quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

O treinador e o psicológico

"Famalicão disse que o Benfica não digeriu a derrota no Porto. Problema ainda maior para a equipa de Bruno Lage seria a Luz dizer, depois de amanhã, que o Benfica continua a não estar psicologicamente curado desse trauma. Pode acontecer, até porque o SC Braga é um dos adversários mais perigosos e chega em momento de acesa ambição na luta pelo pódio.
Só as vitórias apagam os traumas das derrotas, mas elas são muito difíceis quando toda uma equipa não consegue superar o passado e libertar-se do peso do que poderia ter sido e não foi.
Mais do que um treinador táctico e explicativo, o Benfica parece estar a precisar de um psicológico. Pode ser o treinador? Pode, se o treinador não precisar, ele próprio, de um psicológico.
Daí perceber-se que não era disparate algum, quando o professor Jorge Araújo, criou a figura do treinador do treinador e a experimentou com Jorge Simão. É que nestes momentos de desilusão, desânimo, descrença, enfim, de energia negativa, tal como diz a canção brasileira, é preciso saber «dar a volta por cima». Nem sempre é fácil fazer acreditar. Nem sempre é fácil virar um estado de espírito do avesso. E onze estados de espírito, ainda pior.
Importa, assim, assinalar que este próximo fim de semana poderá ser uma jornada tão, ou mais, importante do que a recente jornada do clássico. Basta lembrar que o FC Porto joga em Guimarães, o Sporting em Vila do Conde e o Benfica recebe o SC Braga. No estado actual das nações do futebol português, há muito coisa a jogar-se, para lá dos três pontos de cada jogo. Na luta pelo título, por exemplo, pode até ser uma jornada (quase) decisiva."

Vítor Serpa, in A Bola

Simulações, Agressões, Protestos

Nas imagens que se seguem temos 3 Amarelos (houve mais um, mas o Gif não está aqui)! Repito 3 Amarelos, em 14 situações que mereciam acção disciplinar! Sendo que duas delas, para mim, são para Vermelho directo!!! E este nem foi um dos jogos mais violentos, ou com pior arbitragem que temos tido!!! Já agora, o Benfica acabou com 5 Amarelos... e com a 'fama' de termos sido beneficiados, porque o Taarabt levou uma cabeçada que 'merecia' um 2.º Amarelo!!!
O destaque vai todo para o Fábio Martins, que como as imagens provam, teve 6 acções merecedoras de Cartão Amarelo!!! Repito: 6 !!! Acabou por levar 1... Na Luz, no 1.º jogo, já devia ter sido expulso, no 2.º jogo fez por merecer o mesmo... Recordo que estamos a falar de um Extremo ofensivo, não um defesa, nem um centro-campista defensivo!!!
E depois ainda foi-se armar em vítima para as redes sociais...!!!

Não é fácil ganhar este tipo de jogos, com este tipo de comportamento do adversário e do árbitro; é muito complicado manter a cabeça fria; é muito complicado jogar futebol 'positivo'...; é impossível igualar a agressividade nos duelos, porque se o fizermos acabamos com metade da equipa expulsa; e isto acontece jogo após jogo...!!!

Simulações









Agressões
2 minutos:



9 minutos:



22 minutos:



53 minutos:



55 minutos:



71 minutos:



79 minutos:



85 minutos:



Protestos
52 minutos:



63 minutos:

Apitos Azuis!!!

"Será que só existem árbitros no Porto?
Fizemos uma investigação, para quem gosta de números e curiosidades. Assim, em 20 jogos no Campeonato, o SL Benfica foi apitado 8 vezes por árbitros da AF Porto (40%). Na Taça de Portugal foram 3 em 6 jogos (50%). Na Taça da Liga foram 3 em 3 (100%). Na Supertaça o árbitro foi da AF Algarve.
No total destes 30 jogos, 14 foram dirigidos por árbitros da AF Porto. Quase metade dos jogos do Sport Lisboa e Benfica (47%). Porquê?
Se tudo isto já era muito estranho, mais interessante é analisar os resultados e número de vitórias nestes 30 jogos.
Nos 16 jogos dirigidos por árbitros de outras associações, o SL Benfica tem 16 vitórias (100% vitorioso). Nos 14 jogos arbitrados por árbitros da AF Porto, o SL Benfica tem apenas 8 vitórias (57% vitorioso).
Isto é apenas um facto curioso, ou há algo mais?
O "sistema" não se resume à AF Porto, mas o "epicentro" deste fenómeno é, sem dúvida, na cidade do #PortoaoColo."

Qualidade e compromisso

"Com a criação da equipa feminina sénior de futebol — e escalões de formação —, na época passada, o Benfica assumiu a ambição de surgir nas competições nacionais com capacidade para lutar por todas as provas oficiais, constituindo-se, também, como um dos clubes que mais aposta no desporto praticado por mulheres no mundo. Convém recordar que, além do futebol, o Clube tem actualmente equipas ou atletas de grande potencial no andebol, atletismo, basquetebol, canoagem, futsal, hóquei em patins, judo, natação, pólo aquático, râguebi, triatlo e voleibol.
Depois da Taça de Portugal e do Campeonato da Segunda Divisão de 2018/19, as futebolistas levaram já a Supertaça para as vitrinas do Museu Benfica - Cosme Damião na presente época. Desde que a temporada teve início, marcou 116 golos e sofreu apenas cinco (Cloé Lacasse e Darlene, com 22 e 20 golos, respectivamente, são as mais goleadoras). É nas rotinas de trabalho, no treino diário, que está o ganho e a primeira explicação para a invencibilidade verificada até ao momento, com apenas um empate registado (na Taça da Liga) e é nas bancadas que está a voz dos benfiquistas e uma grande motivação para o empenho destas atletas.
Apesar das muitas vitórias, está tudo por conquistar na época que decorre. Como habitual nas equipas do Sport Lisboa e Benfica é imperativo que o caminho se faça jogo a jogo e com respeito por todos os adversários. O Clube celebra este mês o 116.º aniversário, mas no futebol feminino a nossa mística vive o segundo ano. Algo tem vindo a ser realizado, fruto da aposta consciente da Direcção, mas continua quase toda a história por escrever.
Na janela de mercado de Janeiro chegaram cinco futebolistas. Ficou evidente a coragem para empreender uma ligeira reformulação do plantel, respeitando e agradecendo a todas as atletas que envergaram o Manto Sagrado, e o foco em garantir um grupo competitivo em campo e ainda mais forte no compromisso com os valores do Clube.
No rumo dos melhores interesses do Benfica, em poucas semanas voltam a ficar notórias a força da marca e a capacidade de sedução para captar valor humano. Destaque para a chegada de duas internacionais: a sueca Julia Spetsmark, vinda da Liga Norte Americana, onde alinhava nas campeãs do North Carolina Courage, e a sul-africana Chrestinah Thembi Kgatlana, melhor jogadora de África em 2018 e melhor atleta da África do Sul (entre todos os desportos) em 2019. Em fase de integração num lote já competitivo, o potencial das novas caras gera expectativa, mas, também elas, têm tudo para provar.
Até ao final de Fevereiro, a equipa feminina tem desafios exigentes nas três provas oficiais. No próximo domingo, às 14h00, no Estádio da Tapadinha, recepção ao FC Amora para a Taça de Portugal. Uma semana depois, há dérbi para a Liga BPI, no terreno do candidato Sporting. Finalmente, dia 29, joga-se a terceira e decisiva jornada para apurar os finalistas da Taça da Liga — na Tapadinha, frente às vizinhas do Clube Futebol Benfica.
Nestes, como em todos os restantes embates desta época, as "Inspiradoras" convidam os nossos adeptos a marcarem presença nas bancadas. A caminhada é mais segura e recompensadora quando se está em boa companhia.
#PeloBenfica

P.S. 1: Nem de propósito, foi ontem divulgado que UEFA e Conmebol assinaram um protocolo que prevê a troca de árbitros, num plano de intercâmbio que poderá levar a que árbitros sul-americanos apitassem jogos do Euro2020 e árbitros europeus estivessem na Copa América, podendo ser estendida esta permuta à Liga dos Campeões e à Taça dos Libertadores.

P.S. 2: Por cá, lê-se no Jornal de Notícias desta manhã que "pedir árbitros de outros países vale processo disciplinar ao clube da Luz". É evidente que se trata de uma falsa notícia, e a abertura do processo só pode ser por outros motivos, porque a possibilidade de árbitros estrangeiros está prevista nos próprios regulamentos da Liga Portugal, aprovada numa Assembleia Geral de 2016. Caso contrário, teríamos de ver o Conselho de Disciplina da Federação a abrir processos à Liga e à própria FPF no limite.

P.S. 3: Infeliz oportunidade para recordar os anos 80 e 90 foi para quem ontem pôde assistir à meia-final do jogo da Taça de Portugal entre o FC Porto e o Académico de Viseu. Não acham que se começam a ultrapassar todos os limites? Só neste percurso na Taça, já não chegou o golo com que o Santa Clara foi eliminado nos oitavos de final?"

Cadomblé do Vata (4 Ibra's!!!)

"1. Gattuso esteve parado 3 meses com o mesmo problema do Gabriel, que lhe foi diagnosticado quando disse que estava a ver 4 Ibrahimovic's... o tempo revisto de paragem eram 6 meses mas ele pediu alta quando passou a ver só 2 Ibrahimovic's.
2. Sou um ávido acumulador de problemas oftalmológicos, portanto tenho direito a gozar com quem é apenas principiante na matéria... sendo assim, sinceros desejos de rápida recuperação gordo bisgarolho.
3. Pelo que li por aí, a Parésia do VI Par Craniano resulta em visão dupla... digam-me portanto, qual é o Par Craniano que tem Parésia quando o Fejsa olha para a prateleira das medalhas de campeão?
4. O clube cujo treinador admitiu ter sido selvaticamente beneficiado pelo árbitro nos oitavos de final da Taça e que teve direito ao mais brilhante penalty fantasma da competição, emitiu um comunicado a dizer que a final da competição está ferida de verdade desportiva porque o SL Benfica se apurou para esse jogo... "acudam, acudam, os lampiões fizeram um dói dói no cadáver da Verdade Desportiva que eu assassinei".
5. Como seria de esperar, agora que se sabe que a final da prova Rainha vai ser disputada entre SL Benfica e FC Porto, a segurança do Estádio do Jamor já começou a ser colocada em causa... quem deve ficar extremamente feliz com esta narrativa é o Sporting CP, cuja presença no jogo decisivo contra qualquer um dos 2 rivais nunca levanta questões desta índole."

A saga continua...!!!



"Nunca pensámos ser possível irem ao ponto de nem contra uma humilde equipa da Beira Interior, de nome Académico de Viseu, facilitarem e meterem um árbitro com lugar de camarote no Estádio do Dragão (Manuel Oliveira, o Chalina Padeiro de Gondomar) e no VAR um advogado de defesa do Apito Dourado (Luis Ferreira, o do Benfica 3 - Boavista 3 com 3 golos irregulares do Boavista). Estão lançadíssimos no regresso à imundice dos anos 90!
O resultado foi mais uma arbitragem nojenta e pornograficamente parcial, que culminou no abrir do marcador com um penalti surreal e um 2ºgolo em fora de jogo que foi validado sem haver câmaras que apanharam o plano do campo inteiro. (lolololololololololololololololololololololololololol) 
Sentimos um nojo inexplicável de partilhar competições com um clube tão sujo que precisa de um penalty de anedotário internacional contra um grupelho da Segunda Liga.
São de muito longe a associação desportiva mais corrupta de toda a Europa. Uma corrupção e imundice sem paralelo!

Nota: em dois dias foram validados dois golos sem acesso ao público das linhas do fora de jogo do VAR. Um foi golo contra o Benfica, o outro foi golo a favor do Calor da Noite. O que caralho anda a fazer a merda da comunicação do Benfica para não exigir Publicamente a divulgação das linhas destes dois lances?!?!?"

Gabriel

"1 – O nosso jogador Gabriel apresentou as primeiras queixas, relacionadas com a visão, no dia seguinte ao Benfica-Famalicão, no Estádio da Luz, da Taça de Portugal.
2 – Decidiu fazer-se todos os exames e testes recomendáveis em função do quadro clínico apresentado pelo jogador, estando hoje afastados cenários de maior gravidade.
3 – Assim, Gabriel tem parésia do VI par craniano esquerdo, com limitação da abdução, que condiciona dipoplia.
4 – Trata-se de uma situação que impossibilita determinar um prazo para o regresso à sua condição plena de futebolista de alta competição.
5 – Lembrando-se, no entanto, que o mais importante é garantir que não existem outros riscos e que não está em causa a actividade normal no dia a dia.
6 – Gabriel irá continuar a apresentar-se diariamente no Benfica Campus, para fazer o trabalho físico que se entender por adequado."


PS: Provável fim de época para o Gabriel... Inacreditável!!!

Vitória na Taça de Portugal...

Benfica 96 - 76 CAB Madeira
17-22, 21-10, 37-23, 21-21

Entrada tremida, mas rapidamente tudo voltou ao 'normal'!!!
Estamos nos Quartos-de-final da Taça, com o caminho 'aberto' para a Final4...

Uma conspiração de estúpidos

"A dra. Ana Gomes tornou-se, de um momento para o outro, a figura maternal de um fedelho metediço e fuçador chamado Rui Pinto, um daqueles infames ratos da informática que vasculham a intimidade dos outros pilhando correspondência das pessoas como quem pilha galinhas.

Uma Conspiração de Estúpidos é um livro de John Kennedy Toole que se lê de uma penada. O personagem principal é um figurão: Ignatius J. Reilly, um menino da mamã que está contra o mundo e vive com a urgência de escrever um libelo no qual denuncie todas as fraquezas da sociedade. Encontramos Ignatius em todas as esquinas das cidades, vilas, aldeias e lugarejos de Portugal, que continua a ser, como dizia Ruy Belo, aquilo que o mar não quer.
A dra. Ana Gomes vive contra o mundo mas, talvez por não saber escrever, grita. É, basicamente, uma mulher que grita. Não gosto de mulheres que gritam, embora tenha carinho pelas velhas pregoeiras que a nova sociedade antissética lusitana varreu das ruas de Lisboa e parece ter concentrado zoologicamente no castiço Mercado do Bolhão. A trajectória política da dra. Gomes levou-a a limpar com terebentina as nódoas da sua velha militância maoista e proletária ao lado do Grande Educador da Classe Operária, Arnaldo Matos, para se poder tornar mais confortavelmente prebendada em funções que na sua linguagem chocarreira designaria por tachos.
Não gosto de mulheres (e homens) que gritam e odeio delatores. Ou bufos, se preferirem. Provocam-me borborigmos no estômago até ao vómito. Odeio delatores como odeio coscuvilheiros, gentalha que invade a privacidade alheia e utiliza-a para obter vantagens e favores. A dra. Ana Gomes tornou-se, de um momento para o outro, a figura maternal de um fedelho metediço e fuçador chamado Rui Pinto, um daqueles infames ratos da informática que vasculham a intimidade dos outros pilhando correspondência das pessoas como quem pilha galinhas e lançando-se na actividade canalha e velhaca, pidesca mesmo, de assaltar correspondência. A mãe Gomes defende-o com um fervor que nos deixa seguros de uma de duas coisas: que o mariola a poupou à devassa ou, no caso contrário, lhe assegurou não a trazer a público.
O rapazola que se escondia numa empena de Budapeste entretido num esbulho de correio não foi suficientemente esperto para que a sua lura se mantivesse secreta. Recebeu as algemas que merecia e aguardará no catre o castigo proporcional à sua actividade sórdida. A mãe Gomes grita. Para ela, a Constituição e o seu artigo 32 – “São nulas todas as provas obtidas mediante tortura, coação, ofensa da integridade física ou moral da pessoa, abusiva intromissão na vida privada, no domicílio, na correspondência ou nas telecomunicações” – devem ser simplesmente ignorados para que o MP seja poupado àquilo para que revela pouca aptidão: investigar. É mais fácil viver de esbirros. Tornou-se, de repente, um Batman de saias. Que defende a delação, essa arma tão querida do fascismo.
Sempre ouvi dizer que se o Batman fosse esperto não andava com as cuecas por fora das calças. Mas o Batman também não tinha qualquer obrigação de saber uma linha que fosse sobre os princípios fundamentais da república em que vivemos, ao contrário da sra. Gomes que, apesar de ter o curso de Direito, sempre esteve mais interessada e empenhada em cargos políticos. Não tenho nenhum especial entejo pela doutora, tirando o facto de não gostar de gritos. Ao galopim do sótão de Budapeste dar-lhe-ia, à moda do divino Eça, uma boas bengaladas à porta da Baltreschi por ter roubado e divulgado alguma da minha correspondência particular, não porque haja nela algo de censurável que precise de esconder, mas porque, tal como Pinheiro de Azevedo se chateava por ser sequestrado, pá!, aborrece-me supinamente ver a minha intimidade remexida por seja quem for.
Pelo caminho da sua senda, madame Gomes resolveu divulgar uma lista de magistrados supostamente pouco sérios por serem convidados para ver jogos de futebol. Desta vez não gritou, sussurrou. Deitando um olhar ao rol, reconheço vários nomes. Gente impoluta que se tenta emporcalhar, alguns deles já falecidos, que não se podem defender, coisas absurdas como meter conselheiros no Tribunal da Relação. Feio. Muito feio. Mas, já agora, vamos a uma questão sobre a qual nunca a senhora nos elucidou: já alguma vez olhou para a bancada de honra de um clube cujo nome nunca proferiu? Se souber contar pelos dedos, talvez uma mão não chegue para os juízes que por lá pululam. É que, pelo meio da gritaria desbragada, não nos queira meter a todos no meio de uma conspiração de estúpidos."

Mais valem 4 de avanço do que 4 de atraso

"E porque ter sempre neste clássico os ungidos e protegidos Soares Dias e Jorge Sousa (...), que na dúvida sempre caem para o mesmo lado?

1. Terminado o jogo no Dragão, evidentemente fiquei desolado. Tinha acabado de assistir a um encontro muito disputado, em que os ataques se superiorizaram às defesas. Sempre achei que o Benfica poderia ter obtido outro resultado que o deixasse com uma maior folga até ao fim do campeonato. Não me custa reconhecer que o Porto fez mais para vencer o jogo, o que o Benfica errou em aspectos cruciais.
É certo que o FCP teve a sorte (e árbitro e o VAR) do seu lado. Foram 90 minutos com demasiadas intermitências, tão próprias do nosso campeonato construídas por alguns artistas que sempre as aprimoram em jogos de gala. Fosse um jogo nas competições europeias e, neste capítulo, tudo seria diferente. Fiquei desolado, como já disse, mas também revoltado. Custa-me entender a marcação de um penálti claramente forçado que permitiu ao FCP voltar a adiantar-se no marcador, numa altura em que estava afectado pelo golo do empate. O árbitro foi o mesmo que no jogo da Taça contra o Rio Ave não viu um penálti claríssimo de Filipe Augusto sobre Chiquinho. E este VAR Tiago Martins sempre se tem revelado como um anti Benfica primário, nem sequer tentando disfarçar. Tendo em conta o tão proclamado protocolo, através do qual nos vêm impingindo a ideia de que o VAR só de ve intervir quando tem 100% de certeza se foi ou não penálti, como foi possível Martins ter chamado a atenção do árbitro, ignorando designadamente a acção de Soares sobre Ferro? E, ao mesmo tempo, como é que passou despercebida uma tão bondosa chapada de Marega aTaarabt, que lhe partiu dentes, e, sobretudo, como conseguiu Pepe escapar, como que por milagre arbitral, ao cartão vermelho (e mesmo a amarelos noutras alturas!) quando agrediu descaradamente Taarabt, com o conúbio do indigente VAR provavelmente a pensar na morte da bezerra. E o que pensar de Pepe a abraçar-se ao quarto árbitro Manuel Mota no fim do jogo? Onde o descaramento e o vale tudo chegou! E porquê ter sempre neste clássico os ungidos e protegidos Soares Dias ou Jorge Sousa, ao que consta portistas, que, matreiramente, em caso de dúvida sempre caem para o mesmo lado? Não haverá mais ninguém na lista do C. de Arbitragem?

2. Como bem disse Bruno Lage, o Benfica perdeu os dois jogos contra o Porto, exactamente o inverso do que se verificou na época passada. Só espero que as consequências não sejam iguais, pois há um ano, essas vitórias foram determinantes para o vencedor dos dois clássicos (o Benfica) se ter sagrado campeão nacional... Apelando à memória, lembro-me que, na temporada em que Ronald Koeman treinou o Benfica, ganhou os dois jogos ao Porto (2-0 fora e 1-0 em casa) e os campeões foram os portistas. Acredito que, desta vez, vai ser tal e qual, invertidos os papéis...
Apesar deste desaire, é bem melhor estar com 4 pontos de avanço que 4 pontos atrás. Resta ao Benfica, no que falta da segunda volta, fazer o mesmo que fez na primeira: ganhar todos os jogos. Difícil? Sim, mas nada de tão transcendente que não possa ser alcançado para se chegar ao 38.º título. Já na próxima jornada, teremos um Benfica - Sp. de Braga, um jogo no qual importa jogar de cabeça limpa e em que a vitória do Benfica é imperativa para a caminhada em direcção ao título.

3. Voltemos ao jogo do Dragão. É sempre fácil comentar as incidências depois de terminada uma partida. Aliás, em regra os comentários são função mais do resultado do que da sua visão mais fria e distante. Por exemplo, tivesse Seferovic marcado o 3.º golo (esteve a milímetros de o ter feito) e tudo teria mudado. Desde as manchetes, aos encómios e críticas. Por isso, muito honestamente, limito-me aqui a referir o que pensei antes mesmo do jogo começar: que discordava da não inclusão de Cervi na equipa titular. Por um lado, porque sem ele o lado esquerdo a defesa fica desequilibrada e Grimaldo fica desorientado, quer a defender, que a (não) descer. Por outro, porque permitiria que Rafa vagabundeasse mais a e fosse mais vertical. Depois do jogo, estes meus receios confirmaram-se. O lado esquerdo do Benfica foi, pois, um triângulo das Bermudas futebolístico.
Pena foi que Gabriel não tivesse podido jogar. Mesmo que começando no banco, seria, quem sabe, decisivo a fazer com mestria o que mais ninguém faz na equipa: lançamentos em profundidade para as alas, dando uma dimensão assinalável de comprimento e largura.
Vinícius mais uma vez foi letal. Sem dúvida, uma grande aquisição para o plantel, pelo que espero que ele se mantenha nos próximos anos. E o que se passa com Ferro? Tem acumulado muitos erros nos últimos jogos, por vezes parecendo menos concentrado ou fisicamente diminuído. A propósito da defesa, depois de um largo período de segurança, preocupam-me os golos sofridos (não apenas o seu número, mas o modo como foram consentidos) nos últimos jogos (além dos 3 contra o FCP, 2 contra o Famalicão, 2 contra o B-SAD, e 2 contra o Rio Ave para a Taça de Portugal). Como também se nota a falta de alternativas aos dois titulares, num percurso que também conta com a Liga Europa. As lesões de Jardel (creio que previsíveis de há algum tempo a esta parte), a saída de Conti e a incógnita de um tal Morato que mesmo na equipa B me deixa descrente, deveriam ter levado a acautelar esta insuficiência no mercado de Janeiro. Bem sei que Samaris e Weigl podem fazer estas posições, mas não é a mesma coisa do que ter centrais rotinados, sobretudo em jogos mais complicados.
Segue-se hoje, em Famalicão, a meia-final da Taça de Portugal. Uma partida difícil, se atendermos ao que foi o jogo da Luz e ao natural desgaste do jogo no Porto (e antecedendo o encontro contra o Braga no próximo domingo). Os famalicenses estão, naturalmente, a apostar tudo neste desafio, de tal modo que jogaram no sábado com um onze praticamente alternativo, com as consequências que se sabem: 0-7 frente ao Vitória de Guimarães. Mais um teste fundamental para o Benfica e, provavelmente, a oportunidade para reencontrar o FC Porto (sortudo como sempre nos sorteios da Taça) no Jamor, quiça sem a sociedade Sousa & S. Dias.

4. A propósito de Taças, aqui ao lado, em Espanha, qualquer equipa não se dá por vencida mesmo quando joga com os grandes de lá. É assim que para as meias-finais da Taça do Rei, ficaram de fora Barcelona, Valência e Sevilha. Os merengues jogando no seu reduto, foram esmagados pela Real Sociedade. O Barcelona sucumbe diante do Athletic de Bilbau. Os outros dois semifinalistas são o Mirandês da segunda divisão que eliminou o Sevilha e o Villarreal, e o Granada que bateu o Valência. Já o clube de João Félix foi prematuramente eliminado por um clube da terceira divisão, o Leonesa!

5. Na brincadeira, costumava dizer que, em Portugal, só dois eventos começavam à hora certa: e missa e o futebol. Todavia, neste parece estar a enraizar-se uma prática que não existia antes. Refiro-me ao sistemático atraso com que se iniciam os jogos no nosso campeonato, bem como o recomeço das segundas partes. Às vezes, chega-se quase aos dez minutos de demora, sem que nada o justifique. Por que será? Publicidade encavalitada nos interstícios do tempo de espera? E se for isso, com que direito e em que condições? Por que razão todos fingem estar distraídos e não há uma alminha federativa ou da Liga que ponha cobro a esta invasão publicitária pela calada, não da noite, mas do tempo que deveria ser de jogo? Já nos jogos europeus tudo começa no minuto certo...

Contraluz
- Encontro: Quis um feliz acaso que, no mesmo programa de televisão, tivesse encontrado e falado com Marco Chagas. Escrevi feliz, porque, para mim, é sempre bom encontrar alguém que admito no mundo do desporto, como é o caso deste grande ciclista. Sempre gostei de ciclismo desde os tempos de Alves Barbosa que corria pelo Sangalhos, terra da minha Mãe. Marco Chagas não foi apenas um excelente ciclista. É também um precioso comentador das voltas a Portugal e do Tour de França, com quem sempre aprendemos e nos deixamos abraçar por esta modalidade. Homem simples, discreto, conhecedor, Marco Chagas faz parte das minhas companhias dos Verões ciclistas.
- Incoerência: Foi por demais evidente o anti-jogo do FCP no passado sábado na meia-hora final. Tudo serviu para não se jogar, aspecto que Sérgio Conceição sempre chama a atenção quando é a sua equipa a prejudicada. Bitola dúplice em função das circunstâncias e resultados...
- Notável: O quinto golo do Moreirense no jogo contra o Gil Vicente da penúltima jornada. Um chapéu de enorme virtuosismo, marcado por Pedro Nuno. Tivesse sido um Ronaldo ou outro grande craque a marcá-lo e teria sido objecto de grande notícia, repetição ilimitada e empolgamento. Assim, não passou de um momento... ponto final."

Bagão Félix, in A Bola

Benfica no Jamor, até lá, como será?

"O Benfica ganhou lugar, pela 37.ª vez, na final da Taça de Portugal, na qual irá lutar pelo 27.ª título na prova rainha do futebol nacional. Do outro lado estará o FC Porto ou o Académico de Viseu, que hoje se defrontam no Dragão, com o favoritismo a cair quase na totalidade para o lado dos azuis e brancos.
Do jogo de ontem em Famalicão, além da confirmação do valor, não só de vários jogadores minhotos, mas sobretudo da equipa, resultaram dúvidas pertinentes quanto ao estado do Benfica, a quem a pausa invernal não fez nada bem. É evidente que chegar a uma final nunca fez mal à moral de ninguém, mas a produção de vários elementos dos encarnados está muitos furos abaixo do normal e a equipa está a mostrar uma gritante incapacidade de ter bola, abrindo, com impressionante facilidade, comprometedoras brechas defensivas. Sem Weigl e Gabriel, o Benfica perde consistência, Pizzi esta menos influente e Rafa, após paragem prolongada, ainda procura a melhor condição. Tem valido aos da Luz e dupla Vlachodimos/Rúben Dias (a que se junta Vinícius), que não pode chegar para todas as encomendas.
A próxima jornada, importante para várias contas da I Liga, do título à Europa, comporta um Benfica - SC Braga e logo a seguir os encarnados medem forças com o fortíssimo Shakhtar Donetsk de Luís Castro. Quer isto dizer que Bruno Lage precisa de acelerar o processo de estabilização da equipa, recorrendo aos ensinamentos dos clássicos: quando a casa está desarrumada, arruma-se de trás para a frente, da defesa para o ataque. Porque, no fim do dia, são sempre as defesas que ganham os campeonatos..."

José Manuel Delgado, in A Bola

Cadomblé do Vata ('eu avisei')!!!

"O Espaço K é o monumento mais unificador do futebol português, por ser uma celebração a 2 clubes rivais. Por um lado plasma o momento em que o FC Porto fez o segundo maior "in your face" no principal rival, da história do futebol português, ainda assim uns patamares abaixo dos 3-6 Alvaladianos. Por outro marca o dia e a hora em que o SL Benfica teve uma epifania que deu a volta ao pontapé na chicha nacional. Não sei se a Alemanha tem algum "Espaço C" para homenagear a Capitulação na IIGM, mas isso seria equivalente à foto do Kelvin no Museu do FC Porto: a glória do fim da ditadura Nazi para os germânicos; a vitória na guerra e instauração de uma nova Ordem Mundial para os Aliados.
Falando de causa própria, o pirolito brasileiro foi um "abre olhos" imenso para mim. Um ano antes tinha atribuído a Pedro Proença a culpa pelo campeonato perdido, devido a um erro num jogo a longas 9 jornadas do fim da temporada. Tinha uma visão algo "jorgejesusiana" do futebol: a minha equipa ganha jogos; o árbitro faz-nos perder jogos. Prostrado de joelhos no chão do Café Barrinhos, olhando a festa andrade na tv, obriguei-me a admitir que a competência supera tudo.
Sendo também um adepto com o coração endurecido por anos de sofrimento, todo e qualquer deslize da Minha Equipa em que nem um lançamento lateral mal atribuído ao adversário, pudesse servir de arma de arremesso ao juiz, dava azo a passar o lustre à guilhotina para lá pedir que se decepasse a cabeça do técnico. Contundo após ver e rever os erros individuais dos nossos atletas que conduziram à carnificina kelviniana, perguntei-me a mim mesmo: mas que raio pode um treinador fazer numa coisa destas (para além de não meter o Roderick em campo, oh Jorge...)? Não me fiz sócio nos dias seguintes à debacle, como alguns se fizeram, mas no meio da agrura da derrota, o verão de 2013 foi de confiança: estivemos lá e soçobramos na inexperiência... mas já tivemos a experiência. isto tudo vem a propósito dos nossos 2 últimos jogos e da extrapolação excessiva que estão a ter. Num perdemos por "causa do árbitro", noutro empatamos "por incompetência do treinador". Das características singulares de ambos os desafios não se fala. Ninguém quer saber que quando há uma semana o nosso 11 supremo defrontava o FC Famalicão na Luz, em Viseu o FC Porto subia ao relvado com apenas 2 titulares no futuro Clássico. No sábado, pouca horas antes do nosso 11 de gala defrontar o fresco FC Porto, no Minho o Famalicão dava 3 pontos de mão beijada para encarar o 11 magnífico do Glorioso, na máxima força. Os nossos 2 últimos adversários estiveram 1 semana a concentrarem-se única e exclusivamente em nós. O SL Benfica esteve 7 dias a preparar ambos os confrontos.
A invalidação dos nossos problemas e erros aqui não existe. Mas o constante "eu avisei", apesar de guardado entre bolas de naftalina durante meses, cheira a mofo. Ninguém encontrou a gaveta quando em Janeiro vencemos categoricamente 5 jogos (sim, incluindo a vitória mínima após avalanche ofensiva contra o Aves), incluindo 3 deslocações complicadas. Olhamos para 2 falhanços com desconforto no mesmo nível de conforto que festejamos 2 vitórias. Não há nenhum capítulo sobre pragmatismo no Manual do Adepto, mas tentem fazer o seguinte exercício: alguém se convence que se o jogo de ontem fosse de campeonato, após sofrer o golo do empate aos 78 minutos Bruno Lage colocaria Samaris para segurar o empate e trocaria apenas de pontas de lança a fim de queimar tempo?"

Dragão e Jamor: Tão longe e tão perto

"Quando se é adepto de um clube de futebol, há duas formas de ver a sua equipa a jogar: no estádio ou pela televisão. Esta semana passei pelas duas experiências e sei bem qual delas prefiro (ao vivo, obviamente). Para o jogo no Dragão tive que me desenrascar com um stream (legal) no telemóvel, conectado a uma tv através de um chromecast (quando se é fanático, viramos até especialistas em tecnologia). Tudo isto porque estava no estrangeiro, a muitos quilómetros de distância da cidade do Porto.
Fui acompanhando durante o dia a habitual ida à "Sícilia" do Benfica. Cartazes insultuosos de recepção à cidade, bonecos de árbitros e jogadores do Benfica pendurados em pontes, a usual tradição de rebentar petardos nas imediações do hotel onde a equipa está hospedada e notícias de agressões a adeptos encarnados. Digo já que sei bem que há semelhante gente estúpida e ignorante Benfiquista para criar confusão e que a ida a Lisboa do FC Porto também não é um passeio sobre rosas. Mas o extremo a que as idas do Benfica à cidade Invicta chega não é comparável. É aliás uma das principais razões porque o FC Porto continua a ganhar mais ao Benfica do que o Benfica ganha ao FC Porto no confronto directo. É que os de azul vivem estes clássicos com muito mais intensidade e agressividade. Uns jogam de faca nos dentes e outros de sorriso aberto. E enquanto o Benfica não compreender que este é um jogo diferente de todos os outros, Sporting incluído até, vai continuar a perder. Eu bem sei e aprecio que o Benfica não é um clube dado a guerras e que olha muito mais para si que para os outros. Nas bancadas da Luz não se canta contra os outros clubes, não há expressões de "até os comemos" ou "ides sofrer que nem cães", mas a verdade é que isso lhes dá uma gasolina que nós não temos. Somos uns bons rapazes, naquele campo, é o que é. Taarabt sofreu uma agressão de Pepe? Só tinha que ter ficado no chão a rebolar para trás e para a frente, até exigir a actuação do VAR. Ferro sofreu empurrão de Soares no lance do penalty? Só tinha que se ter atirado para o chão e os jogadores do Benfica rodeado o árbitro. É bonito? Não, não é, mas é assim o futebol português. 
Quanto ao futebol jogado, o FC Porto foi um justo vencedor. Impôs o seu jogo em campo e criou várias oportunidades de golo, contra o futebol demasiado expectante do Benfica. Como treinador de bancada, não entendi a retirada do Cervi neste jogo que tanto apoio dá ao Grimaldo, mais a mais quando este ia ter uma luta titânica contra Marega. Também não entendi o desespero final de colocar três pinheiros na área (Vinícius, Seferovic e Dyego Sousa), sem ninguém para meter lá bolas com qualidade.
No final perdemos e voltámos a dar mais um balão de oxigénio ao nosso maior rival. Quando podíamos ter dado um xeque-mate neste campeonato, voltámos a ressuscitar um FC Porto em dificuldades e assim lá vamos para uma reta final de campeonato igual às últimas: a sofrer até ao fim.
De regresso a Portugal, resolvi ver o jogo da 2ª mão da meia-final da Taça de Portugal de maneira completamente oposta. Mesmo num dia de semana, viagem de 3 horas de carro de Lisboa até Famalicão, com paragens pelo meio para recolher mais companheiros e um momento tão especial: vermos num dos viadutos sobre a A1 o pai de uma amiga nossa (que ia connosco no carro) com uma bandeira do Benfica a esvoaçar: uma linda tradição já de muitos anos feita sempre que o autocarro do Benfica passa naquele local (ao que o motorista costuma responder com uma buzinadela e sinais de luzes), mas que desta vez foi feito para nós. De alma encarnada cheia chegámos a um restaurante perto do estádio onde nos refastelámos com uns rojões e pudim abade de priscos deliciosos. Que bem se come no Norte!
Mas depois na chegada e saída do estádio, o choque com a realidade do futebol Português: confusão entre adeptos, notícias a chegar-nos de adeptos do FC Porto nas imediações e um ambiente tenso no estádio, como se o Famalicão tivesse alguma espécie de rivalidade com o Benfica. Na saída do campo deu até para presenciar o triste espectáculo de uma senhora bem nos seus 50 anos, segura no alto de uma varanda, a chamar-nos nomes e a deitar-nos água para cima com uma mangueira (!). É bonito? Não, não é, mas é assim o futebol português.
Restou aos 400 Benfiquistas, em minoria como poucas vezes nos sentimos, cantar até as gargantas doerem para puxar por uma equipa que parece cansada e abatida. Safou-se a ida ao Jamor, no meio de defesas espantosas de Vlachodimos (a fazer recordar os tempos de Saint Michel Preud'Homme - era ele e mais 10), via aberta entre Grimaldo e Ferro (a sério, o que se passa com Ferro? E como Lage ainda não resolveu este lado esquerdo da defesa, que anda a meter água por todo o lado?) e um ataque desinspirado, principalmente Seferovic que parece estar a fazer um frete e o extremo favor de correr um bocadinho aos adeptos do Benfica.
Apito final e festa imensa nas bancadas. Nos jogadores nem tanto, nem sei porquê. Ou sei: não têm noção da beleza e importância da final da Taça de Portugal. Também por isto é que o Benfica só venceu esta competição três vezes nos últimos vinte anos. Depois foi uma espera absurda de 40 minutos para poder sair do estádio, já para lá das 23h de um dia de semana, para iniciar nova viagem de 3 horas até Lisboa, de modo a dormir umas horinhas e voltar ao trabalho. Assim se tratam os poucos adeptos que ainda se dignam a ir aos estádios. É bonito? Não, não é, mas é assim o futebol português."