quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Aposta ganha


"Todos nos recordamos das elevadas expectativas depositadas no Sport Lisboa e Benfica, relativamente à formação de jogadores, aquando da inauguração do Benfica Campus, em 2006.
A obra feita no Seixal impressionou e a dimensão e a qualidade das infraestruturas eram evidentes e por todos reconhecidas. Além disso, o Clube, já dirigido por Luís Filipe Vieira, não teve pejo em assumir o propósito de regressar à liderança nacional, também, no que à formação dizia respeito, uma tradição da qual, inexplicavelmente, se havia afastado na década e meia anterior.
O sonho foi preconizado sob diversas dimensões, ficando na memória colectiva o contributo que o Benfica Campus daria ao Clube, desportiva e financeiramente, e à Selecção Nacional, através da presença de jogadores formados no Clube nas convocatórias da "equipa de todos nós".
Mais do que os prémios e o reconhecimento internacionais do trabalho desenvolvido no Benfica Campus, que se têm sucedido nos últimos anos, o domínio das convocatórias das selecções jovens, os títulos nas camadas jovens ou a presença em três finais da UEFA Youth League em sete edições são precisamente aqueles três indicadores que mais validam a aposta feita. Sabia-se que o impacto não seria imediato, mas o tempo encarregou-se de demonstrar o acerto da visão, bem como da sua implementação, e os resultados estão à vista.
As infraestruturas, a prospecção do talento, assente numa vasta rede de scouting e em centros de formação e treino espalhados pelo País, a qualidade das metodologias, a competência dos treinadores, a abrangência dos serviços de apoio e a persistência na inovação, tentando-se, constantemente, antecipar respostas aos desafios vindouros, têm contribuído indelevelmente para a afirmação do Sport Lisboa e Benfica enquanto referência mundial de melhores práticas ao nível da formação de futebolistas.
De facto, e assim que o Benfica Campus entrou em velocidade cruzeiro, foram muitos os atletas que, ano após ano, chegaram à equipa profissional e tiveram a oportunidade de dar o seu contributo para a conquista de títulos desportivos.
O retorno financeiro da alienação de passes de jogadores formados no Clube é um dos factores mais relevantes na recuperação económica e financeira empreendida nesta década, a qual possibilitou a recuperação integral dos capitais próprios, a diminuição acentuada do passivo e a maior capacidade de investimento, quer na aquisição de jogadores, quer na retenção de talento.
E as convocatórias da Selecção Nacional vão atestando a qualidade dos futebolistas "Made in Benfica", como ainda nos últimos dias se voltou a constatar. Nestes dois jogos da selecção portuguesa a contar para a Liga das Nações foram utilizados, entre os que passaram pelo "Seixal", Bernardo Silva, Danilo, Gonçalo Guedes, João Cancelo, João Félix e Rúben Dias, com todos, à excepção de Gonçalo Guedes, a serem titulares em ambos os jogos. Da convocatória faziam ainda parte André Gomes, Mário Rui, Nélson Semedo e Renato Sanches.
Assim se comprova a afirmação de uma promessa e aposta ganha do forte contributo de jogadores formados no Benfica para as nossas selecções."

A desigualdade no acesso a espetáculos desportivos


"O que não é compreensível é que determinados eventos desportivos se possam realizar com público, como são o MOTO GP e a Fórmula 1, e outros não. Isso é que não é de todo compreensível

Neste período de restabelecimento, dentro do possível, da actividade social, económica, educativa, cultural e, também, desportiva, impõe-se que a DGS defina critérios claros e objectivos para todas as actividades, de forma a não haver interpretações mal-intencionadas relativamente ao seu trabalho. 
Desde Maio, e segundo as orientações técnicas da Direcção-Geral de Saúde (Orientação n.º 028/2020), que se podem realizar espectáculos e eventos culturais com público. Isto sem falar do regresso à escola que se opera neste mês de Setembro e do restabelecimento de actividades de comércio, restauração e hotelaria.
Apesar do retomar, sem público, da competição do principal campeonato profissional de futebol, que permitiu terminar a época desportiva, a realidade é que quanto às restantes competições de futebol e outras modalidades as mesmas encontram-se ainda num estado de grande indefinição.
Não tecerei considerações acerca da importância da retoma rápida do desporto de formação em crianças, jovens e respectivas famílias, pois parecem demasiado óbvias, mas irei reflectir um pouco sobre a presença de espectadores nas competições desportivas, que são também elas, espectáculos desportivos.
Se actividade existe que esbate as desigualdades sociais ela é, precisamente, o desporto e esbate essas desigualdades não só no acesso à prática do desporto, mas também nos públicos. Se desconsiderarmos os campeonatos profissionais, concluir-se-á com rapidez que o custo de assistir a uma competição desportiva, para além de representar não poucas vezes um custo inexistente ou muito diminuto para o público, é, em muitas localidades do país, a única actividade de índole cultural/recreativa existente.
Por isso, torna-se inexplicável que eventos desportivos como a Fórmula 1, onde os ingressos custam entre 300 e 600 € (acessíveis apenas a algumas carteiras) se possam realizar com público e um eventual jogo de futebol entre o SC Mirandela e GD de Torre de Moncorvo do campeonato distrital de juniores em Bragança não tenha possibilidade de público.
Existe risco acrescido na realização de espectáculos desportivos com público? Existe. Mas existe também risco em concertos, teatros, feiras do livro e outros eventos. Existe também risco em restaurantes, hotéis, viagens de avião e outros locais.
O que não é compreensível é que determinados eventos desportivos se possam realizar com público, como são o MOTO GP e a Fórmula 1, e outros não. Isso é que não é de todo compreensível.
Aliás, a sensação com que se fica é que, para a DGS, os públicos com rendimentos que lhes permita pagar 600 euros para ver um espetáculo desportivo são mais responsáveis que os outros. Recuso-me a fazer essa leitura e a aceitar que assim seja.
Deverão ser criadas regras/orientações para todos os eventos desportivos e a violação dessas regras deverá, por exemplo, determinar a proibição de determinada organização/clube de realizar eventos com público.
Estou certo que a responsabilidade e a precaução imperarão na sua larga maioria, assim haja definição de regras."

Benfica Campus - Centro de Estágio e Formação Sport Lisboa e Benfica.


"«(...) Neste momento, não temos espaço no Seixal. (Existem) duas alternativas no futuro: 1) Plano de expansão do Seixal 2) CAR de Oeiras (...).» - Fernando Tavares em "SerBenfiquista.com", 13 de dezembro de 2018.
«(...) A equipa de futebol feminino do Benfica foi, esta quinta-feira, escolhida como projecto do ano no âmbito da Gala dos Galardões Cosme Damião, e a team manager, Ana Filipa Godinho, aproveitou a oportunidade para lançar um desafio a Luís Filipe Vieira. A dirigente encarnada pediu ao presidente "um espacinho no Caixa Futebol Campus", deixando uma garantia: "Prometemos que não incomodamos muito" (...).» - Jornal “Record", 21 de março de 2019.
«Do lado de Oeiras, esteve previsto, em tempos, a construção de um complexo para o Sport Lisboa e Benfica que já não se vai concretizar. Aliás, o vice-presidente da Câmara de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves, é claro: «os projetos que têm sido apresentados não corresponderam aos parâmetros exigidos pela Câmara e, por isso, não tem foram aprovados». Em tempos, com o anterior executivo houve um protocolo com o Sport Lisboa e Benfica que, entretanto, «está sem efeito». (...) Serra de Carnaxide vai manter-se ‘selvagem’» - "Olhares de Carnaxide e Queijas", Julho de 2020.
As "duas alternativas" de Fernando Tavares passaram a uma. Ou nenhuma, se atendermos ao empenho em solucionar esta questão há mais de duas épocas.
Desde que surgiu em meados de 2018, a equipa sénior de futebol feminino disputou 28 jogos oficiais em "casa".
Por "casa", leia-se "estádio do Atlético CP", a histórica e degradada Tapadinha, onde decorreram 25 desses 28 encontros. Os 3 únicos jogos realizados nas instalações do nosso Clube foram 1 derby contra o Sporting CP na Luz, e 2 jogos (contra Estoril B e Ovarense) no Seixal... no Campo Nº 7 (!). 
Comparando com os dois rivais (ambos a competir desde 2016):
- O Sporting CP realizou 53 jogos em casa, todos em instalações próprias. 48 no Aurélio Pereira (campo principal de Alcochete), 4 em Alvalade e apenas 1 no seu Campo Nº 5;
- O SC Braga realizou 51 jogos, sendo 1 em instalações do clube (CD Fão), e os restantes 50 em instalações municipais: 46 no 1º de Maio, 1 no Municipal (Pedreira) e 3 no Campo da Ponte (considerando que o SC Braga é o "clube do município”, as facilidades serão mais que muitas e os encargos menos que poucos).
É desprestigiante que uma instituição clubística que se orgulha de ter instalações desportivas de excelência que ombreiam com o que de melhor há no mundo, trate de forma tão desprezível a sua equipa feminina.
Não falamos apenas da equipa sénior, mas sim de toda a formação - 5 equipas abrangendo mais de 80 atletas com idades a partir dos 9 anos. Esta, infelizmente, vê-se obrigada a andar com a “casa às costas" para poder jogar e treinar, desde o Casa Pia ao Cacém e do Pupilos ao Pragal, com excepções pontuais apenas nos jogos disputados no sintético da Luz, para as equipas de fut9.
Acresce que nada é gratuito, e que portanto quase todas estas instalações são usadas mediante o despender de parte significativa do orçamento, saindo do "próprio bolso" da secção. Esta verba poderia ter melhor uso, desde o reforçar a equipa principal, ao dar condições para termos mais meninas na formação vindas de todo o país.
É que, apesar de se tratar de uma equipa de futebol, o futebol feminino continua excluído da SAD e esta em nada retribui financeiramente, pese embora a mesma vá usufruir da secção em termos de certificação da UEFA e participação nas competições europeias. A título demonstrativo, todos os futebolistas profissionais masculinos receberam os seus milhões de euros intactos, enquanto as futebolistas femininas tiveram um corte de salário na ordem dos 30/40 % nos seus escassos milhares de euros de salário anual.
Falamos de quem, em todas as equipas de todos os escalões, ganhou tudo o que havia a ganhar desde que a secção foi criada.
Não falamos de uma equipa qualquer. Falamos de quem dignifica e valoriza o Sport Lisboa e Benfica, popularizando o futebol feminino em todos os cantos do país, sempre com imensa qualidade de jogo, disponibilidade das jogadoras e simpatia por parte da equipa técnica.
Por muito que incomode alguns elementos da Direcção, esta secção espelha SL Benfica no seu ADN e, como tal, merece poder usar a sua própria casa e jogar no seu próprio campo: o Seixal. É a única coisa que se pede."

Fantasias!!!


"Novembro de 2016, Pinto da Costa sobre Jorge Mendes: "Soube criar um bom conjunto de relações privilegiadas que lhe permitiram fazer muitos negócios. Mas, como outros, muitos negócios não passaram de fantasia e papel"
"Fantasia e papel", "Lavandaria", "Carrossel", "Mendilhões", são palavras que, de repente, deixaram de fazer parte do vocabulário de muito boa gente, o que diz muito, das suas intenções, agendas e desonestidade.
Enquanto isso, o FC Porto será salvo, é promovido a "Portimonense" do Wolves, vende todos os seus anéis, mas continuará com o seu maior valor: o poder e arbitragem.
É isso que faz e vai continuar a fazer a diferença para o clube do apito dourado."

All In...


"Prossegue o all in descarado de Jorge Mendes no resgate do Calor da Noite. Numa altura de forte retracção no mercado devido à Covid, os únicos activos valorizados são jogadores suplentes do Calor da Noite que mal jogaram nos Seniores.
A retaliação de Jorge Mendes ao Benfica segue mais forte do que nunca, aliando a isso o reforço e salvação do seu clube do coração. Ouro sobre azul para o parceiro estratégico de Luis Filipe Vieira. 
Venham de lá mais 40 milhões por Diogo Leite e Tomás Esteves! 
Entretanto, a nova candidata a Presidente da República continua selectivamente calada, sendo ela uma moralista das boas práticas e costumes, como fez questão de dizer publicamente aquando da transferência de João Félix para o Atlético de Madrid, insinuando esquemas de lavagem de dinheiro.
Já vale tudo neste País?"