermelhão: Frustrante...


Benfica 1 - 1 Corruptos


Além do recorde mundial de menos penalty's numa época, ainda vamos bater o recorde mundial de decisões revertidas pelo VAR (penalty's e golos)!!! E assim, o 3.º lugar parece 'garantido', com uma pré-qualificação para a Champions em Agosto, o que irá condicionar toda a pré-época do Benfica...

Jogo esperado, o Benfica a tentar jogar futebol, com saídas de bola no pé, e os Corruptos a fazerem faltas constantes, com uma agressividade muito acima do normal, mas com a consciência de nunca seriam expulsos... nem precisaram de baixar os níveis de agressividade na eventualidade de levarem um Amarelo! Este tipo de jogo dos Corruptos, que torna os jogos feios, mal jogados, e que tanto 'encantou' os Ingleses, só é possível com a impunidade que os apitadeiros lhes dão...

Com a pressão alta dos Corruptos, quase sempre faltosa, o Benfica acabou por ter muitas dificuldades em sair... mas conseguimos marcar primeiro, e isso mudou a dinâmica da partida! Pois, a responsabilidade de procurar o resultado, passou a ser dos Corruptos, e assim as estatísticas da 'posse' acabaram por cair para o lado dos Corruptos! O Helton foi obrigado a algum trabalho, com uns Corruptos a atacarem sempre da mesma forma: bolas para a velocidade do Marega, ou bolas paradas... e foi numa ressaca de um pontapé de canto, que sofremos o golo do empate!

A saída do Weigl (com um Amarelo ridículo, perigoso sendo jogador do Benfica...), acabámos por dar espaço ao adversário, numa zona proibida! Mas até reagimos bem ao empate, e em contra-ataques rápidos nos últimos minutos criámos muito perigo, e mereciamos ter chegado à vitória... Tivemos uma bola nos ferros, e duas bolas dentro da baliza ambas anuladas, uma pelo árbitro e outra pelo VAR nos últimos minutos, isto com mais uma expulsão perdoada ao Pepe pelo meio...!!!

Não se pode analisar este tipo de jogos, sem ponderar o facto das regras não serem as mesmas para as duas equipas. A agressividade que os Corruptos, só é possível porque a intimidação e a corrupção resultam... Terminámos o jogo, com mais faltas 'contra' e com 8-3 em Amarelos 'contra'... isto numa partida, onde o Sérgio Oliveira o Otávio e o Pepe deviam ter ido para a Rua... sendo o único erro 'favorável' ao Benfica, um Amarelo não mostrado ao Grimaldo!!!

Em relação aos fora-de-jogos: mais dois lances anulados por foras-de-jogo de 'frame'!!! Um penalty e um golo 'anulado'!!! No lance do Rafa, a falta até começa fora da área, com um bloqueio do braço, depois houve um toque na perna, e depois um empurrão... Sem o fora-de-jogo, dentro ou fora da área, seria sempre Vermelho directo, pois o Manafá nunca tentou jogar a bola... mas o Amarelo, já 'lá estava'!!!
No lance com o Darwin, o mais 'engraçado' além do frame escolhido, é a determinação da linha no ombro do Pepe, o que deixa o pé e a cabeça do Pepe em 'fora-de-jogo'!!! Aquilo que 'não conta' são os braços, agora a cabeça e o pé 'contam'... mas para o VAR, hoje, não contaram!!!

Dentro destas variáveis, acabámos por fazer um jogo razoável (dentro do que temos feito esta época), ainda com a condicionante de termos jogado com o Pizzi a '8', devido à recente lesão do Taarabt, que é o jogador com mais rodagem no lugar esta época!

A Lagartada será provavelmente campeã na próxima jornada, assim o derby será para cumprir calendário, mas o Benfica não pode relaxar, pois temos a Final da Taça de Portugal, é preciso chegar a Coimbra, com todos os jogadores com ritmo e sem lesões...

Derrota no 1.º jogo...

Sporting 92 - 86 Benfica
19-24, 19-24, 20-13, 34-25

Derrota ingrata, estivemos na liderança praticamente durante 38 minutos, e quando mais importava, voltámos a falhar... a dependência excessiva dos Triplos voltou a ser determinante, quando deixaram de entrar...!!!
O Sporting tem sido a equipa mais regular, hoje até jogou abaixo do que pode, e mesmo assim, com uma vantagem controlável, não conseguimos vencer. Os prognósticos para os próximos jogos não são bons...

Confiança para o clássico


""O Benfica está superconfiante face ao que tem feito, principalmente nesta segunda volta do Campeonato", começou por dizer Jorge Jesus acerca das expectativas para o clássico, na Luz, com início agendado para hoje, às 18h30.
A nossa equipa chega a este embate na sequência de nove triunfos nas últimas dez jornadas, incluindo vitórias nas visitas ao Braga e Paços de Ferreira, 4.º e 5.º classificados, respetivamente, naquele que está a ser um dos melhores períodos da temporada para os comandados de Jorge Jesus. 
Independentemente do contexto ou do adversário, o objetivo de uma equipa benfiquista é sempre ganhar. Há a "obrigação" de vencer todos os jogos, conforme afirmou Jorge Jesus. E tal, obviamente, não sofre qualquer desvio no que respeita ao desafio deste final de tarde com o FC Porto.
Jorge Jesus considera que os clássicos são "sempre grandes duelos de parte a parte, sempre com um resultado imprevisível" e que a classificação é irrelevante para se tentar projetar o desfecho de jogos entre dois dos habituais candidatos ao título. O nosso treinador acredita que "vai ser um jogo bem disputado e equilibrado", o que "se enquadra no que é um jogo entre duas grandes equipas".
Somar os três pontos significará uma aproximação ao segundo posto da classificação, o qual dará acesso direto, na próxima temporada, à fase de grupos da Liga dos Campeões, o que leva Jorge Jesus a afirmar, também por isso, que "é um jogo importante para ambas as equipas" e que a possibilidade de vitória "é 50 por cento para cada".
Estão lançados os dados, restando-nos desejar que seja um grande jogo de futebol protagonizado por três grandes equipas em campo, e que, no final, a vitória sorria para as nossas cores.
De Todos Um, o Benfica!

P.S.: Ontem passámos às meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional de hóquei em patins, ao eliminar um dos candidatos ao título, a Oliveirense. Depois de perdido o primeiro embate na série, a nossa equipa demonstrou a sua competência nos dois jogos seguintes, consumando o apuramento. 
Gostaríamos ainda de enaltecer o percurso da futebolista Darlene no Benfica, agora que foi anunciado que Clube e jogadora optaram pela não renovação do contrato que os liga. O perfume do seu futebol e o contributo indelével para o sucesso benfiquista nos primeiros passos dados na vertente feminina de futebol jamais serão esquecidos. Obrigado!"

15-1 !!!


"São 15. Contra 1. 15 penaltis a favor do Calor da Noite. 1 a favor do Benfica. As imagens falam por si. Vivemos num campeonato à parte. E a nomeação de Soares Dias para amanhã não augura nada de bom neste aspecto. Da parte do Benfica, ninguém está preocupado. Desde Outubro 2020, o Presidente Luis Vieira falou zero vezes deste lodo total em que está transformado o futebol Português, pelo que está tudo bem então! O problema devemos ser nós."

Mercado regulará futebol


"Mas não acredito que sejam as organizações clássicas do futebol europeu a resolver o assunto. A não ser que consigam influenciar os mercados do sector.

Foi-me muito útil ouvir um comentador desportivo na TV, pareceu-me que favorável ao novo campeonato dos grandes, apesar da todas as oposições, explicar que o dito campeonato novo se devia ao estilo americano de muitos novos patrões dos clubes grandes, sobretudo ingleses (que constituem a sua esmagadora maioria), ricaços norte-americanos, que procuram trazer o estilo do seu país para a Europa.
Claro que eu prefiro o estilo europeu, que me parece mais humano e realista, enfim, francamente melhor. Assim, como pelo vistos, a maioria dos adeptos europeus.
Mas depois do vaivém das opiniões, quem regularizará as coisas serão os mercados. E se houve recuo agora, ninguém põe as mãos no fogo pela sua durabilidade. Se as Tvs e o público forem principalmente atrás dos jogos dos Grandes, estes ganharão a sua aposta. Se não forem, não lhes auguro futuro nenhum, de qualquer maneira. Quanto durará a Revolução dos Adeptos?
Mas não acredito que sejam as organizações clássicas do futebol europeu a resolver o assunto. A não ser que consigam influenciar os mercados do sector. Ainda assim, é bom saber que se provocaram mexidas nas estruturas tradicionais do futebol. Resta esperar que essas mexidas não sejam para pior, já que aquela gente toda ganha bastante dinheiro."

A actividade física e desportiva... em nome da vida (3)


"No recente e último artigo tínhamos ficado na Idade Contemporânea (meados do sec. XVIII até aos dias de hoje), recomeçando a aparecer a prática do exercício e da atividade física como fim terapêutico … e dissemos ainda que para além de caber a responsabilidade do lançamento das bases diretivas do desporto organizado à Inglaterra, foi de facto nas escolas públicas e nas universidades que encontramos o gérmen aglutinador de paixões que o mundo adotou e fez um crescendo de entusiasmo. A partir do sec. XIX, mais propriamente do último quartel, elaboram-se regras ao pormenor em diferentes modalidades, e o desporto começa a perder um caráter puramente lúdico.
Como nota de brevíssima referência poderemos anotar o exemplo da participação nos Jogos Olímpicos modernos (fundados pelo Barão Pierre de Coubertin em 1894). Tiveram em Atenas em 1896 a sua abertura, com a presença de atletas totalmente amadores, tendo como essência de prática, uma simples mas honrada participação, não sendo a coisa mais importante vencer, assim como a coisa mais importante da vida não era o triunfo mas a luta. É claro que os requisitos do amadorismo foram gradualmente desaparecendo com o implacável mercado publicitário, venda de imagens e marcas em que o atleta amador passou a ser trabalhado ao sabor da conquista das medalhas, em tempo integral, vendo no Estado, (e não só), a batuta para o acórdão numa possível subida ao pódio com o foco das cores da bandeira “clamar” com lágrimas o hino da Pátria amada!...
Esta tendência da especialização competitiva assume dois aspetos a ter em atenção: os governos a preocuparem-se com a oficialização e regulamentação do desporto, tornando a sua prática obrigatória, passando o atleta a ser olhado para o movimento das bilheteiras, começando a reclamar a sua percentagem nos lucros. Surge então o profissionalismo, encoberto e tímido nos seus primórdios, para se tornar um caso sério na indústria circulante universal.
Nos tempos que correm, a Atividade Física e Desportiva desempenha um padrão promocional do espetáculo entre as multidões que comentam, ouvem, praticam, veem, escrevem, leem, etc … sendo cada vez mais amplas as secções desportivas dos diários noticiosos, crescendo o número de periódicos das diversas especialidades, devorados por um público certo, que o segue de foram atenta e entusiástica. 
Qualquer acontecimento desportivo, tem por vezes nos dias de hoje mais repercussão do que importantes questões políticas ou sensacionais revelações científicas ou manifestações artísticas. Alteram-se horas de comícios, paralisam-se fábricas, encerram-se gabinetes públicos, quando um sensacional espetáculo ou grande competição, tem hora marcada.
O caso do dia é muitas vezes, o caso desportivo: a vitória do A sobre o B, o record estabelecido por determinado campeão, fazem a manchete noticiosa, estando a rádio, o cinema, os jornais, a T.V. com a responsabilidade de o propagandear depressa e bem.
Depois há uma grande atividade científica que utiliza as atividades físicas e desportivas como objeto de estudo. Na medicina, na psicologia, na pedagogia, na cibernética, na biomecânica, no treino desportivo, no direito, na nutrição, etc, a investigação atinge resultados admiráveis, marcando a história do profissionalismo uma referência de ordem económica, social e empresarial, impossível de suster.
Não podemos no entanto, deixar de salientar os efeitos do desporto amador, para o lazer, para a educação e para a saúde, no reconhecimento da sua indispensabilidade e no direito da sua aplicabilidade.
Esse direito tem as suas origens mais longínquas nas regras, que os povos primitivos aceitavam como sagradas e cumpriam sem escrúpulos.
Como refere Fabrício Valserra (1923): “a história do desporto é uma das mais belas e instrutivas que se podem contar aos homens”.
Seria difícil na literatura grega algum historiador, poeta ou filósofo que não tivesse dedicado a sua atenção à Atividade Física e Desportiva, ou para enaltecer, reclamando a sua prática, ou para realçar as façanhas dos atletas. Lembra-nos aquele belo trecho de Aristófanes (446 – 386 a.C.), quando alude ao ideal da sua prática: “Brilhante e fresco como uma flor, tu passarás o tempo nos ginásios, em vez de dizeres tolices picantes sem pés nem cabeça na praça pública, ou de te irritares por qualquer questiúncula toda feita de chicanas, de contestações ou velharias. Irás até à academia, onde à sombra das oliveiras sagradas, começarás a tua corrida, coroado de subtil orvalho, com um amigo da tua idade. Aspirarás o aroma da salsaparrilha e do choupo, que vai perdendo os amentilhos, gozando a estação primaveril, quando o plátano vai confiando os seus segredos ao ulmeiro. Assim terás sempre o peito robusto, a tez límpida, os ombros largos!...”
Mas o homem de hoje procura descobrir a essência própria de todas as coisas. O que era verdadeiro ontem, pouco mais o é hoje e não será certamente amanhã. Mais do que nunca procuramos no fundo das coisas a capacidade para racionalizar as competências, isto é, o elemento duma cultura abrangente. Foi dentro destes conceitos e mudanças que o Desporto evoluiu.
Há alguns anos dizia-se que era preciso ser forte para se poder fazer Desporto, hoje, faz-se Desporto para se ser forte, porque nele está a possibilidade de salvaguardar a raça humana – é quase uma oportunidade de sobrevivência.
(Continua)"