domingo, 14 de julho de 2019

Sobre os maravilhosos negócios infinitos

"Sobre o maluco mercado de negócios e transferências

- Falemos de quê?
- Do valor das coisas.
- Quanto vale uma coisa?
- Vale o que Vossa Excelência queira pagar, parece-me.
- Sim?
- A não ser que um determinado Estado e governo, que tem as armas e as leis, já se sabe...
- ... assim são as democracias...
- ... a não ser que o Estado, dizia eu, excelência, determine um valor para as coisas. Um valor exacto, um valor por decreto.
- Pois.
- Porém, no mercado dos produtos livres, sim, algo vale o que o comprador estiver disposto a pagar.
- É assim nas artes, e nas muitas variantes de muitas artes.
- Isso mesmo.
- O mais importante é o seguinte, excelência: não há um valor absoluto. Um copo de água no deserto e um copo de água numa cidade europeia num dia normal, por exemplo. A diferença pode ser abissal. Podes não pagar nada por um copo de água, ser gratuito, ou então custar-te uma fortuna.
- Variação entre zero e muito.
- Isso mesmo.
- E Marx?
- Também.
- Valor do uso, valor da troca.
- Eu diria ainda, Excelência. Há um valor pessoal, subjectivo. E isso não é nada de desprezar. Por exemplo, este objecto foi oferecido pelo meu avô e por isso, para mim, vale uma fortuna. Pois sim, mas levo esta bela cruz que o meu avô me ofereceu a um contabilista dos metais e ele diz-me: isto não vale nada!
- Parvalhão!
- Exactamente, parvalhão! Besta quadrada! Etc.
- Mas o facto é que este objectivo é feito de um material pobre, o metal mais comum do mundo. Não lhe dou dez euros por isso, diz o parvalhão.
- Vossa Excelência pode dar um soco tremendo no rosto exacto do senhor contabilista dos metais, mas talvez não adiante.
- Não.
- O seu avô não era avô dele e isso altera tudo.
- Pois. O sujeito é claramente o neto errado.
- Podemos, por isso, Excelência, lembrar o valor afectivo das coisas. Um valor que tem a ver com experiências que passámos com um objecto, por exemplo, e quem nos ofereceu, etc., etc.
- Sim, isso mesmo.
- E esse valor afectivo, tremendo, interior, quando nos viramos para fora, vale exactamente...
- ... zero.
- Um redondo zero.
- Zerinho, zerinho.
- Mas a questão mais importante, excelência, parece-me, além da afectividade, é o contexto.
- Exactamente. A arte do negócio é esta: se queres vender um copo de água, vais para perto de quem tem sede e para o deserto, claro.
- A questão é esta, Excelência: o bom negociante cria, se necessário, desertos artificiais.
- Desertos artificiais?
- Isso mesmo.
- Como assim?
- O bom negociante é um prestidigitador, um mágico dos bons.
- Sim?
- Ele faz com que olhemos para um lado enquanto o essencial está a acontecer exactamente no lado oposto.
- Um político?
- Ah, mais ou menos, mais ou menos. Pertencem à mesma especialidade.
- E a acção desses negociantes mágicos é...?
- Criar desertos artificiais, sim. Uma espécie de miragens negativas.
- O mágico negociante diz: veja, Excelência excelentíssima que quer comprar, veja, lá no fundo: o deserto!
- E o comprador lá diz, com um ar extasiado: pois, pois, o deserto, lá no fundo. É enorme. E seco. Estou a vê-lo!
- Enorme e seco, repete o negociante.
- E depois, de súbito: Vai precisar de água. Eu vendo-a. É cara, é certo, mas não há alternativa.
- E o comprador não tem olhos?
- Tem, claro. Mas todos temos olhos e vemos a linha do horizonte que não existe, vemos o sol a mexer-se à nossa volta e ele não se mexe nem um bocadinho, vemos uma vara dobrada dentro de água e ela esta direitinha.
- Chega. Entendo, Excelência.
- A arte é esta; o efeito óptico inverso: vender uma vara torta como se estivesse direita.
- Pois, isso mesmo, Excelência, isso mesmo."

Gonçalo M. Tavares, in A Bola

Do Félix ao Jonas

"Ao ver o João Félix chegar ao Atlético de Madrid eu não vi o João Félix chegar ao Atlético de Madrid, vi o futuro a chegar ao Atlético de Madrid. Vi o que vi e pensei no Cruyff, no Cruyff a dizer (filosófico):
- Se, numa equipa de futebol se escolher o melhor jogador para cada posição, não se terá a melhor, ter-se-ão apenas 11 bons jogadores em cada posição.
Sim, é o que eu julgo: tendo o Atlético de Madrid escolhido o João Félix pode não ter escolhido o melhor jogador para a posição que João Félix vai ter (aquela que o Griezmann tinha - eu não) mas não tenho dúvidas: seja em que posição for, João Félix vai fazer com que o Atlético de Madrid seja uma equipa melhor (e isso tem a ver, claro, com o que Futre afiançou que ele tem: o talento e o carácter...)
Vi o que vi e pensei no Valdano, no Valdano a dizer (filosófico):
- No futebol ganha-se fazendo bem o que é preciso fazer para se ganhar e não se perde fazendo bem o que é preciso fazer para não se perder.
Sim, é o que eu julgo: com João Félix, Simeone pode ter uma boa forma alquímica para fazer o que precisa de fazer para o Atlético de Madrid não perder o que sonha ganhar mas sobretudo para fazer melhor o que precisa de fazer para ganhar o que não pode perder (e isso tem a ver também com o que João Félix mostrou do coração que tem na cabeça que lhe vai até aos pés:
- Ronaldo é Ronaldo, o melhor do mundo e eu sou eu mesmo e só quero fazer a minha história...)
Ok, admito que possa haver quem me aponte exagero no olhar atirado ao futuro do João Félix. (Ou pelo menos a precipitar-me). Não concordo mas percebo - porque o futebol ser mesmo assim. E por ser mesmo assim é que eu acho que exagero maior é fazer-se o que se fez do adeus ao jogo do Eusébio - aliás do Jonas (porque o Jonas é indiscutivelmente craque mas não foi o que se quis fazer crer que ele foi - nem na história do futebol, nem na história do Benfica - no frenesim mediático dos últimos dias...)"

António Simões, in A Bola

PS: A azia que cada golo que o Jonas provocou, 'cheira-se' a milhas!!!

O regulamento da FIFA

"A FIFA aprovou alterações ao seu Regulamento Disciplinar, as quais contêm algumas soluções importantes e inovadoras face ao quadro vigente. As principais mudanças dizem respeito à luta contra a manipulação de medidas disciplinares severas, que transparecem uma política de tolerância zero ao racismo e à discriminação. Outras alterações relevantes incluem medidas relativas ao apoio judiciário. A FIFA fornecerá, a pedido do interessado, a isenção de pagamento de custas do processo, disponibilização de um advogado pro bono e o pagamento de custos de viagem e acomodação de testemunhas e especialistas, incluindo os custos de viagem e acomodação de qualquer advogado pro bono seleccionado.
No âmbito da defesa da transparência e dos direitos fundamentais das partes, são incluídas alterações relevantes. O Regulamento da FIFA prevê a realização de audiências públicas em certos tipos de processos disciplinares (dopagem e manipulação de resultados). Na mesma linha, um site da FIFA (legal.fifa.com) será lançado no último trimestre de 2019, contendo as principais decisões de proferidas pelos órgãos jurisdicionais da FIFA e de outros órgãos de recurso.
De modo a reduzir o número de processos disciplinares, o Regulamento, de forma inovadora, consagra a possibilidade de, em certos casos, ser proposta uma sanção com base nos indícios e documentos existentes antes do início do processo disciplinar. A parte interessada pode rejeitar a sanção proposta e solicitar o início de um processo disciplinar.
O texto a explicar todas as mudanças, bem como a versão final do Regulamento, estão publicados e disponíveis para consulta no site da FIFA."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Condolências por Renato Silva

"O Sport Lisboa e Benfica endereça as mais sentidas condolências à família e amigos de Renato Silva, antigo atleta do Clube que faleceu, este domingo, quando participava numa prova de BTT, em Águeda.
Faria 38 anos em Agosto e vestiu a camisola de várias equipas de atletismo, tendo competido pelo SL Benfica nos 800 metros, numa carreira que durou duas décadas.
Renato Silva abandonou mesmo o Atletismo em 2013, tendo sido o Benfica o último emblema que representou."

Quem 'matou' a mudança? Suspeito 18 - A resistência à real... (Parte 1)

"“200.000 Milhões podem ir pelo Ralo” – era o título da primeira página, do maior jornal desportivo do mundo, que o Detective Colombo estava a ler. O F.C. os Galácticos tinham protagonizado a maior transferência de todos os tempos, ao pagar 200.000 Milhões, por Peter Taylor, o jovem de 22 anos, poucos meses antes. Peter era um jogador com uma estrutura física fantástica para jogar e uma técnica ímpar, para não falar de uma persistência notável. Oriundo de uma família humilde, tinha vivido uma infância dura, com o Pai a perder o negócio, a separação dos Pais, os seus 3 irmãos e tinha encontrado no Futebol uma “tábua de salvação”. Por isso, possuía o desejo inabalável de chegar ao topo e, com isso, proporcionar uma vida melhor, à sua família e a si.
Cedo deixou a casa dos pais, para integrar uma Academia de Futebol e testemunhou várias situações marcantes. O elogio aos que marcavam golos e o ignorar ou a critica aos que “ficavam em branco”, levaram-no a acreditar que o seu valor resultava do que conseguia. Por isso, conseguir ganhar significava ter valor e perder que não se tinha valor. A ideia de que “muitos desejam, mas poucos alcançam” acompanhada das muitas desistências a que assistiu, no seu percurso de formação, reforçavam a crença de que “persistir é vencer e desistir é perder”.
Os frequentes comentários a ele e aos seus colegas, na Academia, que eram baixos ou não tinham a velocidade necessária, a força mental exigida, (…), acabou por “ajudar” outros tantos a desistirem dos seus “sonhos”, levou-o a reagir impulsivamente a todas as críticas.
O porte físico, a sua apuradíssima técnica e a sua persistência, pareciam ter feito dele o jogador perfeito e levou o F.C. os Galácticos a investir 200.000 Milhões, na sua transferência, mas pareciam não estar a dar certo. Todos estavam insatisfeitos, ele inclusive, mas também os colegas de equipa, o treinador, a direcção, os adeptos e até a imprensa. Necessitava de se adaptar a uma nova cidade, a um novo clube, a uma nova equipa, a um novo sistema de jogo, mas a sua teimosia, em persistir com a repetição do que o tinha ajudado a chegar ali, mas que agora não estava a produzir os mesmos resultados, estava a comprometer tudo. Corria-se o risco da sua transferência se tornar no maior “flop” da história do Futebol. Tudo isto era do domínio público. A situação estava insustentável. 
Nisto, tocou o telemóvel. No visor, apareceu o nome do famoso Treinador Brad Wooden e o Detective Colombo atendeu e disse – “sim, como está Treinador Wooden?”. “Olá viva Detective Colombo. Espero que esteja tudo bem consigo?” – devolveu o Treinador Wooden. “Sim, está! Em que posso ajudar?” – disse o Detective Colombo. “Detective” – começou por dizer o Treinador Wooden – “estou com uma situação difícil, que está a comprometer a melhoria da equipa e, depois da nossa última conversa, pensei em falar consigo. Está disponível?”. “Com certeza” – respondeu o Detective Colombo. Umas horas mais tarde, já no gabinete do Treinador Wooden, o Detective Colombo perguntou – “o que se passa Treinador Wooden?”. “Estou com uma situação em mãos muito desafiante” – começou o Treinador Wooden e continuou – “o nosso “craque” tem um talento do tamanho do mundo, mas também tem coisas para melhorar. Contudo, dada a sua inflexibilidade e incapacidade para aprender, mudar e melhorar, não estou a conseguir que melhore e gostava de saber se há alguma coisa que esteja a fazer ou possa fazer, para ajudá-lo a melhorar.”
O Treinador Wooden referia-se à superestrela de Futebol, Peter Taylor. “Treinador Wooden gosta de jogadores que: se riem, quando perdem; não se esforçam ou desistem perante as dificuldades; ou estão dependentes dos outros para agirem?” – perguntou o Detective Colombo. “Não, prefiro jogadores que detestam perder, que persistem perante as dificuldades e que tomem a iniciativa, lutem pelas coisas” – respondeu o Treinador Wooden.
“O que faz quando os jogadores: estão a rir-se, no balneário, depois de uma derrota; perdem a bola e desistem da sua imediata recuperação; ou ainda, quando reagem ao adversário?” – perguntou o Detective Colombo e, de imediato, o Treinador Wooden respondeu – “dou-lhes um ralhete, daqueles que não se esquecem”. O Detective Colombo fez uma pequena pausa e colocou outra questão – “e o que faz quando os jogadores ganham, não dão nenhum lance por perdido, desafiam as probabilidades, mesmo estando a perder, ou quando fazem o que lhes pede, agindo proativamente?”. “Elogio-os, reconheço-os e recompenso-os” – respondeu o Treinador Wooden.
Treinador Wooden é normal fazer o que faz, repreender o que não quer ver e elogiar o que deseja ver. Há muitos pais, professores, treinadores e gestores que fazem o mesmo, mas o que é que os jogadores estão realmente a aprender, nestes casos?” – perguntou o Detective Colombo. “A evitar a derrota a todo o custo, se querem estar satisfeitos, no final dos jogos; que é preciso manter o compromisso, persistir e “ripostar”, para virar os resultados desfavoráveis; e que lutem pelo que querem” – devolveu o Treinador Wooden. “Ou seja” – começava a resumir o Detective Colombo – “os jogadores acabam por acreditar que perder é mau, que quem desiste perde e que têm de lutar para dar a volta às situações desfavoráveis e, embora tudo isto possa ser considerado positivo, quer ir um pouco mais além, ao fundo da questão?”.
“A realidade é que o Peter Taylor representa um investimento de 200.000 Milhões, a forma como está a jogar não está a funcionar e necessitam, todos, de adaptação. Porém, há resistências a esta realidade, a de ter de mudar, que estão a comprometer tudo. Concorda Treinador Wooden?” – perguntou o Detective Colombo. “Em absoluto” – respondeu o Treinador Wooden. “Há três coisas que isoladamente podem estar a contribuir para isso, para a resistência à mudança, mas cujo efeito combinado é multiplicador” – estava a dizer o Detective Colombo, quando foi interrompido pelo Treinador Wooden que perguntou – “quais são?”.
“Primeiro, a aversão à perda. A situação familiar o Peter, que na sua infância, viu o Pai a perder o negócio e os pais a perderem a relação, assistiu aos colegas e a ele a serem criticados quando perdiam um jogo, quando perdiam um passe ou falhavam um penalty, levaram-no a associar a perda a situações desconfortáveis e, por isso, a evitar quaisquer perdas potenciais a todo o custo” – começou por dizer o Detective Colombo. “Percebo, a realidade de mudar exige que se perca: o conforto na cidade onde o Peter vivia; a cultura do Clube onde jogava; o ambiente da equipa anterior; e a posição e o sistema de jogo, e como, há uma aversão à perda aprendida. O Peter resiste à realidade de mudar, porque isso significa perder o que está habituado a fazer, consequentemente não se adapta e, por isso, não “vinga” – começou por dizer o Treinador Wooden e, a seguir, perguntou – “qual é a segunda situação?”.
Nisto, o telemóvel do Detective Colombo toca e ele diz - “Treinador Wooden, podemos fazer uma pequena pausa, para atender esta chamada?”. “Claro Detective Colombo” – respondeu o Treinador Wooden. Depois de desligar, o Detective Colombo disse que havia uma situação urgente, na esquadra, que tinha de se ausentar e perguntou se podiam continuar a conversa mais tarde. O Treinador Wooden estava curioso e ansioso por saber quais eram as outras duas situações que poderiam estar a comprometer a mudança, a adaptação do Peter Taylor."

Rápidas de Coimbra

"Num teste de dificuldade nula porque perante uma equipa que pareceu estar sempre à beira do abismo, ora porque sem qualquer pormenor nos princípios defensivos, ora porque com bola ainda terá de perceber que não compensa oferecer várias situações de golo iminente ao adversário para se chegar 2 ou 3 vezes ao meio campo ofensivo, a análise incidirá apenas nas impressões ao lado individual.
Ferro. Com o jogo tão fácil, emergiu ainda mais a capacidade do central do Benfica em posse. Se já era uma marca do seu jogo, vai agora parecendo cada vez mais aprimorada. Em jogos de grande caudal ofensivo, são os seus primeiros passes e decisões que começam a desenhar as jogadas mais adiante. É um jogador diferenciado naquela posição, no momento ofensivo.
Nuno Tavares. No trabalho para o DN (aqui) e no post “Fábrica de Talentos” no Patreon (aqui) já me tinha referido ao potencial do lateral esquerdo do Benfica. Fisicamente é um monstro, capaz de fazer consecutivamente todo o corredor. Contra a “briosa” esteve novamente muito participativo, demonstrando que no seu primeiro ano de futebol sénior já está preparado para ser alternativa ao espanhol Grimaldo.
Gabriel. O regresso do “quarterback”. Foram as suas primeiras variações longas que começaram a desmontar a organização da Académica. Agressivo e forte nos duelos no momento da recuperação, e capaz de transformar as situações ofensivas perante muitos contra poucos pela forma como circula a bola. Volta a ser um dos destaques com Bruno Lage.
Chiquinho. Pequenos pormenores em espaços curtos que não enganam. O médio português tem qualidade para jogar dentro do bloco adversário, e com coordenação com os colegas, será determinante quer no processo de criação quer a finalizar. É um candidato ao onze e a uma época de nível elevado.
Raul De Tomás. Três quatro pormenores técnicos, quer na recepção quer na finalização que deixaram antever uma qualidade muitíssimo elevada. Um milésimo de segundo ou trinta centímetros de espaço e o Espanhol parece preparado para aproveitar. Do que se vai conhecendo, um upgrade gigantesco ao perdulário Suíço, que ainda assim somou mais de duas dezenas de golos na temporada passada.
Cervi e Caio Lucas. Vida mais difícil para ambos os alas. Problemas de decisão, que se acentuam pela forma como o modelo de Lage pede aos seus alas para jogarem em espaços curtos. A agressividade defensiva do Argentino não será suficiente para ser opção na nova época, e o brasileiro ainda bem longe de demonstrar o porquê de poder ser opção.
Tudo bastante prematuro, porém. Quer nas competências de uns, quer na incompetência de outros."

A média de 1.3 travadinhas por jogo (dados Goalpoint) de Florentino e a Taça Hospital da Luz que tanto diz a Fejsa

"Svilar
Uma defesa de belo efeito e zero patacoadas? Objectivamente, foi uma das melhores exibições de Svilar desde que chegou ao Benfica, mas compreende-se que César Peixoto tenha recusado abordar o tema na flash interview. Veja-se o que aconteceu a José Mourinho desde que elogiou o miúdo.

João Ferreira
Antes do jogo de hoje, achava que este miúdo só viajaria para os EUA se entrasse no porão à socapa. Boa surpresa. Fez por merecer um lugar em económica.

Rúben Dias
Noite de pouco trabalho defensivo e muito planeamento de todos os posts de Instagram que vai publicar quando estiver na Califórnia.

Jardel
Apesar da titularidade, Jardel sabe que a próxima época será provavelmente passada no banco e nos bastidores de mais um título nacional, a educar os jovens e até os graúdos. Podia começar por seguir a sugestão do treinador e prender os imbecis que se portaram mal na bancada.

Grimaldo
Das duas uma: ou a condição física de Grimaldo melhorou muito nos últimos dias ou afinal não há propostas decentes de gigantes europeus. Seja o que for resultou.

Samaris
Esqueçam os criativos de FC Porto e Sporting. Esses vão levar pau e serão aniquilados sem grande dificuldade. O grande adversário de Samaris neste campeonato é Florentino, mas por enquanto o grego parece levar vantagem. Bem a defender, mais recursos a atacar.

Gabriel
Agora que percebemos que a sua condição física e disponibilidade mental estão já em níveis invejáveis, é melhor guardá-lo no banco, não vá o homem lesionar-se outra vez.

Rafa
Bons olhos o vejam, meu caro amigo e decisor de eleição revelado na época passada.

Caio Lucas
13 de Julho e já me começa a irritar. Não sei se isto vai acabar bem.

Chiquinho
13 de Julho e já me parece titular. De resto, há muito que o futebol português precisa de um ídolo chamado Chiquinho. Posso estar a exagerar, mas daqui a 2 horas ninguém se vai lembrar disto. 

Raul de Tomás
Como se não bastassem as movimentações inteligentes e o pragmatismo na cara do guarda-redes, dá-se o caso de RDT soar muito melhor do que HS. RDT parece uma nova tecnologia utilizada para vencer o Mundial de Ralis ou uma corrida às 4 da manhã na Ponte Vasco da Gama. HS (Haris Seferovic) é literalmente o nome de uma marca de champôs.

Florentino
Perante um adversário macio, manteve a média de 1.3 travadinhas por jogo (dados Goalpoint). 

Vlachodimos
Os leitores mais fiéis sabem que às vezes me esqueço de escrever sobre um jogador ou simplesmente me esqueço de o colocar no email enviado para a redacção. Quero que saibam que não foi esse o caso.

Salvio
O nosso novo lateral direito brilhou na fase do jogo que mestres como Johann Cruyff, Arrigo Sacchi e Carlos Azenha denominaram "bater em mortos". O argentino não se deixou amaciar e foi fazendo piscinas no flanco direito, para choque dos adeptos da casa, que viram Salvio desfigurar sem misericórdia os corpos inertes dos jogadores da sua equipa.

Nuno Tavares
Então vá, Grimaldo, felicidades.

Conti
É uma pena ter o passaporte caducado, logo agora que bisou pela primeira vez ao serviço do Benfica.

Ferro
Perguntei ao meu amigo Balvenie 17 anos Doublewood o que achou da exibição do Ferro e nem ele soube dizer algo que vos interessasse ler. Não foi isso que me prometeram na Garrafeira Nacional. 

Pizzi
Entrou para o espaço até então ocupado por Caio Lucas e pareceu o próximo Bola de Ouro - por comparação.

Cervi
Bruno Lage sabe ler os adeptos benfiquistas e talvez por isso tenha desfeito desde já uma das maiores dúvidas deste plantel. Afinal Tiago Dantas consegue ser ligeiramente mais alto do que o Cervi.

Jota
Calma que isto vai.

Seferovic
Sef? Sefvc? Sfrvc? Svc? Sfc? Srvc? Hsfvc? #$%@-se! Não se aproveita uma sigla com o nome deste gajo.

Fejsa
A Taça Hospital da Luz terá um significado especial para Fejsa, que conhece aqueles corredores melhor do que muitos funcionários da 2045. Agora que a sua despedida do Benfica se aproxima, era de pensar numa festa como deve ser: ele e alguns veteranos deste plantel, algures nos EUA, que se lixe a Champions Cup ou lá o que é aquilo, uma carraspana à antiga, cocaína, o Jardel deixava o futebol e era deixado junto à fronteira com o México com o salário de Junho e uma amiga, entretanto a caravana tem dois lhamas que se juntaram sem que alguém soubesse explicar, descobrimos que o Rafa tatuou uma águia na cara, e o Tiago Dantas é descoberto a dormir dentro de uma Samsonite Weekender.

Taarabt
Talvez merecesse outro tipo de estreia a marcar na equipa principal, ele e nós, que fizemos as contas e percebemos que os golos de Taarabt ao serviço do Benfica custaram alguns 4 milhões cada um. Gaste-se ou não, a verdade é que o marroquino continua a ser um dos mais esclarecidos em campo. 

Tiago Dantas
Este menino vai dar-nos muitas alegrias. Ainda agora se estreou e já renovou contrato. Mais um talento singular saído do Seixal, e o primeiro em que o valor fixado para a cláusula de rescisão - 88 milhões - coincide com a altura do jogador em centímetros."

Cadomblé do Vata

"1. "Isto tem que acabar. Temos de começar a prender esta gente"... se não precisássemos tanto dele a treinador, eu queria o Lage como Presidente do Benfica.
2. 8-0... contra o Nacional tinha sabor a empate.
3. Primeira goleada da época, garantiu a conquista do Troféu Hospital da Luz... pensava que bastava ter Ebuehi, Sálvio e Fejsa, para garantir a vitória na competição.
4. Cada vez gosto mais de ver Ferro jogar... será que os pais dele.se importam que eu o adopte?
5. A Académica conta com. Zé Castro, Fernando Alexandre e Hugo Almeida... parecia que estávamos a defrontar a Caderneta Panini 06/07."

Académica Coimbra OAF - SL Benfica

"Uns primeiros 10 minutos não muito bons, onde a Académica criou mais perigo, mas a partir daí só deu Benfica. Soubemos forçar e explorar os erros da linha defensiva da Académica. 0-8. Resultado pesado, mas que demonstra bem a diferença de qualidade dos plantéis. Umas notas sobre o jogo.
1. RDT. Marcou os primeiros dois golos pelo Benfica. Beneficiou bastante dos erros da Académica. No primeiro golo é um passe fantástico do Gabriel e um falhanço de Yuri Matias que deixa o RDT finalizar sem oposição no coração da área. O seu segundo é uma oferta do guarda-redes depois do central lhe ter passado a bola para o pior pé. Não vai ter abébias destas sempre. Mas entretanto vai ganhando confiança. Algo que falhou com Ferreyra no ano passado, por exemplo.
2. Rafa. Bom jogo do Rafa. Marcou um golo após um belo cruzamento de Grimaldo. Parece que vai dar continuidade à excelente época do ano passado.
3. Grimaldo. Ao contrário do jogo com o Anderlecht, este jogou já não exigiu tanto defensivamente. E Grimaldo aproveitou isso para atacar mais. Esteve em vários dos bons momentos da primeira parte..
4. Gabriel e Samaris. Estão nos dois primeiros golos. Samaris inicia a jogada do primeiro. Gabriel assiste no segundo. Defensivamente não entraram muito bem, mas depois dos 10 minutos melhoraram bastante com uma excelente pressão e reacção à perda da bola.
5. Caio Lucas. Bons pormenores. Hoje teve oportunidade de marcar, mas a bola não entrou. No entanto, criou as suas oportunidades. Pode ser um jogador interessante.
6. Mile Svilar. Acho que fez a melhor defesa que o vi fazer com a camisola do Benfica.
7. João Ferreira. Não arriscou muito, mas também não comprometeu. A(s) próxima(s) (2) temporadas vão ser importantes para ele. Pode dar um jogador acima da média.
8. German Conti. Marcou 2 golos, ambos de cabeça. Ele na Argentina marcou 4 golos nas últimas duas temporadas do Cólon. Hoje a oposição também facilitou um pouco, mas estes momentos são importantes para ganhar confiança.
9. Nuno Tavares. Belo jogo do Nuno Tavares. Muito interventivo no jogo ofensivo do Benfica. Grimaldo que se aplique.
10. Pizzi. Tal como Rafa, Gabriel e Samaris, parece que não foi de férias. Fez um golo e três assistências.
11. Haris Seferovic. Podem não gostar dele, mas ele finaliza muito bem. Está perfeitamente encaixado com a equipa, o que neste momento parece-me ser uma vantagem. Marcou um golo e tem mais uma ou duas boas oportunidades.
12. Jota. Jogou na posição que era do João Félix e gostei. Teve vários momentos bons no jogo. Tem, por exemplo, um entendimento muito bom com o Seferovic que culminou no 5° golo. Tem outro momento, no 6° golo, que puxa o central da Académica para fora da posição, abrindo espaço para o Pizzi colocar a bola em Seferovic que só teve que finalizar. Começo a ficar vendido a esta ideia de Jota jogar atrás do avançado.
13. Chiquinho. Gostei mais do jogo com o Anderlecht, mas este também foi bom.
14. Adel Taraabt. Eis o primeiro golo. Grande pressão a aproveitar o passe fraco do guarda-redes para o médio da Académica e depois foi só perguntar para onde ele a queria.
Acho que as coisas vão mudar agora. O nível de dificuldade vai subir bastante. Vai haver algumas dispensas - vamos ver quem está no avião amanhã para os EUA. Não conheço as pré-épocas de Bruno Lage, mas parece-me que os testes acabaram hoje. Na ICC vamos fazer um trabalho mais específico do 11. O Benfica volta a jogar daqui a uma semana, contra o Chivas."

O Bom, o Mau, o Herói e o Vilão do Académica-Benfica

"O Benfica começou encostado às cordas pela Académica e acabou a golear 8-0. Ao segundo encontro de preparação, já mostra que tem um plantel profundo e algumas dinâmicas perto da afinação final. (...)

O Bom
Uma das primeiras características que Bruno Lage injectou à equipa do Benfica quando chegou ao banco a meio da temporada passada foi a objectividade. Ou pelo menos, uma maior objectividade. E num jogo como o deste sábado, a objectividade foi importante e aquilo que o Benfica fez melhor, numa altura em que o processo ainda não está afinado - mas também já não anda longe disso.
A uma entrada forte e surpreendente da Académica, o Benfica respondeu com uma leitura quase perfeita de jogo: era preciso jogar nas costas da defesa e era preciso passes de ruptura. E chegados à baliza da Académica, era preciso objectividade. Ela chegou com o golo de Rafa aos 23’, numa jogada simples e gizada por três dos artífices do título: lateralização de Samaris para Grimaldo, cruzamento do espanhol e Rafa na área a aparecer para finalizar. A partir daí, o jogo virou completamente para os encarnados, até ao 8-0 final, um resultado duro para uma Académica que mostrou fundamentos bem trabalhados.
E por isso é justo também colocar aqui os primeiros 10 minutos da Académica, que com um futebol preocupado com a construção, com o ataque apoiado e trocas de bola rápidas, conseguiu num ápice criar cinco, seis lances de perigo. Nos primeiros momentos do jogo, o Benfica mal tocou na bola e não foi por demérito: foi por qualidade da equipa agora treinada por César Peixoto.
A goleada que se seguiu mostra que o Benfica até pode ter perdido Jonas e João Félix mas continua a ter um plantel profundo e com vários elementos que parecem apenas estar a recomeçar aquilo que colocaram em pausa com o final da época passada. Olhe-se para Seferovic e para Pizzi que, mal entraram na 2.ª parte, jogaram tão coordenados como se não viessem de várias semanas de paragem. 
A defesa do Benfica também merece loas, pelo posicionamento quase perfeito na 2.ª parte: nunca deixou que as jogadas de construção da Académica, que tentou sempre ser fiel à sua ideia de jogo, chegassem sequer à área.

O Mau
A ideia nestes textos é falar de futebol, mas é impossível não deixar aqui o que aconteceu no final da 1.ª parte no Estádio Cidade de Coimbra. Num encontro de preparação, com a época ainda mal arrancada, temos de levar um jogo interrompido por desacatos nas bancadas. Foi, seguramente, o pior deste jogo - é sempre condenável ver violência num encontro, mas num jogo de pré-época já roça o idiota.
De resto, num jogo que acaba 8-0, é difícil encontrar pontos negativos num Benfica que até arrancou para a goleada depois de mudar toda a equipa ao intervalo. Talvez Bruno Lage precise de analisar o que se passou nos primeiros 10 minutos, em que a Académica manietou o Benfica, roubando-lhe a posse de bola. Raul de Tomas bisou em Coimbra e mostrou que é mais que um marcador de golos Raul de Tomas bisou em Coimbra e mostrou que é mais que um marcador de golos.

O Herói
Num troféu em que, entre caras novas e jogadores da casa, muitos jogadores dos encarnados se evidenciaram, a boa notícia para os adeptos do Benfica será o bis do reforço Raul de Tomas, ainda na 1.ª parte. O primeiro golo aos 24’, a receber bem um cruzamento de Gabriel e a finalizar com tranquilidade, e o segundo já perto do intervalo, felino a aproveitar um erro do guarda-redes da Académica.
Mas a exibição do espanhol não foi só feita de golos: nos 45 minutos em que esteve em campo, já participou com facilidade no processo atacante, sem problemas em recuar para vir buscar jogo ou dar a bola aos colegas. Boas indicações do avançado formado no Real Madrid.
Boa injecção de confiança também para Germán Conti, o central argentino que marcou por duas vezes de cabeça na 2.ª parte. Falta agora é provar que é opção para onde interessa realmente, o eixo da defesa, pois claro.

O Vilão
O Benfica aproveitou muitos erros individuais e defensivos da Académica para construir um resultado volumoso e, por isso, vilões só mesmo aqueles que não aproveitaram para se elevar. Nesse aspecto, e depois das boas impressões deixadas no encontro com o Anderlecht, a exibição de Chiquinho não foi exactamente de encher o olho. O jogador português foi titular, mas passou algo despercebido. Terá também tido o azar de ter jogado no período de menor fulgor do Benfica, a 1.ª parte.
Caio Lucas, que também só jogou na 1.ª parte, teve bola e esteve em jogo, mas continua a exagerar nas acções individuais: aquela última finta que sempre tenta talvez não seja necessária..."

O melhor 11 da formação do Benfica em 2018/2019

"O Sport Lisboa e Benfica possui uma formação de topo, sendo que nesta última temporada, o clube sagrou-se bicampeão nacional de juvenis. Entre os juvenis e os sub-23, houve vários jogadores que se destacaram e irei fazer aqui um onze de jogadores do Benfica entre as equipas de juvenis e de sub-23 que se destacaram na última temporada.

Guarda-redes:
Celton Biai Estando no Benfica desde 2010, foi júnior de segundo ano na última temporada, tendo sido o guarda-redes mais vezes titular na equipa de sub-23, o melhor guarda-redes da Fase Regular da Liga Revelação, jogando pelos juniores na Youth League e na Fase Final do campeonato. Apesar da baixa estatura (1,84m), possui uma grande presença entre os postes, sendo dotado de grandes reflexos e de uma apurada elasticidade, tendo também habilidade a jogar com os pés. Fez 15 jogos pelos sub-23 e 19 pelos juniores (13 no campeonato e seis na Youth League).

Defesa-direito:
Tomás Tavares Tendo sido júnior de primeiro ano na última temporada, foi sobretudo aposta na equipa de sub-23. Podendo jogar também a lateral-esquerdo e a extremo, Tomás Tavares é um jogador com grande propensão ofensiva e qualidade técnica, sabendo combinar com os colegas no seu flanco. Fez 11 jogos pelos juniores (um golo), 19 pelos sub-23 e dois pela equipa B.

Defesa-central:
Tomás AraújoFoi o capitão da equipa de juvenis do Benfica e da selecção nacional de sub-17 que disputou o Europeu da categoria em Maio, sendo titularíssimo em ambas as equipas. Tomás Araújo tem perfil de líder e também se destaca pela sua qualidade no passe longo. Realizou 29 jogos pela equipa de juvenis (seis golos) e um pelos juniores.

Defesa-central:
Miguel Nóbrega Sendo júnior de segundo ano, foi titular indiscutível na equipa de sub-23 na última temporada, onde disputou 33 jogos e marcou quatro golos, tendo ainda jogado três jogos pela equipa B. Miguel Nóbrega é um central com qualidade técnica e visão de jogo, que sabe sair a jogar.

Lateral-esquerdo:
Nuno Tavares Alternou entre juniores, sub-23 e equipa B, sempre com exibições de qualidade. Nuno Tavares é uma locomotiva no flanco esquerdo com qualidade técnica para se desenvencilhar dos adversários, sendo dono de um cruzamento muito preciso. Realizou 23 jogos pelos juniores, oito pelos sub-23 e 13 pela equipa B.

Médio-defensivo:
Ilija Vukotic Está no Benfica há apenas dois anos. O médio montenegrino é um jogador muito completo, sendo dono de uma grande estampa física (1,91m) e de uma apurada qualidade técnica, que lhe permite subir no terreno com a bola coladinha ao pé. Fez 29 jogos pelos sub-23 (dois golos), a que se juntam mais sete pela equipa B.

Médio-centro:
Ronaldo Camará Este menino é um caso de estudo. Recrutado ao Sporting CP aos 12 anos, no Benfica tem jogado sempre dois escalões acima do seu. Aos 13 anos era uma das principais figuras da equipa de iniciados de 15/16 que foi campeã nacional só com vitórias. Nesta temporada, com idade de juvenil de primeiro ano, jogou 31 jogos pelos juniores (seis golos), seis pelos juvenis (um golo) e três pelos sub-23. Ronaldo é um médio muito habilidoso no controlo de bola e agressivo ao portador da bola. Também é dono de uma meia-distância temível.

Médio-ofensivo:
Gonçalo RamosMédio goleador, é um jogador com qualidade técnica, disponibilidade física, sabendo ocupar os espaços e aparecer em zonas de finalização. Pode também jogar em zonas mais adiantadas no terreno como falso nove. Marcou 20 golos em 35 jogos pelos juniores, fez três jogos pelos sub-23 e mais seis pela equipa B.

Extremo-direito:
Úmaro Embaló O extremo que já esteve em vias de se transferir para o RB Leipzig é uma das maiores pérolas da formação do SL Benfica. O extremo canhoto já jogava nos juniores com idade de juvenil, sendo que nesta época também jogou nos sub-23 e se estreou pela equipa B. Entre as três equipas, realizou 35 jogos e marcou 13 golos.

Extremo-esquerdo:
Tiago GouveiaContratado ao Sporting CP em 2016, Tiago Gouveia não é dos jogadores mais falados no Seixal. No entanto, como júnior de primeiro ano, foi dos jogadores em maior destaque na primeira edição da Liga Revelação, onde marcou seis golos em 19 jogos, fazendo ainda mais 10 jogos e três golos pela equipa de juniores. Tiago Gouveia é um jogador bastante desequilibrador e que dá profundidade ao jogo, sabendo explorar o espaço nas costas da defesa e usar o físico para segurar a bola. 

Ponta-de-lança:
Henrique AraújoNão havia muito por onde escolher aqui, visto que foi o único ponta-de-lança que sobressaiu entre os juvenis e os sub-23. Contratado no ano passado ao CS Marítimo, Henrique Araújo rapidamente se afirmou como o goleador da equipa de juvenis, terminando a época com números estrondosos: 37 golos em 33 jogos. E, incrivelmente, ficou de fora do Europeu de sub-17."