sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

História do penálti


"As regras originais do jogo de futebol datam de 1863, e durante os nove anos que se seguiram não houve punições para as faltas cometidas pelos jogadores. Só em 1872 nasceu o livre indirecto por toque na bola com a mão, acabando aos poucos por outra infracções serem punidas da mesma forma.
A inovação da grande penalidade deve-se ao guarda-redes e empresário irlandês William McCrum. Em 1890, a ideia foi apresentada à Federação Internacional da modalidade e, em 1891, tornou-se regra do jogo. No raio de acção de 11 metros desde a baliza, qualquer falta seria merecedora dessa sanção. O guarda-redes podia movimentar-se até 5,50 metros da linha de golo, e o marcador de serviço podia rematar a bola de onde quisesse - a marca de penálti e a grande área só em 1902 chegaram aos relvados. A honra do primeiro pontapé de grande penalidade coube à equipa escocesa Airdrieonians FC.
Foram estes os primórdios da Lei 14 do futebol - 'Uma grande penalidade deve ser assinalada contra a equipa que cometa, dentro da sua própria área de grande penalidade e no momento em que a bola esteja em jogo, uma das dez faltas punidas com pontapé-livre directo'. É o que diz, por exemplo, a Liga de Clubes. Ou a Federação Portuguesa de Futebol. E quais são essas faltas? Pontapé, rasteiras, saltar sobre o adversário, carregá-lo, agredi-lo (ou tentar), empurrá-lo, entra em tackle, agarrá-lo, cuspir-lhe ou... tocar deliberadamente a bola com as mãos (excepto os guarda-redes nas suas áreas de grande penalidade).
Pois é, a lei da grande penalidade e a sua aplicação são muitos antigas, dignas e importantes. Só falta acrescentar: 'excepto se o adversário envergar o equipamento do Sport Lisboa e Benfica'. Nesse caso, como temos visto, deixa-se seguir."

Ricardo Soares, in O Benfica

Benfica, sabes que tens as costas quentes


"Bem, que grandiosa exibição fez o Benfica diante do Nacional! Nunca assisti a tamanho recital desde que me lembro de ver futebol. Qualidade, dinâmica, pressão, velocidade, golos. A equipa madeirense pouco tempo teve para respirar. Foi uma tarde mágica para mais tarde recordar. Todos os jogadores a um nível elevadíssimo, interligados, a jogarem de olhos fechados, tranquilos e felizes como se estivessem no recreio da escola. Estou a falar, claro, do Benfica-Nacional de há dois anos, quando celebrámos o aniversário do Chalana com aquele maravilhoso 10-0. Festejei os últimos golos cheio de entusiasmo, mas, se o arrependimento matasse, provavelmente eu estaria agora a escrever esta crónica para ser lida pelo Rei Eusébio. Andei eu a festejar o nono golo, marcado pelo Rafa, quando ele podia tê-lo guardado para o jogo da passada segunda-feira.
A covid-19 invadiu o balneário da Luz, mas houve de certeza outro vírus, causador de comportamentos de dupla personalidade, a instalar-se por lá. O Benfica tem-me feito lembrar a minha namorada. De manhã, acorda com os cabelos em pé, pronta a estrangular-me se ousar perguntar-lhe se dormiu bem. Depois de tomar café, não me larga a pedir beijinhos - tipo os jogadores do FCP atrás dos árbitros a pedir faltas e cartões. À noite, se eu sugerir ver uma série, tanto pode negar, porque eu não sou bom a escolher, como até pode ir fazer as pipocas, porque eu sou fantástico nas minhas selecções.
Sou completamente apaixonado pelo Benfica, mas para lidar com o oito e o oitenta já fico satisfeito com a Rita Meneses. O problema é que o Benfica age com as costas quentes. Sabe que, por muita asneira que faça, eu nunca vou pedir o divórcio."

Pedro Soares, in O Benfica

Covid... e não só


"Todos gostaríamos de que não houvesse pandemia, ou pelo menos de que já tivesse sido ultrapassada. Não podemos, porém, fingir que ela não existe.
É isso que está a acontecer no futebol português.
Em todas as modalidades se adiam jogos devido a infecções de atletas. E não tenho notícia de, em qualquer dos principais campeonatos europeus de futebol, alguma equipa ter sido forçada a entrar em campo com mais de uma dezena de casos positivos no seu plantel. Trata-se de uma questão de saúde pública, de protecção de colegas e adversários, mas também de verdade desportiva.
Directamente devido à covid, o Benfica já perdeu uma meia-final da Taça da Liga, e dois precisos pontos no Campeonato. Outra equipas viram os seus jogos adiados em idênticas situações (recordo, por exemplo, o Sporting-Gil Vicente). Onde está a equidade?
Na partida com o Nacional, além das numerosas ausências, tivemos ainda de nos confrontar com uma arbitragem tendenciosa, e com um VAR adormecido.
Houve, pelo menos, um penálti claro por marcar a favor do Benfica. E outros dois lances que deixaram dúvidas. Houve também um golo anulado por linhas que ainda não me convenceram quanto ao rigor da sua aplicação. A dualidade de critérios foi gritante, e o tempo de descontos, ridículo. Enfim, com tantos problemas na equipa, talvez nem fosse preciso puxarem-nos pelos pés para nos derrubarem. Mas fizeram-no.
A esperança subsiste, e passa por vencer o próximo jogo. Um triunfo em Alvalade reequilibra as contas do titulo. Aguarda-se o regresso de alguns jogadores importantes, e temos a certeza de que darão tudo por uma vitória. Vamos a ela."

Luís Fialho, in O Benfica

Acreditar


"O empate, em casa, frente ao Nacional foi um mau resultado, mas nada está perdido. Além da habitual grande penalidade por assinalar a nosso favor, a desinspiração individual e colectiva foi evidente. Será que a pandemia explica tudo? Claro que não! Mas ajuda a explicar algumas exibições menos conseguidas. Vivemos uma época única, e é evidente que os nossos jogadores estão a acusar os efeitos nefastos do maldito vírus que teima em atormentar-nos. Há várias questões de ordem física e psicológica que estão a afectar o rendimento dos jogadores. Não é normal estar sem 10 jogadores por causa da covid-19. Podem dizer que, independentemente disso, o Benfica tinha a obrigação de ganhar aos madeirenses. Mas essa obrigação existe sempre! Encontrei 37 exemplos de jogos que empatámos, em casa, em campeonatos que conquistámos. Neste rol de resultados negativos estiveram envolvidos 15 grandes treinadores - Lippo Hertzka, Janos Biri, Ted Smith, Otto Glória, Béla Guttmann, Fernando Riera, Elek Schwartz, Jimmy Hagan, Mário Wilson, John Mortimore, Sven-Goran Eriksson, Toni, Rui Vitória, Bruno Lage e Jorge Jesus.
Ou seja, resultados negativos aconteceram com grandes técnicos, em 24 épocas diferentes. Recordo os campeonatos de 1935/36, 1927/38, 1942/43, 1944/45, 1949/50, 1954/55, 1956/57, 1959/60, 1962/63, 1964/65, 1968/69, 1971/72, 1975/76, 1976/77, 1982/83, 1983/84, 1986/87, 1988/89, 1990/91, 1993/94, 2009/10, 2013/14, 2016/17 e 2918/19. Empatámos jogos em casa e fomos campeões. Por isso, acho que este empate não nos desvia do grande objectivo. Alguém dúvida?"

Pedro Guerra, in O Benfica

Uma dúzia cheia


"São já doze os anos que conta a Fundação, e o mundo gira tão rápido, que nesta curta vida já atravessámos uma crise financeira, incêndios, catástrofes de proporções bíblicas e aniversariamos agora em pleno olho do furacão de uma pandemia como não se via há cem anos.
Em todas estas situações dramáticas, a maior violência abateu-se sempre sobre os mais fracos. Sempre multiplicando à exaustão dramas humanos e tragédias familiares. E não é bonita a matéria que nos encheu as notícias no devir desta existência curta, mas é seguramente bonito ver como se galvaniza o Benfica, um clube de futebol que poderia alhear-se dos males do mundo, para acudir à vida humana e combater a injustiça e a desigualdade entre os homens.
É que este Benfica tem na mística um dos seus expoentes, uma pulsão permanente para a superação e para a ética que inflama no campo os jogadores e na alma todos os benfiquistas.
Por isso, ao completarmos doze anos, fazemo-lo à dúzia cheia e com provas dadas de que a nossa bola rola, também, no coração. Entramos no ano treze com o sonho e a ambição de ascendermos um dia à condição ímpar de papoila saltitante pelo trabalho social com que, servindo a humanidade o nosso clube!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"10
Ausentes devido à covid-19 E, como se não bastasse a razia no plantel, esta ainda se tornou mais grave pelo infortúnio de incidir em três posições. Vejamos: na baliza, nem Vlachodimos nem Helton Leite Nas laterais, Gilberto, teoricamente o suplente do lesionado André Almeida, e Grimaldo não puderam ser substituídos pelos adaptados Diogo Gonçalves e Nuno Tavares. Ao meio, os indiscutíveis Otamendi e Vertonghen também de fora das opções;

15
Jornadas da Liga NOS sem uma única grande penalidade a favor. E já houve lances, uns evidentes, vários duvidosos, que mereceriam mais e melhor análise. Face ao contraste com as realidades sportinguista e portista, e deveras preocupante;

23
Posição do Benfica no ranking da Delloitte Money League relativo aos clubes que mais receitas operacionais, excluindo alienações de passes de jogadores, fizeram em 2019/20. Zenit (15.º), Benfica e Ajax (27.ª) são os únicos clubes não pertencentes às cinco ligas mais ricas que constam no top 30. De acordo com os critérios utilizados pela Delloitte (por exemplo, inclui quotização e merchabdising, as quais são registadas no clube, e não na SAD), o Benfica facturou 170,3 milhões de euros em 2020, não considerando as receitas com a venda e empréstimo de atletas, um montante já significativamente afectado pela pandemia (em 2019 atingira 197,7 milhões de euros);

34
Jogadores utilizados por Jorge Jesus na presente temporada em apenas 28 partidas de competições oficiais (não inclui Belenenses, SAD);

50
Jogos de Chiquinho em competições oficiais pelo Benfica (frente ao Nacional). Marcou o seu 6.º golo, escassos minutos após ter visto um tento da sua autoria bem anulado por fora-de-jogo no início da jogada a João Ferreira."

João Tomaz, in O Benfica

Mile Svilar | Um talento que tarda em se afirmar no SL Benfica


"O plantel do Sport Lisboa e Benfica tem sido assolado por vários casos de Covid-19 e são já vários os jogadores infetados. Posto isto, para a baliza resta, realisticamente falando, uma única opção, que é Mile Svilar.
Pois bem, Svilar realizou dois jogos pela equipa principal do SL Benfica esta temporada, ambos devido à falta de opções no plantel encarnado. Na hierarquia dos guarda-redes, o belga ocupa a terceira posição atrás de Odysseas Vlachodimos e Helton Leite, e a ausência de ambos devido a terem contraído Covid-19 catapultou o ainda jovem guardião para a titularidade da equipa principal frente ao CD Nacional e ao Belenenses SAD.
Svilar chegou à Luz no início da temporada 2017/18 como uma promessa que viria para afirmar o seu talento. A verdade é que isso não aconteceu, pelo menos até agora. Ainda assim, de relembrar que o compatriota de Vertonghen tem apenas 21 anos de idade e muito futuro pela frente. Contudo, esperava-se que já se tivesse imposto definitivamente no plantel principal do SL Benfica.
Com a chegada de Helton Leite esta temporada, o belga perdeu ainda mais espaço no plantel de Jorge Jesus, que parece ver nele uma terceira opção, ou melhor, uma última opção, até porque nem para os jogos das taças tem tido minutos. No entanto, o ex-Anderlecht FC foi titular nas duas últimas partidas registando um saldo de um empate e uma vitória, não tendo comprometido especificamente em nenhum dos jogos.
Em Lisboa há três anos, Svilar conta apenas com 21 aparições de águia ao peito, isto falando da equipa principal. Três anos, 21 jogos para uma eterna promessa, para um jogador que chegou com um enorme potencial, mas que nunca despoletou, que nunca se afirmou
Feliz ou infelizmente, os adeptos não se esquecem das vezes que Svilar comprometeu quando foi chamado para fazer cumprir a sua função de não conceder golos aos adversários, o que pode interferir com a confiança do jogador. Apesar de ser verdade que comprometeu bastante nas suas primeiras aparições pelo Sport Lisboa e Benfica, não deixa de ser verdade que todos têm o direito a errar e, sobretudo, a ter direito a uma nova oportunidade.
Para Svilar, o próximo jogo será um teste de fogo. Será o jogo em que terá de provar aos adeptos, ao treinador, a toda a instituição do SL Benfica que merece estar ali e que merece mais oportunidades sem ter de ser a última opção.
O SL Benfica defronta o Sporting Clube de Portugal em jogo a contar para a Primeira Liga, e não se pode dar ao luxo de perder mais terreno para o seu rival de Lisboa. São já seis os pontos que separam as duas equipas, e uma vitória sobre um adversário direto é fulcral para que os encarnados possam continuar a sonhar com o título de campeão nacional.
Svilar será, ao que tudo indica, o escolhido para integrar o onze inicial nessa contenda, até porque não há mais nenhuma opção. Nem Vlachodimos nem Hélton Leite recuperarão a tempo de integrar os trabalhos com o plantel, de modo poderem ser opções para Jorge Jesus.
Resta Svilar, que terá mais uma oportunidade de agarrar a titularidade antes que voltem os seus adversários diretos na corrida pela baliza encarnada."

Em frente na Taça


"Ontem alcançámos o apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal, fruto de uma vitória justa, por 3-0, alicerçada numa boa exibição e com direito a dedicatória especial.
João de Deus, treinador adjunto, liderou a equipa na partida ante o Belenenses, SAD e, no final da mesma, e em nome de todo o grupo de trabalho, fez questão de dedicar o triunfo "ao míster, ao Presidente e a todos os profissionais deste Clube que, nos últimos dias, não puderam estar presentes no seu local de trabalho".
Sobre a ausência de Jorge Jesus, que para João de Deus se tratou da principal dificuldade sentida ontem, o adjunto enalteceu o trabalho do chefe da equipa técnica na preparação do jogo. Mesmo debilitado pela Covid-19, o nosso treinador não abdicou de planear e orientar a equipa para que esta se pudesse apresentar no melhor plano possível.
Além do triunfo e da exibição bem conseguidos, há que saudar o regresso de vários atletas após afastamento devido à Covid-19. Foram os casos de Gilberto, Grimaldo, Vertonghen e Waldschmidt, que só podendo treinar na véspera do encontro, ainda assim deram uma boa resposta e contribuíram indelevelmente para o apuramento para a ronda seguinte da Taça de Portugal.
Agora, nas meias-finais da competição, teremos pela frente o Estoril, líder destacado da Liga Portugal SABSEG no final da primeira volta e cujo percurso, esta época, na prova-rainha do futebol português, inclui a eliminação de três primodivisionários, o Boavista, o Rio Ave e o Marítimo.
Mas antes dessa meia-final haverá outros desafios importantes, a começar já na próxima segunda-feira, em Alvalade, frente ao Sporting, a contar para a Liga NOS. É nessa partida que a nossa equipa está agora focada, tendo já iniciado hoje a preparação para a mesma.
Com a ambição de sempre, respeitando o adversário, será com o intuito de somar três pontos que a nossa equipa abordará o dérbi dos dérbis do futebol português.
De Todos Um, o Benfica!"

SL Benfica 3-0 Belenenses SAD: Ainda há Taça, graças a (João de) Deus!


"A Crónica: Encarnados Seguem Em Frente Na Taça
Uma competição diferente, mas muita coisa em jogo no que diz respeito à fase que enfrentavam estas duas equipas. Restava saber qual era a resposta do SL Benfica depois de vários resultados negativos e desta vez com alguns retornados que tinham testado positivo à Covid-19. Já o Belenenses SAD vinha moralizado de um triunfo frente ao CD Tondela para o campeonato.
O duelo começou com a formação de Petit a querer jogar olhos nos olhos com os encarnados. Muito pressão no portador da bola, muita serenidade nos momentos de jogo e com um bloco muito compacto a não permitir espaços às águias. Mas o Benfica não deixou de os procurar. Aos 13 minutos, Rafa Silva esteve muito perto de fazer o primeiro de cabeça. Só não o fez porque André Moreira respondeu ao lance de forma exímia e socou a bola para afastar o perigo. A resposta dos azuis veio segundos depois. Uma grande oportunidade para o Belenenses SAD só não mexeu com o marcador porque Cassierra foi egoísta e só viu a baliza à frente enquanto tinha duas linhas de passe que podiam ter deixado Svilar em apuros.
Estava a ser um jogo bem disputado, com oportunidades para ambos os lados. O Belenenses SAD estava cada vez mais confortável dentro das quatro linhas, mas eis que o futebol faz uma das suas. Ou devo dizer “Gonçalo Silva” e “André Moreira”? Pois, bem, foi aos 32′ que uma atrapalhação entre estes dois atletas serviu de bandeja para o primeiro golo da noite marcado por Darwin Núnez. Um tento que pesou para os comandados de Petit que, quatro minutos depois, sofreram o segundo. Rafa aparece ao segundo poste depois de um canto e abana novamente as redes do Belenenses SAD. Uma abanão para o conjunto de Petit que se sentiu até ao final do primeiro tempo.
A segunda parte arrancou com um Belenenses SAD a tentar ter mais bola. Uma posse cautelada, com a equipa a jogar curto e simples sem comprometer. Já as águias vieram dos balneários a lume brando, gerindo o resultado que lhe era favorável. Isso contribui para uma segunda parte francamente mais pobre. O ritmo do duelo diminui substancialmente e dava a ideia de que já não havia muito para ver deste confronto. Mas Franco Cervi apareceu para “abrir o livro” e mostrar que ainda havia pelo menos mais um golo para se contar. Terceiro tento da noite aos 72′ com um grande trabalho de Rafa a servir para Cervi fazer um chapéu ao guarda-redes André Moreira.
Foi uma noite feliz para o Benfica que se mostrou mais consistente, mais tranquilo e competente esta noite. Claro que o título não é mais do que uma mera brincadeira. A vitória deve-se a esta postura da equipa encarnada, que lhe valeu o carimbo para a meia-final da Prova Rainha, onde as águias vão ter pela frente a equipa do Estoril Praia SAD.

A Figura
CerviProvavelmente o último jogo de águia ao peito. E que bela forma de despedida! De certo que seria mil vezes mais memorável com adeptos nas bancadas, mas os aplausos ouvidos no estádio pelo staff dos encarnadas demonstram a importância da raça deste jogador nos quadros do SL Benfica. E hoje ainda teve o mérito de ter feito um golo, com um chapéu a André Moreira. Quanto ao jogo: como, aliás, até já é costume: teve a raça e a entrega que o tanto o caraterizam.

O Fora de Jogo
Gonçalo SilvaAquele lance do primeiro golo deve ser provavelmente dos mais caricatos que os adeptos de futebol vão ver nos próximos tempos. Uma atrapalhação que custou um golo sofrido à equipa do Belenenses SAD e um golo que pesou nas costas para os comandados de Petit. Atribuo grande responsabilidade do lance a Gonçalo Silva e, por isso, é o meu fora de jogo esta noite. 

Análise Tática – SL Benfica
O Benfica apresentou-se esta noite num 4-4-2 com alguns “retornados” que tinham testado positivo à Covid-19. De regresso ao onze inicial, estavam Gilberto, Vertonghen, Grimaldo, Waldschmidt e Gabriel. Viu-se um Benfica a insistir forte no meio-campo do Belenenses SAD e a tentar assumir o jogo na primeira parte.
No segundo tempo, o caso mudou de figura: os encarnados deram mais bola ao adversário. Tiveram uma posição mais passiva, mas, ainda assim, de controlo tendo em conta o resultado. A entrada de Pizzi serviu para reforçar essa postura. O médio benfiquista entrou para dar mais critério e controlo do jogo. O homem que surgiu para fazer a ligação entre o meio-campo e o ataque. Notou-se uma clara gestão do jogo porque aí à porta está um duelo exigente e decisivo para as contas do campeonato: o dérbi frente ao Sporting CP já na próxima segunda-feira.

11 Iniciais e Pontuações
Svilar (6)
Gilberto (5)
Grimaldo (5)
Vertonghen (5)
Darwin (7)
Waldschmidt (4)
Cervi (8)
Rafa (7)
Jardel (6)
Taarabt (5)
Subs Utilizados
Pizzi (6)
Weigl (5)
Haris Seferovic (-)
Chiquinho (-)
Ramos (-)

Análise Tática – Belenenses SAD
A equipa do Belenenses SAD apresentou também com algumas novidades no onze face ao último duelo frente ao Tondela. Num 3-4-3, Petit colocou, desta vez, André Moreira na baliza. Também Henrique Buss e Sithole assumiram a titularidade para ocupar os lugares de Cafú Phete e Bruno Ramires.
Na primeira parte, houve muita pressão no portador de bola e, nisso, Cassierra teve um papel importante. O número nove estava a encurtar as linhas de passe sempre que Gabriel e Taarabt vinham buscar a bola entre os centrais. Uma pressão que, até certa altura, estava a causar efeito. De destacar ainda a liberdade que o trio de ataque do Belenenses SAD teve em muitos momentos do duelo, com Miguel Cardoso a conseguir explorar espaços mais interiores.
Na segunda parte, o Belenenses SAD teve mais bola, mas, apesar disso, não conseguiu ligar o último passe. Era uma posse inofensiva, muito por mérito da equipa da Luz.

11 Iniciais e Pontuações
André Moreira (5)
Tomas Ribeiro (5)
Ruben Lima (5)
Cassieira (7)
Varela (5)
Miguel Cardoso (6)
Tiago Esgaio (4)
Yaya (4)
Afonso Taira (5)
Henrique Buss (5)
Gonçalo Silva (3)
Subs Utilizados
Bruno Ramires (5)
Francisco Teixeira (5)
Richard Alexandre (-)
Danny Henriques (-)
Dieguinho (-)

BnR na Conferência de Imprensa
(...)"

Passes da morte – curtas do Benfica vs. B-SAD


"Foi um Benfica perro, mas suficiente para bater o organizado B-SAD de Petit. Em destaque? “O passe!”, já dizia Abel Ferreira.
Em 2018, o treinador que disputará a final da Libertadores no próximo dia 30, disse que a diferença do Braga vs. Benfica residira no gesto técnico do passe. Foi precisamente o passe que esteve muito em voga neste jogo – contudo, tivemos mais passes da morte que passes de morte!
- Benfica em 4-4-2, organizando-se da forma habitual.
- B-SAD a partir dum 3-4-3, mas que esteve grande parte do encontro em 5-2-3, com uma organização defensiva que prometia: linhas muito juntas, reação coletiva aos passes para trás do Benfica (momento para subir) e bom controlo da profundidade.
- O Benfica teve mais posse de bola. No entanto, o que saltou à vista foi a quantidade de vezes que “ofereceu” essa posse ao B-SAD! Os elementares – e, por isso, essenciais – passe e receção foram falhados vezes e vezes sem conta. A equipa joga a tempos diferentes, com timings diferentes; os jogadores não pensam a mesma coisa ao mesmo tempo – são uma manta de retalhos, não UMA só manta; junte-se a isso as opções ceifadas pela recente vaga de Covid-19, a qualidade duvidosa de alguns elementos e, claro, o mérito do B-SAD. Só uma junção de todos estes fatores podem explicar algumas decisões (táticas) / execuções (técnicas) de Jardel, Gabriel, Taarabt ou Darwin!
- Os dois médios estiveram em destaque pela negativa neste capítulo. Os passes falhados de Gabriel já são um “clássico” do brasileiro; quanto a Taarabt, quem diria que é o mesmo jogador que já chegou a brindar os benfiquistas com momentos de grande brilhantismo… A quantidade de vezes que arriscam em zonas proibidas transformaram os possíveis passes de morte em passes da morte! Veja-se a diferença entre estes e Weigl.
- O B-SAD de Petit prometeu bem mais no início da partida. Não só pela supracitada organização defensiva, mas também pela mobilidade com bola. Até Henrique (central do meio) chegou a fazer movimentos verticais para receber na frente. Muitas trocas posicionais entre alas, interiores e avançados, com os jogadores a demonstrarem uma elasticidade tática e um à-vontade dentro dessa mesma elasticidade que permitiu que a circulação fluísse em vários momentos da partida. Faltou maior objetividade e mais movimentos de rutura para aumentar as situações de perigo.
- A forma como o primeiro e o segundo golo surgiram também deu maior estabilidade ao Benfica e afundou um B-SAD que parecia pronto para discutir o jogo.

Destaques individuais
Rafa – um golo, uma assistência com… um passe de morte, e umas quantas arrancadas bem sucedidas na segunda parte. Deslumbrante? Nem perto, mas claramente dos melhores elementos e com influência direta no resultado.
Gilberto – discreto, mas bastante assertivo. Falámos tanto em ligar jogo e é algo tão básico, que nos esquecemos que Gilberto foi dos poucos que o conseguiu de forma eficaz e regular durante este o jogo. Tem subido de rendimento amiúde e hoje esteve muito bem a combinar com os colegas em tabelas curtas. O que é estranho é que “apenas” isto sirva para se ser um jogador em destaque neste Benfica."

Deus no comando, um golo caído do céu e uma vitória tranquila


"Sem Jorge Jesus no banco, o Benfica venceu confortavelmente, ainda que sem grande brilho, a BSAD, por 3-0, e avançou para as meias-finais da Taça de Portugal, onde vai encontrar o Estoril Praia

Depois de uma semana muito complicada na Luz, com mais de duas dezenas de casos de covid-19, entre jogadores e staff, o Benfica foi eliminado da Taça da Liga. De regresso à Liga, novo amargo de boca, com um empate em casa frente ao Nacional. E, como não há duas sem três, quando as coisas pareciam finalmente estar a melhorar, com alguns jogadores já recuperados, apareceu mais uma má notícia: Jorge Jesus não poderia estar no banco frente à BSAD, devido a uma infeção respiratória.
Sem Jesus, Deus teve de assumir, isto é, João de Deus, adjunto do Benfica, comandou a equipa esta noite, na Luz, num jogo que acabou por ser relativamente tranquilo para o anfitrião, que goleou e passou às meias-finais da Taça de Portugal.
Com Gilberto, Vertonghen, Grimaldo e Waldschmidt de volta, após terem estado com covid-19, e Gabriel está de regresso após lesão, o Benfica já se apresentou praticamente na máxima força, apesar de ainda não ter Odysseas, Otamendi e Everton - foram Svilar, Jardel e Cervi a assumir a titularidade.
Na frente, depois da falta de eficácia de Seferovic no jogo frente ao Nacional, foi a vez de Darwin e Waldschmidt serem emparelhados, mas o par também não parece ter agradado particularmente aos treinadores, apesar do golo do uruguaio - não esteve particularmente certeiro, assim como Luca, que foi substituído ao intervalo por João de Deus.
O primeiro alerta do jogo foi dado pelo BSAD, montado no seu sistema habitual com cinco defesas, a procurar explorar o espaço concedido pelo Benfica. Numa transição rápida, com a defesa da casa desequilibrada, o avançado Mateo Cassierra foi por ali fora e, já junto à área de Svilar, foi egoísta, não passando a bola ao isolado Miguel Cardoso e rematando à baliza, para as mãos do guardião do Benfica. 
Na outra área, era Darwin a assustar André Moreira, com um remate forte de fora da área a ter de ser desviado pelo guarda-redes, já depois de um cabeceamento ao lado de Vertonghen.
Sem grandes oportunidades de parte a parte, o jogo ia decorrendo mais no meio-campo do que nas áreas, até que à meia-hora de jogo houve um golo, de certo modo, caído do céu. O Benfica despejou a bola na frente e, num lance aparentemente controlado por Gonçalo Silva, o defesa atrasou de cabeça para André Moreira, mas o guardião atrapalhou-se e não conseguiu segurar a bola, que voltou a embater em Gonçalo Silva e foi parar aos pés de... Darwin. Sozinho, o avançado uruguaio só teve de encostar para uma baliza isolada.
O golo animou o Benfica, que não demorou muito a chegar ao 2-0. Um remate forte de Rafa - esta noite muito endiabrado no ataque - teve de ser desviado por André Moreira para fora e, no canto que se seguiu, novo golo.
Grimaldo bateu a bola para o segundo poste, Jardel surgiu a cabecear para o primeiro poste e Rafa apareceu que nem uma flecha a desviar para dentro da baliza.
Num ápice, o Benfica consolidava a vantagem e o jogo partia para a 2.ª parte de forma bem mais tranquila para a equipa da casa, apesar da réplica dos homens de Petit, que ainda assim nunca conseguiram criar verdadeiras ocasiões de golo perante Svilar.
Mesmo com as várias substituições em ambas as equipas, não houve mudanças de relevo e o relógio foi andando confortavelmente a favor do Benfica, que ainda conseguiu aumentar novamente a vantagem, por intermédio de um jogador que, ao que tudo indica, até pode estar de saída, para o Celta de Vigo. 
Rafa - mais uma vez... -, ao conduzir bem a bola no ataque, encontrou Cervi a desmarcar-se para as costas da linha defensiva adversária e isolou o colega na área, com o extremo (que entretanto foi lateral nos últimos jogos) a marcar com um toque de classe, executando um chapéu por cima de André Moreira.
No final, vitória tranquila do Benfica, que avança para as meias-finais da Taça de Portugal, onde vai encontrar a surpresa da prova, o Estoril Praia, equipa da II Liga que eliminou o Marítimo."

Escândalos!!!


"Os que ignoraram, na altura, o 4° e 5° amarelos indevidos a Otamendi, os penáltis por mão na bola na Luz e em Faro, são os mesmos que agora consultam árbitros estrangeiros para ajudar a causa.
Ao mesmo tempo, tiram da agenda mediática os castigos de Rúben Amorim (3ª expulsão da época, que levou 0 jogos de castigo) e de Pote (que foi o 1º jogador a levar apenas 1 jogo por vermelho direto com a sua 2ª expulsão da época).

É o Record, pelas mãos do diretor Bernardo Ribeiro, a dar tudo pelo seu Sporting Clube de Portugal.
E relembrar que o Boavista FC se viu privado da dupla de centrais titulares frente ao Sporting CP, devido a expulsão - num dos casos completamente surreal e no outro muito discutível - que ocorreram na jornada anterior.
Aqui já não houve apelos, nem campanhas."

Jorge Jesus com Covid-19


"1 - O Benfica informa que Jorge Jesus apresenta um quadro clínico de infeção respiratória provocado por SARS-CoV-2.
2 - Apesar de nas últimas duas semanas o treinador ter acumulado 7 testes negativos, exames complementares de diagnóstico efetuados durante o dia de ontem no Hospital da Luz indiciaram um comportamento típico de infeção originado pelo novo coronavírus.
3 - Nesse sentido, procedeu-se à realização imediata de um primeiro teste rápido – que deu igualmente negativo –, e de um PCR cujo resultado positivo foi conhecido já durante a madrugada.
4 - Tratando-se de um caso atípico, de índole rara, há contudo evidência de situações similares em que, apesar de sucessivos testes negativos, o vírus é detetável somente ao fim de alguns dias, com o evoluir da infeção respiratória e o agravamento dos sintomas.
5 - Jorge Jesus vai estar em isolamento nos próximos dias, com o corpo clínico do Benfica a acompanhar o seu estado de saúde, que se encontra estável. O Sport Lisboa e Benfica endereça rápidas melhoras ao seu treinador e apela a que a sua privacidade seja respeitada."

O desporto, a arte que une todas as outras


"Sempre soubemos que existem sete artes porque o cinema é frequentemente chamado de “a sétima arte”, mas por vezes não conseguimos enumerar todas as outras seis. E sabia que até já existem outras artes com direito a numeração? Depois de Ricciotto Canudo ter estabelecido em 1912 o cinema como a “sétima arte”, muitas foram as artes que se juntaram a este elenco. Pintura, escultura, arquitetura, dança, música, literatura, cinema, televisão, banda desenhada, jogos eletrónicos e arte digital estão na lista das artes numeradas. E o que é que todas estas artes têm em comum? À partida são uma técnica, atividade ou habilidade produzida pelo ser humano. Mas também se ligam pela estética, emoção, beleza, criatividade, dedicação e, por vezes, até por nascerem num rasgo de génio.
É verdade que o desporto não entra na numeração clássica, nem na sua versão mais moderna. Não é a “primeira arte”, nem a “oitava arte”, nem a “décima segunda arte”. Mas se as outras artes celebram o movimento, o volume, o espaço ou o som, porque não celebrar o desporto como a arte que une todas as outras? Tanta é a proximidade entre o desporto e as artes que entre 1912 e 1948 existiram competições de arquitetura, escultura, literatura, pintura e música... nos Jogos Olímpicos. Se hoje não imaginamos uma competição Olímpica de pintura ou escultura, a verdade é que as houve. O próprio fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna, o Barão Pierre de Coubertin, ganhou a medalha de ouro com o poema “Ode ao Desporto”. Se no início do século passado desporto e artes andavam de mãos dadas, então onde perdemos essa ligação? E qual o estado da arte?
Com mais um período de confinamento, e este ainda sem fim à vista, a prática desportiva volta a ficar prejudicada. Os ginásios, academias, pavilhões, piscinas e similares estão novamente encerrados. As Seleções Nacionais e a 1.ª divisão sénior continuam com a sua atividade salvaguardada, mas o que acontece aos milhares de jovens que, de um dia para o outro, viram os seus treinos parar, as suas competições suspensas, sem prazo de retoma? E a 174 dias da Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o que podemos pedir aos nossos atletas já qualificados e àqueles que continuam a ver sucessivos adiamentos das provas que lhes podiam garantir a qualificação? Como arrumar os sonhos e expectativas dos artistas-atletas de exibirem os seus feitos, no maior palco desportivo do mundo?
O movimento desportivo nacional está unido e mantém-se forte. Resiliente, empenhado e disponível para fazer parte da solução. E da vida das pessoas. E que resposta cada um de nós pode dar? Lamentar os estudos que nos colocam na cauda da Europa em índices de atividade física não é suficiente. Partilhar a nossa preocupação nas redes sociais não resolve o problema. É preciso sair de casa, correr, caminhar, mexer, escutar o corpo, sentir como se adapta ao exercício e usufruir do momento. Afinal, este é o momento em que fazemos parte de uma arte maior. Gostamos de ouvir música, ler um livro, ver um filme, apreciar um quadro ou uma escultura. Se as artes fazem falta para alimentar a alma, o desporto faz falta para alimentar também um corpo que foi feito para o movimento. Podemos não conseguir compor uma ópera – mas podemos correr.
Podemos não saber planificar uma casa – mas podemos nadar. Podemos não conseguir esculpir uma estátua – mas sabemos caminhar. Temos dentro de cada um de nós um artista e a arte faz parte das nossas vidas. Estamos Juntos Pelo desporto!"

Vermelhão: Vitória e qualificação...

Benfica 3 - 0 B Sad


Vitória bem conseguida, num jogo onde tivemos alguma sorte na maneira como abrimos o marcador, mas onde o Svilar não foi forçado a muito trabalho...! O adversário nos primeiros 20 minutos, ainda chegou à nossa área com perigo relativo, mas depois, só nas bolas paradas...

Dito isto, voltámos a falhar muitos passes e sem o Weigl a fazer de 3.º central, voltámos a demonstrar os problemas habituais nas transições defensivas! E mesmo com o Gabriel em campo, tivemos muitas dificuldades em 'passar' a pressão alta inicial dos ex-Belenenses! Este factor é importante, porque o Sporting baseia todo o seu jogo na pressão alta sobre o adversário...

O Cervi chega a esta altura como o jogador em melhor forma (e parece que está de saída!!!), hoje voltou ao meio-campo e foi fundamental (excelente execução no golo...). O Rafa também fez uma acima daquilo que tem feito ultimamente...
Destaque para o regresso dos ex-Covid: Gilberto, Vertonghen, Grimaldo e Luca... e ainda do Gabriel que depois da lesão e Covid (tudo de seguida!), ainda não tinha jogado!!! Até segunda, outros poderão recuperar, mas foi notório alguns problemas físicos na parte final da partida principalmente pelo Gilberto. Esta mini-paragem terá sempre impacto no aspecto físico... O Vertonghen e o Grimaldo foram um bocadinho mais 'espertos' e acabaram por ser 'proteger', mas para o derby vai ser complicado fazer os 90 minutos a alto ritmo!!!

Uma nota para a agressividade dos jogadores da B-Sad: mesmo na parte final da partida, com o resultado feito, continuaram a fazer 'entradas' extremamente perigosas. É um milagre o Haris e o Rafa não se terem lesionado! E como tem sido costume, 1 Amarelo para o adversário do Benfica! Podem fazer tudo...

Vamos defrontar o Estoril nas meias-finais a duas mãos! A equipa da linha derrotou o Marítimo, na Madeira! É uma equipa da II Liga, com um plantel de I Liga! Suspeito que serão dois jogos complicados...!!!

Nas últimas semanas tudo tem acontecido a este grupo de trabalho, hoje foi o treinador que ficou de fora, por razões de saúde! Vamos chegar ao jogo se segunda, claramente inferiorizados, com o perigo de ficarmos a 9 pontos da liderança... Mas mesmo assim temos tudo para ganhar a partida... será importante a recuperação do Otamendi e o funcionamento da dupla do meio-campo: continuo a pensar que o Weigl e o Gabriel deveriam jogar este tipo de jogos, juntos, no meio!!!