domingo, 11 de abril de 2021

BiRamos!!!

Benfica B 2 - 0 Feirense
Ramos(2)


Mais uma vitória clara, num jogo fraquinho, mas com o Gonçalo a demonstrar mais uma vez faro pelo golo... O Feirense, está bem classificado, neste momento está numa fase negativa, mas é uma equipa com vários jogadores bastante experientes... ganhar, mesmo sem jogar bem, acaba por ser um excelente sinal!!! Provavelmente a melhor exibição do Umaro desde que regressou da última lesão!

Mais uma arbitragem com decisões difíceis de entender!

Grande exibição


"Antevia-se uma deslocação revestida de enorme dificuldade, em função do excelente percurso que o Paços de Ferreira fizera ao longo do Campeonato, nomeadamente no seu reduto, em que vencera nove dos 12 jogos realizados, incluindo frente a FC Porto e Braga.
Ciente do valor do adversário, a nossa equipa entrou no jogo focada na obtenção dos três pontos, apresentando-se, desde o minuto inicial, com o intuito de chegar o mais rápido possível à vantagem. 
Esta postura foi sublinhada e enaltecida por Jorge Jesus na conferência de imprensa: “O Benfica entrou forte no jogo”, acrescentando que, “aos quatro minutos, ainda houve uma grande penalidade sobre o Luca Waldschmidt”, ressalvando que a menção só foi feita porque o Benfica ganhou a partida.
Se é verdade que, em tese, a superioridade numérica representa uma vantagem, não menos o é que tal carece de comprovação no decurso da partida, algo que a nossa equipa fez com distinção.
O triunfo por 0-5 foi, em termos absolutos, o melhor resultado da época. Tratou-se da sétima vitória consecutiva em competições oficiais, a sexta seguida na Liga NOS, perfazendo a melhor série na edição atual do Campeonato. “Foi um Benfica confiante, tranquilo e seguro”, resumiu o nosso treinador.
Os cinco golos marcados refletem o bom aproveitamento das muitas situações de golo criadas. Mérito para a equipa no seu todo, o que não nos coíbe de destacar o desempenho de Seferovic, autor de dois golos e duas assistências, a última das quais para Darwin, em que o suíço, ao invés de procurar o hat-trick que coroaria uma exibição de luxo, preferiu servir o colega de posição.
Seferovic soma agora 20 golos em competições oficiais na presente temporada, já bisou em seis partidas, igualando o seu melhor registo, neste capítulo, numa temporada ao serviço do Benfica. Chegou aos 63 golos de águia ao peito em jogos oficiais, o que o coloca na 36.ª melhor posição do ranking de goleadores do Benfica.
Olhando para a outra baliza, constata-se que a folha limpa num desafio voltou a ser conseguida, sendo já sete os jogos seguidos na Liga NOS sem qualquer golo sofrido. Em toda a história benfiquista na principal competição nacional, esta série incólume só foi superada três vezes.
Nota ainda para o apoio dos benfiquistas no percurso da equipa para o estádio dos pacenses. Jesus fez questão de agradecer e confessou-se nostálgico: “Já não estava habituado a estas receções dos adeptos à equipa. Claro que não foi no estádio porque não podia ser, mas foi nas estradas e, principalmente, na nossa chegada a Paços de Ferreira. Fez-me lembrar os outros anos em que estive aqui no Benfica. Para eles, muito obrigado!”
Agora a nossa equipa já só pensa em vencer o confronto com o Gil Vicente, agendado para o próximo sábado, dia 17, às 18h00, na Luz. Não se esperam facilidades por parte de um adversário que se apresentará, por certo, muito motivado para contrariar as nossas pretensões à vitória. Sabemos que os comandados de Jorge Jesus tudo farão para conquistarem os três pontos.
De Todos Um, o Benfica!"

Odysseas Vlachodimos | O guarda redes perdido no tempo


"Odysseas Vlachodimos será sempre um eterno D. Sebastião se atendermos ao momento da sua chegada e à necessidade da sua vinda um ano antes – é convicção geral que, com ele a defender as redes em 2017-18, o “Penta” teria sido uma realidade. A baliza foi um dos falhanços dessa temporada e uma das principais falências desse mercado de preparação, quando a ida de Ederson para Manchester abriu uma vaga que nunca seria bem compensada.
Tanto Bruno Varela como Svilar, lançado aos lobos ainda adolescente, ficarão irremediavelmente associados a essa fatídica temporada. Em 2021, Vlachodimos, por outro lado, dá a sensação de ser atleta de capacidades ultrapassadas – a precária evolução registada ao nível das saídas e controlo da profundidade motivaram, em tempos, preocupações a Bruno Lage. A Jorge Jesus motivaram a troca por Helton Leite, que com outros argumentos nesses aspetos, ganhou o lugar ao grego.
Talvez o destino não tenha sido totalmente justo com ele, até pelo momento da sua chegada e as expectativas nele depositadas. A inconstância do rendimento encarnado não facilita as tarefas defensivas e a perda sucessiva de elementos basilares nos procedimentos táticos só condiciona qualquer tentativa de equilíbrio, sendo que as evidentes limitações de Vlachodimos fora dos postes acabam por vir ao de cima, dada a exposição e a quantidade de vezes que é chamado a intervir.
Não é descabido, no entanto, afirmar que foi uma das peças nucleares no 37º título e igualmente preponderante na grande primeira volta de 2019-20 – quando o SL Benfica bateu recordes de pontos, vitórias e registos defensivos. Os encarnados sofreriam apenas seis golos nos primeiros 17 jogos da Primeira Liga, com Vlachodimos a ser uma das figuras de destaque, até porque a equipa já demonstrava sinais preocupantes a antever a queda posterior.
Jogos como aquele em Leipzig (2-2), onde bate o recorde pessoal de oito defesas, ou na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal, em Famalicão, com 7 intervenções a bola de golo, catapultou um SL Benfica em queda para a final da competição.
As circunstâncias desta temporada provocaram instabilidade a toda a linha. A defesa sofreu especialmente, sobretudo com a lesão prolongada de André Almeida e a entrada tardia e a meio gás de Otamendi. Vlachodimos fazia o que podia para manter os encarnados à tona, mas tal como Moreira em 2004-05 ou Artur em 2013-14, a sua saída era compreendida como alavanca da melhoria substancial no rendimento da equipa – o que se consumou, mas há mais fatores a ter em atenção para impedir a desnecessária comparação com Helton Leite.
Se o momento capital de Alvalade é visto como gota de água na paciência do treinador, há que relembrar que essa fase coincide com as entradas de Diogo Gonçalves e, semanas mais tarde, de Lucas Veríssimo, duas peças que vieram trazer outro rigor à postura defensiva da equipa e provocaram o crescimento dos índices de agressividade com e sem bola, além duma velocidade de processos que não se pode pedir a Gilberto, pelas características físicas, ou a Vertonghen, já um jogador mais experiente e dependente de outros aspetos técnico e táticos.
Restará perceber se este mau momento de Odysseas, pela primeira vez remetido na carreira a papel secundário, terá consequências no final da temporada. A saída, apesar de praticamente anunciada pela própria reação do treinador Jorge Jesus às suas polémicas declarações, não foi confirmada. Ou se haverá, em 2021-22, nova oportunidade no clube para o guarda-redes internacional grego.
As estatísticas de águia ao peito, a consumar-se a primeira opção, assim ficarão registadas: 119 jogos, 121 golos sofridos no total das competições, 47 ocasiões com a baliza inviolável. A média de mais de um golo sofrido por jogo é alimentada sobretudo pelas fracas campanhas europeias, onde entre Liga dos Campeões e Liga Europa, conta 43 golos sofridos em 29 jogos."

FC Paços de Ferreira 0-5 SL Benfica: Poder ofensivo em noite de recorde


"A Crónica: Seferovic esteve endiabrado na Mata Real
A equipa revelação da Primeira Liga recebeu em sua casa um SL Benfica prestes a ser detentor de um recorde defensivo – a equipa vermelha e branca precisava apenas de 13 minutos sem sofrer para tornar-se no plantel com menos golos sofridos das principais ligas europeias.
O FC Paços de Ferreira procurava cimentar cada vez mais o quinto lugar e o acesso à Liga Europa e prometia fazer vida difícil aos benfiquistas – os “castores” já não perdiam em casa desde setembro de 2020. Por outro lado, entrava em campo um SL Benfica que pretendia assegurar a perseguição ao FC Porto, que minutos antes conquistava os três pontos em Tondela.
O início do encontro começa com o SL Benfica a jogar através de bolas longas com Seferovic como referência e destinatário do ataque encarnado, enquanto que o FC Paços de Ferreira procurava explorar mais o corredor central e com a bola pousada ao terreno. Contudo, a primeira meia hora de jogo fica marcada pela expulsão de Stephen Eustáquio após falta ofensiva no meio campo do SL Benfica.
O centro campista canadiano foi expulso após uma entrada fora de tempo em disputa de bola com Julian Weigl. Logo a seguir, o FC Paços de Ferreira começava por sentir a expulsão e o SL Benfica ameaçou a baliza dos “castores” – Waldschmidt, num primeiro momento, de cabeça contra o lateral direito Fernando Fonseca e à segunda, novamente o alemão, a obrigar Jordi a uma grande defesa.
O encontro pecava pela falta de oportunidades para ambas as equipas e pelo tempo gasto com as faltas, VAR e assistências da equipa médica. Contudo, o SL Benfica viria a aproveitar um erro defensivo da equipa liderada por Pepa e como se costuma dizer… os erros pagam-se caro.
Diogo Gonçalves, em posições ofensivas, consegue intercetar o corte de Luiz Carlos e remata com força para dentro da baliza de Jordi, que ainda tocou na bola, mas sem sucesso. Estava feito o 0-1, e o SL Benfica assumia o controlo do jogo. Cinco minutos depois, Seferovic deu o golo a Waldschmidt, mas o alemão não fez o melhor remate, ainda que a defesa de Jordi não deva ser esquecida.
Antes do intervalo o SL Benfica ainda viria a conseguir marcar o segundo golo. Jogada rápido pelo lado esquerdo do ataque das “águias”. Seferovic descai para a ala após contra ataque encarnado e envia uma bola perfeita para o centro, onde Rafa só tinha o guarda-redes pela frente. Um toque na bola para adiantá-la e depois levou-a até praticamente à linha de golo. 0-2 para o SL Benfica ao minuto 45 e as coisas ficavam cada vez mais difíceis para o FC Paços de Ferreira.
Os encarnados ainda viriam a conseguir fazer o terceiro antes do apito para o intervalo. Passe de Taraabt para Seferovic que conseguiu afugentar-se à defesa do FC Paços de Ferreira, rematando por cima de Jordi, marcando, assim, o seu primeiro golo na partida. O SL Benfica ia para o balneário com um resultado expressivo e sem sentir qualquer perigo nos primeiros 45 minutos por parte do FC Paços de Ferreira.
Para a segunda parte, Jorge Jesus quis mexer no esqueleto da equipa e retirou Diogo Gonçalves da partida para dar entrada a Gilberto. Contudo, não houve qualquer alteração no sistema de 3-4-2-1 do SL Benfica. Do lado do FC Paços de Ferreira, não houve nenhuma substituição.
O SL Benfica continuava a aproveitar a inferioridade numérica no FC Paços de Ferreira e pressionava com intensidade o ataque da equipa caseira. Aos 64 minutos, Cebolinha, recém-entrado, ameaça a baliza de Jordi Martins, mas o guardião responde com uma excelente defesa. Mas Jordi não se ficou por aqui e no lance seguinte, após cobrança de pontapé de livre de Grimaldo, o guardião brasileiro desvia a bola da baliza e, vistosamente, salva o FC Paços de Ferreira de sofrer mais um golo.
Do outro lado, quem viria a provar uma exibição fantástica era Haris Seferovic. A 15 minutos do fim e num momento em que o SL Benfica não investia tanto no ataque, o avançado recebeu, arrastou o defesa com ele chutou com força. A bola só iria parar no fundo da baliza pacense e o resultado entrava já em contornos de goleada. O suíço estava a ser e foi a figura da partida, com dois golos e uma assistência.
E no último minuto da partida, antes dos descontos, Darwin Nuñez viria a consumar o chapa cinco do SL Benfica. O uruguaio só teve de encostar após assistência de Seferovic e acabou por quebrar o enguiço dos últimos jogos sem marcar, tendo inclusive ficado emocionado após o golo. Não haveria mais tempo para lances de perigo e terminava assim o encontro. O SL Benfica atropelava o FC Paços de Ferreira na sua fortaleza, onde já não perdia desde setembro de 2020.

A Figura
Haris Seferovic Esteve no lance do segundo golo com uma assistência deliciosa para Rafa Silva. No terceiro, fugiu bem à defesa do FC Paços de Ferreira e com classe e frieza soube finalizar. No segundo golo da sua conta pessoal, enviou uma verdadeira bomba indefensável para o poste esquerdo da baliza de Jordi. Acabou ainda por assistir para o quinto golo do SL Benfica, marcado por Darwin. O avançado suíço hoje esteve endiabrado e foi uma peça fundamental na vitória do SL Benfica. Seferovic está a provar que merece a titularidade.

O Fora de Jogo
Ataque do FC Paços de FerreiraO primeiro remate à baliza do FC Paços de Ferreira foi já bem perto dos noventa minutos, por intermédio de João Amaral. A expulsão teve um forte impacto no setor ofensivo pacense, pois Eustáquio é quem muitas das vezes constrói o jogo e faz a interseção entre defesa e ataque.

Análise Tática – FC Paços de Ferreira
O FC Paços de Ferreira jogava com o seu habitual 4-3-3 com Jordi na baliza, Marcelo e Maracás como defesa centrais, Pedro Rebocho como lateral esquerdo e Fernando Fonseca do lado direito. No meio campo a três, Stephen Eustáquio era o homem mais defensivo, Luiz Carlos acompanhava-o do lado esquerdo e Bruno Costa estava mais descaído para a direita. Uilton e Hélder Ferreira eram os extremos direito e esquerdo, respetivamente, e Dor Jan veio substituir Douglas Tanque no onze inicial, dada a sua expulsão no jogo anterior frente ao FC Famalicão.
Mesmo após a expulsão, o FC Paços de Ferreira não viria a mudar o seu esquema tático, passando a jogar apenas com Bruno Costa e Luiz Carlos no centro do terreno, o que acabou por desequilibrar o jogo defensivamente.

11 Inicial e Pontuações
Jordi (7)
Fernando Fonseca (5)
Marcelo (6)
Maracás (6)
Pedro Rebocho (5)
Luiz Carlos (5)
Bruno Costa (5)
Stephen Eustáquio (3)
Hélder Ferreira (4)
Uilton (4)
Dor Jan (4)
Subs Utilizados
Ibrahim (5)
João Amaral (5)
Adriano Castanheira (5)
Lucas Silva (5)
Martín Calderón (5)

Análise Tática – SL Benfica
O SL Benfica entrou em campo com um sistema em 3-4-2-1, com três centrais, sendo que Otamendi posicionava-se no corredor central e Lucas Veríssimo e Jan Vertonghen no lado direito e esquerdo, respetivamente.
À frente da linha defensiva estavam Taarabt e Julian Weigl, em terrenos mais recuados e nas alas figuravam Diogo Gonçalves e Alejandro Grimaldo, a quem competia a solidez defensiva das laterais e o apoio ao ataque. Waldschmidt estava no lado esquerdo do meio campo ofensivo e no lado oposto o dono do lugar era Rafa Silva. No centro do ataque, Haris Seferovic era a ameaça à baliza de Jordi Martins.
O SL Benfica adotou o sistema de três centrais durante a partida, embora com a entrada de Everton Cebolinha e Darwin Nuñez houvesse uma maior dinâmica ofensiva. Esta aposta no setor ofensivo acabou por render e culminou numa goleada por 0-5.

11 Inicial e Pontuações
Hélton Leite (7)
Lucas Veríssimo (7)
Nicolás Otamendi (7)
Jan Vertonghen (7)
Diogo Gonçalves (7)
Julian Weigl (7)
Adel Taarabt (8)
Alejandro Grimaldo (7)
Luca Waldschmidt (6)
Rafa Silva (7)
Haris Seferovic (10)
Subs Utilizados
Gilberto (6)
Pizzi (6)
Everton Cebolinha (7)
Franco Cervi (6)
Darwin Nuñez (7)

BnR na Conferência de Imprensa
FC Paços de Ferreira
BnR: Esta é a primeira derrota do FC Paços de Ferreira em casa desde setembro de 2020. Acha que este resultado pesado pode abalar a confiança da equipa nos próximos jogos caseiros?
Pepa: Estamos a viver uma época de sonho. Fomos derrotados por uma equipa que foi superior à nossa. Não vai alterar nada. Dou os parabéns a quem foi superior dentro de campo, mas isso não muda nada aquilo que nós pretendemos.

SL Benfica
BnR: Apesar do SL Benfica não ter sofrido qualquer golo, durante o jogo e no final foi muito interventivo com Lucas Veríssimo e Gilberto. O que faltou a estes dois jogadores?
Jorge Jesus: Não faltou nada. Todos os jogadores que entraram em campo pelo SL Benfica estiveram muito bem. Só que eu tinha falado com os jogadores ao intervalo sobre qual era o lado por onde podíamos furar a equipa do FC Paços de Ferreira e o Lucas não estava a fazer nada do que eu disse. Foi só por esse motivo."

Contra-Transição e Timing de Movimento – O Benfica em Paços


"O jogo tornou-se ainda mais passível de ser bem controlado pelo Benfica após a expulsão de Eustáquio. 
O primeiro golo surge num momento em que preparar a Transição Defensiva se tornava mais fácil porque as referências ofensiva do Paços para sair em Contra Ataque eram reduzidas – Com um a menos, a manta fica sempre curta entre o fechar e o deixar na frente para transitar. Porém, tal não invalida o mérito da forma como o Benfica preparou cada possível perda – Cercou organização adversária, marcou pontos de saída e na Transição Ofensiva do Paços, não permitiu que o jogo chegasse ao momento de Organização. E que melhor momento para atacar que numa Contra Transição (Transição que se segue a outra Transição)? É que o oponente começa a querer sair para a frente, e é apanhado a abrir – subir. Não só não está bem posicionado como é apanhado a mover-se para o sentido oposto (para ir atacar) quando perde a posse e vê o Benfica transitar ofensivamente.
Seferovic tantas vezes apanhado adiantado, teve a paciência necessária para iniciar movimento que lhe valeria o seu primeiro golo na partida. Esperou, esperou, esperou… e no momento em que Taarabt dá o toque para o espaço interior – e se prepara para ter ângulo para realizar o último passe, acelerou até conquistar as costas da defensiva adversária de forma legal."

Águia mete a 6ª consecutiva em noite de mão cheia


"A qualidade dos três centrais do Benfica é tão elevada que chega a ser um desperdício não os utilizar em simultâneo. O oitavo jogo consecutivo em território luso sem sofrer golos ficou marcado desde logo pela aposta de Jorge Jesus num sistema com três centrais. Imponência nos duelos, coordenação cada vez mais notória, poderio nas bolas paradas e ainda qualidade elevadíssima no momento de assumir a construção. Atrás começou o Benfica a ganhar vantagem tática sobre o Paços. Cedo criou sucessivos lances de potencial perigo – Seferovic anulou uma série deles por se posicionar em fora de jogo por alguns centímetros – Mais tarde viria a tornar-se o homem do jogo!
O momento definidor chegou com a expulsão de Eustáquio. Se os encarnados já se mostravam superiores – Weigl beneficia do sistema de três atrás para dar a habitual fluidez ao jogo em terrenos mais adiantados e mais próximos da entrada no último terço – Zonas de criação – na partida, com um elemento a mais o cerco em ataque posicional foi montado por forma não apenas a encostar o Paços ao seu último reduto, mas também preparando momento da perda para em 5 segundos recuperar rapidamente a posse.
Foi precisamente assim que surgiu o primeiro golo da partida. Perda – Pressão – Recuperação de Diogo Gonçalves e mais uma vez o lateral português a ser determinante com a sua óptima capacidade de definição técnica no último terço.
Aos quarenta minutos a vencer, confiante e ainda com um jogador a mais em campo, o Benfica já tinha reunido todos os condimentos para uma exibição de elevado quilate ofensivo.
De um Lançamento de Linha Lateral para o Paços em que a equipa da Mata Real fez subir os centrais, aproveitou o Benfica para sair em Contra Ataque – Seferovic resistiu à pressão adversária e descobriu Rafa Silva que isolado seguiu para o segundo golo do Benfica.

Seferovic vai descobrir Rafa na saída em Contra Ataque

A avalanche ofensiva não teve término e Taarabt poucos minutos volvidos descobre um grande movimento do avançado Suiço que marcou o seu primeiro na partida.


A segunda parte foi uma avanlanche de combinações ofensivas – Com espaço o Benfica acelerou e criou. Perdeu velocidade de execução e decisão no último terço com a saída de Diogo, Luca e Rafa, e entradas de Gil, Pizzi e Everton, mas ainda assim voltou a somar mais golos.
Dominador, Controlador e Criador. Um Benfica de mão cheia passeou em Paços e provou o crescimento que vem tendo no último mês.

Homem do Jogo:
Seferovic. Começou por complicar colocando-se por diversas vezes em fora de jogo e com isso cortando ataques perigosos do Benfica, mas redimiu-se e esteve em 4 (!!!) golos! Marcou dois, assistiu dois. Nota-se mais confiante na forma como protege a bola dos adversários, e o seu segundo golo é um hino ao trabalho de um Avançado."

Vale tudo para a Cofina?


"O SL Benfica faz mais uma excelente exibição, soma o sétimo triunfo consecutivo, termina o jogo diante o Paços de Ferreira com uma vitória esmagadora por 0-5, e o que faz a CMTV? Tenta criar polémica com as declarações de Jorge Jesus na flash interview, no calor do momento e sem qualquer intencionalidade, e decidem lançar manchetes sucessivas com títulos polémicos em referência ao SL Benfica e Jorge Jesus. 
Este canal é uma autêntica vergonha que desonra o jornalismo e a Entidade Reguladora para a Comunicação. O que estranhamos, é que quando Sérgio Conceição e todo o departamento de comunicação do FC Porto, sistematicamente, envergonham o desportivismo e tecem declarações pejorativas e deploráveis contra os próprios jornalistas, dá-se lugar à habitual protecção e silêncio ensurdecedor por parte de toda a Comunicação Social. Aí não existem manchetes destas.
Um Benfica forte assusta muita gente."

Mais um...


"De volta à rotina, não vá o SL Benfica ficar mal habituado."

Amarelos avermelhados !!!


"SL Benfica, 61 minutos, 6 faltas - 5 amarelos.
FC Porto, 90 minutos, 21 faltas - 1 amarelo.
Palhinha, 911 minutos, 42 faltas - 0 amarelos.
Boa noite a todos."

Apita o 'comboio'!!!


"O SL Benfica no jogo de hoje:
6 faltas - 5 amarelos
João Palhinha nos últimos jogos:
42 faltas - 0 amarelos"

Semana Europeia?!


"Boa sorte para o Tondela para o jogo europeu a meio da semana. Que as poupanças e o ritmo de treino possam ajudar a equipa e Portugal a fazerem figura no velho continente. Tínhamos em conta este clube como um clube sério e imune ao polvo do Calor da Noite. Enganámo-nos, pelos vistos.
Famalicão, Barcelos e Tondela, 3 jogos recentemente disputados pelo Calor da Noite em que a atitude em campo dessas 3 equipas deixa muitas dúvidas quanto à verdade desportiva desses jogos.
Não deixa de ser curioso que o Calor da Noite esteja mais folgado financeiramente e voltem à baila estes jogos "esquisitos" em que participam em ritmo de treino ou amigável..."

Vermelhão: Cabazada...

Paços de Ferreira 0 - 5 Benfica


Goleada, numa partida que começou com muita 'confusão', muitas paragens com o apitadeiro em destaque, com o VAR a demorar eternidades para decidir, com um Paços extremamente agressivo, claramente com algum problema com o 'vermelho'... e como às vezes acontece, estes excessos de 'entusiasmo' (se calhar embalados pelas Malas... ou promessas de futuros contratos!!!), acabaram com um Vermelho directo aos 22'!!! O Macron não queria mostrar, mas foi 'obrigado'!!! O engraçado, é que ficou com 'dor na consciência' e até ao fim do jogo, conseguiu amarelar 5 jogadores do Benfica!!! Obrigando o Jesus a 'gerir' os cartões!!!

Em relação ao jogo jogado, mesmo com as paragens iniciais, o Benfica começou por cima, criando perigo logo de entrada! Tal como em Braga, antes da expulsão já estávamos por cima do jogo, e a jogar com mais um, ficámos ainda com mais espaço... a diferença, entre os dois jogos, foi a postura dos treinadores, enquanto em Braga o seu treinador resolveu pressionar alto mesmo com menos um, hoje, o Paços, que já estava com tracção atrás, ainda ficou mais no 'buraco'!!!

Regressámos aos 3 Centrais, e voltou a resultar... Mas o grande destaque tem que ser o Seferovic! Talvez, o mais mal-amado dos avançados do Benfica, das últimas épocas, que nas últimas jornadas tem estado de pontaria afinada... e ainda acrescenta assistências de excelente execução: hoje 2 golos e 2 assistências...!!!

É verdade que a jogar mais de 70 minutos contra 10 facilitou, mas mantivemos a baliza a zero, é um pormenor estatístico, mas até poderá ser usado como factor de motivação extra para a nossa equipa, nesta recta final de época, onde é essencial manter a perseguição ao 2.º lugar... que com cada jornada que passa, estatisticamente fica mais difícil!!!

Mais uma 'grande' exibição do Macron: penalty logo nos primeiros minutos a passar em claro e depois na expulsão é inacreditável como teve que ser o VAR a chamar a atenção, quando o Vermelho era óbvio... E depois, para 'compensar' começou a amarelar praticamente toda a equipa do Benfica!!! Isto por parte de um árbitro, que permite jogo violento em praticamente todos os jogos do Benfica aos nossos adversários...!!!

Próxima jornada o Gil Vicente na Luz, uma equipa que está a fazer uma boa 2.ª volta... Recordo os problemas criados em contra-ataque em Barcelos, por um Gil em inferioridade numérica!!!