sábado, 24 de agosto de 2019

Antevisão SL Benfica x FC Porto

"⚽ Liga NOS - 3ª Jornada
📅 Sábado, 24 de Agosto de 2019
⏰ 19h:00m
🏟 Estádio do Sport Lisboa e Benfica
📺 BTV
Amanhã é dia de Clássico! Rufem os tambores!! Vem daí o Campeão para o jogo grande na Luz! O mundo vermelho e branco pára amanhã às 19H e antes, como não poderia faltar, trago-vos a melhor antevisão do mundo!
🔴⚪ Benfica
▶ Rendimento e interacção entre Pizzi e Rafa;
▶ Ligação setorial feita em passe através de Ferro;
▶ Rendimento de Vlachodimos na defesa da baliza;
▶ Deslocamento e velocidade de aceleração do Rafa furando linhas em condução sobretudo a linha média;
▶ Comportamentos defensivos do Florentino.
🔵⚪ FC Porto
▶ Profundidade e objectividade dada pelo o modelo de jogo;
▶ Sistema de 4-4-2 pode causar dificuldades devido à profundidade dada pelo seus avançados aliados às suas capacidades condicionais;
▶ Linhas altas e articuladas podem trazer dificuldades à organização ofensiva do Sport Lisboa e Benfica;
▶ Rendimento de Zé Luís -> Jogador do momento e numa forma interessante. Completo ao nível de acções ofensivas;
▶ Luís Diaz: tecnicamente evoluído ao nível do passe e ao nível da simulação que precedente a mudança de velocidade durante a finta.
Onze provável do Benfica:
Homero
Grimaldo, Ferro, Rúben Dias, Nuno Tavares
Florentino, Samaris, Rafa, Pizzi
Seferovic e Raúl de Tomás
Histórico de Confrontos:
07/10/2018: SL Benfica 1x0 FC Porto
15/04/2018: SL Benfica 0x1 FC Porto
01/04/2017: SL Benfica 1x1 FC Porto
12/02/2016: SL Benfica 1x2 FC Porto
26/04/2015: SL Benfica 0x0 FC Porto
🔮 Palpite da Magda
SL Benfica 2x0 FC Porto
Vamos com tudo e amanhã já sabem, Benficar até mais não e passar a mística! O Benfica somos nós!"

Antevisão SL Benfica – FC Porto: Liga 19/20 dá à Luz o clássico primogénito

"Campeão e vice-campeão defrontam-se pela primeira vez na época 2019/2020, em partida a contar para a terceira jornada da Liga Portuguesa. Velhos conhecidos com caras novas, que podem fazer cair o velho chavão, reiterado por Sérgio Conceição na sua antevisão, que reza que “não há segredos entre as duas equipas”. Há-os. Não muitos, mas talvez os suficientes para fazer pender a balança que se espera equilibrada. Ainda que os treinadores de ambos os clubes tenham transitado da época transacta, a grande remodelação por que passou o FC Porto e o ingresso no SL Benfica de novos activos podem trazer novidades ao clássico, a começar pelos 22 jogadores que vão iniciar a partida.
A equipa da casa não deve fugir do seu esquema habitual de 4-4-2, residindo a única dúvida na frente de ataque: manterá R.D.T a titularidade ou terá Seferovic novo parceiro? Pelo que tem mostrado e, sobretudo, trabalhado, Raul de Tomas deve continuar no 11 inicial, tentando desgastar os centrais Pepe e Marcano e tentando evitar que Danilo faça a ligação entre as duas primeiras linhas. Assim, o SL Benfica deve começar o jogo com o onze que derrotou o Paços de Ferreira FC e o Belenenses SAD: Vlachodimos; Nuno Tavares, Rúben Dias, Ferro e Grimaldo; Florentino, Samaris, Pizzi e Rafa; Raul de Tomas e Seferovic.
Por sua vez, o FC Porto é mais imprevisível. Como abordado na conferência de antevisão de Bruno Lage, os visitantes podem apostar em um de dois esquemas (ou até alternar entre ambos, consoante as exigências da partida), um 4-4-2 em forma semelhante ao aplicado pelo SL Benfica, mas um pouco diferente em conteúdo, ou um 4-3-3, dando força e consistência ao seu meio-campo e procurando anular o poder de desarme de Florentino e o poder de choque de Samaris, além de tentar prevenir os movimentos interiores de Pizzi e Rafa. Essa indefinição aliada aos novos nomes que compõem o plantel azul e branco – e até pela polivalência de jogadores como Romário Baró ou mesmo Marega – tornam difícil antever o onze inicial portista do meio-campo em diante.
Na defesa, Conceição não deve substituir qualquer peça em relação à receção vitoriosa ao Vitória FC – Marchesín; Corona, Pepe, Marcano e Telles. As apostas sem retorno claro em Manafá e, em particular, em Saravia, levaram o treinador portista a optar pela adaptação de Corona à posição de lateral direito e essa escolha deve manter-se, ainda que a utilização de Manafá, conhecedor do futebol português, fazendo subir Corona, não seja descabida, dependendo do que Sérgio Conceição queira retirar do jogo.
Caso opte por um meio-campo a três, Danilo, Uribe e Baró são as opções mais viáveis, perante as ausências de Sérgio Oliveira, Loum e Nakajima. Num meio-campo a dois, os dois primeiros – mais experientes – deverão ser os escolhidos. Em boa forma, Luís Díaz deve manter-se na equipa, como ala ou extremo, mediante o sistema, à semelhança de Zé Luís, que jogará sozinho na frente em 4-3-3 ou na companhia de Marega em 4-4-2.
Também imprevisível é o resultado. Um clássico é um momento único na linha temporal da Liga Portuguesa, não estando sujeito a fatores como momento de forma, classificação, clássicos anteriores ou mesmo o factor casa (o FC Porto tem-se dado bem no novo Estádio da Luz). Apenas a qualidade do jogo não é imprevisível. Essa está sempre garantida. Todos os restantes prognósticos… só no fim."

João Félix foi bem vendido?

"Reparem que lanço o tema numa forma de questão e não numa forma de afirmação. O João Félix foi ou não bem vendido? A resposta imediata é que sim. Mas julgo que merece outro tipo de reflexão.
Há já alguns anos que a SAD do Benfica tem tido sempre lucro operacional. Ou seja, aquilo que faz a vender bilhetes, patrocínios e nas transmissões televisivas dá para pagar os salários e prémios dos jogadores, custos de manutenção do estádio e outras infraestruturas, custos com a estrutura, impostos, etc. No último ano o Benfica bateu mesmo o record em receitas operacionais. Tudo aponta para que este ano volte a acontecer. Fomos à ICC, entrámos na Champions no Pote 2, venderam-se mais redpasses, já temos mercado secundário dos bilhetes, o preço dos bilhetes e dos redpasses voltou a aumentar, etc. Longe vão os tempos em que o Benfica tinha que vender para contrabalançar o resultado operacional.
A nível de vendas de jogadores sem contar com João Félix, o Benfica fez 38M em Raúl Jiménez, 22M em Luka Jovic, 9.2M em André Carrillo e 7M em Eduardo Salvio, prefazendo um total de 76.2M. Aos quais ainda podemos acrescentar mais algumas receitas como 1M pelo empréstimo de Bruno Varela ou 1.5M pela venda do Reinildo Mandava para o Lille. A nível de contratações, o Benfica gastou 20M em Raul de Tomas, 17M em Carlos Vinícius, 4M em Chiquinho e 3M em Jhonder Cádiz, um total de 44M. Ou seja, mesmo sem vender João Félix, o Benfica teria um resultado positivo na venda-compra de jogadores.
Na sua última entrevista à Exame, Domingos Soares de Oliveira disse que "dívida a bancos à data de hoje são cerca de 10M, (...) as dívidas a fornecedores são muito inferiores aquilo que os clientes nos devem a nós, (...) os empréstimos obrigacionistas somam cerca de 120M. Eu posso acabar com os obrigacionistas, mas os detentores de obrigações pedem que não o faça.", concluindo com "o nosso espírito não é pôr a dívida a zero, acho até uma má gestão uma empresa não ter algum nível de dívida. (...) Para uma empresa que fatura hoje 300M, ter uma dívida financeira na casa dos 130M parece-me já bastante equilibrado". Ou seja, o Benfica não vai utilizar o dinheiro da venda de João Félix para abater Passivo. Na opinião de DSO, e de qualquer pessoa que tenha estudado minimamente Corporate Finance nos últimos 20 anos, não ter qualquer nível de dívida é até um acto de má gestão.
O Benfica tem feito imensas renovações. O que poderá indicar os mais distraídos que no próximo ano os custos salariais vão disparar. No entanto, nos últimos 12 meses saíram Jonas, Luisão, Salvio, Ferreyra e Castillo. Cinco jogadores que estavam no topo da lista dos mais bem pagos. Logo há margem para aumentar vários jogadores pois abriu-se uma grande folga com estas cinco saídas. A massa salarial até pode aumentar, mas nunca será muito significativamente e não vai colocar o lucro operacional em risco, que na verdade já tinha uma margem bem significativa.
Eu sou sócio do clube SL Benfica. Tenho acções da Benfica SAD. Não recebo dividendos nem do clube, nem da SAD, porque nenhum paga dividendos - nem devem pagar. O Benfica tem tido lucros operacionais de forma recorrente. Mesmo sem a venda de João Félix teria um resultado positivo na venda-compra de jogadores. O CEO da SAD diz-me na entrevista mais recente que não vai baixar muito o passivo e que não ter qualquer nível de dívida é até um acto de má gestão. A massa salarial até pode aumentar, mas não muito significativamente. E agora, depois de tudo isto volto a perguntar: João Félix foi bem vendido? Eu acho que não. A resposta do clube à venda de João Félix foi pagar 12M a Jorge Mendes e 17M à Nápoles pelo Carlos Vinícius. Vamos ficar com cerca de 91M em caixa parados. No relvado saiu um jogador com potencial para ser o melhor do mundo para entrar um bom jogador para o banco. Não se contratou um guarda-redes como se tentou durante todo o verão. Não se substituiu jogadores como Cervi por outros de melhor qualidade. Foi literalmente uma troca de João Félix por Carlos Vinícius e ter uma conta recheada de dinheiro.
Se 120M é um preço justo por João Félix aos 19 anos? Sem dúvida que é. Se o Benfica poderia ter recusado a proposta e vendê-lo para o ano visto que neste ano não ia dar grande uso ao dinheiro? Para mim parece-me claro que sim. Vão-me dizer que o jogador quis ir embora. Se o Benfica tivesse recusado a proposta do Atlético, o que é que o jogador ia fazer? Recusar-se a jogar até 2023 e acabar com a sua carreira antes de ela sequer começar? Tantos clubes conseguem segurar os seus jogadores. Já nós é sempre passado uns meses de se estrearem.
O Atlético não bateu a cláusula. O próprio DSO admitiu isto na entrevista à Exame. Ofereceu o valor da cláusula. Mas não a bateu. O Benfica vendeu o jogador porque quis. Poderia ter recusado a proposta."

Inútil inventar favoritismo

"Uma vitória do Benfica era muito boa, para o Sporting mudava a crise de latitude e daria paz para um emblema em depressão

O Benfica venceu no Jamor o Belenenses num jogo tradicionalmente difícil, com uma arbitragem tradicionalmente adversa e um relvado tradicionalmente impraticável. A escorregadela do Rúben não foi suficiente para o Benfica escorregar e a troca de pés do Nuno Tavares não trocou as voltas ao destino de vitória.
Foi uma vitória importante, muito justa dum Benfica que ainda vai melhorar para ficar mais perto das ambições de Bruno Lage. Gostei bastante do jogo contra o Belenenses porque senti o Benfica muito comprometido com a vitória, muito focado no objectivo onde nem os penáltis por marcar e os golos mal anulados desviaram a equipa da rota.
Mais uma bela resposta com a entrada de Chiquinho, hoje não restam dúvidas nos adeptos sobre o acerto e utilidade desta contratação. Ficam os avisos de um campeonato com um início atípico, onde qualquer conclusão arrisca-se a ser precipitada. No nosso futebol, longo prazo tem três dias.
O Benfica - Porto de amanhã não decide nada mas marcará o ambiente futebolístico do próximo mês. Uma vitória do Benfica era muito boa, para o Sporting mudava a crise de latitude e daria paz para um emblema em depressão.
Uma vitória do Porto enchia os Aliados e ninguém notava se houvesse desconto de receitas futuras. Para os adeptos o futebol é momento, para dirigentes competentes tem que ser mais qualquer coisa.
Os adeptos só olham para os números da tabela classificativa, aos dirigentes exige-se que vejam outros números, aqueles que asseguram a continuidade dos emblemas. Um clássico é sempre um jogo de tripla, qualquer resultado é possível e é tarefa inútil inventar favoritismo ou vantagens. Neste momento a única realidade palpável e de relevo são os três pontos a mais na tabela classificativa.
Impossível parece ser a tarefa de Frederico Varandas. Os adeptos pedem-lhe para segurar Bruno Fernandes, mesmo vendendo outros jogadores menos determinantes mas na primeira tentativa do presidente de cumprir este objectivo caem-lhe em cima sem misericórdia.
Nem era suposto ser eu a defender o presidente leonino, mas reconheço que assim é impossível governar uma casa que não aceita governo. Agora é que eu percebo aquela idade antiga que «o Sporting é um clube diferente»."

Sílvio Cervan, in A Bola

Vitória... com obra de arte!!!

Benfica B 2 - 1 Oliveirense


Mais uma vitória, com mais um grande golo do Umaro... mais uma vez decisivo, a entrada do jovem, mudou completamente o jogo!!!

O jogo foi equilibrado, com poucas oportunidades, muito jogo a meio-campo, mas poucos desequilibros. Com o Umaro e o Vinícius no banco, perdemos capacidade de 'inventar'... o ano passado jogámos com o Willock e o Jota em muitas ocasiões!

Além do Umaro, destaco mais uma vez o Brito, vai dar o 'salto' rapidamente!!! O Tomás Tavares fez o primeiro jogo após as mini-férias, mas está impressionante nos duelos defensivos!!!
Ainda em relação ao Umaro: além das qualidades técnicas, existem jogadores que têm 'algo' extra, algo que não é possível de explicar, e o Umato tem isso... Tem golo, tem drible, é competitivo, tem velocidade e tem a tal característica extra, que vai fazer dele um grande jogador!!!

Duplas

"Não me preocupa o golo solitário da autoria da nossa dupla de avançados nas três partidas efectuadas. Os espaços aproveitados por Rafa - o saco de pancada predilecto no futebol português - e Pizzi para somarem já seis golos não surgem de geração espontânea, sendo determinantes as movimentações de Seferovic e Raul de Tomás para que os nossos extremos se evidenciem na finalização.
Porém, até poderiam ser dois, ambos de Seferovic, não fosse a excessivamente zelosa e minuciosa, mas nem por isso acertada, análise do lance que daria o segundo golo benfiquista no Jamor.
O que se seguiu pareceu uma cena de um episódio especial de CSI Miami, com participação do protagonista da sua filial em Nova Iorque. Mas não eram Caruso e Sinise a contracenar, eram antes Veríssimo e Xistra, duas faces da mesma moeda, aquela que só no mercado da incompetência tem valor, já que não acredito que ainda exista o mercado da fruta, cujo chão já deu os cafés com leite que tinha a dar. Estranha dupla esta que escrutina golos do Benfica até à exaustão em busca de um detalhe que lhe permita decidir convicta, mas erradamente.
Apelo, assim, às mais altas instâncias benfiquistas que ordenem cabelo rapado e unhas cortadas bem rentes aos nossos jogadores. O uso de botas do número abaixo é recomendável. E, se não foi inconveniente, que agendem operações plásticas de remoção do nariz de cada um dos nossos atletas. Todos os milímetros contam! E a Lage peço que jogue em 1-9-1, com todos os jogadores atrás da linha de meio-campo, deixando Rafa, partindo de trás, jogar um contra onze. Continuaríamos a ganhar e talvez não fosse possível que esta dupla inefável nos anulasse mais um golo por pretenso fora-de-jogo."

João Tomaz, in O Benfica