domingo, 28 de abril de 2019

Um teste ao real estofo do Benfica

"O FC Porto teve no Rio Ave o seu Belenenses e devolveu, com inesperado (porque tinha vantagem de dois golos aos 84') empate em Vila do Conde, o presente que o Benfica lhe tinha dado há umas semanas com estapafúrdio empate caseiro perante os azuis do Jamor, depois de ter estado, também, a vencer por dois golos. É assim, imprevisível - e também por isso tão belo -, o futebol. Há, talvez, quem considere exageradas as reacções de desagrado no final do jogo do Estádio dos Arcos. E foram. Mas não nos podemos esquecer que o dragão escorregou na jornada em que os seus adeptos depositavam mais esperanças numa escorregadela da águia, ainda por cima num jogo que todos tinham como controlado. E, como quase sempre acontece, facilmente a desilusão dá lugar à frustração exacerbada. Pode custar, e a Conceição custou muito de certeza, mas é o que é.
Tem hoje a palavra o Benfica, que pode dar em Braga uma machadada quase fatal na questão do título. Na pedreira se verá se tem esta águia estofo de campeão e o killer instinct necessário para, talvez, arrumar de vez a questão. Mais pressão depois do empate do FC Porto? Pelo contrário. Porque, é inegável, dá mais conforto entrar ciente de que até se pode empatar do que estar obrigado a ganhar. Não quer isto dizer, claro, que deve a equipa de Bruno Lage jogar para o empate, até porque já se viu está época que não se dá muito bem quando encara o jogo dessa forma, mas que isso só pode aliviar a tensão... isso é certo.
O primeiro golo do Sporting no justíssimo triunfo sobre o Vitória de Guimarães, mais do que levantar questões sobre o protocolo do VAR, deixou evidente o principal problema da arbitragem nacional: a falta de qualidade de alguns árbitros. Até entre os mais experientes."

Ricardo Quaresma, in A Bola

A luta e a velha vitória da Inglaterra

"Muitas palavras usadas no desporto são aportuguesamentos rápidos de um ouvido

«Eu não consegui entrar para a equipa de xadrez por causa da minha altura»
Woody Allen

Maicón
1. Uns amigos do Brasil contaram-me que há uma enorme quantidade de pessoas no país chamadas Maicón, que surgiram em grande número há cerca de duas décadas. Primeiro pensei que tal nome se poderia referir a um qualquer atleta, mas não. É uma referência de muitas famílias brasileiras, nos anos oitenta, a Michael Jackson, um dos músicos centrais da altura (que, por estes tempos, tem sido falado por razões bem mais terríveis).
Michael, com a acentuação brasileira, ficou então: Maicón. No Brasil, na geração com vinte, trinta anos, há então centenas de Maicón Jequison, assim mesmo, letra por letra.

Futebola
2. Podemos pensar que os portugueses estarão bem distantes disto, desta liberdade, digamos assim, de grafia do Brasil, mas é evidente que não.
Muitas palavras usadas no desporto, por exemplo, são aportuguesamentos rápidos de um ouvido que escutou palavras em inglês e as passou directamente para português, numa tradução rápida que assume que a nossa língua, e a forma de lermos, é o centro do mundo. Ou talvez o contrário: a língua inglesa como referência dominadora.
Football que em inglês tem um evidente sentido quase anatómico-explicativo, o pé na bola, ou a bola no cesto do basketball, passam para os nossos termos futebol ou basquetebol: exactamente o mesmo som, mas uma grafia novíssima. E assim se introduz mais uma palavra na nossa língua que, quando analisada e partida nas suas sílabas, não parece ter muito sentido. Fute nada significa, fute? E bol também não.
Futebol, assim como A no fim, já ganharia qualquer coisa da velha língua com muitos séculos, mas é evidente que a força das palavras não se rende a uma qualquer lógica teórica e da antiguidade da língua e, em competição com outros nomes que foram aparecendo para a modalidade, como pé-ba-bola, etc., a palavra futebol ganhou facilmente.
Podíamos continuar com muitos outros exemplos, como o shoot, tiro, to schoot/atirar em inglês que passa, nos primeiros livros de futebol para xute, depois chute e, só a seguir, chuto - palavra que rapidaente entrou para outros campos, bem mais duros, como o da droga; ou goal (objectivo em inglês) que passa em puro som para golo; e penalty, castigo por infracção em inglês, que passa para o nosso penálti (palavra que depois é transportada para os bates onde ganha um sentido de se beber em copo de uma vez, de forma decisiva). Enfim, uma lista enorme.
Outras passagens entre línguas não são tão evidentes, mas aí estão. Por exemplo, a nossa portuguesa palavra craque virá também, segundo várias fontes, do inglês crack, quebrar/rachar/estalar, que teria tido origem nesse som de algo que quebra, cream cracker - «biscoito que se parte enquanto se come». O craque será assim aquilo que alvoraça o jogo, aquele que suspende o aborrecimento e a previsibilidade: rompe o jogo, parte o adversário com jogadas decisivas.
Em síntese: mesmo quando a Inglaterra não ganha em campo, já há muitas décadas ganhou no vocabulário.

Quando termina um jogo ou uma batalha?
3. Umas das coisas impressionantes no desporto são as reviravoltas de resultado. Há as recentes e as míticas, como a recuperação de Portugal contra a Coreia no mundial de 1966.
Deixem-me, num outro contexto, contar uma história breve (lembrada por Gideon Haigh) em que, por curiosidade, e para equilibrar, a Inglaterra não sai vitoriosa.
Durante a luta pela independência americana, num combate com o barco inglês Serapis, ao Almirante americano John Paul Jones (1747-1792), foi-lhe perguntado se ele se rendia. Diz a história que a sua resposta foi: I have not yet begun to fight.
Que bela resposta. Uma resposta exemplar.
O Almirante americano John Paul Jones «acabou por sair vitorioso».
Há respostas que podem ser referências para lutas desportivas, sociais ou políticas.
- Rendes-te?
- Meu caro, eu ainda nem comecei a lutar."

Gonçalo M. Tavares, in A Bola

O estatuto do estudante atleta

"Entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 55/2019, de 24 de Abril, que cria o estatuto do estudante atleta do ensino superior.
De acordo com o respectivo preâmbulo «O estatuto (...) visa apoiar o desenvolvimento da carreira dupla nas instituições de ensino superior e junto da comunidade académica, promovendo a representação desportivo das instituições de ensino superior e das associações de estudantes, representando um incentivo à prática desportiva neste contexto».
São estudantes atletas do ensino superior os estudantes matriculados e inscritos no ensino superior que cumulativamente:
i) participem nos campeonatos e competições definidos na lei;
ii) cumpram os requisitos de mérito desportivo que lhes sejam aplicáveis;
iii) obtenham, no ano lectivo anterior àquele em que requeiram a atribuição do estatuto, aprovação, no mínimo, a 36 créditos, ou a todos os créditos em que estiveram inscritos, caso o seu número seja inferior a 36.
O estatuto deve ter uma duração nunca inferior a um ano e entra em vigor a partir do momento da sua atribuição.
Os estudantes atletas do ensino superior são titulares, pelo menos, dos seguintes direitos:
a) Prioridade na escolha de horários ou turmas cujo regime de frequência melhor se adapte à sua actividade desportiva;
b) Relevação de faltas que sejam motivadas pela participação em competições oficiais da modalidade que representam;
c) Possibilidade de alteração de datas de momentos formais de avaliação individual que coincidam com os dias dos campeonatos e competições em que participem;
d) Possibilidade de requerer a realização de, no mínimo, dois exames anuais ou equivalente em época especial de exames."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Futebol

"Gosto muito de futebol!
E gosto de futebol praticamente desde que me conheço a mim próprio e desde que o conheço como a mais entusiasmante de todas as modalidades desportivas.
Ou seja, desde meados dos anos sessenta do século passado, quando pela mão do meu pai e do meu avô comecei a ir ver jogos do Vitória, ainda no saudoso campo da Amorosa, com o entusiasmo próprio de uma criança que entrava pela primeira vez num novo mundo do qual (ainda não o imaginava na altura) nunca mais sairia.
Passados mais de cinquenta anos, depois de vistos milhares de jogos em estádios e na televisão, continuo a gostar muito de futebol e a adorar o “meu” Vitória, mas essas são as duas únicas certezas que ainda mantenho em relação à modalidade.
Gosto de futebol.
Do futebol, dos grandes jogadores, das equipas de sonho, dos grandes jogos e das competições de excelência onde a modalidade verte aquilo que tem de melhor e que fez dela a mais popular do planeta. Do futebol de Cristiano Ronaldo e Messi, de Pelé e Eusébio, de Cruyff e Maradona, de Ronaldinho e Ronaldo, de Beckenbauer e Marco Van Basten, entre tantos outros que poderia citar para ilustrar o meu pensamento. Do futebol das grandes jogadas, dos golos memoráveis, da emoção e incerteza no resultado, da inteligência posta ao serviço do jogo.
Das grandes equipas que contribuíram para a lenda do futebol desde a “Laranja Mecânica” holandesa de 1974, ao Barcelona do “tiki taka”, passando pela espantosa selecção brasileira de 1970 no México, mas sem esquecer outra selecção brasileira, a de Espanha de 1982, campeã em título de um Mundial inesquecível.
Gosto do futebol das grandes competições.
Dos Mundiais, dos Europeus, da Liga dos Campeões que são competições onde é fácil encontrar memórias fantásticas de jogos e jogadores fabulosos.
Mas também gosto de campeonatos nacionais.
Da fabulosa Liga inglesa, para mim a melhor do mundo, com os seus jogos imprevisíveis, o seu compromisso com a verdade desportiva, o fair play como regra e não como excepção, a rapidez e independência da justiça desportiva, a sua História mais que centenária.
Como gosto da Liga espanhola.
Da sua emotividade, da rivalidade tantas vezes cavalheiresca entre Barcelona e Real Madrid, da quase sem limites entre Sevilha e Bétis, das especificidades exemplares do Atlético de Bilbau, da luta titânica do Atlético de Madrid para ombrear com Barça e Real Madrid... Enfim, de uma realidade que nos diz que existem nove clubes que já venceram a Liga.
Como gosto da Liga alemã com a sua organização exemplar, os seus estádios cheios, a competitividade do campeonato ao longo dos anos e uma louvável certeza de através da organização que evitam complicações e suspeições.
Como vejo, embora com menos interesse, a Liga italiana que depois de muitos anos de grande competitividade entrou nesta última década numa monotonia que deve preocupar os seus responsáveis, até porque não é bom para o futebol ver numa das suas principais ligas o mesmo clube ganhar consecutivamente oito campeonatos.
Infelizmente não gosto do futebol português.
E tenho imensa pena que o “meu” Vitória tenha de competir num campeonato, até numa realidade futebolística global, onde alguns dos principais valores que prestigiam as grandes ligas europeias estão completamente arredados.
O futebol português não tem verdade desportiva.
Não a tem nos relvados, não a tem nas novas tecnologias que supostamente para ela deveriam contribuir decisivamente, não a tem no relato que dela faz uma comunicação social que em grande parte não é isenta, não é rigorosa e muitas vezes também não é verdadeira.
Pior.
O futebol português, que interessa a milhões de portugueses, entre os quais muitos jovens, não é um bom exemplo para a sociedade, não é um modelo a seguir pelos jovens em formação, não é motivo de orgulho para todos os que gostam de futebol e dos seus clubes que acabam por sofrer em simultâneo de uma clubite cega e incapacitante em termos de raciocínio.
Porque é um futebol de conflitos, de suspeição, de maus exemplos vindos de quem mais devia zelar pela sua imagem (a maioria dos dirigentes clubísticos), de constantes querelas e zaragatas, de nenhum ou quase nenhum “fair play”.
É um futebol cujo dirigismo inculcou a ideia de que o mais importante é ganhar não importando como, em que grande parte dos adeptos que ganham só se preocupam em vencer não parando um minuto para pensar em como algumas dessas vitórias foram obtidas. Um futebol que consagra o principio do “vale tudo” compensador face a uma justiça desportiva caricata e que apenas tem como prioridade ser fraca com os fortes e forte com todos os outros.
No futebol português vale tudo para alguns ganharem.
Porque o futebol português é um “Estado” dentro do Estado onde todos os poderes têm medo, com quem nenhum poder ousa confrontar-se a sério, e que consegue fruto da tal clubite cega e incapacitante em termos de raciocínio fazer com que tanta gente absolutamente séria na sua vida pessoal e profissional pactue (nem que seja pelo silêncio cúmplice) com os maiores atropelos, desonestidades e aldrabices desde que o seu clube ganhe campeonatos e taças.
Porque no futebol português há milhões que são adeptos de quem ganha mais vezes, apenas e só por isso, em vez de apoiarem os clubes das suas terras e assim contribuírem para um maior equilíbrio e competitividade das competições.
Em Portugal, o futebol é cada vez menos um desporto e cada vez mais um sério caso de polícia.
E pese embora o pavor do poder político (desde sempre em boa verdade) em afrontar os podres do futebol, com medo que isso tenha repercussões eleitorais, lá terá de vir o dia em que alguém terá de ter a coragem para dizer que os “reizinhos” vão nus e fazer a justiça funcionar de forma implacável, obrigando o futebol a seguir as leis da República em que as outras áreas sociais estão obrigadas. 
Infelizmente esse dia não será amanhã.
E creio que só chegará (infelizmente uma vez mais) quando um destes dias, num estádio próximo de nós, acontecer uma inevitável desgraça motivada pelo estado de permanente “guerra civil” de uns, na ânsia de ganharem sempre ainda que de qualquer maneira, e de crescente indignação de outros, fartos de serem “filhos de um Deus menor” e constantemente prejudicados pelo “vale tudo“ instalado (e televisivamente incentivado de todas as maneiras e feitos) em proveito dos tais que ganham sempre. 
Por mim continuo a gostar de Futebol e a adorar o Vitória.
“Deste” futebol português é que não consigo gostar mesmo.
Não é possível!"

Bielsa, os princípios são inegociáveis

"Incrível exemplo de dignidade do argentino Marcelo Bielsa merece todos os aplausos que o leitor conseguir bater.
Num tempo marcado pela trapaça, pela trica e pela batota, o argentino deu ao mundo um exemplo de dignidade a toda a prova. Mostrou que ganhar é importante, mas saber ganhar é muito mais: e os princípios são totalmente inegociáveis.
O que ele fez, num mundo justo e razoável, não seria notícia. Seria apenas mais um dia.
Infelizmente o futebol tornou-se um mundo de pouco desportivismo. O normal não é ver uma demonstração de desportivismo como esta: o normal é ouvir os homens do futebol dizer que têm mau perder, que não aceitam ser derrotados nem a feijões, que o importante é ganhar nem que seja por meio a zero e que o fair-play é uma treta.
No fundo generalizou-se a ideia de que vale tudo para vencer.
Mas não vale. Para um homem honrado, com valores, com educação e com nobreza de carácter, não vale. Marcelo Bielsa mostrou que tem isso tudo, mas tem muito mais: tem uma coragem tremenda. 
Aquela decisão pode custar-lhe a subida de divisão, e se assim for pode custar-lhe também o lugar de treinador e até o futuro. Afinal de contas que clube quer um treinador para quem ganhar não é o mais importante?
Só há uma coisa que não lhe pode custar. A admiração do mundo.
Que senhor..."

Apanha-me se puderes – Tiago Gouveia, Nuno Cunha e as revelações da Liga sub 23


"A Liga Revelação revelou-se uma verdadeira aposta ganha da Federação Portuguesa de Futebol. Trouxe visibilidade e espaço para a evolução de tantos jovens.
Com o seu término a chegar, avanço para uma lista de jogadores que importam referenciar. Entre os de maior potencial ou que aliaram esse potencial ao rendimento, as escolhas são obviamente discutíveis porque não se optou apenas por rendimento mas pelo que considero o somatório desse rendimento com o potencial.

A Figura:
Tiago Gouveia (SL Benfica), 17 anos (2001)
A cumprir o seu primeiro ano de júnior(!!), o extremo do Benfica teve um rendimento incrível, e se pensarmos que ainda apresenta maior potencial, consegue-se prever que não estará muito longe a chegada a patamares bem superiores. Velocidade, muita potência, uma invulgar apetência para somar golos atrás de golos para quem parte de um corredor lateral, destaca-se ainda mais porque apesar de fisicamente incrível tem sempre capacidade para tomar boas decisões. Do nada tem capacidade para inventar golos, pela forma como muito antes de todos os outros percebe e encontra os espaços a atacar na sua movimentação. O futuro da posição de extremo no Benfica está garantido.


O Talento:
Nuno Cunha (SL Benfica), 18 anos (2001)
O Médio Centro do Benfica não somou tantos minutos quanto os que poderia ter tido, e portanto figura na lista bastante mais pelo potencial do que pelo rendimento na própria Liga.
Tudo no canhoto é inteligência suprema e qualidade técnica. Não soma um erro nas suas decisões e no seu gesto. É verdadeiramente impressionante a forma como vê o jogo, e descobre sempre a melhor solução para a sua equipa. Em ataque posicional, seja a pausar os ímpetos ofensivos, ou a tocar mais rápido, é incrível como quando cada bola que sai das suas botas encontra sempre colegas ou em espaços prometedores ou com condições para fazer a bola chegar aos tais espaços. No primeiro passe ou no segundo, é um maestro criativo que faz as coisas acontecerem, terem ordem e continuidade. Um regalo!


11 da Liga (Mistura de potencial com rendimento na Liga) 3-4-3
Max (Sporting), 20 anos (99), Guarda Redes
Tomás Tavares (Benfica), 18 anos (01), Defesa Direito
Pedro Ganchas (Benfica), 18 anos (00), Defesa Centro
Tote Gomes (Estoril), 20 anos (99), Defesa Esquerdo
Bruno Paz (Sporting), 21 anos (98), Médio Centro
Midana (Sporting de Braga), 20 anos (98), Médio Centro
Paulinho (Sporting), 22 anos (97), Médio Ofensivo
Vitó (Rio Ave), 21 anos (97), Médio Ofensivo
Dmitar Mitrovski (Sporting), 20 anos (99), Médio Ofensivo / Avançado
Tiago Gouveia (Benfica), 17 anos (01), Extremo
Abdoulaye Diallo, 23 anos (96), Ponta de Lança

Menções honrosas:
Fabinho (Estoril), 23 anos (96), Extremo
Matheus Nunes (Sporting), 20 anos (98) Médio
Eynel Soares (Braga), 19 anos (00), Extremo
André Franco (Estoril), 21 anos (98), Extremo
Kiki (Braga), 21 anos (98), Extremo
Miguel Tavares (Aves), 20 anos (98), Avançado
Diogo Pinto (Benfica), 19 anos (99), Médio"

Alerta...

"Há dinheiro em cima da mesa para o Braga amanhã retirar pontos ao Benfica. Relembramos que desde a época passada, pagar para ganhar é crime também. Se nesta República das Bananas se permite que isto continue a acontecer sem consequências é o assumir do vale tudo, mas mesmo tudo.  
Se há um Benfiquista nos plantéis das equipas que vão defrontar o Benfica até final do campeonato, tem de denunciá-lo publicamente e sem receios!
Não aceitamos que haja Benfiquistas, ainda que profissionais, que pactuem com esta actividade criminosa de que ainda por cima o Calor da Noite acusava os outros de fazerem na velha táctica de acusar os outros daquilo que eles próprios fazem. Só que agora as coisas mudaram ligeiramente, é que agora isso é Crime!
As próximas 4 jornadas do campeonato relativas ao Benfica estão inquinadas de verdade desportiva e rodeadas de actividades criminosas. Uma vergonha o estado a que isto chegou."

Substância e matéria

"Imaginemos o futebol como sendo uma actividade meramente fabril, para dispensando a metafísica, ousarmos reflectir sobre a produção da unidade Florentino Luís nos 90 minutos que esteve em campo no jogo com o Marítimo. Foi, entre todos, o jogador com maior número de interceptações (8), com o maior número de recuperações de bola (10), com melhor percentagem de passe (92,9%) e com melhor percentagem de passe no meio-campo do adversário (91,7%). Fará 20 anos daqui por quatro meses. Dispõe também do dom de se tornar invisível quando a sua equipa precisa daquela dose extra de sortilégio que só um Florentino Luís lhe pode dar. Desaparecendo, evaporando-se, não se fazendo notar nem pelos adversários, nem pelos colegas de equipa, nem pelo público, Florentino reaparece surpreendentemente do nada para interceptar tentativas de avanços dos contrários, para recuperar uma bola e oferecê-la a um colega de equipa, para executar com a precisão que os números revelam passes curtos, médios ou longos com a naturalidade das coisas naturais. depois, cumprida a preceito a tarefa, Florentino Luís volta a tornar-se invisível. "Foi-se, desapareceu outra vez envolto na nuvem do seu mistério". Isto para dar uso contemporâneo à bonita expressão que o romancista Joseph Conrad utilizou para nos descrever um determinado personagem que passava o tempo a desaparecer nas páginas do eu romance "Lord Jim". É esta a singular faculdade de Florentino Luís, a invisibilidade, que a equipa do Benfica se agarra quando se vê aflita e é também a esse mesmo dom raro, o de aparecer e desaparecer quando se quer, que se agarram os sócios e os adeptos do Benfica na esperança de que ninguém de fora acabe por descobrir aquele talento absurdo de jogador chamado Florentino Luís.
Já João Félix é bastante mais fácil de definir. Aos 19 anos, com a mesma idade de Florentino Luís, ele é, da cabeça aos pés, a inteligência em movimento. Ao contrário de Florentino Luís, cujo truque é fingir que não está lá porque ele é só a substância, o truque de João Félix é estar em campo o tempo todo. Félix é só matéria. Vêem os colegas de equipa, vêem os adversários, vê a imprensa, vê a vizinha do 2º esquerdo, vêem os empresários e vêem os emblemas milionários do futebol europeu.
O presidente do Benfica foi confrontado a meio da semana com notícias sobre o interesse de tubarões em João Félix e companhia. Afirmou que tudo fará "para não sair ninguém" e rematou a conversa com uma frase pouco profética mas muito enigmática. "Posso mesmo dizer que não vai sair ninguém". Pouco ou nada profética frase porque, com franqueza, não se imagina maneira de Vieira resistir às ofertas do capital internacional pelas jóias da sua coroa. Muito enigmática porque, sabendo o presidente do Benfica que não há maneira de resistir, não sabendo nós o que terá Vieira na ideia para dizer uma coisa destas. Mas alguma coisa será certamente."

Vitória na Aldeia...

Turquel 2 - 5 Benfica

Vitória segura, mesmo com mais uma avalanche de faltas... com o Chiquinho (Diogo Rafael), a bisar em casa!!!



PS1: Mais uma emocionante vitória das nossas meninas do Futsal, com um 2-3 na Quinta dos Lombos, com o golo da vitória marcado a 2 segundos do fim pela Fifó...!!!

PS2: A caminhada das nossas meninas do Hóquei também continua a ser vitoriosa...

Fácil !!!

Benfica 90 - 61 Ovarense
27-9, 24-13, 18-19, 21-20

Até parece fácil!!! Depois de ver o jogo de hoje, não é fácil compreender as recentes derrotas contra esta Ovarense!!!
Dito isto: estamos, de facto, a jogar melhor...

Vitória na Maia...

Águas Santas 28 - 29 Benfica
(16-12)

Mais uma remontada... a equipa parece não querer desistir, mesmo sem o Cavalcanti, continuamos a ter hipóteses matemáticas de chegar mais à frente...
Hoje, além dos golos, valeu o Espinha na baliza!!!

Reviravolta...

Benfica 3 - 1 Braga


Má primeira parte, boa 2.ª parte... esta foi a história do jogo!

Grande jogada e finalização no nosso 2-º golo: Vinicius e Diogo Pinto em grande...

Um, Por, Um...(III)

"Hoje vamos revelar a maior das investigações. Tráfico de influências, favores, branqueamento e fraude fiscal. Os nomes, actuações e como tudo funciona numa teia que tudo domina e controla no futebol português.
O Presidente do Conselho de arbitragem está casado com a observadora Eliana Pinelo. Então como pode ser isto? Existe logo aqui incompatibilidade de funções. Um dos dois tem de se demitir, não podem é exercer os dois cargos inconciliáveis.
Esteve envolvido numa transferência do filho ainda menor para o SCP e embora receba 10.000 € por mês, os gastos que realiza são incompatíveis com o nível de vida que faz, assim como as despesas que suporta e que realiza.

Dr. Paulo Costa (Vice-Presidente da Secção não profissional) (existe um conflito de interesses com o irmão) (O arbitro C1 Rui Costa é seu irmão e é sempre favorecido).
Como é possível?
Grosso modo, pelo regulamento de arbitragem, um árbitro não pode pertencer aos quadros federativos se tiver um observador (um ou outro) ou se tiver relações de familiares directos. Mas então como é possível este senhor conviver diariamente com a família?
O arbitro Alfredo Braga que tem um sobrinho observador também ele não podia, mas o certo é que a situação apesar de denunciada permanece impune. (isto são incompatibilidades no Regulamento de arbitragem)
O referido Vice-Presidente actuou, e actua, nas classificações C1 e C2 (nestas o ano passado teve um jantar, por grupos, com os árbitros C2 e tinha as notas todas à frente); ficou provado por acórdão proferido em 2017 pelo Conselho de Justiça que actuava nas notas dos árbitros da C1 (a classificação foi anulada quanto ao arbitro Jorge Pinheiro); o CA corrigiu o caso, tirando-o apenas das notas do Jorge Pinheiro.
Então e as notas de todos os outros? Então ao intervir nas outras não influenciou as notas do Jorge Pinheiro? A lei de bases, regulamentos, estatutos FPF e outros não proíbem que quem nomeia não pode avaliar?
Quantas normas se violaram?
Onde está a igualdade?
Onde está a transparência?
Sugestionava quem o ouvia para não favorecer A ou B. Isto passou-se várias vezes e era reportado por todos os árbitros e árbitros assistentes. Onde está a isenção deste senhor? Não falo em clubes mas esta frase era reportada vezes e vezes sem conta.

Dr. Bertino Miranda (Vogal de secção profissional) decide as classificações dos assistentes. Falou pessoalmente a José́ Braga e a Tiago Rocha, árbitros que tinham todo o interesse em recorrer para saber da disponibilidade de ambos actuarem como colaboradores na academia da arbitragem. Após o decurso do prazo de recurso não mais foram contactados, evitou assim reclamações e alaridos públicos com eventual decisão contrária a sair do recurso que aqueles pretendiam interpor. Segundo ele, “se não se puder fazer ... mais vale pagar, escândalos é que não.”
Miguel Aguilar Assessor da FPF como não recorreu foi compensado. Foi nomeado pelo conselho de arbitragem por ser fiel ao grupo.
Ricardo Duarte (vendeu a alma ao diabo para ser membro do Conselho de arbitragem) está ligado a um grupo que actua próximo dos árbitros e árbitros assistentes, condicionando jogos e pressionando-os a comportamentos que implicam decisões contrárias ao regulamento de jogo.
Lucílio Baptista (falsificação de documentos) (presidente e os outros dois são vogais), Pedro Portugal e Albano Fialho, estes três são a Secção de Classificações.
Estes três são os responsáveis pela alteração das notas introduzidas na plataforma informática. São eles quem alteram as notas a seu bel prazer de forma a penalizar quem age correctamente e protegem os interesses de quem actua conforme as directrizes do Ricardo Duarte falsificando no computador as notas que lhes são transmitidas. Isto pode ser observado através da alteração informática das notas que depois de inseridas são adulteradas. Bastará para tanto correlacionar as notas dos observadores dos jogos com as notas que foram alteradas na plataforma informática.
As noticias vindas a publico são muitas, mas não encontram eco numa investigação profunda e séria. 
Vasco Santos (VAR) – o pai era da PJ e é um elemento necessário a informações. Este é um dos elementos chave para colher informações quando são canalizadas queixas para o DCIAP ou TIC. Manteve a categoria de arbitro C1 e foi para VAR. Não conseguia passar sequer nas provas físicas, mas foi sempre classificado e avaliado sempre por pessoas que adulteravam os valores. Todos os árbitros são testemunhas deste facto.
Na época 17/18 nas primeiras provas de aferição realizadas no Luso, o Sr. Vasco Santos passou sem cumprir os mínimos das provas físicas? Porquê? Se não tinha cumprido as provas físicas que são um item necessário porque razão o aprovaram?

- Falsificação de documentos:
Em causa estão as classificações dos árbitros da época de 2016/2017, por falsificação das notas atribuídas pelos observadores de campo no sistema informático. Houve manipulação das notas nos computadores, já́ que os observadores deram notas que foram adulteradas. As notas foram modificadas e há árbitros que sabem perfeitamente desta situação. Bastará para tanto verificar todos aqueles que impugnaram as notas.
Não dão acesso a documentos aos árbitros. Porque será́? É que assim podem sempre modificar na plataforma informática as notas. Volvidos meses nenhum observador vai ver a nota que aparece na plataforma informática, até porque o que aparece no critério de descida é apenas a não classificação. Mas há árbitros que tiveram mais de cinco negativas e foram classificados. Quem manipula então as notas nos computadores e falsifica as notas para haver quem passe?
Prova testemunhal desta situação: arbitro João Pinheiro que foi uma das vítimas. Outros árbitros sabedores desta situação poderão ser o AAC1 Jorge Ferreira e o arbitro Gonçalo Martins, todos eles recorrentes de injustiças perpetradas.

- Tráfico de influências:
Álvaro Mesquita arbitro teve 8/9 notas negativas, acabou nas últimas jornadas com notas de muito bom. (Fazia parte da equipa do Jorge Sousa). O Bertino Miranda que avalia os assistentes era colega de equipa do Jorge Sousa. É óbvio que o meu amigo é amigo do meu amigo. Sérgio Jesus esteve envolvido no apito dourado. Teve 5 notas negativas, mas sempre que recorre ganha. Porque será́?

• Sobre as suspeitas: Os vários Incumprimentos da legalidade, imparcialidade, incompatibilidades diversas e o abuso de poder.
Fazem o que querem, pois, as decisões do Conselho de Justiça, embora contrariem as imposições decorrentes dos recursos, nunca são cumpridas; não nomeiam os árbitros que ganham os recursos de decisões que forem impugnadas e sem qualquer fundamento deixam estes árbitros votados ao isolamento total. Fazem classificações como se lembram e como querem sendo certo que as classificações não têm por regra o mérito nem as verdadeiras notas. Não prestam cavaco a ninguém. 
Esta época desceram o arbitro Jorge Ferreira, sendo que na época anterior a essa, por situações idênticas não desceram ninguém.
Elaboram segundas atas para corrigirem as classificações de acordo com o que pretendem. Não fazem a revisão de notas e apesar dos inúmeros requerimentos muitas das vezes são pedidos deferimentos tácitos que também não merecem despacho.
Não respondem aos mails dos árbitros e não dão acesso à documentação.
Condicionam os árbitros e pressionam a arbitragem a defender as suas decisões.
Aplicam os critérios que querem, para quem querem, a uns dão boas notas e a outros más notas com lances iguais, bastará ver as imagens de vídeo do VAR e as classificações que deram por referencia a lances iguais.
Lucílio Baptista disse que não haviam classificações. Disse também que o arbitro Jorge Ferreira tinha sido avaliado com insatisfatório e depois no Conselho de Justiça disse “Bom” (o depoimento Jorge Ferreira pode confirmar isto);
As classificações que vieram a público foram feitas depois do dia 1 de Junho, ou seja, primeiro desceram quem quiseram e depois manipularam os dados no sistema informático.
As percentagens de notas negativas atribuídas em ata a cada um dos AAC1 que desceram não batem certo com as que eles efectivamente têm.
Qual o objectivo disto tudo?
Eles enviaram convites a dois AAC1 em que os convidavam a colaborar com a Academia de Arbitragem - mal passaram os prazos de recurso, nunca mais ninguém falou com eles.

- Os actuais VAR surgem de esquemas semelhantes de forma a evitar recursos.
- AFPF disse no 6 às 9 que tudo se baseava na transparência e igualdade, mas quando se dá notas a dedo que igualdade existirá?
- O CA (Conselho de Arbitragem) é obrigado legalmente e emitir normas e fazer classificações e no ano passado não o fez (parecer da APAF).

- Branqueamento:
Os dinheiros canalizados para empresas amigas que procederam à construção da cidade de futebol e que permitiram um desvio colossal de verbas. Foram mais de muitos milhões. E o que se faz em prol das empresas da família?

- Fraude Fiscal:
O dinheiro pago e recebido por privilégios concedidos a equipas de futebol, dirigentes e agentes de futebol que não é contabilizado, muitas das vezes pagos através de sacos azuis. Por exemplo os clubes desviam dinheiros com floristas, assistentes, recepcionistas, despesas com buffets e lançam essa verba em dias de jogo grande para depois pagarem com esse dinheiro desviado o pagamento dos árbitros. Até a água comprada serve para camuflar desvios de capital. Diz-se sempre que se gasta muito dinheiro em água, mas o que se passa é que a agua é para apagar o fogo insaciável de quem gere o mundo da arbitragem e tem que pagar a corrupção.
Todos eles incorreram nos crimes enunciados.
Aquando da realização das buscas à FPF e ao Conselho de arbitragem faremos chegar nomes e documentos para que os possam inquirir.
Salientamos que toda esta informação que vos damos hoje a conhecer, já se encontra com a devida participação junto das entidades competentes.
Em breve existirão mais novidades.
Um.
Por.
Um.
Todos vão ser expostos."

João Félix – Prodígio ou estrela da comunicação?

"Desde que o Benfica começou a apostar na formação e no uso de atletas da casa no plantel principal muito se tem falado da credibilidade futebolística desses mesmos jogadores. Nomes como Renato Sanches, Gonçalo Guedes, Nelson Semedo, André Gomes, entre outros, já foram muitas vezes capas de jornais mas ao mesmo tempo foram alvos de comentários menos positivos acerca da propaganda que se criou em volta dos mesmos.
João Félix não foge à regra. O médio ofensivo está a fazer a sua época de estreia ao serviço do plantel encarnado das águias e até já foi chamado por Fernando Santos aos convocados da selecção nacional. Ao mesmo tempo que o João se destaca como jogador, e tendo em conta o número de golos e participações nas diversas competições, as capas de jornais e os artigos sobre o atleta aumentam de uma forma substancial. Desde artigos de opinião até aos rumores de transferência do jogador a troco de milhões de euros, muitos são os artigos dedicados ao João Félix. O que levanta a questão: será o João Félix um prodígio ou uma estrela de comunicação? Eu consigo assumir que é um pouco dos dois pontos.
Não tenho dúvidas nenhumas de que João Félix é um prodígio do futebol português. Um craque que pode no futuro bater recordes. Um jogador que pisará pouco tempo o relvado do Estádio da Luz pois sairá a troco de milhões num dos próximos, se não o próximo, mercado de transferências. A qualidade individual e colectiva, passando pela técnica e velocidade que o caracterizam dão certezas acerca do valor que vão pagar pelo passe do camisola setenta e nove.
Contudo, e contra aquilo que eu gosto, noto uma permanente e prejudicial divulgação de notícias, capas, artigos, em volta de um jovem que precisa de actuar dentro de campo com a total das capacidades e de cabeça fria. Compreendo que os jornais, as televisões, os redactores, precisem de “vender papel” usando assim um nome de um português que está nas bocas do Mundo. Muitas vezes exagerado o que é retratado nesses artigos, comparando-o já aos melhores do Mundo, é necessário ter cautela nas palavras pensando também nas consequências para o jogador que terá esta tanta divulgação de artigos sobre o jogador.
O João Félix é um prodígio? Sim. É uma estrela de comunicação? Também.
Para bem do futebol, para bem de todos os prodígios do futuro do futebol português, seria importante uma maior noção por parte de quem tenta fazer jogadores autênticas estrelas da comunicação social."

Um, Por, Um... (II) !!!

"Depois de Bertino Miranda, segue-se Paulo Costa.
Paulo Costa (antigo árbitro e vice-presidente da secção não profissional do Conselho de Arbitragem da FPF) é, juntamente com Bertino Miranda (antigo árbitro assistente e actualmente vogal da secção profissional do Conselho de Arbitragem da FPF), um dos principais responsáveis pelas notas dos árbitros. Por aqui se entende a tremenda influência que exercem sobre a actuação dos mesmos.
A título de exemplo, Jorge Ferreira (AF Braga), Gonçalo Martins (AF Vila Real) e Tiago Antunes (AF Lisboa) foram despromovidos, devido à influência nefasta destes indivíduos e dos interesses que servem. Não se alinharam com o sistema e pagaram por isso. Jorge Ferreira chegou a ver o restaurante do seu pai vandalizado, sendo alvo regular de visitas dos Super Dragões. Actualmente correm, aliás, vários processos em tribunal e nas instâncias federativas para averiguar os factos sinistros do final da época 2016/2017, onde se iniciou o regresso aos tempos negros do futebol português.
Retornando aos subservientes mencionados inicialmente - Paulo Costa e Bertino Miranda - estes são os "chefes do toupeirismo" da Liga. E têm como aliados ex-árbitros da AF do Porto. Mas quem são eles? Nós ajudamos a revelar os tentáculos.
Existem três figuras sinistras que dominam todos os observadores e têm um peso incalculável. Sobem e descem árbitros quando querem e como querem, de acordo com as necessidades do “Polvo”.
São eles: Belarmino Aleixo, Carlos Reis e Luís Aguiar:
- Belarmino Aleixo, árbitro da AF Porto e um dos envolvidos no processo Apito Dourado. Adepto fervoroso do FC Porto. Tão fervoroso que não consegue manter o decoro e exibe o seu fanatismo publicamente, sem pudor nenhum;
- Carlos Reis, técnico do Conselho de Arbitragem da AF Porto. Já foi observador de árbitros da AF Porto;
- Luís Aguiar, actualmente a presidir o núcleo de árbitros Francisco Guerra da AF do Porto, dando acções de formação a árbitros.
O núcleo Francisco Guerra tem uma importância fulcral na formação dos árbitros a norte do país. É daí que são encaminhados para a ribalta, servindo os interesses do “Sistema”. Quem andou pelos órgãos superiores desse núcleo (Vice Presidente do Conselho Fiscal) foi Martins dos Santos, antigo árbitro, afamado frequentador do “Calor da Noite” e membro de destaque do processo Apito Dourado.
Martins dos Santos, esse, que foi o escolhido pelo antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF Pinto de Sousa para inaugurar o Estádio do Dragão como “prémio de carreira” pelos nobres serviços prestados ao seu clube. Falamos de uma pessoa condenada a 18 meses de prisão em pena suspensa (isto já depois de ter sido condenado a 20 meses de prisão com pena suspensa no Apito Dourado) por ter aceitado subornos de dirigentes desportivos, tendo sido apanhado em flagrante delito. No seu carro, foi encontrada uma folhinha com os clubes que teriam direito a favores arbitrais por parte da arbitragem nas últimas jornadas dos campeonatos.
Práticas à Apito Dourado. Práticas à Futebol Clube do Porto.
Como curiosidade, Martins dos Santos foi apanhado porque o presidente do São Pedro da Cova colaborou com a Polícia Judiciária para apanharem o corrupto em flagrante delito.
Como mudam os tempos.
Paulo Costa, Belarmino Aleixo e companhia são, assim, peças centrais do Polvo, cujos tentáculos se infiltram e corroem a arbitragem portuguesa.
Terminamos com uma questão:
Como terá sido paga a bomba de gasolina de que Paulo Costa é proprietário, em Marco de Canaveses?
Continuaremos a denunciar todos os tentáculos do Polvo. Todos. Em breve existirão mais novidades. 
Um.
Por.
Um.
Todos vão ser expostos."

Um, Por, Um...!!!

"Há uns dias, deixámos o desafio à Comunicação Social e prometemos revelar os nomes - um por um - dos rostos por detrás das fugas de informação.
Hoje vamos começar, finalmente, a expor os tentáculos do Polvo, começando pelo homem de confiança de Fontelas Gomes.
O seu nome é… Bertino da Cunha Miranda.
Filiado no Conselho de arbitragem da Associação de Futebol do Porto (quem diria?), foi árbitro assistente até 2016, altura em que iniciou a função de vogal da secção profissional do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. Actualmente, trabalha directamente com os árbitros profissionais, auxiliando nos treinos e fazendo a análise interna das arbitragens.
Juntamente com António Perdigão (comentador do Porto Canal) e Ricardo Duarte (aquele observador que Luís Gonçalves trata por tu), foi um estimado servente do Porto, pressionando os árbitros de modo a evitar a greve à Taça da Liga que esteve em cima da mesa na época 2017/2018.
Em breve seguir-se-ão os restantes tentáculos, a começar por um senhor cujo nome começa por P. 
Um.
Por.
Um.
Todos vão ser expostos."