quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Seguimos juntos


""Não nos vamos agarrar às ausências. Aqui, no Benfica, não há desculpas para nada", começou por dizer Pizzi após a partida. Palavras de capitão, de quem conhece bem o Clube e o representa condignamente pela sétima temporada, sagrando-se campeão nacional em quatro das seis épocas completas de águia ao peito.
Jorge Jesus, também ele na sétima época de serviço ao Benfica e três vezes vencedor do Campeonato, alinhou pelo mesmo diapasão, consciente da divergência entre o resultado da partida e as aspirações do clube na Taça da Liga, optando por salientar a boa resposta dada por jogadores menos utilizados e a boa exibição coletiva até perto dos 60 minutos, quando os bracarenses se colocaram em vantagem e souberam controlar o jogo até final, em detrimento da enunciação de todas as condicionantes à preparação da partida que afetaram o plantel.
De facto, a nossa equipa, não obstante as muitas ausências e as limitações na preparação, foi superior ao longo do primeiro tempo e na entrada do segundo.
Nos primeiros 45 minutos foi a equipa que mais procurou o golo, tendo produzido algumas oportunidades para se adiantar no marcador. Contra a corrente do jogo, viu-se em desvantagem, mas reagiu bem e acabou por chegar ao empate. O 1-1 verificado ao intervalo não espelhava o que se passara no campo. No segundo tempo, à forte entrada benfiquista, o Braga apresentou melhores argumentos que anteriormente, fez o 2-1 e controlou a partida.
Ontem pedíramos à nossa equipa que fosse um exemplo de benfiquismo e que voltasse a lutar bravamente pela vitória. Hoje saudamo-la por tê-lo feito e por ter tentado ser imune às circunstâncias adversas que a condicionaram.
Falhámos o objetivo de vencer a Taça da Liga, esta é a realidade. Mas é indesmentível que, além de alguma superioridade em relação a um bom adversário em parte do jogo, houve raça, querer e ambição, em suma, houve benfiquismo! Estaremos sempre mais próximos de vencer quando é esta a atitude. 
Apesar das dificuldades que subsistem na preparação, decorrentes de um distanciamento entre jogadores a que somos momentaneamente obrigados, estamos Juntos para assinarmos uma vitória já na segunda-feira com o Nacional.
De Todos Um, o Benfica!"

Um, dois, 3-4-3


"A final-four da Taça da Liga 20/21 trouxe-nos a falência do 442 que foi a maior marca do legado anterior de Jorge Jesus no Benfica. E se Sporting e SC Braga já utilizavam o camaleónico 3x4x3 (5x2x3), FC Porto e Benfica tentaram a sua sorte desenhando o mesmo sistema que bracarenses e sportinguistas, mas o resultado final (coincidência ou não) pendeu a favor de quem mais rotinado está nas valências da nova vaga. E ontem, quarta-feira, calhou a um Benfica completamente remendado na linha defensiva apostar num encaixe perfeito em relação ao Braga de Carvalhal, e acabar a perder o acesso à final por detalhes. E no seguimento poderemos falar da maior eficácia dos minhotos, como poderemos falar no tal sistemático encaixe que levou as equipas a forçar longo demasiadas vezes – não se estabelecendo assim um controle satisfatório de nenhuma das equipas no jogo.



Darwin, pela esquerda, foi o porto-seguro do Benfica. Capacidade imperial de ganhar espaço e segurar. Melhorando definição e finalização será um caso muito sério.

Assim, se quisermos ser simples, é impossível não referir que pelo facto do Benfica apostar numa tripla central inédita (Weigl juntou-se a Jardel e Todibo) e em alas também eles novatos (Cervi e João Ferreira). Ora, isto deixou Pizzi e Taarabt num duplo-pivot que encontrou oposição em Al Musrati e Castro, deixando os dois criativos fora das zonas de decisão. Na frente, Darwin tentou replicar movimentos também desenhados no Dragão (da esquerda para dentro), enquanto que Seferovic adormeceu no meio dos centrais. Já Rafa poderia ter tido papel mais importante, sendo que a sua exibição nos arrasta para os ‘ses‘ do que poderia ter sido este e o outro jogo desta final-four.
E o que ficou evidente é que a intenção de jogar curto dos grandes em Portugal (nos quais incluimos este grande Braga!) se fica por isso mesmo, intenção. Se pressionados e encaixados, os jogadores escolhem, invariavelmente, o passe longo. E não havendo paciência (ou talvez arte) para circular, fica difícil que o jogo não se torne numa catrafada de repelões e duelos, com pouco domínio de parte a parte. Já o dissemos, o 523 (que no momento defensivo as equipas desenham) tem a valência de desestabilizar a 1.ª fase de construção, enquanto garante solidez e largura na linha defensiva. Mas se o ajuste não for rápido, a linha média deixa espaço. Daí que seja imperativo que, mais do que neste jogo, apareça domínio com bola para fixar os três da frente e encontrar espaço no miolo.

Ainda que não cumprindo escrupulosamente, Pizzi e Taarabt não tiveram as dificuldades que se esperavam. O espaço à frente dos centrais do Benfica poderia ter sido mais vezes explorado. Mas para isso seria necessária outra abordagem ao jogo.

Esta é, claro, a visão de quem está de fora. Sendo que, lá dentro do vortex criado pelo medo da derrota, a escolha que parece mais óbvia é a de jogar longo para depois ganhar a 2.ª bola nesse espaço. Mas, das duas, uma, ou as equipas crescem neste aspecto ou podemo-nos preparar para mais jogos deste estilo, em que as duas equipas até conseguem criar oportunidades (nos poucos momentos que têm no meio-campo ofensivo) e que é a eficácia a ditar o vencedor. E se bem que isto se pode aplicar a qualquer jogo, mais se aplica quando este encaixe e o medo de perder se juntam. Isto porque se a confiança de ganhar fosse maior que o medo, talvez as equipas aparecessem mais preparadas para com bola descobrirem esses espaços, ao mesmo tempo que controlavam a partida. Mas o erro está sempre à espreita. E à falta de preparação total para esse desiderato, tenta-se evitar o erro e as transições.


Bola demasiado tempo descoberta merecia outro controle por parte da linha defensiva do Benfica. O golo acaba por surgir no espaço que não foi protegido

Este seria um cenário. Outro seria o de reforçar o miolo garantindo superioridade ali – fazendo entrar o 352 nas contas do jogo. E se isto aconteceu a espaços durante a partida, a sua utilização não foi suficiente para aí garantir superioridade. Também porque o meio-campo foi uma espécie de controlador aéreo (só a via passar por cima), e também porque nunca (ou quase nunca) os dois avançados se fixavam numa zona mais central. Porém, deixando os cenários hipotéticos de lado (mais fáceis de exigir quando se está de fora), o jogo inevitavelmente trouxe períodos no último terço. E foram esses períodos a levar a conversa para a linha defensiva do Benfica e sua impreparação para no detalhe controlar as investidas do Braga. Algo que se notou no primeiro golo (com a bola descoberta demasiado tempo para não se controlar a zona onde a bola entrou) e no segundo (com Todibo a demorar muito mais que Tormena a estar preparado para o cruzamento). Pequenos detalhes que vão ficando cada vez mais importantes, isto porque a antevisão, prevenção, previsão dos lances é fundamental para os defesas chegarem mais cedo que os avançados. E com uma linha defensiva sem qualquer tipo de preparação, o Benfica ficou sem possibilidades de chegar à final – ainda que pelo meio tenha marcado de penálti, e criado um par de situações que continuam a revelar a falta de killer-instinct dos encarnados (e que curiosamente foi uma das maiores valências do tetra).

O detalhe no segundo golo do SC Braga. Todibo ainda está a tentar juntar-se à linha defensiva e já Tormena mudou o chip para atacar o cruzamento. Uma diferença de centésimos que se revelou decisiva."

A final ali ao canto – curtas do Braga vs. Benfica


"Foi um Braga vs. Benfica muito disputado, que só as bolas paradas conseguiram separar no momento da verdade.
- Braga estruturado num 4-4-2 com bola. Sem bola, fazia baixar Galeno e alterava o seu sistema para 5-3-2, tal como tem sido habitual esta temporada.
- Um Benfica desfalcadíssimo levou Jesus a apresentar a equipa em 3-4-3, com Weigl no meio de Todibo e Jardel.
- Lado esquerdo do Braga a criar desequilíbrios em jogo corrido, muito por culpa de Galeno e dos seus lances individuais.
- Também no Benfica, o lado esquerdo assumia maior preponderância: se querem um ala que faça piscinas, realize movimentos verticais e cruze, então Cervi satisfaz esses todos requisitos; já Darwin, muito dinâmico (sobretudo na primeira parte) a cair também no corredor para apoiar Cervi, mas também forte e seguro a receber a bola entre linhas.
- Al-Musrati e Castro a encaixarem em Taarabt e Pizzi, e vice-versa. O jogo passou muito pelas ligações entre laterais/alas e extremos, visto que os médios das duas equipas pouco conseguiram criar hoje.
- Quando entraram Pedrinho e Everton, o Benfica deixou de ter presença na área. Provavelmente porque ambos estão habituados a servir e não a terem que finalizar, ao contrário do próprio Darwin (como extremo esquerdo) e Rafa. Posto isto, pouca gente acompanhou Darwin (aí como ponta referência) nesses momentos.
- Nos minutos finais, Jesus adiantou Weigl para o meio-campo, passando para um 4-3-3. Carvalhal respondeu e voltou a “encaixar”, ao baixar Fransérgio para igualar no miolo.
- Nos descontos, Gonçalo Ramos entrou para a saída de Pizzi. O sistema alterou-se novamente, desta feita para 4-4-2, mas sem tempo algum para surtir qualquer efeito.
- Num jogo tão encaixado, emergiu Tormena, que assistiu e marcou no seguimento de lances de bola parada. Do outro lado, só um penálti convertido por Pizzi permitiu ao Benfica chegar ao golo. 

Destaques individuais
Ricardo Horta – duas assistências, primeiro para Abel Ruiz, depois para Tormena. Decisivo e objetivo! 
Al-Musrati – assertivo. Juntamente com Castro, varreu o jogo interior do Benfica. Com bola, entregou com qualidade.
Weigl – a central, ajudou a controlar a profundidade e esteve bem a dobrar Todibo e Jardel. Em posse, não falha um passe."

SC Braga 2-1 SL Benfica: Minhotos aproveitam debilidades e garantem final


"A Crónica: Erros Defensivos Custam Presença Na Final
Foi um jogo muito bem disputado em Leiria entre SC Braga e SL Benfica. A segunda vitória consecutiva de Carvalhal sobre Jesus assentou no talento de Ricardo Horta, assistente que serviu duas bandejas para Abel Ruiz e Tormena construírem o resultado que permitiu vencer um SL Benfica remendado, ainda que com equipa mais do que suficiente para disputar a vitória. Jorge Jesus viu-se confrontado com oito ausências, seis na defesa, inovou na abordagem tática e tentou o encaixe ao sistema híbrido habitual dos arsenalistas. Já se viram exibições piores, mas continua a ser muito pouco para o prometido para esta temporada, que se começa a tornar difícil e… longa.
As equipas acumularam oportunidades suficientes para construir resultado ainda mais dilatado e de acordo com o bom espetáculo a que se assistiu. Realidade impedida por duas boas exibições dos guarda-redes. Helton Leite e Matheus tiveram os seus momentos para a fotografia e foram nota positiva em noite onde os criativos tiveram espaço para explorar – de um lado Galeno e Horta sempre em alta rotação, do outro um Darwin sempre muito interventivo e a dupla Pizzi – Taarabt a pautar ritmos no centro.
Os encarnados entraram pressionantes, empurrando o SC Braga contra a sua própria área e a obrigando a despachar na frente. Porém, os minhotos habituaram-se rapidamente ao papel e notava-se a postura confortável de esperar pelo momento certo para sair. As transições rápidas causaram alguns calafrios à defensiva contrária, mas a boa gestão da posse de bola justificava o ligeiro ascendente encarnado.
O golo nasceu de uma dessas venenosas situações, já na ressaca de lance muito perigoso. Na insistência Ricardo Horta meteu-a em arco para a zona de penalty, não exigindo muito ao espanhol Abel Ruiz para emendar.
O Benfica reagiu bem à desvantagem, Cervi começou a progredir mais com bola e Darwin não teve medo de assumir. Era pelo lado esquerdo que o Benfica ia construindo a maioria das suas oportunidades, e foi o uruguaio que sofreu o penalty em cima do intervalo: que Pizzi, à sua maneira, concluiu com sobriedade.
A segunda metade inicia-se com um lance de fino recorte técnico do inevitável Darwin, assistindo para Pizzi, que obrigou Matheus a grande estirada. Era o aviso dos encarnados e de Jesus, que não resultou porque o Braga é uma equipa adulta, já habituada a estes contextos adversos e ao nível máximo de exigência. Uma série de faltas cirúrgicas e de situações disciplinares travaram o ímpeto benfiquista e arrefeceram os ânimos, a circunstância ideal para rematar com o segundo golo, aos 58’.
Horta descobre Tormena perdido nas costas de Todibo e dá-lhe o golo, que à cabeçada se fez – e cabeçadas foi o que o Benfica andou a restante meia hora a fazer, em tentativas múltiplas de desmontar o castelo arsenalista.
As circunstâncias que a equipa do Benfica vive, devido à pandemia, não permitiram outro tipo de desenvoltura exibicional. As inseguranças defensivas voltaram aos mínimos históricos de 2020, apesar da tentativa inovadora de Jesus, e a equipa nunca conseguiu verdadeiramente soltar a criatividade no último terço, vivendo dos talentos individuais das suas principais figuras.
O SC Braga estudou bem a lição, introduziu Fransérgio na luta do meio-campo e esperou pelos momentos certos para contra-atacar e aproveitar as naturais falhas de comunicação adversárias. Dos cinco objetivos iniciais, já foram três – Champions, Supertaça e Taça da Liga – e os próximos tempos não serão nada fáceis para a equipa, que se viu envolvida noutra frente de batalha muito mais importante, com o COVID.

A Figura
Ricardo Horta Poderia ser Weigl, mas o craque português esteve sempre em evidência e foi do seu pé direito que saíram os dois passes açucarados para golo, tornando-o na figura da noite e consolidando o seu estatuto de principal fantasista do conjunto arsenalista. Entre linhas, organizando ou insistindo no último passe, foi sempre um dos mais perigosos. Talento imenso.

O Fora de Jogo
Todibo As boas indicações da Reboleira não tiveram continuidade. Sem ritmo, seria sempre difícil fazer melhor num jogo deste nível. O segundo golo do SC Braga é concretizado nas suas costas, após desatenção. Nunca conseguiu proporcionar a segurança defensiva necessária para libertar Weigl, sendo o elemento mais em foco pela negativa. Ferro, que o substituiu após queixas físicas, não fez melhor. 

Análise Tática – SC Braga
O esquema habitual de Carvalhal, o 3-4-3 com Galeno e Esgaio nos corredores. Dependendo dos momentos e dinâmicas, Sequeira assumia a lateral esquerda e transformava a equipa em 4-2-3-1, libertando Galeno e Fransérgio para zonas mais próximas da baliza. Musrati e Castro tiveram noite difícil, com a presença constante de Rafa, Pizzi e Taarabt nas suas proximidades.

Onze Inicial e Pontuações
Matheus (6)
Esgaio (5)
Tormena (6)
David Carmo (5)
Sequeira (5)
Al Musrati (5)
Castro (5)
Galeno (6)
Ricardo Horta (8)
Fransérgio (6)
Abel Ruiz (6)
Suplentes Utilizados
João Novais (5)
Paulinho (5)
Lucas Piazón (-)
Iuri Medeiros (-)

Análise Tática - SL Benfica
Novidade, a introdução do 3-4-3 e a colocação de Julian Weigl como central do meio – tomando conta de Abel Ruiz, enquanto Todibo e Jardel assumiam também eles a marcação individual. Encaixe perfeito na zona central de forma a controlar melhor a largura de que João Ferreira e Cervi eram responsáveis. Esse desenho tático soltou Darwin e Rafa para zonas interiores, próximos Seferovic.

Onze Inicial e Pontuações
Helton Leite (6)
Todibo (4)
Weigl (7)
Jardel (5)
João Ferreira (6)
Pizzi (7)
Taarabt (5)
Cervi (5)
Rafa (6)
Darwin (6)
Seferovic (5)
Suplentes Utilizados
Ferro (3)
Everton (5)
Pedrinho (-)
Chiquinho (-)
Gonçalo Ramos (-)"

Quando tudo parecia encaminhado para que Pedrinho fosse o nosso Jovane, desapareceu sem deixar rasto e só voltaria a ser visto numa story


"Helton Leite
Não tenho a certeza que não tenha sido mal batido, mas tem a seu favor o facto de não terem sido cumpridas as regras no lance do primeiro golo. Sorte a dele, azar o nosso.

João Ferreira
O Galeno nunca imaginou que fosse possível encontrar figos tão docinhos em Janeiro.

Todibo
Depois de ter enchido o campo contra o Estrela da Amadora, estreou-se em jogos de futebol a sério e a coisa não correu tão bem. Chegou ao fim do jogo em pior condição física do que o Jardel.

Jardel
É o Aixam dos centrais do Benfica. Deus nos ajude.

Weigl
Imagino o Lucas Veríssimo a ver este jogo e a pensar “querem ver que eu me alistei para ser o quarto central do plantel?”

Cervi
Perdeu-se mais uma taça, ganhou-se um lateral esquerdo. Vamos ver se o mister conseguiu chegar a essa conclusão naquele caderno A3 que leva para os jogos.

Taarabt
Sabem aquele namoro de Verão que termina convosco a odiar toda e qualquer característica da outra pessoa? É aí que se encontra esta relação.

Pizzi
Tentou levar aos colegas e aos adeptos a vacina da Pfizer de que todos precisamos. Tal como o condutor azarado umas horas antes, também ele acabou por se despistar a caminho da final.

Rafa
De cada vez que sprintou, foi deixando para trás os adversários mas também os colegas, que muitas vezes não parecem ter velocidade ou qualidade para acompanhar as suas transições. Um desperdício. 

Seferovic
A situação está de tal maneira confusa que eu dou por mim a olhar para o Seferovic e a ver mais utilidade nele do que no nosso miúdo uruguaio. Ajudem-me.

Darwin
Desculpem, mas não dá para continuar a atribuir semanalmente o prémio de Miss Simpatia a um avançado cavalão que custou 24 milhões de euros.

Everton
Tenho gostado mais dele quando sai do banco. Tentou por tudo resistir, mas é mais forte do que ele. Lá tentou aquela jogada em que arranca do flanco esquerdo, recua 30 metros, contorna um poste de iluminação fora do estádio, rodopia sobre si mesmo e remata ao ângulo para defesa fácil do guarda-redes. Ainda assim deu sinais positivos.

Pedrinho
Assim que entrou pareceu esboçar uma reação, mas quando tudo parecia encaminhado para que fosse ele o nosso Jovane Cabral, Pedrinho desapareceu sem deixar rasto e só voltaria a ser visto numa story do instagram.

Ferro
Tirando a travadinha que nos ia custando mais um golo e a visita do INEM cá a casa para ver da minha arritmia, esteve bem.

Chiquinho
Tentou cumprir à risca as indicações de Samaris, o que nos diz bem da situação em que a equipa se encontrava nos minutos finais.

Gonçalo Ramos
2021 e continuamos a assistir impávidos a crianças serem vítimas de bullying."