segunda-feira, 1 de julho de 2019

Arranque à Lage...



PS: Nem de propósito, quando esta tarde estava a editar o post sobre o Dia 1, ainda não sabia que o Chiquinho ia ser apresentado (mas já suspeitava) e também não sabia que o treinador dos sub-23 iria ser apresentado ainda hoje: Jorge Maciel.
Tem um percurso interessante, e parece ter um filosofia de jogo, dentro do estilo da nossa Formação: posse de bola, domínio...
Como já escrevi anteriormente, esta equipa de Sub-23, irá receber alguns Juniores, mas a base serão os não titulares dos B's. O trabalho do treinador será muito complicado, porque será complicado manter um 11 titular por muito tempo... Dar ritmo, e mais intensidade de jogo, aos Juniores, será na minha opinião o principal benefício...

Chiquinho

Chiquinho, novamente!!!
Depois da contratação do ano passado... depois da venda com percentagem do passe ao Moreirense (incluída na recompra do Alfa!!!), temos o Chiquinho novamente contratado, mas desta vez, creio, com lugar garantido no plantel principal!!!

O estatuto de quem 'salta' da II Divisão, não é igual ao estatuto que hoje acompanha o jovem Benfiquista: o melhor jogador da I Liga, sem contar com os 3 grandes!!!

Vamos ver como encaixa o Chiquinho no esquema do Lage. O facto de em muitos movimentos parecer o Pizzi (ofensivamente), não quer dizer que seja um 'substituto' directo do Pizzi! Pode parecer 'estranho' mas para jogar na meia direita como um falso extremo, tem que aprender os movimentos defensivos, algo que o Pizzi faz a maior parte das vezes!!!
Mas também poderá ser um 2.º avançado... Tem claramente 'golo' no pé...

Jogadores que Admiro #102 – Pablo Aimar

"Lê-se no Genesis,
No princípio criou Aimar o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo;
E o Espírito de Aimar se movia sobre a face das águas.
E disse Aimar: Haja Luz; e houve Luz.
E viu Aimar que era boa a Luz;
e fez Aimar separação entre a luz e as trevas.
E Aimar chamou à luz Dia;
e às trevas chamou Noite.
E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
E disse Aimar: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
E fez Aimar a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
E chamou Aimar à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
E disse Aimar: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
Religião e Ciência lutam pela supremacia sobre a verdade universal e nem repararam que a questão já chegou ao fim. O criador de todas as coisas vestia a 10 do Benfica e passeou-se 5 anos por Portugal: cabeleira ao vento, camisola por dentro dos calções e siga o baile, flutuando de relvaldo em relvaldo. 
Pisou a Luz mais vezes que todos os outros mas uma enormidade de gente ainda está por agradecer a Pablito por todo o chocolate embrulhado, entregue em mãos a cada um que o viu, com a mais pura da delicadeza e eficácia. Todos as semanas eram Páscoa. Todos os domingos de bola Cristo ressuscitava numas Puma pretas ou numas Mizuno cinzentas e ninguém arranjou coragem para o questionar. 
Aimar, ainda adolescente e pronto a estrear-se no Monumental com a camisa do River, teve que optar: ou a carreira na bola ou os gabinetes de qualquer hospital do país, já que tinha média para entrar no curso de medicina. Tranquilamente, calmamente, jovialmente, assertivamente, carismaticamente, benfiquistamente, com todos os entes queridos e mais alguns, Pablo decidiu pelos loucos apaixonados e pela glória de salvar vidas a cada fim-de-semana, recorrendo à arte.
Fica a sensação que tudo o que Pablo decidir fazer, faz bem. Aquela estrela que só os semi-deuses têm usa-a ele ao peito, qual sherife dos talentos e do destino. Por agora, senta-se nos bancos da Federação Argentina, como adjunto. Escusado será dizer que quando quiser comandar uma equipa, todos serão seus crentes. Natural… mente."

“Boca” chama por Salvio

"Tem sido notícia, nos últimos dias, que, Eduardo Salvio está de malas e bagagens prontas rumo à sua terra natal, a Argentina. Ao que tudo indica, “Toto Salvio” terá como destino o Boca Juniors.
A equipa de Buenos Aires está atenta ao extremo de 28 anos que tem vindo a perder lugar no plantel de Bruno Lage, pelo que se torna dispensável, até porque aufere cerca de 2,5 milhões de euros líquidos anuais ao serviço das águias.
Ao que tudo indica, Salvio vê na proposta dos “Xeneizes” uma possibilidade de ter mais minutos de jogo, para além de estar mais perto dos seus familiares, que vivem na Argentina. Assim, o Boca Juniors e o jogador parecem estar em sintonia, faltando apenas que o Benfica e o “Boca” cheguem a acordo.
Em cima da mesa, diz-se, que está a possibilidade de empréstimo, contudo, os encarnados vêem com “bons olhos” a transferência em definitivo do seu camisola 18.
Salvio, ainda que na temporada passada tenha tido pouco tempo de jogo, é um dos jogadores mais acarinhados pelos adeptos, estando no clube desde 2012. Ao serviço do Benfica, o jogador argentino conquistou cinco campeonatos nacionais (2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17 e 2018/19), duas Taças de Portugal (2013/14 e 2016/17), quatro Taças da Liga (2010/11, 2013/14, 2014/15 e 2015/16) e ainda três Supertaças de Portugal (2014/15, 2016/17 e 2017/18).
Desde a sua segunda passagem pelo Benfica, em 2012, Eduardo Salvio realizou 227 jogos e apontou 52 golos. Uma história repleta de títulos, golos, assistências, dribles e jogadas inesquecíveis. Será este o ponto de ruptura entre o Benfica e o jogador?"

Dia 1

Primeiro dia de trabalho, para as nossas duas principais equipas. Ainda com muitas ausências... todos os jogadores que tiveram compromissos com as suas respectivas selecções no final da época passada, vão-se apresentar mais tarde, sendo que todos irão ter 1 mês de férias completo, a partir do momento em que deixaram de competir...
Sendo que na equipa B, existem vários jogadores que vão participar no Europeu de Sub-19, e só vão chegar lá para Agosto!!!

Estes primeiros dias, serão dedicados exclusivamente, a exames médicos e testes físicos, só lá para Quarta-feira, provavelmente vamos ter direito a alguma 'relva'!!! No Sábado vamos ter um treino à porta aberta...

GR: Zlobin, Svilar
DC: Álvaro, Ferro, Conti, Jardel
DL: N. Tavares, Ebuehi, Almeida, Yuri, Grimaldo
M: Krovinovic, Dantas, N. Santos, Taarabt, D. Tavares, Florentino, Gabriel
E: Salvio, Jota, Cervi
AV: Cádiz, Caio
'Atrasados': Seferovic, Pizzi, Dias, Rafa, Fejsa, Samaris, Odysseas, Zivkovic, e Jonas (e ainda o lesionado Gedson)

GR: Duarte, Dylan, Garrido
DC: Lystcov, Zec, Armalas
DL: Pinheiro, Domingos, Jorginho, Frimpong, S. Cruz
M: Mendes, D. Pinto
E: Conceição, Csoboth, T. Araújo, Gouveia, Vinícius
AV: Duk, P. Henrique, Anjos, Paciência
'Atrasados': Biai, Loureiro, Ganchas, T. Tavares, Vuketic, Umaro, Capitão e Ramos

Em relação à equipa de sub-23, parece-me existir alguma indefinição, até porque ainda não foi anunciado o treinador. Mas com tantos jogadores ausentes neste início de época, parece-me que vamos ter uma equipa de sub-23, que basicamente serão os suplentes da B!!!

Suspeito que ainda hoje, ou amanhã, teremos a apresentação do Chiquinho (efectuou os exames hoje de manhã...). Como o negócio deverá envolver jogadores emprestados ao Moreirense, ainda não deverá existir 'acordo' total! Tal como o Raúl de Tomás, que também deverá ser apresentado oficialmente nos próximos dias...

Estou 'curioso' para conhecer o destino do Kalaica e do Willock...

Se o Krovi e o Fejsa já tem mais ou menos o destino traçado, o Zivkovic, o Svilar, o Conti, o Yuri, o Jota e o Cádiz também têm a permanência em dúvida! Além da 'situação' do Jonas!

Mercado parado ou diferente?

"Talvez estejamos a ser precipitados. Afinal, temos dois meses pela frente e só no final poderemos comparar, se quisermos ser justos.

quem olhe para o mercado e o vejo parado. Ou, no mínimo, menos agitado do que noutros anos. Tendo a concordar, embora talvez estejamos a ser injustos. Afinal, temos dois meses pela frente e só mesmo no final poderemos, se quisermos ser justos, compará-lo com mercados passados. Mais vale, pois, deixar as contas para depois de 2 de Setembro - sim, este ano será, até, mais longo do que o habitual em virtude de 31 de Agosto calhar num sábado e ditarem os regulamentos que, quando assim é, o fecho das inscrições passa para o primeiro dia útil seguinte. Não tiremos, pois, conclusões precipitadas. Ainda assim, e porque está aí o início dos trabalhos, é possível tirar algumas conclusões deste primeiro mês e pouco das movimentações que, à falta de futebol a sério - a Copa América, o CAN ou a Gold Cup (por muito que assistir a um Martínica - Jamaica possa ajudar numa qualquer madrugada de insónias...) não chegam para entusiasmar - nos vão, por cá, animando.
Está, então, o mercado mais parado do que, por exemplo, há um ano? Sim, é um facto, pelo menos se nos limitarmos a olhar para os três grandes. Mas há, numa análise um pouco mais profunda, razões que o explicam.
Comecemos, seguindo a ordem da classificação de 2018/2019 - até porque ela tem influência na forma como águias, dragões e leões se estão a movimentar -, pelo Benfica. Parado? Nem por isso. Confirmada a brutal venda de João Félix ao Atlético de Madrid - aceitar a SAD encarnada a proposta dos colchoneros é, percebe-se, mera formalidade -, Vieira decidiu gastar 20 milhões num avançado que possa disfarçar as marcas do inevitável adeus de Jonas. Muito dinheiro? Depende do que fizer Raúl de Tomás, sendo certo que devem estar os benfiquistas cientes de que exigirem ao espanhol que os faça esquecer o brasileiro será tremendo erro. Parado? Bem, se um mês em que se movimentam 140 milhões de euros em apenas dois negócios é parado, o que será um movimentado? Além disso, tem mexido muito a SAD encarnada, que por força de uma forte, e bem sucedida, aposta na prata da casa preferiu gastar dinheiro na manutenção dessa prata da casa (mantendo-a, de preferência, feliz...) do que gastá-lo em jogadores desconhecidos. Não é para quem quer, é para quem pode.
O FC Porto viveu, é um facto, um mês complicado. Ganhou bom dinheiro com Felipe e Militão, talvez venha a ganhar mais algum com Marega e Alex Telles, mas perdeu Herrera e Brahimi, e perderá Casillas, sem com isso ganhar um cêntimo. Recuperar da saída de tantos titulares nunca se ria fácil, mas seria menos grave se a SAD dos dragões pudesse usar os euros que amealhou nas transferências possíveis, juntando-lhes mais uns milhões de uma presença financeiramente positiva na Champions. O problema é que está o FC Porto condicionado pelo fair play financeiro da UEFA, que complica bastante as contas. Por isso ainda só conseguiu garantir Saraiva, perdendo, com uma facilidade a que os seus adeptos não estavam habituados, negócios que davam como garantidos. Há quem se confesse preocupado. E com razão. Afinal, os jogos que decidirão a presença na Champions estão à porta. A pressa é, quase sempre, inimiga da perfeição, mas não há, no Dragão, muito tempo para hesitações...
O Sporting é, dos três grandes aquele que mais condicionando parece a nível financeiro, pelo menos enquanto não for confirmada a previsível venda de Bruno Fernandes. Tem apostado, por isso, em jogadores mais acessíveis, ao mesmo tempo que procura poupar alguns milhões nos ordenados de jogadores excedentários e, até, nalguns que, sendo importantes, têm ordenados demasiado elevados. É uma estratégia. Arriscada, é certo, mas já temos experiência suficiente para saber que nem sempre quem gasta mais ganha. Percebem-se, ainda assim, as cautelas de Varandas na abordagem à próxima época. Pode custar a ouvir, mas é melhor, mesmo que seja mais difícil, do que andar a vender ilusões.
Em suma, se o mercado decidisse o campeão o Benfica pareceria, hoje, em vantagem. Mas não decide. Pelo menos não a 1 de Julho..."

Ricardo Quaresma, in A Bola

João Félix no paraíso

"Em poucas semanas, as imagens mediáticas do futebolista João Félix foram-se confundindo com um modelo de juventude triunfante. Será que lhe podemos exigir que se comporte como protagonista de uma epopeia nacional?

Mais do que qualquer personalidade do mundo das artes ou das letras, mais até do que as figuras da cena política que todos os dias circulam pela paisagem mediática, o jogador de futebol João Félix tem sido imagem dominante no nosso mundo audiovisual. Porquê? Porque é protagonista de uma transferência que envolve um valor na ordem dos 120 milhões de euros.
O espectáculo futebolístico não se esgota, felizmente, nas atribulações financeiras que o vão contaminando. E também não o podemos confundir com as formas bélicas de clubismo que mancham a beleza do jogo. Acontece que a proliferação de imagens de João Félix é um fenómeno que nos mobiliza. A sua condição nascente de milionário, ainda antes de completar 20 anos, está mesmo a conferir-lhe a dimensão de símbolo nacional, a todos os níveis exaltada. Numa homenagem realizada em Viseu, terra natal do futebolista, o presidente do município identificou-o até como uma "mais-valia" para a promoção do concelho.
Esta perversão da expressão "mais-valia", banalizada na sociedade portuguesa, é reveladora do poder do futebol enquanto máquina de reconversão de todas as linguagens. Na origem, a expressão remete para um contexto económico muito diferente do nosso e, mais do que isso, para um velho conceito marxista que apontava não para uma soma (mais valor), mas para uma subtracção (valor mascarado): "mais-valia" seria o valor apropriado pelos detentores dos meios de produção, pagando aos seus assalariados menos do que o valor gerado pelo respectivo trabalho. Na nova matriz futebolística, a "mais-valia" é tão-só um sinal de grandeza, um suplemento redentor de alguém, ou alguma coisa, que supera as medidas da norma.
Em face do evento social que João Félix passou a ser, importa pensar para lá dos cifrões do seu trabalho. Sem esquecer que os citados milhões não justificam qualquer observação moralista. Ninguém discute a legitimidade de João Félix, a sua família ou o seu agente decidirem a sua vida como entenderem. O talento do jogador não depende dos actos financeiros em que possa estar envolvido, do mesmo modo que os ordenados que venha a receber não retiram (como também não acrescentam) o que quer que seja ao reconhecimento desse talento.
O que confere a João Félix uma dimensão eminentemente social - e, mais do que isso, cultural - é o facto de, em poucas semanas, a sua trajectória como futebolista ter adquirido a "mais-valia" de um modelo de juventude triunfante. Jogar futebol, ganhar milhões e ter 19 anos, eis o caldeirão metafórico de um destino paradisíaco, eminentemente português.
Daí a contradição que todos evitamos enfrentar. Vivemos numa sociedade em que os temas inerentes à juventude - da entrada no mercado de trabalho aos muitos modos de envolvimento com as novas tecnologias - são frequentemente escalpelizados. Ao mesmo tempo, a saturação de "debates" em que tudo isso é vivido não exclui (antes parece favorecer) a eufórica fusão das representações simbólicas da juventude com as imagens de sucesso de uma escassa minoria de profissionais de futebol. Como se a sofisticação artística de um Cristiano Ronaldo fosse não a expressão de uma excepção radical, mas um destino compulsivo da identidade lusitana.
Há exactamente 60 anos, em Os 400 Golpes, um dos filmes fundadores da Nova Vaga francesa, o realizador François Truffaut criou uma personagem que continua a resistir (e, mais do que isso, seduzir) como símbolo do carácter irredutível da juventude: chama-se Antoine Doinel, foi o primeiro papel de Jean-Pierre Léaud, e distingue-se por um misto de solidão e revolta que Truffaut encenava com infinita ternura.
Quando o vemos a ler Balzac, aquilo que a imagem criada por Truffaut nos diz não tem nada de programático: a leitura dos clássicos não implica qualquer menosprezo por outras maravilhas, incluindo as do espectáculo futebolístico. Acontece que a vitalidade de uma sociedade revela-se não apenas através das suas imagens da juventude, mas também do imaginário em que inscreve os seus jovens. Em boa verdade, João Félix é apenas o protagonista incauto de uma epopeia cujo programa narrativo se esgota na espuma mediática. Creio mesmo que lhe estamos a exigir mais do que ele tem para dar."

O nosso Mágico...

"Valdo iniciou em 2019 uma nova aventura: é seleccionador do Congo Brazzaville. Pretexto para falar da carreira de treinador, das referências na profissão e, claro dos inesquecíveis tempos passados ao serviço do Benfica, ao lado de «tantos, tantos amigos», com os quais mantém contacto num animado grupo de WhatsApp.

Porto Alegre - Como é que o Valdo, nascido no estado de Santa Catarina, com forte ligação a Porto Alegre, a Paris e, claro, a Lisboa, foi parar ao Congo?
- O convite para vir para o Congo surgiu de um amigo francês que trabalha na Nike que, em conversa, me perguntou se eu tinha interesse em trabalhar em África. Eu respondi que não só tinha como era o meu sonho levar uma equipa africana a um Mundial. Ele disse-me que tinha influência no Congo Brazzaville [também chamado de República do Congo], apresentou-me a algumas pessoas, fui convidado a ir à Festa da República, um torneio de futebol, as coisas ficaram alinhavadas logo ali e quatro meses depois eu desembarcava em Brazzaville.

- Mora em Brazaville ou consegue estar em Lisboa com a família e ir ao Congo só quando necessário?
- Resido no Congo. Já há cinco meses que não vou a casa, em Lisboa, é a parte mais difícil, ficar longe da minha esposa Marta e da minha filha Yara. - Quais são as referências como treinador? Em Portugal especificamente? - Em Portugal, Toni foi o melhor que tive em todos os sentidos, sem dúvida nenhuma. Artur Jorge, entretanto, foi o que conseguiu tirar de mim coisas que eu nem sabia que era capaz de fazer no Paris Saint-Germain, esses dois, com duas maneiras diferentes de trabalhar, são muito importantes na minha carreira, duas pessoas com quem aprendi muito. Depois tive um treinador emblemático, carismático, o nosso paizão e amigo, que Deus o tenha, mestre Mário Wilson. De facto, Deus foi generoso comigo. Essas pessoas ajudaram a ser o que eu sou hoje e ajudaram-me a ser um bom jogador de futebol, não digo um fora de série...

- A sua última experiência foi na Argélia, como adjunto de Artur Jorge no Mouloudia Clube d'Alger, em 2014/15?
- Eu tive o privilégio e o prazer de trabalhar com o professor Artur Jorge na Argélia, como seu adjunto, e depois, com a subida do professor para general manager, eu fiquei mais designado para a função do campo. Éramos quatro portugueses ou, se você quiser, três portugueses e um brasileiro, eu, o Artur Jorge, o Raul Águas e o (Luís) Matos, treinador de guarda-redes

- E o Benfica, continua uma paixão?
- Quando se fala de Benfica comigo, eu tenho de me pôr de pé, porque tive um privilégio, uma bênção realmente de jogar nesse grande, grande, grande clube chamado Sport Lisboa e Benfica. O telefone que não para de apitar.

- Correu bem?
- Foi uma experiência muito gratificante, estreitei ainda mais amizade, o respeito e consideração pelo professor Artur Jorge e foi ali, por outro lado, que tive a certeza absoluta de que queria seguir essa vida de treinador. Uma vida que não é nada fácil mas é apaixonante.

- Falou em Artur Jorge, está a começar definitivamente uma nova carreira como treinador. Qual a sua maior referência na profissão?
- É complicado, é como eleger o melhor mundo, sempre tem alguém que fica para trás, que merecia.

- Arrisque um ou dois.
- O que posso dizer é que nessas andanças de 20 anos de profissional eu tive grandes treinadores e que de acda um guardo uma aprendizagem. Joel Passos, no Figueirense, quando eu era júnior, em 1981, e que me colocou logo aos 15 no plantel profissional, com quem aprendi bastante. Depois apanhei o Paulo Lunununha, ainda na base do Grêmio, que ensinou muito também...

- E nos seniores?
- Muita coisa... Tive Luiz Filipe Scolari, tive Leôncio Abel Vieira, tive Carlos Alberto Silva, tive Sebastião Lazaroni, tive Carlos Alberto Parreira, tive Mário Zagalho, tive grandes, grandes treinadores. Mas quem marcou a minha carreira e a minha vida, o primeiro a dar-me uma oportunidade e de quem recebi muitos conselhos foi o tricampeão brasileiro pelo Internacional, por acaso rival do Grêmio, o mestre Rubens Francisco Minelli. Aprendi muito, mas muito mesmo. Otacílio Gonçalves da Silva Junior, conhecido por Chapinha, também me ensinou tanto... esses dois marcaram-me muito.

-...
- Espere... O Levir Culpi também. Não sei se posso dizer que foi o melhor mas, se não foi, andou perto, juntamente com esse lote. Aprendi muita, mas muita coisa, já tinha jogado contra ele, ele em final de carreira, mas depois tive o privilégio de ser treinado por ele no Cruzeiro, um grande Cruzeiro de 1998, e depois no Botafogo, onde conseguimos resgatar o clube da segunda divisão para a primeira. A todos esses mestres o mau mais profundo respeito, o meu mais profundo agradecimento.

- E em Portugal especificamente?
- Em Portugal, Toni foi o melhor que tive em todos os sentidos, sem dúvida nenhuma. Artur Jorge, entretanto, foi o que conseguiu tirar de mim coisas que eu nem sabia que era capaz de fazer no Paris Saint-Germain, esses dois, com duas maneiras diferentes de trabalhar, são muito importantes na minha carreira, duas pessoas com quem aprendi muito. Depois tive um treinador emblemático, caristmático, o nosso paizão e amigo, que Deus o tenha, mestre Mário Wilson. De facto, Deus foi generoso comigo. Essas pessoas ajudaram-me a ser o que eu sou hoje e ajudaram-me a ser um bom jogador de futebol, não digo um fora da série...

- Mas quem o viu jogar sabe perfeitamente que isso não é verdade: era sim um fora de série.
- (faz uma pausa)... Um bom jogador, um bom profissional. Esses que citei e outros que em esqueci formaram-me como homem e isso não tem preço, por isso, sempre que precisarem eu estarei presente não importa a situação, o meu muito obrigado por esses ensinamentos a eles e ao meu bom Deus por me ter dado esses pequeno dom de ter sido bom jogador de futebol.

- E o Benfica, continua uma paixão?
- Quando se fala de Benfica comigo, eu tenho de me pôr de pé, porque tive um privilégio, uma bênção realmente de jogar nesse grande, grande, grande clube chamado Sport Lisboa e Benfica.

- Tinha uma grande equipa logo que chegou, os brasileiros, os suecos, os portugueses...
- Foi um privilégio chegar ao clube em 1988/99, com jogadores extraordinários, como Jonas Thern, Mats Magnusson e Stefan Schwarz, os suecos, o Manuel Bento, o Vítor Paneira, o Pacheco, o Mozer. E o Ricardo Gomes, o Aldair, o Elzo, depois chegou o Ademir Alcântara, havia os angolanos, o Vata e o Abel Campos. Ah, e havia o Neno, para não falar em Veloso, em Álvaro, em Chalana. E o Diamantino, o César Brito, era um lote de jogadores e pessoas extraordinárias.

- Passado tanto tempo guarda sobretudo boas recordações desse tempos?
-Guardo, claro! De eles todos! Independentemente do nome ou de ter havido uma diferença ou outra enquanto jogadores, mantenho contacto com todos eles e temos até um grupo de WhatsApp de ex-atletas do Benfica, que tem um problema.

- Qual é o problema?
- É que o telefone apita a toda a hora porque os jogadores andam espalhados aí pelo mundo inteiro, cada um com o seu fuso horário!

- Gostou tanto que voltou à Luz anos depois.
- Para a segunda passagem voltei, em primeiro lugar, porque sou benfiquista e, em segundo, porque que sempre me chamou a atenção, com o qual tive o privilégio, e prazer de jogar, o pequeno génio João Vieira Pinto. Esse, realmente, foi um jogador extraordinário e por isso não me arrependo nada de ter voltado pela segunda vez porque tive o privilégio de jogar com o João Vieira Pinto e de voltar para o meu Benfica!

- Foi uma altura, a sua na Luz, em que o Benfica estava, de facto, repleto de craques.
- Por isso fui e sou muito feliz.

- O futebol português mantém a mesma qualidade?
- Eu às vezes fico triste porque escuto críticas sobre o futebol português, incluindo sobre o Benfica, porque as pessoas desconhecem a grandeza do clube, desconhecem o quanto é difícil vencer um campeonato português, o quanto é difícil bater as equipas consideradas pequenas, que de pequenas não têm nada, só têm o nome.

- Sente-se quase tão português como brasileiro já?
- Considero-me mais português do que brasileiro e as pessoas também me consideram assim porque já faz 31 anos que estou em Portugal. E; aproveitando a oportunidade de A Bola, queria mandar uma mensagem para Portugal: estou chegando e morrendo de saudade do país, da minha família. Quanto ao Brasil, bem, apesar de todos os problemas continua a ser um país lindo.

Há 30 anos ganhou a Copa América
Porto Alegre - Estamos a meio de uma competição, a Copa América, que Valdo jogou e ganhou em 1989, numa edição muito conturbada: «Tive o privilégio de disputar a Copa América e tive ainda a graça divina de ser campeão da Copa América logo no meu país. Realmente é único, gratificante». Mas o início dessa Copa América não foi fácil: «Não, houve bastante turbulência, mas, como o piloto era bom, o avião chegou e todos chegaram com ele, são e salvos. Houve vários porque os adeptos, quando se trata do Brasil, querem espectáculo a toda a hora, a todo o minuto, e todo o segundo e isso nem sempre é possível. Mas o povo brasileiro é assim, apaixonado pelo futebol, exigente para com os atletas e por vezes passa os limites. Nos jogos em Salvador o caso teve de tudo, até (...) no Renato Gaucho, vaias, xingamento (a torcida não se conformou com o veto a Charles, craque do Bahia) mas no final deu tudo certo».

Aconselhou Rui Costa como sucessor
O Paris Saint-Germain não queria perder um dos melhores jogadores da sua história. Então pediu a Valdo a gentileza de, pelo menos, aconselhar um herdeiro no futebol brasileiro antes de voltar ao Benfica, em 1995: «Queriam alguém que me substituísse, pediam-me conselhos sobre algum jogador
brasileiro que se assemelhasse a mim no estilo». A resposta do brasileiro surpreendeu os parisienses: «Eu disse que não era preciso ir tão longe. Disse-lhes que havia um puto, como nós dizemos em Portugal, com todas as condições, com todo o potencial para pegar o camisola 10 e com certeza ter muito sucesso e ser um dos grandes nomes do futebol português e mundial. E acertei em cheio, chamava-se Rui Costa».

Vata, o pior condutor do mundo
Porto Alegre - «O jogador mais engraçado daquela equipa do Benfica era o Vata, era com ele que tudo o mundo fazia piada, que todo o mundo xingava, que despertava muito carinho, uma maravilha», lembra Valdo. E se marcar golos era o forte do angolano, guiar automóveis, pelo contrário, era o seu ponto fraco. Para alegria dos colegas: «O querido Vata, com o seu sotaque angolano, era mau condutor, péssimo, o pior do mundo, aliás. Nós deixávamos que ele chegasse primeiro e depois estacionávamos um à frente e outro atrás dele. Como ele não sabia fazer marcha atrás correctamente, ficava sempre ali numa dificuldade (risos). Às vezes nós estávamos a treinar ainda no campo e ele tinha que nos chamar para tirar o carro, pois não conseguia sair...»"

Megan Rapinoe existe, tem voz e não tem medo

"Confesso o meu desinteresse por futebol feminino, extensível a muitas outras modalidades, independentemente do género dos praticantes. Sei que os nossos canais de televisão, provavelmente guiados pelo farol das audiências, gostam muito de transmitir jogos de futsal e mundialitos de futebol de praia, mas a mim esses desportos enchem-me de um inultrapassável tédio. Não contesto a excelência dos desportistas, nem critico os aficionados dessas modalidades exóticas, como jamais me passaria pela cabeça atacar os praticantes de petanca que, neste fim de semana, disputaram o campeonato na Gafanha da Nazaré.
O golfe, por exemplo, é outro desporto que me desperta tanto interesse como a sueca ou o chinquilho. Por vezes tropeço numa transmissão de golfe na televisão e pergunto-me como é que um espectáculo tão soporífero como a Baby Tv atinge audiências gigantescas em certos países. Sei que os zelotas do golfe, bem como das outras modalidades, consideram isto uma blasfémia e um sinal de irremediável ignorância porque cada um julga o desporto da sua preferência de acordo com as razões do coração e a capacidade para nos sentirmos ofendidos por quem não as entende tem alcançado máximos históricos.
Dito isto, gostaria que algum dos canais portugueses tivesse tido a visão de comprar os direitos de transmissão do campeonato do mundo de futebol feminino. Em primeiro lugar, não acho que as minhas preferências pessoais possam servir de critério geral. A televisão está cheia de programas que não me interessam ou que, quando por acaso ou masoquismo os vejo, torturam a minha sensibilidade, e não vejo que essa seja uma razão válida para sugerir a sua proibição. Em segundo lugar, o campeonato do mundo que decorre em França é o primeiro, tanto quanto me parece, a suscitar um genuíno interesse global. Basta ler a imprensa internacional generalista e ver o espaço dedicado à competição.
Haverá várias razões extra-desportivas a contribuir para isso, mas que não invalidam o essencial: sem Jogos Olímpicos, sem Mundial nem Europeu masculinos, o campeonato do mundo de futebol feminino tornou-se num dos maiores eventos desportivos do ano. Sei que a nossa selecção não está presente, que o futebol feminino ainda não é uma força avassaladora em Portugal, mas canais que transmitem semanalmente corridas de Nascar, “combates” de Wrestling e jogos de Futsal espanhol que opõem o El Pozo ao Unidos de la Desgracia certamente não perderiam muito em mostrar vinte e duas mulheres aos pontapés numa bola.
Teriam pelo menos um espectador: eu. Não garanto que visse todos os jogos, como também não vejo todos os jogos de um Mundial ou de um Europeu, mas há três razões principais que me levariam a ligar o televisor. A primeira é a curiosidade. Ver com os meus próprios olhos o nível de uma competição de elite. A segunda é o interesse por boas histórias e, neste momento, (os adeptos das telenovelas do mercado de transferências que me perdoem) não há melhor história no desporto do que o desempenho de Megan Rapinoe, capitã da selecção norte-americana, dentro e fora dos relvados. É certo que as suas declarações polémicas, como ter dito que, em caso de vitória, não iria à “fucking White House”, a catapultaram para o centro do palco mediático, mas convém não esquecer que foi Megan quem marcou os quatro golos da sua equipa nos oitavos e nos quartos-de-final.
Quando os jornais e televisões dedicam horas infindáveis à exegese de declarações banais e inofensivas de jogadores e até há um mercado específico onde competem as mulheres destes, geralmente apresentadas em bikini à beira de uma piscina, não será muito pedir à imprensa que dedique alguma da sua atenção a mulheres que se destacam por méritos próprios e que parecem ter coisas importantes a dizer sobre igualdade de direitos, discriminação, homofobia e presidentes, concordemos ou não com tudo o que dizem. Bem sei que, para a generalidade da nossa comunicação social, o rabo da mulher de Eder pode ser mais apetecível (mediaticamente falando) do que o cabelo cor de alfazema de Megan, mas convinha, por uma vez, dar mais importância ao que é mais importante.
Como se pode ler num artigo publicado esta semana no New York Times, Megan Rapinoe “talvez se tenha tornado a atleta representativa dos nossos tempos - envergando a camisola de uma nação que está dividida, jogando por uma equipa que não está, destemida e directa a exigir excelência de si mesma e um tratamento justo e equitativo por parte dos outros.” Ora, isto é muito mais do que faz a maioria das estrelas masculinas da modalidade, caladinhos que nem ratos para não afugentar patrocinadores, especialistas em gestão de imagem e de danos a essa imagem, grandes divulgadores de iates luxuosos, carros curvilíneos e mulheres de alta cilindrada.
Jogadoras de futebol como Megan ou a brasileira Marta gozam de uma liberdade, fruto da desigualdade do estatuto, que hoje é negada aos seus congéneres masculinos e que eles aceitam com um sorriso milionário nos lábios. Pode-se argumentar que a opinião de Cristiano Ronaldo, ou a de qualquer outro grande jogador, sobre temas complexos da actualidade não interessa para nada, mas não há como negar que o seu silêncio é revelador. Diz muito sobre o que se espera deles, o que eles esperam de si mesmos e a bolha em que vivem. O barulho de Megan torna ensurdecedor o silêncio das grandes marcas em que se tornaram os rapazes mais famosos do planeta.
A terceira razão pela qual eu ligaria o televisor para assistir a um jogo do campeonato do mundo é ainda mais pessoal. Na semana passada, vi com a minha filha de seis anos, num canal pago (a RTP, que envia uma equipa inteira ao Festival da Eurovisão, não destacou um único jornalista para os jogos europeus), a magnífica exibição das ginastas portuguesas em Minsk. Ela ficou deslumbrada. Gostaria também de lhe mostrar um bocadinho dos jogos das melhores jogadoras de futebol do mundo. Não que eu espere que a minha filha algum dia venha a conquistar medalhas em competições internacionais ou que venha a ser uma das melhores jogadoras do mundo, mas gostava que ela tivesse oportunidade de se deslumbrar, de admirar aquelas desportistas ou até de se aborrecer, como o pai se aborrece com futebol de praia. Gostava que ela visse para saber que aquelas mulheres existem, para saber que Megan Rapinoe existe, tem voz e não tem medo."

A estranha eternidade dos génios

"24 de Junho de 1987, um dia normal na Terra. Uma quimera no planeta do futebol.
Ainda todos rejubilavam ao pensar em Maradona e no Mundial conquistado pela Argentina no ano anterior quando, em Rosário, nascia Lionel Messi.
E mérito a quem o tem. A principal responsável por Messi ter começado a jogar futebol foi a sua avó, uma vez que sempre o incentivou e sempre acreditou na sua capacidade. «Tu vais ser o melhor do mundo», disse-lhe a avó, quando Leo tinha apenas cinco anos e jogava no bairro. O que posso eu dizer a esta senhora? Simplesmente agradecer. E tudo começou no Grandoli, um clube local. Certo dia, o seu pai estava, como mandava a rotina, a filmar um jogo do irmão mais velho de Lionel com a sua câmara. Contudo, faltava um jogador para que a bola pudesse começar a rolar. Messi estava na bancada e pediu para ir jogar… Assim nasceu um dos mais belos poemas entre uma bola e um jogador de futebol.
Já na altura Messi guardava a bola no seu pé esquerdo e fintava todos, inclusive a sua doença de crescimento. Estávamos perante algo muito (mesmo muito!) especial.
Ainda assim, a ordem natural das coisas leva-nos para um contexto onde Messi deixará de ter a mesma energia, a mesma velocidade… Deixará, pois, de criar tantos desequilíbrios e de fazer tanta diferença. E aí tudo mudará. Para o Barcelona. Para a selecção argentina de futebol. E, no fundo, para o desporto em geral. É que Lionel Messi carrega nos ombros o peso de um país que não conquista um grande troféu desde 1993, não contando com o ouro olímpico (2004 e 2008). E o percurso da albiceleste na presente edição da Copa América está longe de ser categórico. A fase de grupos foi suficiente, com experiências todas distintas. Uma vitória frente ao Qatar, um empate diante do Paraguai e uma derrota contra a Colômbia. Seguiu-se a Venezuela nos quartos de final. Novo triunfo, por 2-0, mas sem brilhar. Desta feita o próximo adversário é o mais temido. O Brasil, a jogar em casa, vai medir forças com a Argentina na madrugada de terça para quarta-feira. Em jogo está um lugar na grande final da Copa América.
E se é verdade que a comunicação social é um dos grandes pilares de uma democracia e que quem não perceber isto «tem o mundo ao contrário», também não é menos verdade que algum do jornalismo que se faz em terras argentinas assenta numa grande injustiça perante aquilo que Messi representa (ou devia representar).
Por sua vez, Leo tem plena consciência de que se vivem tempos de mudança e de que não será eterno. Pelo menos dentro das quatro linhas. Porque na memória dos verdadeiros apaixonados pelo futebol está bem seguro. «Sabemos que não vai ser fácil. Estamos à procura de uma equipa, é um momento de mudança. Não é fácil jogar a Copa América. Agora não se ganha só com a camisola, está cada vez mais equilibrado», destacou o capitão argentino.
Não posso terminar sem antes realçar a magnífica prestação de Portugal nos Jogos Europeus de Minsk, inclusive a brilhante medalha de ouro da nossa selecção de futebol de praia."