quinta-feira, 8 de abril de 2021

Força Benfica!


"Aproxima-se mais um fim de semana de emoções fortes, com várias das nossas equipas a entrarem em ação em busca de triunfos importantes.
No futebol, a deslocação ao reduto do Paços de Ferreira (sábado, às 20h30), quinto classificado e uma das sensações da Liga NOS, reveste-se de grande dificuldade. O percurso pacense tem merecido muitos elogios, pelo que se antevê uma visita complicada. Naturalmente, não obstante a reconhecida qualidade do próximo adversário, a nossa equipa procurará manter-se na senda vitoriosa em que se encontra. A equipa B receberá o 3.º classificado da Liga SABSEG, o Feirense, no domingo, às 17h00.
No basquetebol temos a possibilidade de conquistar um título, em concreto a Taça de Portugal. As meias-finais serão disputadas no sábado, às 15h00, frente ao Imortal, o 4.º classificado da Liga Placard. Em caso de vitória, lutaremos pelo triunfo no domingo, a partir das 16h00.
Aos nossos hoquistas esperam-lhes dois embates a contar para a Liga Europeia. Integrados no grupo C, defrontarão, no Luso, o HC Deportivo Liceo no sábado, às 18h00, e o Barcelona no domingo, às 20h00. 
Quanto às equipas femininas, teremos desafios de andebol, basquetebol, hóquei em patins e voleibol. 
No andebol jogaremos em Alpendorada e, na Luz, com o Colégio de Gaia, respetivamente 6.º e 7.º classificados. Continuamos na 2.ª posição, com 12 partidas realizadas, a 3 pontos do líder.
No basquetebol, prosseguem os quartos de final do play-off da Liga Skoiy. Depois da vitória conseguida em Vagos, na semana passada, o jogo 2 terá lugar na Luz, sábado, às 16h00. Em caso de vitória seguiremos para as meias-finais, caso contrário o jogo derradeiro da eliminatória será realizado no domingo, também na Luz, às 16h00.
No hóquei, as heptacampeãs nacionais e líderes do grupo 1 da 2.ª fase terão pela frente a Sanjoanense, 3.ª classificada, em São João da Madeira (domingo, 17h00).
Finalmente, no voleibol, o segundo jogo com o Sporting do play-off para apuramento do 3.º classificado está agendado para sábado, às 16h00, em Alvalade. Caso vençamos haverá a necessidade de realização do terceiro jogo (domingo, 18h00).
Serão muitos os jogos para vermos e apoiarmos o nosso Benfica, mesmo que apenas em frente dos televisores.
De Todos Um, o Benfica!"

Simão Sabrosa | O bom filho a casa torna


"Simão Sabrosa vai integrar o departamento de formação das “águias” a partir da próxima época. O ex-jogador do Sporting CP e SL Benfica tem vindo a ser falado pelos responsáveis encarnados nas últimas semanas e o próprio já confirmou à Sport TV que “as conversações estão bem encaminhadas”.
Apesar das primeiras notícias terem dado como certa a função de liderar a equipa sub-23 do clube da Luz, Luís Filipe Vieira prefere que Simão Sabrosa inicie o seu percurso na estrutura, enquanto frequenta o curso de treinadores nível B da UEFA.
Apoiante do atual presidente do SL Benfica nas eleições de 2020 e amigo próximo de Rui Costa e Luisão, Simão Sabrosa jogou seis anos no Sporting CP – dos 15 aos 21 – e transferiu-se para o FC Barcelona por três milhões de euros em 1999. Dois anos depois, o mesmo voltou a Portugal para jogar do outro lado da Segunda Circular, no SL Benfica.
O clube da Luz pagou cerca de 13 milhões de euros e Simão Sabrosa vestiu a camisola das “águias” mais de 230 vezes, marcando 94 golos. Em 2007, o Club Atlético de Madrid pagou 20 milhões de euros e fez regressar o extremo a Espanha. O ex-internacional português ainda jogou no Besiktas JK, RCD Espanyol de Barcelona e NorthEast United FC, da Índia.
Simão Sabrosa despediu-se dos relvados em 2015/16, e prepara-se, agora, para assumir novas funções no mundo do futebol."

A cor das camisolas!!!


"A arbitragem portuguesa em mais um exemplo de imparcialidade.
A cotovelada de Pote foi uma simples falta. Na Luz, Taraabt viu amarelo e um golo anulado.
Coincidências."

PortoaoColo, in Facebook

PS: No lance com o Lagarto, depois do árbitro marcar a falta (sem cartão), ainda protestou e chutou a bola para longe...!!!
Sendo que como é visível o Adel nem sequer tocou na cara do adversário...

Baba e ranho!!!


"Mudámos para o Porto Canal (antiga TVI) e apanhámos o Blind Guedes e o Cândido Costa a queixar-se de um penalti. Mudámos para a CMTV e estava o BitóPinto desesperado a chorar baba e ranho por um penalti. Tudo isto por um lance de uma festinha nas costas. Que ainda por cima é fora da área. Estão tão mal habituados!...
Dominam completamente a Comunicação Social toda e aproveitam para simultaneamente meter ainda mais coação nos árbitros Portugueses.
Estamos fartos deste vale tudo!"

Mal habituados!!!


"Já começou a propaganda de deturpação do FC Porto e avençados.
O início do contacto dá-se fora da área e o Marega atira-se dentro da área. A falta, a ser assinalada, é sempre no local do contacto e não onde termina. Não obstante, temos sérias dúvidas que o contacto seja sequer suficiente para ser punível com infracção, reconhecendo, contudo, que se fosse na Liga Portugal seria grande penalidade para o FC Porto. Força do hábito.
Lance visto noutro ângulo:


Chorem mais."

Futebol: baile de máscaras


"Comecemos por uma evidência: numa bancada de um jogo de futebol dá-se, num repente e como por encanto, uma cataléptica irmanação emocional entre todos os representantes dos diferentes segmentos da sociedade - como se um primarismo pulsional a todos unificasse e fundisse num espaço magmático de indiferenciação social. Por alguma razão o nosso escritor-filósofo, Vergílio Ferreira, asseverava que “o futebol é a única sociedade sem classes conhecida” - sim, porque a outra, a política, mantém a conveniente aura de cantante utopia.
Mas importa uma verificação mais: nos começos deste surpreendente e magnético desporto, as coisas não eram bem assim: ia-se, em clima de romaría, ao espectáculo de futebol de domingo à tarde na sequência ritualística da missa a que se assistira pela manhã. As fotos das multidões apinhadas à volta das Falésias ou das Amoreiras mostram como a maioria trajava a rigor para o efeito: homens, sim homens, que, pela rijeza das pelejas, o futebol começou por ser coisa de homens de barba rija, de chapéu e irrepreensivelmente engravatados - alguns de colete e relógio de bolso e tudo.
O campo de futebol era então um espaço de fascinatória magia e até de uma difusa sacralidade: de paixão, seguramente, mas de respeito também. Mas, quando a paixão levou de vencida o respeito e se expandiu como uma epidemia, encetou-se um perigoso processo irruptivo do que, no baixio das gentes se mantivera de certo modo reprimido por força da acção controladora do fisco social - e eis que veio à tona o já referido primarismo pulsional, forjando, com inquietante eficácia, aquilo que Gustave Le Bon consagrou como a constitutiva imbecilidade das multidões, ao verificar que há sempre uma “unidade mental” a caracterizá-las.
Se, nos primórdios, todos caprichavam para se apresentarem no evento vestidos a rigor, agora todos se esforçam, rigorosamente, por se apresentarem o mais informalmente possível - e é essa informalidade que dá forma e conteúdo a esta curiosa sociedade sem classes. Vejamos, entretanto, algumas razões que ajudem a explicar a popularidade do futebol:
Desde logo, o teor flagrantemente transgressivo da sua gestualidade-padrão: o facto inusitado e estranho de ser jogado não com as mãos do “homo habilis”, o “instrumento de civilização “ (Diógenes de Laercio), mas com os pés, essa parte do corpo tão pouco prestigiada na panóplia da instrumentalidade humana: o máximo de reconhecimento vem-lhes do seu papel na locomoção. Mas este rasgo de tamanha subversão é que explica o generalizado espanto e o fascínio por tão bizarro jogo. 
Por isso, o estádio detinha a exclusividade simbólica, pois era lá onde toda a magia acontecia: o campo concitava todas as atenções, porque era nesse enlameado palco que o tropel das emoções irrompia. Em sentido contrário e com a captura do espectáculo pelos “média”, deu-se a dinamitação do espaço público do jogo e, com isso, a diluição da originária matriz multitudinária do espectáculo futebolístico que passou a ser massivamente oferecido ao domicílio e em pacotes de conveniência: um espectáculo cada vez mais padronizado e asséptico - a coreografia bélica vem sendo substituída por um tabuleiro de xadrez, silencioso, entediante e, pior que tudo, fraudulento.
A rusticidade e a virilidade dos primórdios têm vindo a dar passo a um aparentemente irreversível processo de descaracterização dum futebol cada vez mais encenado e menos jogado: a moda da cotovelada sem tocar sequer no adversário virou versão manhosa da clássica dor de cotovelo, sem dúvida, uma das maleitas mais estimadas pelos portugueses. Sim, a coreografia do cotovelo com a sonoridade estridente do grito fingido é o bastante para fazer parar a dança e fazer entrar em campo uma junta médica e meia dúzia de fisioterapeutas, quando não a ambulância dos bombeiros; isto tudo enquanto o inditoso campeão lança um olhar furtivo por baixo do cotovelo (sempre o cotovelo!), para avaliar o efeito da sua farsa - e confirmar que o homem do apito está suficientemente comovido: uma vigarice!
O futebol, matricialmente multitudinário e apaixonante, está a ficar cada vez mais parecido com um recreio de noviças - saltinhos e guinchos. Tudo ao serviço da manha e da ratice que, por sua vez, servem o moderno deus - o lucro. Com a ausência do público nas bancadas, a farsa torna-se mais sonora e grotesca. E dou comigo a sentir saudades daquele outro tempo - o do garrafão e dos tremoços. Já para não falar nas bifanas e nos coiratos."