segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Lixívia 10


Tabela Anti-Lixívia
Sporting............ 26 (+2) = 24
Benfica................ 24 (0) = 24
Corruptos......... 22 (+9) = 13

Isto está bonito: os Corruptos estão numa sequência de 3 jornadas consecutivas com erros com influência no resultado; a lagartada nas últimas 3 jornadas, foram estupidamente beneficiados com influência pontual em duas delas, curiosamente nos dois jogos em casa!!!
Tudo isto, com uma tremenda calmaria nas ondas de indignação... Até parece que nada se está a passar!!!

A choradeira lagarta de Famalicão 'somou' dois pontos contra o Farense!!!
O penalty assinalado é simplesmente ridículo... Um lance onde 99% dos árbitros, marcaria falta atacante (bem ou mal)!!!
Para 'compensar' os expert's inventaram um penalty sobre o Coates, num lance perfeitamente normal, onde defesas e avançados, nas bolas paradas, se 'impedem' mutuamente!!!
A expulsão do Coates passou impune, com o VAR cego, a olhar para o lado...!!!!
Além destes lances, realce para as 'patadas' do Palhinha com os respectivos protestos... outro que devia ter sido expulso!
Inacreditável a forma como a SportTV tentou esconder a 'melhor' repetição no lance onde foi assinalado o penalty!!!

Os Corruptos, também com a protecção da SportTV, venceram 2-0, com dois golos ilegais!!!
O penalty não existe, o Taremi ganha frente do lance, e atira-se para o chão... Não existe rasteira nem empurrão!!!
No segundo golo, existe falta no início da jogada, com o Diogo Leite, a apoiar-se na cabeça do Riascos... e depois, numa 1.ª fase o Marega está fora-de-jogo: o defesa do Nacional é obrigado a fazer um corte/recuperação devido à posição do Marega, que se fez ao lance...
Depois, temos um lance no início da 2.ª parte, temos um penalty contra os Corruptos! Lance que a SportTV não mostrou uma única repetição!!!
Existe um primeiro contacto fora da área, mas depois existe contacto dentro da área, penalty por marcar...
Destaque ainda para a não expulsão do Mbenba... com um cotovelada pelo meio!!!
Isto num jogo onde todas as faltas eram marcadas consoante o 'filtro'!!!
A pisadela ao Otávio, também merecia um vermelho directo ao jogador do Nacional...

Em Barcelos, o primeiro lance foi um penalty sobre o Darwin que passou em claro:
o jogador do Gil Vicente, usou os braços para 'controlar' o Darwin, mas atingiu-o na cara...
No lance do Gilberto, devia ter sido mostrado Vermelho aos dois jogadores, mas o principal culpado das agressões, foi o árbitro, que permitiu várias faltas consecutivas sobre o Gilberto e nada marcou...
A expulsão do Central do Gil foi justa...
A SportTV ainda conseguiu 'inventar' um penalty do Seferovic, numa jogada onde é o jogador do Gil que por trás do Haris, vai contra a perna de apoio do Suíço. O Seferovic, não estica perna, nem sequer usa o corpo para 'empurrar' o adversário...


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Famalicão(f), V(1-5), Godinho (Malheiro), Nada a assinalar
2.ª-Moreirense(c), V(2-0), Almeida (R. Oliveira), Nada a assinalar
3.ª-Farense(c), V(3-2), Martins (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência
4.ª-Rio Ave(f), V(0-3), Pinheiro (Hugo), Prejudicados, (0-4), Sem influência
5.ª-B Sad(c), V(2-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
6.ª-Boavista(f), D(3-0), Hugo (V. Santos), Nada a assinalar
7.ª-Braga(c), D(2-3), Soares Dias (Esteves), Nada a assinalar
8.ª-Marítimo(f), V(1-2), Mota (V. Santos), Prejudicados, (1-3), Sem influência
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-1), Rui Costa (Esteves), Prejudicados, Sem influência
10.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida (Nobre), Prejudicados, Beneficiados, (0-3), Sem influência

Sporting
1.ª-Gil Vicente(c), V(3-1), Narciso (R. Oliveira), Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), Veríssimo (Esteves), Beneficiados, (0-1), Impossível contabilizar
3.ª-Portimonense(f), V(0-2), M. Oliveira (Narciso), Nada a assinalar
4.ª-Corruptos(c), E(2-2), Godinho (Martins), Prejudicados, (2-0), (-2 pontos)
5.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
6.ª-Tondela(c), V(4-0), Nobre (Esteves), Nada a assinalar
7.ª-Guimarães(f), V(0-4), Hugo (V. Santos), Nada a assinalar
8.ª-Moreirense(c), V(2-1), V. Ferreira (R. Oliveira), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Famalicão(f), E(2-2), Godinho (Soares Dias), Nada a assinalar
10.ª-Farense(c), V(1-0), Narciso (Esteves), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)

Corruptos
1.ª-Braga(c), V(3-1), Pinheiro (Martins), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
2.ª-Boavista(f), V(0-5), Godinho (Hugo), Nada a assinalar
3.ª-Marítimo(c), D(2-3), Rui Costa (L. Ferreira), Beneficiados, (1-4), Sem influência
4.ª-Sporting(f), E(2-2), Godinho (Martins), Beneficiados, (2-0), (+1 ponto)
5.ª-Gil Vicente(c), V(1-0), Malheiro (Esteves), Nada a assinalar
6.ª-Paços de Ferreira(f), D(3-2), Almeida (Narciso), Beneficiados, (5-1), Sem influência
7.ª-Portimonense(c), V(3-1), Nobre (R. Oliveira), Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
8.ª-Santa Clara(f), V(0-1), Pinheiro (Esteves), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
9.ª-Tondela(c), V(4-3), Martins (Hugo), Beneficiados, (2-3), (+3 pontos)
10.ª-Nacional(c), V(2-0), M. Oliveira (Esteves), Beneficiados, Prejudicados, (0-1), (+3 pontos)

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Rui Costa - 2
Almeida - 2
Godinho - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1
Hugo - 1
Soares Dias - 1
Mota - 1

Sporting
Godinho -2
Narciso - 2
Veríssimo - 1
M. Oliveira - 1
Mota - 1
Nobre - 1
Hugo - 1
V. Ferreira - 1

Corruptos
Godinho - 2
Pinheiro - 2
Rui Costa - 1
Malheiro - 1
Almeida - 1
Nobre - 1
Martins - 1
M. Oliveira - 1

VAR's:
Benfica
V. Santos - 3
Esteves - 2
Malheiro - 1
R. Oliveira - 1
Hugo - 1
Narciso - 1
Nobre - 1

Sporting
Esteves - 3
V. Santos - 2
R. Oliveira - 2
Narciso - 1
Martins - 1
Soares Dias - 1

Corruptos
Esteves - 3
Martins - 2
Esteves - 3
Hugo - 2
L. Ferreira - 1
Narciso - 1
R. Oliveira - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Hugo - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1

Sporting
V. Santos - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Hugo - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1

Corruptos
Godinho - 2 + 0 = 2
Almeida - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
V. Santos - 0 + 3 = 3
Rui Costa - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Hugo - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1

Sporting
Narciso - 2 + 1 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
V. Santos - 0 + 2 = 2
R. Oliveira - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Hugo - 1 + 0 = 1
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1

Corruptos
Martins - 1 + 2 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Godinho - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1

Jornadas anteriores:

Épocas anteriores:

Grandeza do Benfica


"Defrontar o Arsenal relembra-me sempre o “Fever Pitch”, de Nick Hornby, publicado em 1992 e considerado, diria unanimemente, como um dos melhores livros sobre futebol. O autor, escritor consagrado, descreve magistralmente, num registo autobiográfico, a paixão por futebol e o fanatismo por um clube, no caso o nosso próximo adversário na Liga Europa.
Hornby confessa que despertou definitivamente para o futebol com a final da TCCE de 1968, na qual o Manchester United derrotou o Benfica, e termina a narração em 1991 quando se está a preparar para sair de casa e ir até Highbury para ver um jogo do seu clube, também frente ao Benfica (a nossa vitória, por 1-3, é o epílogo perfeito para o livro, e digo-o muito satisfeito, mas sem qualquer ironia).
Leio muitos livros sobre futebol e, por isso, sei o muito que o Benfica é referenciado e, por conseguinte, respeitado. Não me incomodam as menções aos nossos desaires porque tenho a consciência de que, caso não fosse relevante ganharem-nos, elas não existiriam. O triunfo sobre o Benfica não é um mero dado estatístico, mas um feito em si mesmo.
O Benfica está nas biografias de Best, Charlton, Clough, Cruyff, Pelé, Puskás e tantos outros que se notabilizaram ao longo dos tempos no futebol. Veja-se George Best, cuja consagração precoce da sua genialidade futebolística ocorreu em 1965, com a exibição feita no estádio da Luz. Ou de Pelé, que se recorda sempre da exibição pelo Santos na Luz. Ou da matreirice do mítico Brian Clough, quando liderava o Derby County e encharcou o relvado nos dias anteriores à recepção ao Benfica em 1972. Há muitos mais exemplos, mas precisaria do jornal inteiro. Talvez escreva um livro sobre o tema..."

Números da semana


"46
Total de jogadores a marcarem, pelo menos, meia centena de golos em “jogos oficiais” de águia ao peito. Seferovic faz agora parte deste lote restrito de jogadores, depois de ter bisado frente ao Vilafranquense (tem 51 golos e é o 44º melhor de sempre);
47
Foram muitas as dificuldades sentidas para ultrapassar a teia defensiva montada pelo V. Guimarães. Mérito para o nosso adversário que soube bloquear um Benfica que, nos 19 jogos em competições oficiais disputados na presente temporada, já marcou 47 golos. É preciso recuar a 2009/10 para encontrarmos uma época tão prolífera neste domínio. E depois a 1989/90.
86
Golos marcados por Pizzi ao serviço do Benfica em competições oficiais. O internacional português promete ser presença assídua nesta coluna e é agora o 25º melhor marcador de sempre do clube em “jogos oficiais”. Na Liga Europa/Taça UEFA, soma agora 8 golos em 12 jogos, igualando o desempenho de Filipovic. Falta-lhe um golo para alcançar Simão na 3ª posição. Considerando todas as competições europeias, totaliza 13 golos e é o 9º no ranking, a par do 8º, Isaías;
300
Jogos de Pizzi pelo Benfica em competições oficiais, o 30º a alcançar esta marca;
328.65
Diferença, em milhões de euros e de acordo com estimativas do site Transfermarkt (consultado na 3ª feira), do valor dos plantéis entre o 13º mais valioso, o Arsenal, e o 31º, o Benfica, o primeiro não pertencente às cinco ligas mais ricas. Porventura significativo, mas nada que nos deva atemorizar!
1947
Nome do novo troféu do panorama competitivo nacional do hóquei em patins e que teve uma estreia auspiciosa, com o Benfica a ser o primeiro a inscrever o nome no palmarés. Muitos parabéns à nossa equipa!"

Mais três pontos


"A nossa equipa venceu ontem, em Barcelos, a sua congénere do Gil Vicente, por 0-2, num jogo que se previa poder revestir-se de dificuldades por se tratar de uma deslocação ao terreno de um adversário que, à entrada da jornada, se encontrava na 12.ª posição a dois pontos do oitavo posto, havia sofrido apenas dez golos nos nove jogos realizados e ainda não perdera desde que o novo treinador chegara.
Ao longo da partida, com exceção de um breve período na segunda parte, prevaleceu o domínio benfiquista, com várias oportunidades de golo criadas e controlo do jogo. A vantagem foi conseguida já no segundo tempo, aos 59 minutos, e ampliada pouco depois. Everton evidenciou-se ao ser o autor do remate que resultaria em autogolo gilista e ao apontar o segundo golo da nossa equipa.
Jorge Jesus começou por felicitar os jogadores pelo triunfo conseguido e não quis deixar de sublinhar o excelente estado do relvado gilista, afirmando que “é com relvados destes que se pratica bom futebol”.
O nosso treinador destacou ainda a boa organização defensiva adversária e a capacidade demonstrada pelo Benfica para ultrapassar os obstáculos que lhe foram colocados, mantendo-se sempre equilibrado. De acordo com Jorge Jesus, “a equipa tem vindo, jogo a jogo, a estar mais identificada com aquilo que são as ideias ofensivas e defensivas, e isso viu-se hoje.”
Desde o regresso às competições após paragem para os compromissos das seleções, este foi o nono jogo em trinta dias. Neste ciclo intenso de partidas, a nossa equipa não sofreu qualquer derrota, aproximou-se dois pontos da liderança da Liga NOS e ascendeu à segunda posição, seguiu em frente nas taças e garantiu o apuramento para os 16 avos de final da Liga Europa. Já depois de amanhã, quarta-feira dia 23, será disputada a Supertaça com o FC Porto.
De Todos Um, o Benfica!"

#GilbertoBem. Mas contra o FCP vê lá se entras com os cotovelos e as costas da mão preparadas para devolver as ideias de jogo de Pepe


"Vlachodimos
Continua a salvar a equipa de embaraços maiores. A cada oferta do meio campo e da defesa, Vlachodimos responde com mais uma defesa atenta, mais uma intervenção decisiva. Melhor só se abdicar do salário para ajudar a pagar o Lucas Veríssimo. Não lhe peçam isso.

Gilberto
Bem a apoiar o ataque em múltiplas iniciativas e especialmente promissor no ensaio para quarta-feira. Temos visto que Gilberto precisa de prática e repetição para acertar os aspectos mais importantes do jogo. Uma vez que vamos jogar contra o FCP, um dos aspetos mais importantes será entrar em campo com os cotovelos e as costas da mão devidamente preparadas para devolver as ideias de jogo habituais em Pepe, Otávio e outros que tais. Nuno Almeida fez bem em ficar pelo amarelo. A expulsão fica para quarta, se possível quando o jogo já estiver decidido a nosso favor. Carrega Gilberto.

Jardel
Mais um exemplo de altruísmo. Jardel sofreu a bom sofrer para que Otamendi esteja fresco na 4ª feira. O que me lembra que ainda não tomei o ansiolítico hoje. Bem me parecia que estava aqui alguma coisa desarranjada.

Verthongen
O seu futebol parece ter encontrado o ponto médio entre as limitações físicas e a inteligência necessária para evitar ser comido por avançados da quarta divisão europeia numa tarde chuvosa em Barcelos. Mas voltamos a este tema no dia 23.

Grimaldo
Apesar de se ter escondido do jogo, não cometeu erros que nos levassem a olhar para o céu em busca de respostas. Ficou a sensação de que faria melhor do que o concorrente direto mesmo que lhe vendassem os olhos e o obrigassem a deslocar-se com a ajuda de um andarilho.

Weigl
É refrescante ter um jogador no centro do terreno cujas acções não suscitam dúvidas sobre o seu nível de álcool no sangue. É certo que essa sobriedade raramente provoca emoções fortes na bancada, mas isso é porque os estádios estão vazios. E porque não há nada de especialmente emocionante no jogo dele. No fundo, é isto que o adepto procura hoje. Já que o futebol é pobre, ao menos que não nos irritem.

Everton
A sua participação decisiva quase me fez esquecer os quatrocentos e trinta e seis passes para trás e para o lado. Até os adversários devem ficar entediados com a previsibilidade deste rapaz. Não tenho culpa que me tenham prometido um espectáculo de pirotecnia e esteja neste momento na minha sala a olhar para umas luzes de natal avariadas. Ponham-se no meu lugar.

Pizzi
Deves pensar que não reparámos, Luís Miguel. O mister precisou de ti e tu sim senhor, disseste presente e tal, mas sempre a guardar combustível para a Supertaça. Seu sacana. Vai ser pouco violento para os outros

Pedrinho
Depois de alguns jogos a entram bem na 2ª parte, conquistou finalmente a titularidade. Nada melhor por isso do que ser substituído ao intervalo para reforçar os níveis de confiança. Jorge Jesus solicitou ainda que o jogador regressasse de Barcelos a pé e aproveitasse para pensar em tudo o que fez mal.

Seferovic
Cheira-me que o cruzamento de pé direito para o Everton foi tão intencional como aquele golo do André Almeida ao Portimonense. Não celebrei menos por isso. Ambos resultam de uma combinação invulgar de mediania, vontade e fezada, de um futebol que não aparece quantificado no FM ou nas cartas do FIFA mas nos dá as alegrias de que precisamos para continuar a assistir a esta pasmaceira de 3 em 3 dias.

Darwin Nunez
A sua relação com o remate começa a atingir contornos perturbadores. Há que inovar. Bem sei que brasileiros e uruguaios não têm a relação mais amistosa, mas seria bom que o Darwin ouvisse o verso de Chico Buarque ecoar na sua cabeça ao longo dos próximos dias: “aja duas vezes antes de pensar”. Isso ou um “chuta daí, c*****o”. Suspeito que tem ouvido pouco disso e muito de “f***-se darling!”.

Taarabt
Muito discreto, talvez intimidado por um árbitro que mostrou ser capaz de expulsar quem enfia estalos e cotoveladas quando disputa a posse da bola. Assim é difícil Adel explanar o seu futebol.

Samaris
Gostei mais dos seus momentos fora do relvado, em especial na primeira parte quando foi filmado a ouvir algumas explicações de Jorge Jesus com uma cara que dizia “porque é que este gajo me está a dizer estas coisas?”

Diogo Gonçalves
Uma ou duas incursões pelo flanco direito, mas parece-me que já não vai a tempo de apanhar o Gilberto na titularidade.

Cervi
Gostei especialmente daquele lance em que d (por favor não comentem a dizer que a frase está incompleta, pode ser que passe)

Waldschmidt
Nunca pensou vir a ser o alemão que jogava menos. Nem ele nem eu. Felizmente temos um plantel vasto e um futebol refinadíssimo que dispensa estes jovens alemães com quociente de inteligência acima da média. Põe-te na fila, Luca."

SL Benfica | As (principais) posições a reforçar em janeiro


"O mercado de verão/outono foi muito movimentado para os lados da Luz, no que a entradas disse respeito, mas as lacunas no plantel do SL Benfica – e no próprio onze-tipo de Jorge Jesus – são ainda várias.
Com o mercado de inverno ao virar da esquina e com potenciais regressos de empréstimo em equação, essas lacunas podem estar prestes a serem preenchidas (ou assim se espera).
Assim, o que se segue é uma lista, hierarquizada, das cinco principais posições a reforçar no plantel benfiquista.

1. Médio defensivo – Para complementar a chegada do médio centro o SL Benfica deverá – ou deveria – contratar um médio defensivo, também ele à medida de Jesus. Exceção feita ao híbrido Pizzi, parece não haver no plantel encarnado um único médio que JJ aprecie verdadeiramente. Em certa medida, compreendo.
No primeiro ano da primeira passagem pela Luz, Jorge Jesus viu chegarem Javi García e Ramires a um plantel que já tinha Aimar. Deve ser doloroso chegar ao Seixal todos os dias e ver que Gabriel e Taarabt são a melhor dupla de meio-campo para as ideias de Jesus.
Terá, então, que entrar alguém. Entrar ou regressar. Gedson pode estar de volta em janeiro e Florentino pode fazer o mesmo. Restará, depois, esperar para ver – para ver se Jesus aposta nos dois formandos do clube, para ver o que estes fazem e para ver se não virá mais alguém.
Uma coisa é certa – pelo menos para o autor do texto: o atual não pode ser o meio-campo de um bom SL Benfica, muito menos de um SL Benfica de Jorge Jesus.

2. Médio centro – A falta de um médio de choque e de transporte que encaixe nas ideias de JJ tem tido repercussões negativas em quase todos os momentos de jogo. As transições ofensivas não têm fulgor, as transições defensivas não têm rigor, o ataque posicional ressente-se da ausência de um médio de qualidade indiscutível – como JJ já teve – e o momento defensivo tem visto uma pressão excessiva recair sobre a linha defensiva por a linha média não ser capaz de travar o ímpeto adversário.
É vital a contratação de um médio centro de quem Jesus goste, porque claramente não gosta das opções que tem à disposição, o que tem piorado as exibições desses médios, que sentem estarem a prazo no clube. E estão. Tic, toc, janeiro está a chegar (ou na versão Guerra dos Tronos: “brace yourselves, winter´s coming”).

3. Lateral direito – Gilberto tem vindo a crescer, mas não (me) dá garantias. Diogo Gonçalves tem tudo, dizia Jesus há uns tempos, para ser um grande lateral; as oportunidades para o português o mostrar, essas, escasseiam. André Almeida, que já provoca saudosismo até aos adeptos que o detestavam, tem uma longa e árdua recuperação pela frente e Tomás Tavares não deve regressar – nem tem condições para assumir já o lugar.
João Ferreira tem vindo a ganhar terreno na corrida pela lateral direita encarnada, mas não o suficiente para ser escolha contínua. Filipe Cruz vai crescendo nas equipas secundárias do clube e, portanto, a solução ideal será, creio, procurar uma boa solução no mercado de inverno.
O perfil para a direita não deve diferir do perfil desejado para lateral esquerda, o que tem, reportadamente, feito cair alguns nomes da lista de laterais-direitos elaborada pelos dirigentes encarnados. Veremos quem será o escolhido (porque alguém será, arrisco essa previsão).

4. Lateral esquerdo – A ausência de Grimaldo tem dado a Nuno Tavares a oportunidade de se mostrar e de mostrar que é preciso mais e melhor. Nuno Tavares precisa ainda de amadurecer em muitos aspetos táticos – e mesmo técnicos – do jogo e o próprio lateral espanhol não estava a atravessar uma boa fase antes da lesão que o tirou de cena durante algumas semanas.
Na equipa B, vai crescendo Frimpong, mas parece curto. Jogadores para a posição ligados ao clube em condição de empréstimo não os há. Apresenta-se-me como urgente a necessidade dos encarnados fazerem uma incursão pelo mercado próximo em busca de um lateral esquerdo de qualidade indiscutível e que preencha os requisitos mínimos de Jorge Jesus – lateral ofensivo, com alguma estatura e com capacidade para defender bem e fazer piscinas constantes.

5. Defesa-central – As opções para o eixo da defesa são várias, mas pouco convincentes – pelo menos pelo que têm mostrado. Otamendi não tem correspondido, Jardel parece estar em final de linha, Todibo veio a Portugal fazer um retiro físico e espiritual (que custou dois milhões de euros aos cofres encarnados) e Ferro continua a não contar para JJ – sendo que o jovem português até alinha mais pela esquerda do eixo defensivo.
As fragilidades defensivas do SL Benfica são demasiadas e por demais claras e fáceis de explorar, por qualquer equipa. Nem todas se devem à inconstância no eixo defensivo, mas passa muito por aí.
Lucas Veríssimo continua a ser um nome falado e badalado diariamente, o que prova uma de duas coisas: o desespero do jornalismo desportivo, que se espelha na necessidade de criar novelas, ou o desespero das águias, que precisam urgentemente de um central verdadeiramente capaz e à dimensão do clube. Aposto na segunda hipótese."

Números...


"Dados interessantes ao fim da 10ªJornada da Liga Fontelas. Verdadeira goleada do Calor da Noite com 6-0 em penaltis a favor num confronto com o Benfica. Ou seja, é proibído marcar penaltis em Portugal a favor do Benfica, assim como é proibído marcar penaltis contra o Cashball.
Dados curiosos também relativamente aos dados das faltas vs amarelos.
Benfica 121 faltas, 19 amarelos
Sporting 164 faltas, 30 amarelos
Porto 171 faltas, 16 amarelos
E siga esta vergonha!

P.S.- Sim, no jogo de ontem em Barcelos, ficaram duas expulsões por sancionar, ao Gilberto e ao jogador do Gil que lhe espeta o cotovelo na tromba primeiro. Ficou também um penalti por marcar por uma cotovelada na cara do Darwin dentro da área do gajo que lhe enfiou posteriormente mais duas vezes o cotovelo na cara e que por isso foi correctamente expulso de jogo."

O novo preferido...


"Ontem, em Alvalade, num jogo em que o Sporting CP venceu o Farense com um golo marcado através de uma grande penalidade bastante polémica, tivemos Bruno Esteves no papel de VAR. Hoje, no estádio do Dragão, menos de 24 horas depois, temos novamente Bruno Esteves no VAR a deixar a sua chancela. 
O Conselho de Arbitragem não tinha mais ninguém disponível para nomear, ou trata-se de uma mera gratificação pela qualidade dos serviços prestados?"

Mais do mesmo...


"Novamente, Bruno Esteves no VAR e, novamente, magia no Campeonato.
Golo precedido de falta e Marega está tão fora-de-jogo no momento do passe que nem aparece no ecrã.
Um golo em fora-de-jogo, um golo de penálti, o 6º (!) em 10 jornadas. No fundo, um dia normal no Dragão."

Um coágulo no funil


"À ciência exige-se um desapego que, muitas vezes, não consegue ter. Mesmo que sejam inegáveis os avanços científicos que quebraram, em eras medievais, certas crenças sobrenaturais e esotéricas, ficou difícil que o pensamento científico não ficasse apegado a noções, a ideias e, com muito maior gravidade, a desejos. O desejo que o resultado final seja aquele que auguramos e defendemos mete-se, tanta e tanta vez, à frente da análise. Isto porque a necessidade de validação exterior por parte do ser humano, e a procura dessa mesma validação, parece ser o escape e o caminho para preencher um vazio que sentimos. Assim, se o resultado for como imaginamos e defendemos, talvez não seja assim tão difícil e caótico viver num Mundo que goza, diariamente, com os nossos planos, teorias e crenças. Ora, no futebol não é diferente. Da ideia ao físico, da teoria à prática, do desejo à realidade, o caminho faz-se cheio de coágulos e raramente é fluído. No entanto, mais ironia menos ironia, mais desejo menos desejo, a verdade não fica beliscada por análises enviesadas. E se de facto, neste caso, o Benfica de Jorge Jesus estiver a um nível acima do que a maioria das pessoas consegue ver, em nada essa verdade será beliscada pelos posts, análises e crónicas que assim não o entendem. Quando muito, se for verdade que esse tal nível é superior, o Benfica da 2.ª vinda sairá por cima de tudo isso, calando as vozes dos profetas da desgraça.
Fica difícil distinguir o trigo do joio quando, em futebol, também há essa necessidade de validação que se soma ao desejo de se ver uma – a sua – equipa ganhar. Corromperá o pensamento científico, não só esoterizá-lo ou sobrenaturizá-lo, como também o corromperá o inofensivo desejo de que a sua equipa ganhe, ou que as outras percam. Mas há mais. O desejo que essa equipa, ou clube, seja vista pelos mesmos olhos, aparentemente impolutos, dos adeptos dessa mesma equipa. Vale assim para o Benfica, para o FC Porto ou Sporting. E todos deveriam saber que esse é um desejo impossível. Gastar energia a tentar que se realize é puramente uma manifesta perda de tempo. Até porque se for verdade o que os adeptos imaginam, essa verdade se demonstrará no plano físico. Mas, até agora, no caso do Benfica, por exemplo, essa verdade ainda não saiu da teoria. E o que se tem manifestado no plano físico é a falta de fluidez ofensiva e a falta de autoridade defensiva.

Como referido o posicionamento não era o melhor mas ainda assim dava condições para o colectivo do Benfica responder melhor (individualmente) a uma das jogadas de maior perigo dos gilistas. Zona onde a bola entra deveria estar mais bem coberta por Weigl, mas ainda assim alguma atrapalhação individual permitiu a criação de um lance de golo iminente

Outro jogo, este contra o Gil Vicente em Barcelos, e a mesma dificuldade dos encarnados em explorar o posicionamento que Jorge Jesus instala na equipa. Um posicionamento que, a meu ver, não é bom. É excelente! A ideia de que, quebrada a barreira entrelinhas, os jogadores fiquem um-para-um, dois-para-dois, três para três com só uma linha pela frente é, repito, excelente e bem pensada. A ideia de posicionar os jogadores em somente dois corredores tem a vantagem de criar essa igualdade ou superioridade mas, neste caso, há também um se. Um enorme se, diria.
Muito por aqui se tem falado da evolução defensiva, nas organizações e transições das equipas pequenas e médias. Obviamente essa evolução contempla os espaços que o treinador do Benfica vê como mais valias a explorar. E se é positivo que os jogadores fiquem mais próximos para facilitar a eficácia dos passes, é também manifestamente arriscado que vários deles fiquem atrás da linha de meio-campo e à frente da linha defensiva, porque isso cria a obrigatoriedade da bola passar essa linha. Sabendo disso, os treinadores adversários vêem esse espaço como nuclear nas suas organizações, deixando o Benfica com poucas hipóteses. Uma delas é a de insistir por aí, outra delas é a de evitar essa aglomeração e essa faca de dois gumes. Fica é certo que quer o Benfica escolha uma ou outra, a capacidade técnica e de decisão para jogar nessa zona tem de ser extremamente alta e eficiente. E quer jogue por fora, ou por dentro, a intensidade na circulação nunca pode ser tão baixa e pausada como foi neste jogo, ou na enorme maioria dos jogos das águias esta época.
E para juntar a esta indecisão, ou Sophia’s Choice, poderemos juntar a tal incapacidade gritante para ganhar duelos e não estragar o posicionamento (mais uma vez excelente) que o treinador do Benfica pede, quer em organização, quer em transição. A questão será: chega um posicionamento evoluído ou excelente? Ou, dentro dele a responsabilidade individual e o grau de eficácia das acções, também é importante? Ficaria com a resposta de que essa responsabilidade e eficácia individual não só é importante, como é o mais importante para que um colectivo funcione. De outra maneira bastaria juntar onze bacanos e arranjar um modelo super-evoluído para ganhar a Champions. Sabemos que assim não é, como sabemos que o Sport Lisboa e Benfica não tem onze bacanos dentro de campo. Tem onze profissionais que, há largos meses, têm deixado a dúvida de conseguirem explorar certas ideias, modelos e teorias, para cumprirem o que esperam de si. E se o que se espera é a excelência ou, pelo menos, estar um degrau acima dos rivais, então essa expectativa terá de ser refeita quando se olham para estes meses de reinado de Jesus. Isto porque fica claro que o Benfica tem de melhorar colectivamente em todos os momentos e aspectos, mas virá essa melhoria do plano do desenho e intenção colectiva, ou virá da melhoria do individual para elevar o colectivo?

O posicionamento ofensivo do Benfica pretende que a equipa crie igualdade ou superioridade quando a bola entra entrelinhas. Ainda assim a coisa não é tão fácil como a imagem parece querer fazer parecer. Para lá entrar a eficiência técnica terá de ser alta (e a coragem também); depois, lá, mais ainda o grau de decisão terá de ser elevado, para depois sim, se tirar real vantagem disso. Fará sentido o posicionamento ser este quando o grau de aproveitamento é tão reduzido?

Algo que funcionará como bom exemplo desta dualidade será o caso do quinto momento, ou dos esquemas tácticos, ou das mais vulgarmente conhecidas bolas paradas. Seja como lhe quiserem chamar, o posicionamento que Jorge Jesus desenha conseguiu sempre registos fantásticos nesse aspecto do jogo. E se recordarmos Bruno Lage, veremos que nos seus primeiros meses como treinador o seu Benfica sofreu um golo de pontapé-de-canto, para a partir do 12.º mês passar a quase conceder em todo o escanteio que tivesse contra si. É uma questão de posicionamento, ou é uma questão de vibração colectiva e individual? É que o posicionamento era o mesmo, mas os níveis anímicos, mentais e emocionais da equipa não o eram – longe disso. A mesma coisa contra o Gil Vicente onde o Benfica concede quatro oportunidades que o seu posicionamento deixava resolver aos seus jogadores. Não era o melhor posicionamento, é certo, mas em todos eles os jogadores, individualmente, poderiam ter resolvido melhor dentro desse posicionamento. Mas não o conseguiram, e o Gil criou num cruzamento para a área, num lance em organização (que o Benfica não resolveu se pressionava se fechava) e em dois pontapés-de-canto, quatro situações de golo iminente e que, são aqui usadas e lembradas porque um dos melhores indicadores para se aferir a qualidade de uma equipa são as situações de golo que concede, ou não concede aos seus adversários. Os nossos Videos são criados com Poderá isto parecer uma cruzada para se acharem falhas na equipa.
Poderá parecer que se querem omitir os positivos para se enaltecerem os negativos. Mas, na realidade de quem olha com objectividade para o actual futebol do Benfica (e não de quem quer que aconteça algo de mal ao clube ou à equipa – é para o lado que durmo melhor, até porque quem ganha a Liga não me paga contas, sendo que Portugal está a milhares de Km’s de distância nas minhas pretensões)… na realidade de quem olha para o futebol do Benfica com objectividade, fica difícil encontrar de positivo que uma equipa que controla os jogos com ritmo excessivamente pausado e que evita as zonas que o seu técnico tem como nucleares para se criarem oportunidades, possa ter algo positivo para enaltecer. E olhando para outras criações de Jesus, sobretudo dos seus Benficas facilmente se encontrará diferenças na intensidade com bola e sem bola, como no grau de eficiência e na maneira evoluída como outros dos seus jogadores resolviam ações nas quais hoje o Benfica emperra. E não há desejo absolutamente algum nisto senão o de dar a conhecer algo que esteja bem perto da verdade na análise ao actual Benfica.
Por fim, outro aspecto que pode influenciar análises. Sabemos das sensações que o futebol provoca, como sabemos do despertar de emoções que certos momentos futebolísticos proporcionam a quem os recorda. Mas há algo, em futebol, que não se pode escamotear. Na maioria dos 90 (e tal) minutos que compõem um jogo, nada de verdadeiramente entusiasmante ou fantástico acontece. E jogando sabemos também que são escassos os segundos e minutos que um jogador pode passar com a bola. Porém, num lado completamente antagónico à realidade do jogo, o adepto passa os 90 minutos à espera de ver esse algo fantástico, esse algo entusiasmante. Mas agora imaginemos um jogador que, não sendo Diego Armando Maradona (ou mesmo sendo ele) quer marcar um golo à Maradona em todas as ações. Imaginemos o grau de sucesso que teria tal jogador, mesmo tendo sido tocado por anjos à nascença. É que o desenho do futebol do Benfica (que repito é excelente!) quer que os jogadores actuais quase que repliquem o golo do vídeo abaixo em todas as jogadas. E, como sabemos, nem todas as jogadas desse mesmo Benfica terminaram com esse efeito. Mas a maior categoria dos jogadores, a maior panóplia de recursos que ofereciam ofensivamente (quer no espaço interior ou em largura), aliadas ao tal posicionamento, libertavam a equipa para que coisas mais parecidas com esta acontecessem mais frequentemente. E esta é uma constatação que, desculpe quem se ofenda, tem de ser feita. Claro que a isto, não esqueçamos, têm de ser somada a evolução defensiva dos adversários, como a menor apetência dos atletas actuais para decidir bem acelerando para intensidades mais próximas das que realmente criam mossa nas defesas. O que nos remete para uma das mais interessantes questões em futebol: até que ponto se pode fazer evoluir um jogador? Como tudo em futebol evoluiu, outras soluções haverá para fazer um jogador transcender o seu talento, a sua capacidade de decisão, o seu nível de intensidade e rapidez de pensamento para decidir melhor com eficácia? Até que ponto poderá Jesus chegar com o actual plantel? Ou será o mercado a melhor solução, sendo que é impossível uma maior transcendência nas capacidades dos actuais jogadores?"

Curtas dum Benfica q.b. contra um humilde Gil Vicente


"Foi um Benfica numa toada pouco diferente dos últimos jogos, contra um Gil Vicente valente, mas sem armas suficientemente poderosas para conseguir conquistar pontos.
- Gilistas entraram em 4-4-2, com o avançado do lado contrário à bola a cair sobre Weigl (ou sobre Pizzi, caso tivesse havido uma permuta temporária de posição), ao passo que o outro avançado saía ao portador.
- Quando o Benfica caía no corredor, o Gil Vicente conseguia fechar o lado da bola com muitos jogadores, concedendo poucas oportunidades aos encarnados de seguirem em frente.
- Pelas circunstâncias do jogo, o Benfica foi quase que “obrigado” a explorar situações de cruzamento, logrando, dessa forma, os dois golos.
- O Benfica continua a jogar um ritmo bastante lento, mesmo quando tem condições para acelerar e progredir.
- Destaque para a forma como o Gil Vicente conseguiu criar perigo nos lances de bola para de que dispôs – incrível como Lucas Mineiro conseguiu, em três cantos consecutivos, ganhar sempre no ar aos jogadores das águias! Em organização ou transição ofensiva, os gilistas demonstraram várias limitações, mesmo enquanto atuaram com onze.

Destaques individuais:
- Vlachodimos – nas poucas vezes em que foi chamado a intervir, brilhou. Dificilmente se poderia pedir mais.
Weigl – mais do que acertar o passe, é a forma como facilita a receção aos colegas. Defensivamente, foi poucas vezes posto à prova, mas demonstrou disponibilidade física para cobrir a sua zona e agressividade nas divididas. Fica a dúvida de como poderia ser o seu rendimento se o coletivo estivesse num momento diferente.
Darwin – tem condições físicas para dar muito mais. Tecnicamente, como já foi aqui mencionado, está longe de ser exímio; taticamente, há alguns movimentos em que se sobrepõe aos colegas e anula as vantagens da própria equipa. Talvez enquadrado de outra forma, e sem ser obrigado a realizar ações para as quais não está tão talhado, possa render muito mais! Hoje, teve, no mínimo, dois lances em que podia e devia ter atirado à baliza, mas preferiu assistir.
Everton – o movimento de fora para dentro continua lá. Ainda longe de ser o Everton versão Grémio, com qualidade para desequilibrar no um para um. Pese embora não tenha feito um grande jogo, fica o registo do bis que deu a vitória ao Benfica."

Cabeça de cebola é cabeça goleadora


"Os dois golos com que o Benfica ganhou (2-0) ao Gil Vicente vieram da testa de Everton Cebolinha, que vai em três golos seguidos feitos com essa parte do corpo, mas a equipa que Jorge Jesus considera jogar melhor do que toda a gente menos a única equipa que passará o Natal à sua frente tremeu mais contra 10 jogadores, deixou o adversário contra-atacar e mostrou como ainda é bastante falível na transição defensiva

Isto de dizer que é treta tudo o resto que se diga do tema sobre o qual dissemos coisas é, isso sim, treta, porque subentende que a razão só pode estar do nosso lado, apenas é válida a nossa opinião e o que se diga em contrário é artimanha. A vida não é bem assim, não o é de todo, apesar de muitos quererem e crerem que assim funcione. E chegamos ao Benfica, segundo do campeonato quando entrou em Barcelos, pois foi do seu treinador que surgiu a seguinte ordem de ideias:
“Só há uma equipa em Portugal que joga melhor do que o Benfica: é quem está em primeiro. Isso é que define quem joga melhor. O resto é conversa da treta. Porque uma coisa é o jogo falado, outra coisa é o jogo jogado e treinado.”
A narrativa de Jorge Jesus é numérica e hierárquica, factualiza o que é qualitativo pela ordem de uma classificação e assim considera o seu Benfica, que visita o Gil Vicente com fato de ditador. A equipa dita a vida da bola, tem os centrais a serem opções de circulação para lá da linha do meio-campo, encosta o adversário a própria área, reduzi-o a defender-se em 35 metros de campo e arrisca coisas em quase todas as jogadas.
Tanto joga com o seu bloco subido, os jogadores próximos e ávido de combinações de passes curtas que, nas bolas perdidas, capaz e de pressionar logo e com muitos, reduzindo o Gil Vicente a tentativas de contra-ataque rápidos cujo sucesso, na prática, só surge quando Leautey cruza e o embalado Vitor Carvalho remata de cabeça para vermos a bola a rasar o poste direito.
Estando os de Barcelos remetidos a defenderem colados a área, os médios colados a linha defensiva, o Benfica forçava jogadas por dentro em Darwin e Seferovic, o uruguaio mais feito para galopar na profundidade, o suíço a existir para pouco mais do que devolver tabelas e a dinâmica entre eles a ver-se apenas em texto. E Everton rematou, Darwin também, Gilberto imitou-os de longe e Pizzi juntou-se as tentativas.
O Benfica desenvolvia jogadas até ao remate, mas para as jogadas que produzia, poucas viviam até a idade da finalização. Custava a equipa progredir no campo pelo centro. Grimaldo e Gilberto acercavam-se dos médios para fomentar o jogo interior ao qual faltava um avançado dentro, mas, por demasiadas vezes, as jogadas culminavam em cruzamentos de Everton ou Pedrinho.
Nos últimos cinco minutos da primeira parte, o central Ygor Nogueiro saltou a duas bolas com Darwin, em ambas esticou um braço contra a cara do uruguaio e o duplo amarelo condenou o Gil Vicente a limitações futuras. E arrelias acrescidas com Taarabt, posto a aquecer durante o intervalo para injetar andamento, verticalidade e arrojo às trocas de bola.
Mas, baldrocas do futebol, a equipa com menos um campo montou duas transições rápidas com final na baliza em uma dezena de minutos, a segunda deu-lhe um canto, que lhe deu outro e esse canto duplicou os remates na baliza. Sempre por Lucas Mineiro. E na ressaca, Laurincy ainda rematou mais uma vez. Três tentativas seguidas para o Gil Vicente, inferior nos números mas superior na exploração dos espaços que a desorganização do adversário deixava.
E, durante esta espreguiçadela gilista, o Benfica marcou quando Pizzi cruzou da direita, Everton cabeceou a bola e uma cabeçada de Rodrigão confirmou o 0-1. Seis minutos passaram e outra jogada acalmou em Pizzi, que tabelou com Seferovic para o suíço pentear a bola com a sola antes de a picar área dentro, onde de novo estava a cabeça do brasileiro. Os últimos Zero-dois feito, aproveitando-se mais da apatia, da passividade e dos defeitos nas abordagens dos adversários, do que da vantagem numérica e dos espaços que tal causaria, inevitavelmente.
Causou, de facto. Sucederiam-se as jogadas com receções na área, Pizzi e Taarabt a filtrarem passes, a simplicidade de Weigl a iniciar tudo e a as finalizações, porém, a faltarem, porque Darwin pouco se enquadrou para ver baliza e quando o soltaram em corrida preferiu tentar assistir alguém. Do Gil Vicente houve apenas uma ameaça entre os golos do Benfica, quando Vlachodimos salvou a equipa na mesma jogada que mostrou, de novo, o quão falível ainda e a transição defensiva da equipa - que deve começar nos posicionamentos que tem quando em posse de bola.
O Benfica passará o Natal no mesmo segundo lugar que levou a Barcelos, onde teve produção ofensiva para vencer e tornear o seu ainda soluçante jogo interior; a sua falta de capacidade para variar o centro de jogo quando concentra o adversário num corredor do campo; e a reação às bolas perdidas e saídas do adversário quando a primeira pressão é superada.
São problemas e os problemas, como em qualquer outra equipa, a classificação não mostra."

Gil Vicente FC 0-2 SL Benfica: O jogo do “quem não marca sofre”


"A Crónica: Em Noite de Guarda-Redes, Auto-Golo Foi Traição
Final de tarde de um domingo de chuva intensa no Estádio Cidade de Barcelos, onde o Gil Vicente e o SL Benfica se defrontaram para mais um jogo a contar para a Primeira Liga. Depois da paragem do campeonato durante duas semanas, dando lugar a jogos da Taça de Portugal e Taça da Liga, os gilistas e as águias defrontaram-se num jogo que seria bastante importante para ambas as equipas. O SL Benfica queria manter a distância para o primeiro lugar ocupado pelo Sporting CP e a formação de Ricardo Soares pretendia mostrar uma mudança nos seus resultados, dado que nos últimos cinco jogos, venceu apenas um.
A primeira metade dos 45 minutos iniciais demonstrou um SL Benfica ofensivo, no entanto não o suficiente para conseguir concretizar. O Gil Vicente ainda conseguiu criar algumas ocasiões de golo, mas nenhuma feroz ao ponto de assustar Vlachodimos. Já a turma de Jorge Jesus fez tremer Denis algumas vezes e uma das mais flagrantes foi um lance com Darwin Nuñez, onde o guarda-redes brasileiro saiu totalmente da sua posição para tentar impedir o avançado das águias de abrir o marcador, mas, se não fosse Rodrigo, o tiro era certeiro.
Os minutos foram passando e os gilistas demonstraram uma grande dificuldade em chegar ao último terço e, por vezes, de ultrapassar mesmo a linha do meio-campo. A pressão defensiva do SL Benfica ficou plenamente demonstrada, com a linha dos defesas bastantes subida no campo. A par disso, viu-se algum critério a nível de passes entre jogadores das águias que só não abriram o marcador na primeira parte porque Denis foi, durante todo esse tempo, o salvador da equipa da casa.
Aos 38 minutos, Gilberto rematou de forma estrondosa de fora da área e, mais uma vez, Denis esticou-se até ao máximo que conseguiu e conseguiu parar a bola que ainda tirou tira à trave da baliza, mesmo com o desvio do guarda-redes.
A primeira oportunidade de golo do Gil Vicente apareceu a três minutos do final da primeira parte, onde um cabeceamento de Vítor Carvalho cheirou o poste esquerdo da baliza de Vlachodimos.
A primeira parte termina com alguma confusão, tanto nos bancos de ambas equipas, como no relvado, após a expulsão de Ygor Nogueira, e um empate a zeros no marcador.
No retomar do encontro, o minuto 56 foi de sufoco para a equipa do SL Benfica. Vlachodimos foi o verdadeiro sinónimo de muralha. Foram três lances de ocasião mais que flagrante para o Gil Vicente inaugurar o marcador. A primeira uma defesa extraordinária do grego a um cabeceamento de Lourency, o segundo um remate depois de um canto batido pelos gilistas que “rebentou” a barra da baliza e um remate à figura concretizou o terceiro lance.
Mas as águias não se deixaram intimidar. No lance seguinte, após um cruzamento, Everton cabeceou para a baliza de Denis e, no percurso da bola, Rodrigo cabeceou também para tentar evitar o golo, mas o mal foi maior. O defesa do Gil Vicente acabou por introduzir a bola dentro da baliza da própria equipa e foi assim a inauguração do marcador. 1-0 aos 60 minutos para o SL Benfica.
Logo no minuto 63, Samuel Lino enfrentou e deixou para trás mais de metade da equipa encarnada, pelo flanco esquerdo, rematou para enorme defesa de Vlachodimos e, na recarga, Lourency conseguiu falhar praticamente de baliza aberta e rematou para fora da baliza.
E, como quem não marca sofre, Everton aumentou a vantagem do SL Benfica no lance seguinte. Numa jogada idêntica à do primeiro golo, Seferovic cruzou diretamente para a cabeça do brasileiro e, desta vez, não houve defesa que parasse o golo.
Depois destes minutos de sufoco, o jogo acabou por arrefecer até ao final da partida. Não existiram muitas mais oportunidades de golo para qualquer uma das equipas, nem propriamente qualquer tipo de perigo.
As águias acabaram por vencer por 2-0 no Estádio Cidade de Barcelos, conseguindo manter a distância para o Sporting CP e a dificultar a vida do Gil Vicente na Liga.

A Figura
Odysseas Vlachodimos – Em noite de guarda-redes, Denis foi príncipe e Odysseas virou rei. Foi uma autêntica definição de muralha na baliza do SL Benfica. Se os encarnados não sofreram qualquer golo foi devido à exibição tremenda e implacável do guarda-redes grego. Mesmo as jogadas que pareciam dar golo certo, Vlachodimos demonstrou que tudo era possível.

O Fora de Jogo
Lucas Mineiro O defesa brasileiro do Gil Vicente cometeu bastantes erros, principalmente na primeira parte do encontro. Muitas das ocasiões criadas por parte do SL Benfica partiram de erros defensivos de Lucas Mineiro. Bastantes foram os passes errados que poderiam efetivamente comprometer. Apesar desses mesmos erros, é de salientar também que algumas das oportunidades criadas pelo Gil Vicente partiram de Lucas.

Análise Tática – Gil Vicente FC
Ricardo Soares optou por um 3-4-4, tornando o jogo do Gil Vicente mais compacto no meio-campo. 
Denis segurou as redes, com a ajuda de uma linha defensiva composta por Ygor Nogueira, Rodrigo e Talocha. O meio-campo foi preenchido por Joel Pereira, Vítor Carvalho, Claude Gonçalves e Lucas Mineiro.
Os homens mais avançados no terreno da formação gilista foram Leautey e Samuel Lino, no apoio a Lourency.

11 Inicial e Pontuações
Denis (7)
Joel Pereira (6)
Rodrigo (5)
Lourency (6)
Claude Gonçalves (6)
Antoine Leautey (5)
Vítor Carvalho (6)
Lucas Mineiro (5)
Samuel Lino (6)
Talocha (6)
Nogueira (5)
Subs Utilizados
Tim Hall (6)
Henrique Gomes (6)
Boubacar Hanne (6)
Baraye (-)
Ahmed Isaiah (-)

Análise Tática– SL Benfica
Jorge Jesus foi a jogo em Barcelos com algumas alterações no onze inicial (com vista a Supertaça frente ao FC Porto). Utilizou um 4-4-2 que, apesar das mudanças, aparentou estar na máxima força.
Na defesa, a alteração mais visível foi a entrada de Jardel em detrimento do argentino Otamendi. A restante linha manteve-se com Jan Vertonghen, o regresso de Alex Grimaldo na esquerda e Gilberto no lado direito.
O meio-campo foi ocupado por Pizzi, como já é habitual, e Julian Weigl. A frente de ataque foi, desta vez, ocupado por ambos os atacantes de serviço das águias- Darwin Nuñez e Haris Seferovic fizeram dupla na frente, com a ajuda de Everton e Pedrinho.

11 Inicial e Pontuações
Odysseas (8)
Grimaldo (6)
Jardel (6)
Jan Vertonghen (6)
Gilberto (5)
Pizzi (6)
Julian Weigl (7)
Everton (7)
Pedrinho (6)
Haris Seferovic (6)
Darwin Nuñez (7)
Subs Utilizados
Adel Taarabt (6)
Diogo Gonçalves (6)
Luca Waldschimdt (-)
Andreas Samaris (-)
Franco Cervi (-)

BnR na conferência de imprensa
SL Benfica
Não foi possível colocar questões ao técnico do SL Benfica, Jorge Jesus

Gil Vicente FC
BnR: Num jogo onde faltou maioritariamente eficácia por parte do Gil Vicente, o que fica a sentir a equipa depois de não ter conseguido arrecadar o objetivo de levar pontos?
Ricardo Soares: Nós, treinadores, temos de ser equilibrados e temos de passar esta mensagem. Aquilo em que eu acredito é que, no futuro, vamos jogar menos e vamos ganhar. Calhou ao Benfica essa “felicidade”. Aquilo que eu digo, e os jogadores sabem disso, nós temos de ser equilibrados. Sabemos o que fazemos, acreditamos no que fazemos e nos jogadores que temos à nossa disposição e, se calhar, no próximo jogo não teremos tantas oportunidades e podemos ganhar. Isto é mesmo assim. O futebol é assim. Hoje foi assim, amanhã é a nosso favor. Eu convivo bem com isso."

Vermelhão: dois galos... três pontos !!!

Gil Vicente 0 - 2 Benfica


Três pontos, num jogo que decorreu ao 'contrário': na 1.ª parte jogámos bem, e acabou 0-0; na 2.ª parte jogámos mal, e ganhámos 0-2 !!!

O Gil no 1.º tempo criou perigo uma só vez, o Benfica mesmo a jogar denunciado, criou 4 ou 5 boas oportunidades de golo, com os remates finais a irem quase todos à figura...!!! Até um remate 'desviado' do Gilberto, acabou por ir na direcção do guarda-redes contrário!!!

No 2.º tempo, a jogarmos contra 10, acabámos por ser surpreendidos em duas ocasiões: primeiro numa sequência de Cantos, com a bola a ir à barra; e depois num contra-ataque onde o Grimaldo e o Ody 'safaram' o que seria o 1-1 na altura!!! Enquanto isso, no ataque, muita troca de bola, mas pouca objectividade...

A equipa está 'presa' ofensivamente, tirando o Darwin não existem desmarcações em profundidade, os passes são quase todos feitos para o pé, e não para o espaço, e isso torna o nosso jogo previsível...

O jogo acabou por ser marcado pela expulsão do jogador do Gil Vicente, antes do intervalo... O rapaz acertou na cara do Darwin, por 3 ocasiões, na primeira nada foi marcado (era dentro da área), na segunda levou amarelo e à terceira foi expulso!!!
O problema é que minutos antes, o Gilberto também 'respondeu' a uma agressão e deu uma cotovelada a um jogador do Gil e levou amarelo e se calhar merecia o vermelho... A diferença, é que o Gilberto, sofreu 2 ou 3 faltas consecutivas, com o habitual extremamente zeloso apitadeiro Nuno Almeida, a não marcar nada, supostamente a dar uma qualquer lei da vantagem, com o Gilberto a ser obrigado a recuar e quando finalmente fez o passe, foi novamente agredido com uma cotovelada (não foi na cara, mas o jogador do Gil sem qualquer intenção de disputar a bola 'deu' claramente no Gilberto...) e só então respondeu...!!!
Até aceitava o vermelho se o cartão fosse igual para os dois!!!

Quarta-feira vamos disputar o primeiro troféu da temporada, a Supertaça! Os Corruptos não assustam, mas o Benfica também não transmite confiança... E se o Jesus disse que não ia fazer poupanças neste jogo, mentiu, pois a ausência do Gabriel e do Rafa foi claramente a pensar no jogo de Coimbra!