domingo, 13 de outubro de 2019

A Lei da Segurança no Desporto

"No dia 11 de Setembro foi publicado a Lei n. 113/2019, que procede à terceira alteração à Lei n.º 39/2009, de 30 de Julho, e que estabelece o regime jurídico da segurança e combate ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espectáculos desportivos. Curiosamente, antes da publicação desta Lei, o regime jurídico intitulava-se «do combate à violência, ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espectáculos desportivos, de forma a possibilitar a realização dos mesmos com segurança». A alteração traduz a intenção do legislador em retirar a carga negativa da palavra «violência» quando associada ao Desporto e colocar a ética em papel de destaque. O título do Regime Jurídico é alterado através do artigo 5.º da Lei 113/2019.
A entrada em vigor destas alterações ocorreu no dia 12 de Setembro mas é estabelecido em regime transitório que visa permitir a adaptação dos destinatários da Lei às novidades introduzidas. Assim, as alterações referentes ao envio obrigatório de relatórios relativos a acções preventivas realizadas e a obrigatoriedade de criação de zonas com condições especiais de acesso e permanência de adeptos produzem efeitos apenas na época desportiva que se inicie no ano civil seguinte à data da sua publicação. Por outro lado, a formação específica do gestor de segurança deve ser obtida no prazo de uma no a contar da data da sua entrada em vigor. Por fim, a celebração do protocolo que concretiza a partilha de informação entre as autoridades judiciárias, a PJ, a PSP e a GNR deve ocorrer no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da Lei 113/2019.
Para a semana iremos analisar as alterações introduzidas com maior pormenor."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Do(h)a a quem doer - olhar para 2022 com o exemplo de 2019

"Escrevo estas linhas minutos após o queniano Kipchoge ter corrido a maratona em menos de duas horas, num evento mediático promovido por uma multinacional, com imensas lebres, várias condições externas favoráveis, enfim, um evento mediático a que talvez não possamos chamar desporto. Recordo que Kipchoge não esteve nos Mundiais de atletismo que decorreram em Doha há pouco mais de uma semana precisamente para se preparar para esta façanha histórica - que o é, não haja dúvidas, mas por alguma coisa este tempo não será homologado. Portanto, o incrível atleta queniano preferiu um evento mediático e não competitivo em detrimento do maior palco desportivo mundial da sua modalidade - o Campeonato do Mundo de atletismo.
Muitos defendem que o atletismo está a perder espectadores, interesse dos media e até algum glamour. Usain Bolt conseguiu centrar muitas atenções nos últimos 15 anos e os responsáveis do atletismo mundial talvez tenham recorrido ao jamaicano para sobreviver. Pelo meio, atribuíram a organização de uma prova importante como o Mundial ao Qatar, um país sem tradição neste desporto, com condições climatéricas pouco recomendáveis e uma fama pouco democrática no que toca à vida em sociedade naquele país. Mas, argumentam os responsáveis, é preciso levar o desporto a novos lugares, abrir horizontes, aquele discurso teatralizado e mecânico. De forma a minimizar impactos negativos, a Federação Internacional de Atletismo teve que adiar a realização do evento para final de Setembro, alterando todo o programa de treinos e preparação dos atletas. Já o Qatar, onde aparentemente dinheiro não é problema, tratou de gastar quase uma centena de milhão de euros num ar condicionado no estádio para que o calor sufocante de Doha não provocasse estragos nas prestações dos atletas.
A competição em si até trouxe várias provas com excelentes desempenhos desportivos - lançamento do peso masculino ou 400m femininos, por exemplo - mas não podemos ignorar várias coisas que aconteceram em Doha naqueles 10 dias de competição. As provas fora do estádio - maratonas e marchas - foram angustiantes de se acompanhar. Disputadas ao início da madrugada de Doha, as condições atmosféricas não deram tréguas aos atletas: muitos desistiram e os tempos foram bem abaixo do que aquilo que costumam fazer. Estão a perceber agora Kipchoge? Mais: em Doha, os atletas correram ou marcharam perante ruas compreensivelmente vazias de público, num claro contraste com a prova do queniano em Viena. E se fora do estádio parecia que ninguém ligava àquele esforço heróico dos atletas, dentro do Khalifa Stadium a situação era ligeiramente menos confrangedora. O estádio nunca encheu e na maior parte dos dias os atletas correram, saltaram ou lançaram perante uma moldura humana mínima, calada, parecendo muitas vezes não saber bem o que se estava a passar - a falta de química entre atletas e público era perceptível via televisão. Isto tudo num desporto onde a vertente feminina tem quase tanto peso como a masculina a nível mediático, gerando aquele paradoxo notado por algumas atletas de não se sentirem totalmente confortáveis em competição num país onde elas não podem ser um exemplo para a generalidade das mulheres do Qatar.
O texto vai longo e ainda não falei de futebol. O próximo Mundial de futebol será no Qatar, em 2022, e o calendário também teve que ser modificado para evitar o calor. Outra semelhança com o atletismo é o facto da actual direcção da FIFA não ter sido a responsável directa pela atribuição ao Qatar da organização, mas certamente que Infantino falará com Sebastian Coe para ter lições de como justificar o injustificável. É verdade que o Qatar no futebol está muito mais avançado do que no atletismo - campeões continentais de selecções, vários clubes de elite no continente e muitos estrangeiros de renome a trabalharem no país, alguns deles ficando completamente embevecidos com o funcionamento da sociedade. Mas será justificável organizar o Mundial num país como o Qatar?
A FIFA deveria olhar com atenção para o atletismo. Queremos um Mundial que cumpra todos os requisitos de organização mas que falhe naquilo que ainda vai sendo essencial numa prova como esta, a emoção de a disputar e a simbiose entre adeptos e desportistas?
Para justificar os resultados do CDS nas últimas eleições legislativas em Portugal e a dispersão de votos à direita, Francisco Mendes da Silva mencionou nesta entrevista a "democratização dos fluxos de informação" - no programa Sem Moderação chegou a mesmo a dar o exemplo dos concertos de bandas de música que, quando enchiam grandes palcos portugueses nos anos 90, isso era notícia em quase todos os meios de comunicação social e agora podemos terminar o ano sem dar conta de notícias sobre um Pavilhão Atlântico cheio. Os nichos não existem apenas na música, o futebol também os tem: o nicho dos adeptos românticos e contra o futebol moderno, o dos adeptos que só assistem aos jogos da Liga dos Campeões, o nicho dos adeptos da discussão do fora de jogo, ou o dos adeptos que acham que o futebol de posse é a única forma correcta de jogar este desporto no século XXI. Há de tudo, e ainda bem. Só que o Mundial de Futebol ainda era o evento que aglutinava a grande maioria dos adeptos. Aquelas quatro semanas de futebol de selecções conseguiam captar a atenção seja pelos craques, seja por histórias de países que se apuram pela primeira vez, seja pela descoberta de jogadores até ali irreconhecíveis no nome e na arte de rematar, defender ou fintar. Mas o caminho que está a ser trilhado pelas organizações principais parece ir em sentido contrário à tal confederação dos adeptos de futebol. O primeiro teste será o Europeu de 2020, num formato completamente diferente e capaz de desinteressar a muita gente, tal será a semelhança com mais uma ronda de qualificações. Depois, virá esse tal Mundial no Qatar em 2022 que, e parece não haver retrocesso, será organizado neste país do Golfo Pérsico do(h)a a quem doer. Eu gostava de em 2030 assistir a um Mundial de futebol mediático, bem jogado, com muito público nas bancadas. Temo é que um qualquer concurso organizado por uma multinacional nesse mesmo ano de 2030, convidando as estrelas dessa altura para jogaram uma peladinha a meio campo ou um concurso de bolas na barra, seja vivido com mais entusiasmo pelos adeptos de futebol de 2030."

Japão, terra do espectacular râguebi nascente

"Um tufão não impediu o jogo à mão mais dinâmico, intenso e criativo a atacar espaços do Mundial - salvo aqueles que vestem sempre negro - de ganhar (28-21) à Escócia e chegar, pela primeira vez, aos quartos-de-final. O Japão vai reencontrar-se com a África do Sul e, quem sabe, com um milagre

Não chovia, mal ventava, o ar continuava quente e húmido em Yokohama, sem vislumbre do rasto do ciclónico e monstruoso Hagibis, então causador de 24 mortes, mas não rápido o suficiente na passagem pelo Japão para não cancelar um jogo que, durante dias, se julgou inevitável.
O clima amainou e deixou os escoceses, famintos, a cravarem os dentes nos rucks, intensos e agressivos a disputar a bola na relva, cravando faltas e turnovers nos primeiros dez minutos para exporem a apatia dos japoneses. Encravaram o jogo à mão dos olhos rasgados, obrigavam-nos a perder tempo no chão, emperravam-nos.
A Escócia marcou um ensaio fácil, bastou a Finn Russell correr 10 metros e desviar-se, sem fintas, dos 1,66 metros do mais pequenote jogador do torneio, Yutaka Nagare.
Ó não, tremia o Japão, a nação há quatro anos a bolacha da história sem a poder trincar, eliminada do anterior Mundial com três vitórias e não ter certezas se sobreviveria neste, no seu, também com três jogos ganhos, de novo com uns escoceses pela frente que tinha, obrigatoriamente, de vencer.
Mas, vividos os dez minutos de caos, os japoneses voltaram a eles próprios. Sempre a fugirem com os corpos aos rucks, indo ao contacto apenas para fixarem adversários, deixando a bola sempre limpa e viva, a saltar de mão em mão com o formação Nagare a dar-lhe vida até chegar a Matsushima ou Fukuoka.
Alimentando o 14 e o 11 japoneses, os mais velozes e perigosos pontas em campo ultrapassavam a linha da vantagem, fugiam de placagens e eram quem mais metros acumulavam para equipa. 
Matsuhima deu o primeiro ensaio ao Japão, Fukuoka o terceiro e no meio foi o pilar Inagaki a furar por entre avançados escoceses, no meio do conjunto de corpos de onde se pensava vir a força que mais poderia atropelar os japoneses - impressionantes no jogo à mão em campo aberto, menos fiáveis no jogo ao chão.
O território (75%) e a bola (74%) foram alvos de abuso dos japoneses na primeira parte e quando o ponta Fukuoka arrancou, logo no recomeço, para o quarto ensaio e o garante do ponto bónus, o oxigénio também passou abundar de lado nipónico do campo.
Os escoceses estavam tontos no jogo frenético, a placarem sombras, a chegarem atrasados a tudo, sem tempo de caçarem a bola que só tarde pararem de chutar pelos pés de Stuart Hogg e Greg Laidlaw para as mãos de Matshoshima, Fukoka ou Yu Tamura, o abertura que a recolocava sempre longe.
Quando começaram a batalhar contra o Japão no seu jogo, somando mais fases aos seus ataques, mantendo a posse e não caindo no alarmismo do pontapés, os escoceses avançaram no campo, entraram nos 22 metros alheios e encontraram o conforto para puxarem os seus quilos mais pesados para jogo.
Willem Nel e Zander Fagerson, dois pilares roliços, com mais imagem do antigamente, marcarem um ensaio cada, os britânicos chegaram aos 21 pontos e viram os 28 do Japão já de perto.
Foram insistindo, tiveram mais tempo no meio campo japonês, batiam mais vezes o primeiro japonês, mas nunca fugiram do segundo, do terceiro e de quem acorresse depois à cortina defensiva dos anfitriões do Mundial, incansáveis a defenderem-se sem a bola, brutais na técnica de placagem junto à relva. Nunca os escoceses tiveram perto de marcar pontos nos últimos 20 minutos.
Os fantásticos a atacar acabaram sendo impenetráveis a defender. Quando chutaram a bola para fora dali e o jogo acabou, pularam que nem miúdos a celebrar o toque para o recreio, eufóricos com a excelente primeira parte com bola, a incrível segunda sem ela, com a inédita passagem aos quartos-de-final do Mundial.
O jogo à mão mais dinâmico, intenso e criativo a atacar espaços - salvo quem nós bem sabemos e veste sempre negro - é do Japão, a terra do espectacular râguebi nascente, que se vai reencontrar com a África do Sul. E, porventura, com um milagre."

"No dia seguinte à primeira operação ao joelho, pedi à minha mãe para me matar"

"É muito raro vê-lo, ou ouvi-lo, a dar entrevistas, mas o rabo de cavalo de ouro compareceu no Festival dello Sport, em Trento, Itália, e acabou a chorar em palco. Roberto Baggio recordou as lesões sofridas ainda na adolescência, a troca da Fiorentina pela Juventus, aquele penálti contra o Brasil que ainda lhe vem à cabeça antes de adormecer e a não chamada para o Mundial de 2002

O Futebol Actual e os Conselhos aos Mais Novos
"Quando era miúdo, costumava jogar com uma bola de ténis, com a qual partia tantas janelas... O que os miúdos estão a perder hoje em dia é a alegria de jogar futebol em qualquer sítio, até na rua. O mais importante na carreira de um jogador é a humildade. Assim, não terá medo das derrotas, porque já sabes como voltar a erguer-te na vida."
"Sempre senti o afecto dos adeptos ao colocar-me no seu papel. Sei o que significa um dia conhecer o teu ídolo, por isso tenho noção do quão importante é dedicares algum tempo aos teus fãs. Joguei futebol com o desejo de transmitir alegria às outras pessoas."

O Início de Carreira, a Fiorentina, a Mudança Para Juventus e a Revolta dos Adeptos
"Foi um sonho vestir a camisola do Vicenza [nasceu perto da cidade]. Cheguei à Fiorentina [em 1985] depois de uma lesão grande no joelho. Não joguei durante dois anos e, ao terceiro, ainda não estava totalmente recuperado. As lesões eram um pesadelo. No dia seguinte à minha primeira operação ao joelho pedi à minha mãe para me matar."
"Quando jogava bem, sentia que estava em dívida para com os adeptos que esperaram por mim. Criei uma ligação profunda com os adeptos da Fiorentina e tentei muito ficar nos Viola, mas tudo foi decidido por mim. Só queria que tivessem sido mais transparentes."
"Houve três dias de caos, os adeptos não aceitaram a situação [em 1990, Baggio foi transferido para a Juventus] e senti-me culpado por ser a causa de tudo, mesmo que fosse a última pessoa a quem culpar. Sempre disse a verdade, mas o que realmente aconteceu só foi revelado passados 20 anos".

O Fim da Carreira no Brescia e os Desentendimentos com Treinadores
"Estava à procura de um clube mais perto de casa, após treinar três meses sozinho. Estava à espera do telefonema do Vicenza, mas o clube não parecia resolver a situação. Uma noite, o meu telefone tocou e era o Carlo Mazzone [treinador do Brescia] a querer falar comigo. Foi aí que o conto de fadas nasceu. Ele não queria confusões, era um homem sábio."
"As pessoas amavam-me e, quando não jogava, protestavam, o que dificultava a situação para os treinadores. Tinha uma boa relação com o Arrigo Sacchi [no AC Milan, antes de coincidirem na selecção italiana], antes de as coisas começarem a piorar."

Aquele Penálti Contra o Brasil
"Nunca rematei um penálti por cima da barra, foi só aquela vez. Não era o último penálti, mas foi o golpe de misericórdia. Esse momento ainda me vem muitas vezes à cabeça, antes de adormecer. Em criança, sonhava em jogar a final de um Mundial entre Itália e Brasil. A única coisa que não imaginava era acabar por falhar um penálti." "Daria tudo para compensar o Mundial de 1994. Tinha esperança em 2002, mas fui deixado de fora. Posso parecer arrogante, mas acho que merecia ter sido convocado [Baggio tinha 37 anos] para esse Mundial, mesmo que houvesse algumas dúvidas em relação ao meu físico." "Merecia ter lá estado e o futebol devia-me isso. Talvez tenha sido essa a razão pela qual me afastei do desporto"."

Esta coisa que se chama Pausa das Vindimas

"O que se passa com o Benfica que deixou de pregar cabazadas aos seus adversários nacionais e que continua a somar desaires face aos seus adversários internacionais sugere uma reflexão ligeira neste período de pausa das competições.
O período de pausa das competições internas também sugeriria, só por si, uma reflexão menos ligeira. Temos o campeonato de férias por um mês, coisa nunca vista. E, no que ao Benfica diz respeito, depois desta inaudita Pausa das Vindimas seguem-se sete jogos em 23 dias para que ninguém mais se volte a queixar de tédio. Eventualmente, a Pausa das Vindimas poderá fazer bem ao Benfica de Lage e a Lage propriamente dito, que bem precisa de ânimo para superar o que tem pela frente. As saídas de Jonas, João Félix e Salvio, trés jogadores excepcionais, a lesão de Florentino, a derrota frente ao FC Porto no Estádio da Luz, o desacerto dos seus goleadores-mas-pouco e o estado ainda ambulatório de Gabriel contribuem generosamente para o diagnóstico do estado do campeão.
É muita coisa junta mas a pior de todas foi mesmo o jogo com o FC Porto porque foi a partir daí que o Benfica desencarreirou. E sem Jonas fica tudo mais difícil.
No próximo sábado com o pontapé de saída marcado para as cinco em ponto da tarde há dérbi na Luz. É uma estreia absoluta. Será a primeira vez que as equipas femininas de futebol do Benfica e do Sporting se encontram oficialmente. A competição é a mais apetitosa, o campeonato da primeira divisão a que o Benfica ascendeu depois de, na temporada passada, ter arrancado com o seu projecto na divisão secundária. É verdade que já houve um Benfica-Sporting (ou vice-versa) este ano, pela primavera, quando Benfica e Sporting disponibilizaram as suas equipas femininas de futebol para um jogo solidário com as vítimas das cheias em Moçambique. Foi no Restelo esse primeiro dérbi não oficial e reunião 15.204 espectadores pagantes numa tarde de fim de Março. Esse recorde de assistência num jogo de futebol feminino em Portugal não seria batido dois meses depois, em maio, por ocasião da final da Taça de Portugal que reuniu no Jamor as equipas do Benfica e do Valadares perante 12.632 espectadores. Um dérbi é um dérbi e leva tudo à frente. De hoje a oito dias se saberá se o o primeiro dérbi oficial vai bater o recorde de assistência que ainda está na posse do dérbi não oficial.. Vai-se saber isso e o resultado, o que também tem a sua importância. Ho, se tem.
Se o Sporting, tal como se lê nos jornais, comunicou à Comissão de Valores Mobiliários (CMVM) com o êxito da sua reestruturação financeira realizada é porque é verdade. Se não fosse verdade, estaria o Sporting a brincar com coisas sérias. E isso é que não.
Se Bruno Lage conta com o lateral-esquerdo Grimaldo para suprir a ausência de Rafa por motivo de saúde é porque não terá outras soluções à mão para o lugar do dito Rafa. Não se acredita."

9.ª Supertaça

Benfica 3 - 0 Fonte do Bastardo
25-14, 25-18, 25-22

Rapha(10), Gaspar(9), Honoré(8), Zelão(7), Lopes(5), Violas(3), Théo(2), Japa(1), Pinheiro, Wohlfi, Guerreiro, Sinfrónio; Casas, Simões

Superioridade indiscutível... Depois do jogo da semana passada em Lamego, estava à espera de mais dificuldades, mas mesmo com alguns jogadores do plantel ainda longe da melhor forma, ganhámos folgadamente, mas ainda temos potencial para fazer melhor!!!
Muita 'ilusão' para aquilo que poderemos fazer esta época, principalmente na Europa...!!! Total confiança nesta secção...

Obrigação cumprida...

Halle-Goik 2 - 6 Benfica

Sabíamos que tínhamos que vencer por 3 para garantir o 1.º lugar, e entrámos muito fortes, não dando qualquer hipóteses ao adversário! Ao intervalo, o mais difícil estava conseguido... Mas podíamos ter aumentado a vantagem no 2.º tempo... evitando assim alguns calafrios no final!!! Mais uma vez, tal como o ano passado, grande apoio dos Benfiquistas na Bélgica...

Agora, vamos ver como corre o Sorteio! Com o azar que temos tido nestas ocasiões não me admirava que levássemos com algumas 'favas': Tyumen e El Pozo no Pote 2; Kairat no Pote 3; e o Pesaro no Pote 4 a evitar...

O Benfica não se tem candidatado a organizar estas Rondas de 'elite' tanto no Futsal como no Hóquei, se calhar era uma boa ideia tentar jogar na Luz esta Ronda de Elite!!!

Capote!!!

Barreirense 49 - 95 Benfica
8-21, 10-30, 18-22, 13-22

Mesmo com o Betinho sem sair do banco, sem o McGhee e ainda sem o Arnette, vitória fácil, construída na 1.ª parte, permitindo uma boa rotação, com vários 'titulares' a fazerem 'poucos' minutos!