sexta-feira, 10 de julho de 2020

E se fosse consigo?

"O atleta português de alto competição Ricardo dos Santos vive e trabalha em Inglaterra. Representa o SL Benfica, e a selecção nacional de atletismo, e é recordista nacional de 400 metros com uma marca de grande nível internacional (45,14 segundos). É treinado pelo antigo supercampeão britânico de velocidade Linford Christie e, no sábado passado, viu-se envolvido em mais um triste caso de perfilagem racial. Ou seja, Ricardo, a sua mulher (Bianca Williams, também atleta de alta competição) e o filho de ambos, com 3 meses de idade, foram mandados parar pela polícia londrina quando circulavam no automóvel da família Ricardo, Bianca e o bebé foram forçados a sair do veículo, e o atleta português acabou detido e algemado pelas autoridades durante 45 minutos. Acusações: excesso de velocidade e 'cheirar a canábis'.
Não é caso único no mundo, um negro ser interpelado pelas forças policiais e acabar detido sem uma acusação formal. Nesse sábado, depois dos três quartos de hora de stress dispensável, Ricardo acabou libertado sem que tivesse sido provada qualquer das acusações feitas no local. Não houve multa, não houve busca ao carro, nada. Só a suspeita, uma suspeita que se tornou comum ao longo dos anos, das décadas, dos séculos. Foi mais um homem negro a conduzir um veículo todo de gama confundido com um possível delinquente ou traficante de droga.
Linford Christie, campeão europeu, mundial e olímpico dos 100 metros, treinador de Ricardo dos Santos, não tem dúvidas: houve 'abuso de poder e racismo institucionalizado'. Refira-se que, nos últimos dois meses, foi a segunda vez que esta situação aconteceu com o quatrocentista português.
Foi em Londres. Podia ter sido em Portugal. Ou nos EUA, França, Itália, Brasil, onde quer que seja que o racismo ainda esteja implantado na sociedade. Não se pode assobiar para o lado e fingir que não acontece. Acontece, sim, todos os dias. É o racismo sistémico. Está nas mãos de cada um de nós não julgar o todo pelas inúmeras partes. Pretos, brancos, amarelos, castanhos, avermelhados, tanto faz. A cor da pele não pode ser nunca razão para a perseguição ou para a desconfiança. E o desporto tem sido fundamental ao longo dos séculos para promover a igualdade entre povos. Força, Ricardo."

Ricardo Santos, in O Benfica

Olhos na Taça

"Por algum motivo as mudanças de treinador se chamam, em linguagem comum, 'chicotadas psicológicas'. Na verdade, independentemente de outros factores, uma alteração súbita no comando técnico de uma equipa traz sempre consigo um certo efeito psicológico sobre os jogadores - quer porque queiram mostrar serviço ao novo treinador, quer porque se sintam mais libertos da pressão acumulada, quer pela normal reacção humana face a qualquer mudança. Esse choque psicológico foi bem visível no jogo frente ao Boavista, pois com o onze que vinha sendo genericamente utilizado, com a mesma condição física de antes, e com idêntico sistema táctico, o Benfica sobretudo na primeira parte, apareceu muito mais dinâmico, muito mais intenso muito mais solto. O resultado reflectiu a mudança, e assim tivemos uma espécie de regresso à normalidade, com uma vitória tranquila, tão segura quanto natural.
Já é demasiado tarde para sonhar com o título. As derrotas com Santa Clara e Marítimo penalizaram muito a equipa, e praticamente destruíram esse sonho. Foram seis pontos que não poderíamos ter desperdiçado nesta fase. Mas é importante lembrar que a época ainda não terminou: temos uma Taça para ganhar, e, se a conseguirmos juntar à Supertaça conquistada em Agosto, poderemos ainda concluir a temporada 2019-20, não em glória, mas com dignidade e de cabeça bem erguida. Há que manter o foco, e preparar desde já essa final - na qual temos obrigação de demonstrar que somos a melhor equipa, e que a classificação do campeonato foi um equívoco que, por circunstâncias diversas, não reflectiu o valor dos contendores."

Luís Fialho, in O Benfica

Decisão lógica

"A escolha de Nélson Veríssimo para comandar a nossa principal equipa de futebol até ao final da presente época tem toda a lógica? Porque se trata de um treinador que conhece como ninguém os cantos à casa. A cumprir a sua 16.ª época no Sport Lisboa e Benfica, Nélson Veríssimo tem uma qualidade que nesta altura vale ouro - sabe construir um bom espírito de equipa através de valores como a sinceridade, o respeito e a confiança. Para quem não sabe, pelas suas mãos, nas sete épocas na equipa B, passaram 40 jogadores que vingaram no futebol profissional. Deste lote de 40 jogadores, alguns deles dão cartas nas cinco maiores ligas europeias - Inglaterra, Espanha, Itália, França e Alemanha. Outros têm-se destacado na Liga portuguesa. Veríssimo foi adjunto de Luís Norton de Matos (2012/13), Hélder Cristóvão (2013/18) e Bruno Lage (2018/19). Ou seja, conhece como  ninguém os jogadores, os métodos de treino, a estrutura, o planeamento e o Benfica LAB. Só na baliza foram três os guarda-redes - Oblak, Ederson e Bruno Varela. Na defesa, Nélson Semedo, Lindelof, Roderick, Fábio Cardoso e João Cancelo. No meio-campo, passaram pelas suas mãos Renato Sanches, André Gomes, Gedson, Diogo Gonçalves, João Carvalho, Guga e Pêpê. No ataque, impera a excelência - João Félix, Bernardo Silva, Gonçalo Guedes, Jovic, Hélder Costa, Ivan Cavaleiro e Nuno Santos. Em relação ao actual plantel, Veríssimo treinou 12 jogadores: Zlobin, Svilar, André Almeida, Rúben Dias, Ferro, Nuno Tavares, Tiago Dantas, David Tavares, Florentino Luís, Adel Taarabt, Jota e Gonçalo Ramos. Por tudo isto, a decisão tornou-se... lógica."

Pedro Guerra, in O Benfica

Ninguém os para!

"O Futebol de Rua também foi afectado pela universal pandemia que teima em persistir. Primeiro abrandou e depois parou, mas não sem alternativas dignas do maior engenho e paixão. É certo que o trabalho começado no campo por esse país fora não teve a sua continuidade normal conforme previsto, mas ficou bem longe de paralisar simplesmente. Os jovens investiram tudo na razão de ser do projecto, que mais não é que cada um deles, transformado em objectivo de si próprio e do seu grupo, trabalhando a melhoria continua, a autodisciplina e a determinação de vencer no campo e na vida. São na verdade estes dois os estádios do futebol de rua, o campo e a vida. No primeiro, joga-se à bola com paixão desmedida e aprende-se a cair e a levantar, a forçar a vontade ao limite da resistência. Mas nesse campo, por ora, não pode ainda jogar-se. No segundo, o estádio da vida, dá-se o transfere dos valores do desporto para a ética e comportamento individual, constrói-se gente, por dentro e por fora, fortalece-se para a vida que, já sabemos, tem tanto de desafiante quando de belo. A CAIS sabe bem disso e não deixou que se perdessem as vontades, esse património humano que tanto custa a construir. Assim, meteu mãos à obra com os jovens e com os homens que noutros anos por ali passaram, mediram forças com o problema, estudaram-lhe todos os ângulos e, com imaginação, empreenderam as alternativas possíveis. Não é o que todos queriam de início, mas é um importante resultado do trabalho de todos, e isso, como é evidente, é o maior de todos os resultados!
Parabéns. Para o ano, a Fundação Benfica cá estará de novo para vos acolher!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Inatingível objecto do desejo

"1. Nestes últimos tempos tem-se adensado o registo da algazarra - e dos invejosos zurros de burros - em torno do nosso Benfica. De um modo mais evidente, claro que, como sempre ensina a velha História, tudo o que vem dos de fora nem chega a ser disfarçado. Dessa gente, nós bem sabemos como é sempre: o Benfica 'isto', o Benfica 'aquilo'; o Benfica para 'baixo', o Benfica para os 'lados'; o Benfica já 'não pode' e o Benfica ainda 'liga'; que o Benfica faz 'que fez' e que o Benfica faz 'que foi'; ou porque o Benfica 'deixa', ou porque o Benfica 'torna'... Uns não se calam. E outros também não deixam que eles se calem.
2. Mas, do que se tem visto, é o costume. Já se sabe que o Benfica rende; falar do Benfica faz vender muito papel e muitos minutos, horas mesmo, noites e dias de conversa fiada, que garantem o emprego a muitos párias que praticamente vivem disso. Abordar qualquer tema, que seja, do desporto resulta sempre em acabar a falar no Benfica. Para eles, o Benfica é o único sustento. E quando mais se falar mal do Benfica, melhor: mais o conflito se alarga do estúdio e as rotativas às plateias dos cafés: pode o país estar parado e basbaque, a ver aquilo, que aquilo dá dinheiro a muita gente. A muita gente incapaz e invejosa. Mas também a muita gente que se junta àqueles, dispondo-se ao desempenho de papéis de bonifrates.
3. Evidentemente que o que mais custa é que, de dentro, a vozearia desgarrada que, também agora, oportunisticamente se vai fazendo ouvir não seja menos temperada por cobiças e avidezes de diferentes naturezas que, todavia, não são propriamente distantes das dos outros: é ver agora, em período pré-eleitoral, alguns dos nossos, com a diferenciada responsabilidade de conhecerem devidamente as grandezas do Benfica, a não se eximirem de embarcar com desarmada ingenuidade naquela mesmíssima e desenfreada coreia em que pincha, descanta e contrapula o bando de bailet esfarrapado dos nossos piores inimigos.
4. O caso é que, em Portugal, não há ninguém para quem, de uma forma ou outra, o Benfica não constitua o 'inatingível objecto do desejo'. Ou porque, de fora, se inveja a grandeza e o poder hegemónico que o Benfica soube conquistar no campo dos desportos e, por tal razão, constitua a razão daqueles recalcamentos e complexos de inferioridade que destilam ódio; ou porque, visto de dentro, dezassete anos depois de Luís Filipe Vieira felizmente ter chegado, o Grande Benfica hoje se tenha tornado tão mais apetecível para súbitos protagonismos que a nossa genuína Democracia permite.
5. Apesar de ser ele o Presidente que inequivocamente soube criar, estabelecer e consolidar a credibilidade, as estruturas e as condições para um Benfica moderno, atacar Luís Filipe Vieira está e estará, pois, na agenda mediática. Mas será precisamente por isso,por representar um Benfica mais forte do que nunca, que, no contexto de uma contenda eleitoral a que só os Benfiquistas têm legítimo acesso, Luís Filipe Vieira não deixará de constituir o pretenso alvo dos 'uns' e dos 'outros'. Porque, embora não tenha sido ele quem marcava os golos nas vitórias e derrotas, sempre foi ele, com o seu estilo inconfundível, quem sempre foi ele, com o seu estilo inconfundível, quem sempre mais se obstinou, sem descanso, em definir o melhor e mais certo rumo para Sport Lisboa e Benfica que é dos Sócios."

José Nuno Martins, in O Benfica

Discordância com o calendário d LigaPro

"O Sport Lisboa e Benfica manifesta a sua preocupação e discordância face ao calendário proposto pela Liga Portugal para a LigaPro (Segunda Liga) pelas seguintes razões:
1 - Com o cancelamento da LigaPro, em Março passado, por força da pandemia e com as fortes limitações para o treino de um futebolista profissional, impostas pelas autoridades de saúde pública, esperava-se que a retoma da época 2020/21 fosse feita da forma mais cautelosa e responsável, tendo em conta a necessidade de proteger a condição físico-atlética dos atletas, após paragem tão prolongada.
2 - Infelizmente, a proposta de calendário apresentada para a LigaPro vai em sentido contrário e é, do ponto de vista técnico, um triplo exercício de irresponsabilidade da Liga Portugal e de quem subscreve tal decisão.
Em primeiro lugar, porque prevê o início da competição para 22 de Agosto. Acontece que mesmo que o regresso aos treinos fosse autorizado pelas autoridades até ao próximo domingo, as equipas teriam apenas seis semanas de preparação, e mesmo essa hipótese revela-se impossível de ocorrer.
Em segundo lugar, porque o faz sem ter qualquer orientação ou perspectiva do que serão, na presente data, as imposições das autoridades de saúde pública.
Em terceiro lugar, a proposta de calendário apresentada coincide com as datas FIFA, pondo em causa a integridade da competição. As equipas B do SL Benfica e do FC Porto têm, por norma, vários dos seus jogadores jovens envolvidos nas Selecções Nacionais que terão competições nessas datas. O que levanta diversas questões de que destacaríamos: Vão essas jornadas ser adiadas? Ou os Clubes que defrontarem estas duas equipas B terão vantagem nessas jornadas sobre as restantes? Não foi sempre uma preocupação da Liga Portugal a integridade da competição no que à participação de equipas B diz respeito?
3 - Importa realçar que a primeira proposta da Liga Portugal, apresentada há cerca de uma semana, propunha um início da competição para 20 de Setembro. Decisão prudente porque permitia um recomeço gradual dos treinos e um período de mais de 9 semanas de pré-época e daria mais tempo à Liga Portugal para, em colaboração com a FPF, trabalhar com as autoridades de saúde na definição do mais adequado protocolo sanitário para a realidade da LigaPro. O Sport Lisboa e Benfica garante que, pela sua parte, cumprirá de forma escrupuloso todas as normas e protocolos sanitários em vigor e contribuirá para a imagem positiva e responsável que o futebol tem dado, apelando a que o bom senso volte a prevalecer na defesa e salvaguarda dos atletas e das competições."

Justa reeleição

"O Sport Lisboa e Benfica congratula-se com a reeleição de Fernando Gomes para novo mandato até 2024 como presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

A sua vitória e da sua equipa é o mais justo reconhecimento ao extraordinário trabalho realizado desde que assumiu a liderança da FPF e que tanto tem dignificado e prestigiado o futebol português. 
Com o simbolismo de esta reeleição ocorrer no dia em que se assinala a histórica vitória no Euro 2016, importa realçar os diversos títulos obtidos pelos diferentes escalões das nossas selecções e os vários exemplos de reconhecimento à capacidade de gestão e organização da FPF e do nosso país nestes últimos anos."


PS: Continuo sem perceber a posição da Direcção do Benfica em relação a esta FPF. Recordo que o Conselho de Disciplina e o Conselho de Arbitragem estão 'dentro' da FPF... além da manutenção da 'ilegal' Comissão de Instrução na Liga!!!

Não chegou

"Já se previam enormes dificuldades na deslocação ao estádio do Famalicão, onde FC Porto e Sporting já haviam perdido nesta temporada. O empate foi insuficiente face às aspirações da nossa equipa para a partida, ficando na retina uma exibição que mereceria ser premiada com outro resultado.
Ante o quinto classificado, à entrada para esta jornada, no seu reduto, entrámos muito bem no jogo, chegando ao intervalo a vencermos por 0-1. Pizzi concretizou mais um golo, totalizando agora 29 na presente temporada em competições oficiais pelo Benfica. Desde a segunda temporada de José Augusto (1960/61) de águia ao peito que um médio ala/extremo benfiquista não marcava tantos golos numa só época. E chegou aos 75 ao serviço do Benfica, só superado, na última década, por Cardozo e Jonas.
A segunda parte foi mais dividida, ainda assim dispusemos de oportunidades de golo para ampliar a vantagem, e só na parte final concedemos duas, acabando por se confirmar o chavão "quem não marca, sofre".
Veríssimo deu conta disso mesmo no final da partida: "Saímos frustrados pelo resultado. O Famalicão é uma boa equipa, este é um terreno difícil, foi um jogo equilibrado, mas depois de todas as oportunidades que criámos poderíamos ter saído daqui com outro resultado."
Faltam agora três jornadas para o término da Liga NOS, além da final da Taça de Portugal. O próximo jogo será frente ao Vitória de Guimarães, no Estádio da Luz, na próxima terça-feira, dia 14, às 21h30. O objectivo é vencer.

P.S.: Parabéns a Pedro Pablo Pichardo, n.º 3 do ranking mundial do triplo salto, pelo triunfo nos Inspiration Games, da Liga Diamante, batendo o campeão olímpico e mundial em título e n.º 1 do ranking Christian Taylor."

Cadomblé do Vata (festejos!!!)

"Os jogos do SL Benfica são um suplício e ainda faltam 270 minutos disto e uma final da Taça de Portugal. O maior sofrimento que advém de assistir às partidas do Glorioso, é a indiferença que já tudo isto provoca. Cada vez que Vlachodimos respeita o distanciamento social e não vai para a molhada num cruzamento: cada vez que André Almeida mete um passe paralelo à linha lateral, nos placards publicitários; de cada vez que Jardel tenta conduzir a bola mais de 2 metros, aos tropeções; cada vez que Nuno Tavares "excelente nos cruzamentos" cruza para o único sitio na puta da área onde não há um colega de equipa no raio de 15 metros; de cada vez que Gabriel ganha uma bola em esforço e depois a entrega redondinha ao adversário sem esforço; cada vez que Cervi mete os olhos no chão (o brinco do Vítor Baptista foi no outro Estádio da Luz, esquece isso fodasse); cada vez que Chiquinho tenta alvejar a baliza hóquei em patins defendida pelo Adamastor; cada vez que Seferovic... se aproxima da bola. Cada vez que isto tudo acontece e eu não levo as mãos à cabeça, não praguejo, não me irrito... um pouco de Benfica morre em mim.
Pouco em 90 minutos desta "equipa" desperta Benfiquismo em mim, por isso sou obrigado a agradecer ao Pizzi pelos sorrisos, festejos, dedinhos à "hang loose" e felicidade estampada na cara de cada vez que chapa com a bola na rede. É o único momento que me levanto da cadeira e reajo sonoramente: Homem, Que Caralho Festejas Tu? Tu e os teus amiguinhos ganharam 3 das últimas 15 partidas. Tu e os teus amiguinhos perderam 15 pontos para o FC Porto em 12 jogos. Tu e os teus amiguinhos esbanjaram um campeonato que devia ter sido ganho há 2 ou 3 jornadas atrás. Faz dedinhos agora.
O actual SL Benfica vai estar 3 jogos a correr atrás do resultado, mesmo que o marcador assinale 5-0 a nosso favor. Quando uma equipa factura na baliza adversária e mesmo assim continua com resultado adverso, os jogadores correm a buscar a bola no fundo da rede, correm em sprint para o seu meio campo, colocam a bola na marca central e aguardam impacientemente o pontapé de saída. É só isto que peço. No fundo, é respeito pela enormidade de instituição que representam."

Sem Pizzi, amigos, talvez estivéssemos a lutar pelo acesso à Liga Europa. Confusos? Angustiados? Eu também

"Vlachodimos
Três coisas são certas nesta vida: a morte, os impostos e o Ody ir buscar pelo menos uma bola ao fundo das redes.

André Almeida
Desta vez não poderá dizer que fez tudo o que lhe pediram, isto porque eu enviei-lhe uma mensagem antes do jogo solicitando uma assistência para golo e uma nova candidatura ao prémio Puskas. Contas feitas, nem uma nem outra. Escusas de desmentir, André. Tenho aqui os prints.

Jardel
Sóbrio, seguro, fez o que tinha a fazer sem grande emoção ou protagonismo. Se o compararmos com o Ferro, pode dizer-se que foi perfeito.

Rúben Dias
A sua reacção em jeito “****-se, outra vez?!” após o golo do empate é demonstrativa de uma certa ingenuidade e desorientação que tomou conta dos nossos rapazes. Infelizmente, há pelo menos uns 20 minutos que os adeptos conseguiam ver aquela bola prestes a entrar na nossa baliza. Talvez se estivessem na bancada pudessem ter avisado. Ainda fazem pouco dos treinadores de bancada. Sem eles a mandarem na equipa, fizemos pontos para estar na segunda metade da tabela.

Nuno Tavares
Os miúdos são todos assim. Alguém lhe elogiou os cruzamentos e agora toca de cruzar a cada 10 segundos, com o entusiasmo de um adolescente e o critério de um sujeito ligeiramente inebriado. Vai com calma, Nuno. Guarda alguns para a final da Taça. Já sabes que vais precisar de pelo menos meia dúzia para o Seferovic meter um. De resto, foi dos melhores.

Julian Weigl
Continua a evidenciar sinais que farão dele um dos esteios da próxima temporada. Ontem, para além da lucidez habitual, mostrou que também sabe distribuir fruta, um traço que não lhe temos reconhecido e que seguramente fará falta em alguns batatais desta liga.

Gabriel
Fez o suficiente para não ser acusado de estar a fazer a cama ao treinador. Não se pode dizer que tenha ido muito além dessa fasquia exibicional. Já agora, não sei se todos repararam, mas os jogadores do Benfica entraram em campo vestindo uma t-shirt com uma mensagem da DGS que diz “Não facilites”. Está feita a piada.

Chiquinho
ali um inconformismo e alguma da frescura física e mental que falta aos colegas. Tenho um feeling que é este rapaz que nos vai dar a vitória na Taça de Portugal.

Pizzi
A sua melhor época acontece numa das piores de que temos memória. Eu sei que a vontade não abunda nesta manhã de julho, mas noites como ontem são, apesar de tudo, mais um pretexto para lhe agradecer. Sem Pizzi, amigos, talvez estivéssemos a lutar pelo acesso à Liga Europa. Confusos? Angustiados? Eu também.

Haris Seferović
O cloridrato de amitriptilina é indicado para a depressão e para o tratamento de casos de perda involuntária de urina durante o sono. A dose recomendada de Amitriptilina vai depender do problema a tratar, da idade do paciente, da cor clubística e deve ser sempre receitada e indicada pelo médico. Adultos: a dose recomendada varia geralmente entre 50 a 100 mg, por dia, podendo a dose ser aumentada de 25 a 50 mg por noite, até uma dose total de 150 mg por dia. Geralmente, Amitriptilina deve ser administrada à noite, logo após o jogo.

Franco Cervi
Fez por não merecer uma tarja dos Diabos Vermelhos.

Vinicius
este Benfica 2019/20 para transformar um avançado brasileiro alegre, possante e explosivo que nos dias bons joga futebol como quem irrompe pelo sambódromo, num indivíduo depressivo que aborda cada lance como se estivesse a pensar no último que falhou. A continuar assim, arrisca-se a que o seu vídeo de melhores momentos no YouTube seja musicado pelo Nick Cave.

Samaris
Entrou para segurar uma vitória deprimente e participou no lance que deu o empate. É verdade que estava a fazer uma dobra quando lhe apareceu o Fábio Martins pela frente, mas, assim como assim, prefiro o Samaris que fica no banco de suplentes com um ar muito aborrecido sempre que que perdemos.

Rafa
Poucos minutos em campo ostentando a angústia de um título perdido na ponta das chutarias e o cabelo e a barba de um homem que desistiu. Adequado.

Jota
Mais 5 minutos que parecem destinados a fazer pouco do jogador ou dos adeptos. Ainda não cheguei a uma conclusão. Seja como for, estamos todos de parabéns."

À espera da 2.ª vinda

"Na cabeça de um adepto do Benfica, por estes dias, as coisas dividir-se-ão em níveis. E o jogo contra o Famalicão, desta quinta-feira, não seria, de todo, o nível mais preenchido por emoções carregadas. Ainda assim, não se enganem, as incidências do mesmo poderiam despertar o primal self de cada um dos encarnados que viu a sua equipa ficar a 8 pontos do, agora, mais que provável campeão nacional. Assim, a aceitação (ou o funeral, como quisermos) foi-se fazendo bem antes desta visita aos famalicenses, e isso poderá ter até criado um desapego que fez a equipa não andar aos trambolhões, ou pagar bilhete na montanha-russa que foram os últimos jogos de Bruno Lage ao comando da equipa. Porém, há hábitos que não se perdem facilmente, e mesmo com a ordem de juntar linhas e forçar menos o jogo partido da era Lage (que tão bons e maus resultados deu) o SL Benfica não conseguiu, pela enésima vez, segurar uma vantagem.
Este é, já o dissemos, um Benfica à prazo. Um Benfica à espera da 2.ª vinda de Jorge Jesus, o Senhor que catapultou os resultados medíocres (em comparação com o maior rival) e que criou aspectos positivos nos quais ainda hoje o Benfica se apoia. E se criou aspectos positivos que ainda perduram, também os negativos (que nunca foram evoluídos no Seixal) ainda por lá andam. Falamos de um sonho, ou se quisermos em castelhano, numa ilusión que em épocas de glória despedia treinadores por não ganharem a Taça dos Campeões Europeus. Jesus, com toda a positividade que imprimiu, reacendeu a ilusão, o desejo, de que o Benfica poderia não só deixar para trás o FC Porto dentro de portas, como poderia chegar de novo ao estatuto de preencher o vazio europeu deixado pela entrada do novo milénio (ou antes disso, até).
E esse é um fantasma que persegue os benfiquistas que não descansam enquanto a realidade não validar essa ideia de que o lugar do clube é ao lado dos tubarões da Europa. E se é assim ou não, não importará discutir, mas o que é certo é que essa é a ideia que nivela por baixo Rui Vitória, Bruno Lage e o próprio Jorge Jesus. A todos eles agradecerão pelas Ligas conquistadas, mas a todos eles lembrarão que as participações na Champions não foram do agrado do Tribunal, e que o objectivo de sossegar esse monstro encarnado não está conseguido. E isso poderia, ainda assim, ser atenuado por ganhar cada Liga que se disputasse e se criasse uma hegemonia à Olympiakos, ou à PSG. Objectivo que nesta época se vê, novamente, gorado por um FC Porto que, mesmo mais fraco que noutras épocas, nunca se deixa vergar ao ponto de entregar de bandeja algo que seja ao maior rival.
Tudo isto cria um rácio negativo na expectativa/realidade dos adeptos do SL Benfica que, por norma e por desejo, formalizaram uma hegemonia mental que reduziria os adversários a cinzas e onde as goleadas dizimariam também os maiores opositores, catapultando assim as águias na Europa. E quando hoje, nove de Julho de 2020, um jogador do Benfica toca na bola com a possibilidade de ficar a ver o FC Porto ser, pela segunda vez em três anos, campeão, quando a Liga dos Campeões ficou novamente pela fase-de-grupos, e quando a Liga Europa se foi pela mesma fórmula, é óbvio que esse jogador carrega todo esse peso, toda essa tensão, toda a frustração que uma expectativa irreal e ilusória (a de que o Benfica tem de ser Rei e Senhor do futebol em Portugal e na Europa) e os acidentes acontecem.
Ao invés, bem mais fácil seria sossegar expectativas e não alimentá-las com discursos empolados, egocêntricos, que apontam a metas que poucos clubes europeus podem prometer. De nada adianta que um treinador, seja ele qual for, faça discurso e desejo de jogo-a-jogo, e a estrutura, volta e meia, garanta estar dez anos à frente ou ambicionar publicamente chegar a ser maior que o Real Madrid. Isto enquanto o maior rival, sem nunca se referir a tais desejos (salvo a excepção de Benni McCarthy que foi como uma profecia à entrada da época 2003/2004), nunca ninguém do FC Porto veio a terreiro bradar superioridade inequívoca sobre os rivais, ou garantir títulos europeus. E talvez pelo que, silenciosamente, foi conquistado pelos dragões, o FC Porto merecesse mais respeito e atenção do que alguém que ia, inevitavelmente, deitar a toalha e ficar a olhar para o Benfica.
Um género de sobranceria que, aí sim, encontrou paralelo a Norte quando se testou a teoria de que as estruturas se sobrepõem aos treinadores e que qualquer vassoura dá jogador e treinador. E só uns anos a seco fizeram voltar a ideia de que as coisas se complementam. Talvez por isso volte agora o Benfica à estaca 2009/2010 para tentar uma injecção de moral em tempos de aflição. E terá para isso, pelo menos, dois adversários gigantes: o FC Porto (ainda estamos para saber o que pode render o Sporting de Rúben Amorim) e a expectativa de que desta vez Jesus tem de colocar o clube onde os adeptos acham que ele deve estar. Dois adversários de peso, portanto.
Mais a mais porque olhando para este jogo em Vila Nova de Famalicão, e olhando para os jogos anteriores com Bruno Lage, passando por Rui Vitória e chegando à 1.ª vinda de JJ, a mesma crítica andará presente em qualquer etapa de montanha que o Benfica tenha que ter enfrentado. Falta de controle do jogo, recuo excessivo, muito protagonismo do adversário, meio-campo em dificuldades, erros na saída-de-bola. A isso juntem-lhe a qualidade dos plantéis a desvalorizar época após época e não precisam de adivinhar porque esta não foi uma crónica de dizer que ao minuto X o Benfica marcou, ao minuto Y sofreu o golo do empate, e pelo meio jogou em 442. Não. Esta não foi uma crónica dessas, porque o filme é o mesmo há várias épocas. Com Jesus, sem Jesus, com Seixal, sem Seixal. Talvez as coisas tenham o seu tempo. E talvez os adversários também joguem. E talvez as expectativas tenham que baixar para que os problemas não sejam sempre bons treinadores que não são milagreiros.

Famalicão-Benfica, 1-1 (Guga 84′; Pizzi 37′)"

Amarelo!!!



"5 minutos de jogo. Jorge Super Dragão Sousa, com pressa de ir para os Aliados festejar, transforma um penalti do tamanho da Torre Eiffel em amarelo para o jogador que sofre a falta. 
https://i.imgur.com/BVyaSTT.gif
Na primeira volta, sobre o mesmo jogador, Artur Super Dragão faz a mesma vista grossa e deixa passar em claro mais uma ceifadela, desta feita de um jogador do Santa Clara.
https://i.imgur.com/7UVXtl8.gif
Relembramos que estes dois árbitros, andrades de coração, são os dois principais árbitros de clássicos e derbys dos últimos dez anos, com prejuízos incalculáveis para o Benfica.
Agora uma pergunta: o que está à espera o Benfica para denunciar estes dois senhores? Será que não interessa a Luís Vieira? E porque é que não interessa? O que é demais cheira mal e nós perdemos a paciência para aturar as conivências de Luís Vieira com este sistema podre de arbitragem "dourada" que agora se reergueu sem qualquer resistência da "estrutura" do Benfica."

Vasquinho...!!


"Mais uma vitória à pala de Vasco Santos. O que está à espera o Benfica em denunciar publicamente esta merda deste andrade e do Luís Ferreira, VAR´s profissionais, e completamente fanáticos pelo Calor da Noite.
Foi o campeonato todo a ver isto. Lances e mais lances e mais lances de Vasco Santos no VAR a favor do Calor da Noite, o mais flagrante porventura o penalti em Portimão cuja bola bate no peito e ele como VAR valida o penalti, e o Benfica falou ZERO vezes no nome deste senhor. Repetimos, ZERO vezes. Nele e no Luís Ferreira.
Entretanto, Bruno Paixão, outro VAR profissional foi corrido no final da época passada. Porque é que nós temos que continuar a levar com o Vasco Santos e o Luís Ferreira em praticamente todos os jogos do Calor da Noite?!?!?
Isto foi penalti aos olhos de Vasco Santos:
https://www.vsports.pt/vsports/vod/fc-porto-penalti-marega-90-2-59356
E isto, aos olhos de Rui Costa, não foi um abalroamento de Fábio Cardoso a Rúben Dias, mas sim penalti de Ruben Dias:
https://www.vsports.pt/vsports/vod/sl-benfica-penalti-ruben-dias-77-58793
Não vale a pena. O pactuar do Presidente do Benfica perante tudo isto e o total silêncio da "estrutura" do Benfica durante toda esta época que foi um fartar vilanagem do princípio ao fim diz-nos que não há interesse em que o Benfica jogue com as mesmas armas de todos os intervenientes no campeonato Português. O porquê? Ninguém sabe...
Uma nota final para o Marega. Demonstrou hoje bem o nojo de ser humano que é. O episódio de Guimarães, onde primeiro provocou todo o Estádio, foi aproveitado pela agenda mediática para fazer disso um caso de racismo. Foi apenas um caso de escumalha humana."

A segunda equipa

Mais do que ser primeiro
Herói é quem
Sabe dar-se por inteiro
E dentro de si mesmo ir mais além»
Manuel Alegre

Entram no Estádio Olímpico a seguir à comitiva grega: são a segunda equipa.
Falam diferentes línguas, de recônditos lugares da terra ou de sítios afinal não tão distantes. Na sua heterogeneidade, representam um único povo, de mais de 80 milhões de pessoas em fuga que têm em comum a dor e a esperança. Todos eles fugiram de violência, de perseguições, de devastações, tragédias… e na esperada cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos vibram emocionados com o desfile inicial que os distinguirá para toda a vida.
Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional, deixou uma mensagem de esperança para todos os refugiados: “Sem uma equipa nacional a que pertencer, sem uma bandeira atrás da qual marchar, sem hino nacional a ser tocado, estes atletas refugiados serão recebidos nos Jogos Olímpicos (JO) com a bandeira e o hino olímpico. E terão uma casa na Aldeia Olímpica com os outros 11 000 atletas de 206 Comités Olímpicos Nacionais”. Anos depois, com Tóquio à vista, ainda é necessário reforçar a mensagem e 50 atletas-refugiados sonham com esta oportunidade.
Em Portugal, dois jovens refugiados treinam arduamente para integrar a Equipa Olímpica de Refugiados (EOR). Com a mesma coragem e a mesma persistência que os trouxe até nós, agora, com o adiamento de Tóquio 2020, tentam sobreviver às adversidades físicas e mentais do confinamento obrigatório e procuram manter-se em forma para atingir a qualificação que lhes permitirá concretizar o sonho olímpico.
Entre o lugar que se deixou e o lento criar de raízes no local onde estão, o desporto é a pátria. A cada dificuldade, o pugilista Farid Walizadeh (n. 1997, Afeganistão) e o velocista Dorian Keletela (n. 1999, Congo) respondem com bravura e determinação. O modo como reagiram, ainda antes do adiamento dos JO Tóquio 2020, ao impedimento de entrar em Londres para o torneio de qualificação olímpica e ao cancelamento do estágio de selecção no Qatar, mostrou a resiliência destes jovens que nos fazem acreditar na força extraordinária da natureza humana.
Na verdade, antes da sua vinda, a maioria de nós estava longe do drama dos refugiados. A sua chegada desafiou-nos para a necessidade de mobilizar vontades, abrir os braços e os sorrisos, descobrir recursos e meios que estavam à espera de ser activados… e algo mudou. Teve de mudar porque não podemos ser indiferentes ao Outro que, afinal, poderíamos ser nós.
O desporto é reconhecido como um caminho para o desenvolvimento e inclusão social. Não temendo a inexperiência, indo para além do entusiasmo do momento mediático e da comoção das imagens fortes, o Comité Olímpico de Portugal mobilizou-se e estendeu os braços (no que eles representam de acção concreta) ao acolhimento de dois promissores atletas refugiados… e mais, desde 2016, tem proporcionado, a cerca de um milhar de refugiados, a oferta de material desportivo para a prática de diversas modalidades e acompanhado na integração no tecido associativo daqueles com capacidades desportivas para a vertente competitiva.
Esta semana chegaram a território nacional 25 menores oriundos de campos de refugiados da Grécia. Para já, rapazes com idades entre os 15 e os 17 anos, de três nacionalidades - afegãos, egípcios e iranianos -, de um total de 500 menores que serão recolocados em Portugal. Não podemos fingir que não vemos e escondermo-nos atrás de pretextos para não fazer nada.
Sim, é possível fazer coisas. Sim, é possível mudar vidas. Sim, é possível fazer ainda mais. Não como num ato de magia, mas com acções reais, às vezes dolorosas, às vezes jubilosas. Todos estamos convocados para oferecer essa segunda (ou terceira, ou quarta…) oportunidade de recomeçar, encontrando na comunidade os parceiros que nas suas áreas de intervenção possam contribuir, sem impor, para que cada jovem possa construir o seu projecto de vida.
Que sonhos terão estes recém-chegados? Quem sabe se um sonho olímpico?
Os segundos são os primeiros. A segunda equipa!"

Vermelhão: Empate...

Famalicão 1 - 1 Benfica


O Famalicão é a equipa sensação da temporada, jogam relativamente bem. O empate de hoje só por si, até não é surpreendente... Fizemos uma primeira parte positiva, uma segunda parte abaixo do desejável, mais uma vez, numa tentativa de 'gerir' uma vantagem mínima...!!!
Mas voltámos a demonstrar demasiados erros na finalização... hoje, os principais erros, até foram na definição das jogadas nos últimos 15 metros... E defensivamente, voltámos a sofrer um golo, nas poucas vezes que o adversário queria perigo!!!
A época está perdida, a Taça não irá salvar a época... e muito dificilmente vamos melhorar! Mas tendo em conta a falta de qualidade do outro finalista da Taça, até poderemos conquistar o troféu!!!
Já agora, inacreditável, mais um escandaloso penalty por marcar a favor do Benfica... nem com o VAR!!! Enquanto nos outros jogos, a falta de vergonha continua!!!