quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Vermelhão: Dos 11 metros também conta...!!!

Benfica 3 - 0 Standart Liège


Jogo Europeu, com um cheirinho de Tugão, com o Standart muito defensivo... As várias ausências devido ao Covid (6 jogadores...), explicam alguma coisa. Sendo assim, tivemos um jogo de um sentido só, mas com poucos remates!!! Já não é novidade: contra este tipo de adversários temos demonstrado dificuldades em encontrar espaços... Acabámos por afunilar muito o jogo... E por isso mesmo, apesar do domínio, só desbloqueámos o jogo no(s) penalty(s)!!!

Aqueles passes verticais do Gabriel para o Darwin e/ou o Luca foram demasiado forçados, até porque os dois jovens têm talento, mas nenhum deles tem a capacidade de um Jonas ou dum João Félix, para entre-linhas, de costas para os defesas, num só toque, desequilibrar a defesa contrária!

Nuno Tavares bem a defender e a atacar, muito agressivo sobre o adversário, nota-se que tem levado nos 'ouvidos' nos treinos! Tivemos ainda a 'estreia' no Benfica, do Digui (Diogo Gonçalves) a lateral direito: notou-se alguma 'timidez' ofensiva, mas acabou por fazer uma boa exibição. Bem no posicionamento, bem na coordenação com os Centrais... Perto do final, cometeu um penalty (que o árbitro marcou fora da área...), mas nessa altura, com o cansaço, já estava a 'pensar' pouco! Poderá ser opção ao Gilberto... Estreia Europeia para o Gonçalo Ramos...

Estava à espera que o Everton fosse poupado, tem sido dos jogadores mais utilizados, mas está desgastado e os desempenhos tem estado abaixo do esperado, no Bessa deveria ser poupado...!!!
Uma nota também para as melhorias evidentes do Ody no controlo da profundidade nas 'costas' da defesa!

Para a semana, com o Rangers, uma vitória, praticamente garante o apuramento. Algo importante, já que iria permitir uma gestão do plantel mais favorável na 2.ª volta, desta fase de grupos! Muito cuidado com o avançado Colombiano do Rangers, Morelos, , que hoje começou no banco, entrou e resolveu imediatamente a partida!!!

Foram poucos, mas ver público nas bancadas, dá imediatamente ao jogo, um ambiente diferente...

Lixívia 5


Tabela Anti-Lixívia
Benfica................ 15 (0) = 15
Sporting.............. 13 (-2) = 15
Corruptos........... 10 (+1) = 9

Jornada atipicamente tranquila, sem grandes Casos... o penalty dos Corruptos, foi mesmo penalty... e a única 'dúvida' aconteceu em São Miguel, com um braço nas costas de um jogador do Sporting, que depois fez um teatro descomunal, que 'anulou' a possibilidade de o árbitro marcar penalty...

No jogo em atraso da 1.ª jornada, Sporting-Gil Vicente, também não se passou nada de relevante... a não ser mais uma vez, a forma 'sortuda' como os Lagartos deram a volta ao resultado, sem nada o fazerem para merecer...!!!

Destaque para aquilo que se passou no Algarve, no Farense-Rio Ave: Manuel Oliveira é um daqueles apitadores que ninguém sabe como chegou à 1.ª categoria, nem como se mantém na 1.ª categoria!!! Aliás, nós sabemos (padrinhos...), e nada tem a ver com competência!!!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Famalicão(f), V(1-5), Godinho (Malheiro), Nada a assinalar
2.ª-Moreirense(c), V(2-0), Almeida (R. Oliveira), Nada a assinalar
3.ª-Farense(c), V(3-2), Martins (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência
4.ª-Rio Ave(f), V(0-3), Pinheiro (Hugo), Prejudicados, (0-4), Sem influência
5.ª-B Sad(c), V(2-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Gil Vicente(c), V(3-1), Narciso (R. Oliveira), Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), Veríssimo (Esteves), Beneficiados, (0-1), Impossível contabilizar
3.ª-Portimonense(f), V(0-2), M. Oliveira (Narciso), Nada a assinalar
4.ª-Corruptos(c), E(2-2), Godinho (Martins), Prejudicados, (2-0), (-2 pontos)
5.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota (V. Santos), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Braga(c), V(3-1), Pinheiro (Martins), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
2.ª-Boavista(f), V(0-5), Godinho (Hugo), Nada a assinalar
3.ª-Marítimo(c), D(2-3), Rui Costa (L. Ferreira), Beneficiados, (1-4), Sem influência
4.ª-Sporting(f), E(2-2), Godinho (Martins), Beneficiados, (2-0), (+1 ponto)
5.ª-Gil Vicente(c), V(1-0), Malheiro (Esteves), Nada a assinalar

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Godinho - 1
Almeida - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1
Rui Costa - 1

Sporting
Veríssimo - 1
M. Oliveira - 1
Godinho -1
Narciso - 1
Mota - 1

Corruptos
Godinho - 2
Pinheiro - 1
Rui Costa - 1
Malheiro - 1

VAR's:
Benfica
Malheiro - 1
R. Oliveira - 1
V. Santos - 1
Hugo - 1
Narciso - 1

Sporting
Esteves - 1
Narciso - 1
Martins - 1
R. Oliveira - 1
V. Santos - 1

Corruptos
Martins - 2
Hugo - 1
L. Ferreira - 1
Esteves - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Godinho - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1

Sporting
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Corruptos
Godinho - 2 + 0 = 2
Hugo - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Godinho - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Sporting
Narciso - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Corruptos
Godinho - 2 + 0 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Jornadas anteriores:

Épocas anteriores:

Eleições históricas


"O Sport Lisboa e Benfica está de parabéns!
Foram 38 102 os Sócios que participaram neste ato eleitoral, um número sem paralelo na história do associativismo desportivo português e que faz do Clube um exemplo de militância a nível mundial. 
Recordamos que o anterior recorde de participação ficara estabelecido em 2012, com 22 676 Sócios a depositarem o seu voto nas listas candidatas. Desta feita, não obstante as dificuldades inerentes à crise sanitária vivida no mundo, esse máximo histórico foi agora pulverizado, observando-se um crescimento de cerca de 68% em relação à marca anterior.
A Lista A, liderada por Luís Filipe Vieira, recolheu 62,59% dos votos, enquanto a Lista B, de João Noronha Lopes, atingiu 34,71%, e a Lista D, de Rui Gomes da Silva, 1,64%.
Nunca um Presidente do Benfica havia sido eleito com tantos votos em seu nome (471 660) ou obtivera a confiança de tantos Sócios num só ato eleitoral (22 787). Nestas eleições, votaram mais Sócios do Benfica em Luís Filipe Vieira do que a totalidade dos Sócios que foram às urnas nas anteriores eleições mais concorridas da história do Clube.
Luís Filipe Vieira, na intervenção por ocasião da tomada de posse, elogiou os Benfiquistas pelo exemplo dado nestas eleições, nomeadamente quanto à extraordinária participação e exemplar civismo; e o Clube, pela competência e capacidade de organização demonstradas num ato eleitoral ímpar, com 25 locais de voto em Portugal continental (além do site oficial) e cujo nível de mobilização sem precedentes impressiona.
Deixou também uma palavra de agradecimento a todos os que o acompanham e fez questão de referir que, passadas as eleições, "não há vencedores, nem vencidos, mas apenas Benfiquistas que vão unir esforços para continuar a construir o futuro do Clube".
Por certo que essa congregação de vontades será patenteada já hoje, com todos os Benfiquistas a torcerem pelo triunfo da nossa equipa no desafio frente ao Standard Liège, a contar para a fase de grupos da Liga Europa.
O Benfica é gigante e mais do que nunca o momento é de honrar a nossa divisa – E Pluribus Unum!"

Eleições...


João Noronha Lopes: 34,71%
Rui Gomes da Silva: 1,64%
Brancos: 1,06%

FC Porto: assustador


"Nos últimos dez anos a SAD somou mais de mil milhões de euros em receitas extraordinárias: é possível não falar em má gestão? 

O Relatório e Contas do FC Porto é assustador. Não há outra forma de o dizer.
É tudo mau: o resultado negativo em 116 milhões de euros, a incapacidade em controlar os gastos, a desculpa esfarrapada de que a culpa é da pandemia.
Convém, aliás, começar por aí, pela desculpa esfarrapada de que a culpa é da pandemia. Mesmo admitindo que as rubricas dos proveitos operacionais baixaram por causa da pandemia, o custo terá sido de apenas 18 milhões de euros: é esse o resultado do decréscimo de receitas entre a época passada e a anterior nas várias rubricas ordinárias detalhadas no Relatório e Contas.
Depois, claro, há que lhe somar as receitas extraordinárias da venda de jogadores, que valeram um ganho de 77 milhões de euros, o qual não é contabilizado neste exercício por causa da pandemia.
Tudo somado, portanto, a pandemia teve um custo negativo de 95 milhões de euros.
Se não tivesse existido a pandemia, o FC Porto teria tido um resultado negativo de 21 milhões de euros. O que significa que a SAD portista teria falhado completamente o Settlement Agreement feito com a UEFA a 9 de junho de 2017 e estaria nesta altura em muito maus lençóis.
A pandemia, por outro lado, permitiu ao FC Porto ficar com mais um ano para cumprir o acordo feito com a UEFA relativo ao fair-play financeiro. Pelo caminho conseguiu também ganhar mais um ano para fazer o reembolso do empréstimo obrigacionista 17-20, no valor de 35 milhões.
Bem vistas as coisas, a pandemia acabou por favorecer as contas do FC Porto.
Ora o facto de o problema ter sido adiado por um ano, não significa que está resolvido. Bem pelo contrário. Vamos aqui fazer algumas contas, se o leitor quiser seguir-me.
O FC Porto tem a decorrer um acordo feito com a UEFA, por ter incumprido com o fair-play financeiro, que prevê, devido à pandemia, que no final desta época a SAD tenha um prejuízo acumulado nas últimas quatro temporadas de cinco milhões de euros, o qual pode ser aumentado para um prejuízo de trinta milhões de euros se a SAD registar entrada de novo capital.
Antes de mais, parece certo que o FC Porto vai ter de fazer um aumento de capital durante esta época. O que lhe permitirá apresentar um prejuízo de 30 milhões.
No entanto, e nas últimas três épocas, a SAD regista um prejuízo acumulado de 135 milhões (!) de euros. Descontando a margem de 30 milhões permitida pela UEFA, sobra que a SAD portista tem de recuperar um prejuízo de 105 milhões acumulado nas últimas quatro temporadas.
Ora só em vendas ainda não contabilizadas, o FC Porto já fez 77 milhões, os quais deverão subir para 113 milhões com as opções de compra de Vitinha e Danilo. A isto há que somar os 40 milhões garantidos com a entrada na Liga dos Campeões: o que dá um total já garantido de 153 milhões.
Há, no entanto, uma má notícia: os gastos operacionais.
O FC Porto teve na última época, mesmo com o dinheiro poupado pela paragem do campeonato, custos operacionais de 138 milhões. Na época anterior, por exemplo, foram de 150 milhões.
Enquanto isso, os ganhos operacionais (excluindo provas da UEFA, que já foram contabilizadas mais acima neste artigo) na última época foram de 77 milhões, enquanto na época anterior foram de 95 milhões. Ou seja, há um défice de cerca de 60 milhões entre custos e ganhos operacionais.
Repete-se: 60 milhões de euros.
Somando, portanto, esteve valor de 60 milhões aos 105 milhões de prejuízo acumulado das últimas quatro temporadas, chega-se ao valor de 165 milhões, o que é superior aos 153 milhões de euros já garantidos esta época com vendas e prémios da UEFA.
O que significa que o FC Porto está obrigado, para além do aumento de capital, a fazer mais encaixes extraordinários até 30 de junho, o que provavelmente implicará vender jogadores. Isto para não falhar pela segunda vez seguida com o fair-play financeiro, e ficar sujeito a penalizações mais pesadas do que uma multa e a inibição de inscrever 25 jogadores nas provas europeias.
Mas não é só por isto que o relatório e contas é assustador. É assustador também, por exemplo, pela incapacidade de controlar os gastos.
Mesmo sem contabilizar os prémios (para o plantel e para a administração) pelas conquistas do título da Liga e da Taça de Portugal, o FC Porto manteve gastos com o pessoal acima dos 80 milhões de euros. E continuou a gastar quase 16 milhões com trabalhos especializados como prospeção de mercado e serviços de consultadoria.
É assustador também que em cinco anos, período durante o qual o FC Porto foi campeão apenas duas vezes, o passivo tenho aumentado de 276 milhões para… 452 milhões. Já o ativo é agora de 300 milhões, o que significa que é dois terços do passivo.
As finanças do FC Porto estão, portanto, ruinosas. Independentemente dos rivais, e olhando friamente para estas contas, as finanças estão dramáticas. O passivo aumenta, a dívida aumenta, as despesas continuam elevadíssimas e tudo isto apresentará, mais tarde ou mais cedo, a fatura.

PS. O que é para mim totalmente incompreensível é que nos últimos dez anos, e segundo dados do Transfermarkt, o FC Porto somou 865 milhões de euros com vendas de jogadores. A isto há que somar 275 milhões de euros com prémios da Liga dos Campeões (sem contar Liga Europa).
Ou seja, em receitas extraordinárias a SAD portista recebeu mais de 1,1 mil milhões de euros em dez anos. Nesses dez anos, foi cinco vezes campeão. Para além disso, hoje tem um estádio, um campo de treinos para as camadas jovens e um pavilhão. Ao contrário dos rivais, não tem um centro de treinos, não tem um hotel para os jogadores, não tem uma televisão. Ou seja, não criou infraestruturas nem apresentou resultados financeiros positivos. É possível não falar em má gestão?"

Waldschmidt, a falta que fizeste



"Luca Waldschmidt chegou esta época ao SL Benfica e tem-se destacado como um dos melhores e mais importantes jogadores da temporada. O “namoro” do clube encarnado com o internacional alemão já é antigo. Já na época passada, tanto no verão como em janeiro, Waldschmidt esteve perto de chegar a Portugal, mas a transferência acabou por não se concretizar (por diversas razões).
No início da época passada, com a saída de João Félix, o lugar de segundo avançado ficou vago. Raul de Tomás chegou para aquela posição, mas foi um dos maiores erros de casting cujo me lembro de ver no clube encarnado. Para jogar da mesma forma que na época do título de Bruno Lage, RDT nunca poderia desempenhar aquelas funções.
Chiquinho acabou por assumir o lugar, mas o Português era sempre mais um terceiro médio do que propriamente um segundo avançado. As dificuldades que sentia em frente à baliza não contribuíram para o seu sucesso no lugar.
É verdade que Bruno Lage não soube (nem sequer tentou) adaptar a sua forma de jogar aos jogadores que tinha à sua disposição, mas a direção falhou redondamente ao não conseguir trazer um jogador capaz de replicar as funções desempenhadas por João Félix.
Obviamente, seria sempre difícil substituir João Félix com um jogador qualitativamente à altura, mas nem sequer chegou um jogador com o mesmo perfil futebolístico. Todavia, este jogador estava três países aqui ao lado. Na Bundesliga, ao serviço do SC Freiburg, Gian-Luca Waldschmidt ia brilhando. 
Nome italiano, frieza alemã, número 10 nas costas, qualidade ao receber a bola entre linhas, muito bom a ligar setores, forte no momento da finalização e elevada qualidade técnica… Onde é que estava a dúvida?
A transferência de Waldschmidt não se concretizou devido aos valores pedidos pelo SC Freiburg e também devido a uma lesão que o jogador sofreu durante a temporada passada. Todavia, se pensarmos bem o argumento dos valores faz pouco sentido.
Weigl, apesar de ser um jogador com uma qualidade superlativa, acabou por chegar em janeiro, por 20 milhões de euros, para uma posição muito menos necessitada. Pedrinho foi fechado em janeiro por 20 milhões (mais tarde reduzidos para 18 milhões). Bruno Guimarães esteve muito perto de chegar ao SL Benfica por um valor superior a 20 milhões. Raul de Tomás custou 20 milhões de euros.
O avançado alemão tinha sido o jogador perfeito para a equipa de Bruno Lage e, com o rendimento desta época, teria sido decisivo nas potenciais conquistas do clube encarnado.
Este ano assistimos ao maior investimento de sempre numa janela de transferências, ainda antes de ter sido realizado o encaixe financeiro com Ruben Dias. Porquê? Há eleições daqui a uns meros dias. Pena que não tenha havido eleições perto da preparação da época passada… Ou eleições todos os anos…"