terça-feira, 26 de março de 2019

O chefe dos árbitros foi à PJ fazer o quê?

"No Moreirense - FC Porto Pinto da Costa foi à cabina do árbitro cumprimentar Jorge Sousa, que três jornadas depois foi nomeado para o clássico com o Benfica

José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, pediu para ser recebido pela Polícia Judiciária, ao que julgo saber por ter ficado incomodado por um empresário divulgar nas redes sociais, sem autorização, a nomeação do árbitro João Capela para o jogo FC Porto - Marítimo.
Como a arbitragem não consegue levar uma vida normal, preferindo movimentar-se por entre as teias do oculto, nunca se sabe em concreto, ao que vai, o que pretende e por que assim procede. Sinceramente, em relação a este caso, e se nada mais houver que possa, eventualmente, prejudicar o normal funcionamento do Conselho ou a sua necessária isenção, não vejo que situação ponderosa terá levado o presidente dos árbitros a queixar-se ou lamentar-se na PJ, a quem, por certo, não faltará trabalho.
Não vejo, nem tenho de ver, é verdade, mas recordo que também no final do Moreirense - FC Porto, Pinto da Costa e o seu director do futebol, Luís Gonçalves, tiveram a gentileza de ir à cabina do árbitro para o cumprimentar e não me constou que alguma ligação tivesse feita entre essa visita e a nomeação de Jorge Sousa para o clássico com o Benfica, no Dragão, dali a três jornadas. Não me constou a mim, nem a Fontelas Gomes, certamente. Foi uma coincidência. Que haveria de ser mais?...

Não é pessoa com quem me relacione, mas tenho a melhor das impressões de Fontelas Gomes e acredito no esforço que está a fazer no sentido de credibilizar uma arbitragem que pouco tem contribuído para isso. Pelo contrário, ao longo dos tempos, os seus representantes aprenderam a movimentar-se com indisfarçável à vontade em espaços recatados da restauração, para encontros e conversas no mínimo geradoras de desconfianças.
A arbitragem, ao optar por uma vida à parte, jamais teve um relacionamento fácil com a transparência. Escrevi há duas semanas, sente que detém o poder de influenciar resultados e classificações que lhe é dado pelo erro, um poder que está entranhado como todos bem sabem, embora assobiem para o lado.
Acredito que Fontelas Gomes esteja determinado em remar contra a maré da hipocrisia, mas duvido do sucesso da empreitada no curto prazo. A questão é cultural, criou raízes, e os que chegam, provavelmente animados de nobres intenções e que representam a esperança maior numa verdadeira mudança, sentir-se-ão controlados e desmotivados pelos longos tentáculos de gerações que beberam dos mesmos ensinamentos e que continuam a alimentar uma cadeia de influências desde antigos árbitros, analistas, comentadores, especialistas, e por aí adiante...

Impõem-se fazer uma longa travessia no deserto de maneira a fechar este ciclo e começar outro em que árbitros novos, despoluídos, firmes, competentes e fartos de jogar às escondidas, reclamam o seu lugar à mesa entre a família do futebol e imponham o respeito que lhes é devido.
O segredo decretado sobre as nomeações dos árbitros foi mais uma medida abstrusa, daqueles que em nada contribuem para a pacificação do sector, porque o problema não reside na quebra de sigilo no circuito de comunicação das nomeações, mas sim nos critérios que conduzem a essas mesmas nomeações.
Na posição de Fontelas Gomes, mais sensato do que saber quem foi o informador que furou o esquema teria sido avaliar, para memória futura, o desempenho do árbitro Capela no referido jogo. Pelo menos, foi louvado por provar à saciedade a relevância do VAR; pois, sem ele, a trapalhada teria sido muita, mas com ele, e cito a apreciação de Duarte Gomes, foi excelente o trabalho da «equipa de arbitragem» em «noite pouco feliz de João Capela».

Capela é árbitro FIFA por que merece? Quem foram os mestres que viram nele virtudes para tal distinção? Os mesmos que promoveram Tiago Martins e Fábio Veríssimo a internacionais sem carreira?
Haja calma. Tal como acontece aos clubes, a arbitragem vive uma crise de qualidade, que há de resolver-se. Acredito eu. Acreditamos todos. Talvez não seja preciso chamar a polícia. O que é preciso é que as equipas de arbitragem, com VAR incluído, estejam de olhos abertos nas oito jornadas que faltam disputar na Liga.
Benfica e FC Porto lado a lado, com o título na linha de meta, e, em baixo, sete equipas separadas por três pontos a lutarem pela manutenção. Depois da paragem devido aos compromissos da Selecção, a partir de agora vai ser sempre a abrir no Campeonato. De preferência com arbitragens serenas, escalando-se os mais aptos para os jogos que dificuldades mais complexas suscitarem: aqueles em que Capela e quejandos não devem participar, em nome de saúde desportiva da competição."

Fernando Guerra, in A Bola

Pântano


"O dia de ontem, o dia de hoje e os que brevemente virão, convocam uma banda sonora apropriada ao enquadramento do futebol português. Pode ser uma marcha trôpega, uma folia, um mano a mano, onde toda a desgraça e aberração têm lugar. É um palco de imbecilidade e de alianças improváveis. Unidos por ilusões e milhões para alguns, muito poucos, numa perspectiva proporcional. Não fora a afeição identitária que sinto pelo Benfica e o gosto pelo jogo, em si, jamais perderia tempo a ler ou tomar conhecimento sobre os feitos de personagens que estão perto da insanidade e/ou inimputabilidade, mas que envolvem e se envolvem no futebol e se prestam à encenação para gáudio de audiências e apoderadas emissoras. Tenho vergonha do que se passa em Portugal e da disponibilidade que tantos desportistas, adeptos e até profissionais revelam para serem manipulados por estímulos de elementar estupidez. Olho à volta e nos dirigentes (principalmente da FPF e Liga), líderes de opinião, magistrados, polícias, vejo cada vez mais cúmplices e menos resistentes. Reconheço que estão a ganhar, mas isto ainda não acabou. Não pode acabar assim, num pântano de criminalidade putrefacta."

Cadomblé do Vata (educativo!!!)

"O treinador de guarda redes do FC Porto foi punido com 15 dias de suspensão por agredir um adepto "à medalhada". Luis Bernardo foi suspenso por 45 dias por criticar o árbitro do Boavista - FCPorto... pessoal do SL Benfica, uma vez mais: da próxima vez que se sentirem injustiçados com uma arbitragem, não abram a boca, espanquem alguém."

Nota à comunicação social

"Durante o dia de ontem, o Sr. Vítor Catão decidiu proferir um conjunto de declarações na CMTV. Independentemente da avaliação que cada cidadão faça dessas declarações, da motivação e contexto das mesmas, elas são objectivamente falsas e gravemente atentatórias da honra e dignidade do Sport Lisboa e Benfica e do seu Presidente, que, por esse motivo, tomarão as providências adequadas à sua defesa."

É tão cinzenta a Alemanha...

"Só uma vez o Benfica jogou em Frankfurt. Outubro de 1962. O Eintracht tinha sido campeão três anos antes e atingira a final da Taça dos Campeões. Mas achou que não bastava. Jogou reforçado pelos melhores jogadores dos vizinhos de Offenbach e ganhou (2-0).

No dia 2 de Outubro de 1962, o Benfica estava em Frankfurt. Pela primeira vez, acrescenta-se. E Frankfurt-am-Mein que, na altura, os jornais lusitanos gostavam de chamar de Francoforte-sobre-o-Meno para que não se confundisse com a outra Francoforte-sobre-o-Oder, lá mais para junto da fronteira com a Polónia.
Em Outubro de 1962 o Benfica tinha uma equipa tremenda. De apavorar hipopótamos, como diria o meu querido amigo e mestre Luís Alberto Ferreira. Pudera! Duas vezes campeã da Europa, destrutora dos grandes de Espanha, Real Madrid e Barcelona, rainha de um futebol quase em estado selvagem, de ondas ofensivas de fazerem inveja às da Nazaré, que dizem ser as maiores do mundo, mas eu não tenho grande jeito para medir ondas assim a olho.
'É tão cinzenta a Alemanha...', canta o Pedro Abrunhosa naquela forma de cantar que é mais falar. O Camané ajuda.
Os encarnados andavam numa atafona.
Reparem bem: 21 de Agosto, Copenhaga; 23 de Agosto, Gotemburgo; 28 de Agosto, Malmo; 30 de Agosto, Oslo; 4 de Setembro, Estocolmo; 6 de Setembro, Milão; 9 de Setembro, Corunha; 19 de Setembro, Rio de Janeiro; 24 de Setembro, Manchester; 29 de Setembro, Hamburgo. Irra! Que férias!? Ainda se queixam de que hoje há muitos jogos por época? O Benfica não parava. Era pago a peso de ouro para andar pelo mundo a mostrar as suas estrelas cintilantes.

Inevitável cansaço
Por isso, convenhamos, meus amigos: não se podia exigir que elas cintilassem a cada minuto de cada jogo.
Em Frankfurt, não cintilaram. Ou melhor, Eusébio, que nunca perdia o brilho, apresentou-se baço.
Ah! É mesmo tão cinzenta a Alemanha.
O Eintracht Frankfurt fora campeão alemão três anos antes.
Bom, campeão da República Federal Alemã. Ou Alemanha Ocidental. No ano seguinte atingiu a final da Taça dos Campeões Europeus, apesar de ter sido espezinhado pelo Real Madrid (3-7).
Vamos e venhamos: os seus dirigentes não se sentiram capazes de defrontar o Benfica assim, como direi?, sozinhos. Fizeram um pacto. Introduziram no onze os melhores jogadores do vizinho Kickers Offenbach.
E puseram-se em campo, metidos nas suas tamanquinhas, todos encolhidos fazendo questão de não sofrerem golos de José Augusto, Santana, Torres, Eusébio ou Simões.
Tendo ganho vantagem por Gast, logo aos 4 minutos, conseguiram. Os milhares e milhares de pessoas que se reuniram nessa tarde para ver o enorme Benfica saíram contentes com o resultado mas frustrados com o espectáculo.
Loy, o guarda-redes alemão, teve o seu ponto de glória ao tirar dos pés de José Augusto uma bola que ele levara na ponta da bota, como uma cadelinha amestrada, pelo meio de cinco adversários impotentes e atónitos.
Eusébio rematava, rematava e rematava.
Ouviram-se 'ohs!' de espanto a cada remate. Mas eles teimavam em fraquejar na pontaria.
O cansaço de tantos jogos e tantas viagens e tantas horas de espera em aeroportos pesava demais nas pernas e nas cabeças dos portugueses.
O custo da celebridade costuma ser avultado.
Eliah Hinzel, um jornalista alemão, escreveu: 'No aspecto da exibição, porém, o Benfica deixou boas recordações: mostrou uma facilidade de manobra que só na zona da grande área não se prolongou. E teve alguns momentos de magnífica futebol, em especial a cargo de Simões e de Eusébio. Resumindo, a equipa portuguesa deixou cartaz, provou que sabe jogar, mas ficou a dever ao público de Frankfurt uma exibição em cheio que realmente fizesse história - e isso era o que se esperava dado o espectáculo dias antes dado em Hamburgo'.
Em Hamburgo, o Benfica ganhara de forma fantástica por 4-3 ao Hamburgo.
Em Frankfurt, perdeu 0-2 com essa espécie de selecção da paróquia.
Nunca mais os encarnados voltaram a Frankfurt.
Não tarda estarão a caminho. Para acertarem as contas? Nessa Alemanha tantas vezes cinzentas... Onde a saudade é infinitamente tamanha..."

Afonso de Melo, in O Benfica

"Os primeiros serviços" no feminino

"A primeira competição oficial de voleibol feminino em Portugal contou com a presença benfiquista

O voleibol feminino no Benfica teve a sua estreia a 15 de Junho de 1951, com a participação no I Torneio Regional Feminino. Era a primeira vez que a Associação de Voleibol de Lisboa, fundada em 1938, organizava uma competição feminina e o Benfica, 'sempre atento ao desenvolvimento do desporto, não se alheou da competição' e inscreveu uma equipa constituída em pouco mais de um mês.
O voleibol estava em franca expansão em Portugal e havia uma aceitação generalizada da sua prática no feminino. A imprensa da época refere mesmo que 'o voleibol é, na realidade, de todos os jogos desportivos de equipa, aquele que melhor se adapta a prática feminina'.
Inscreveram-se também o Sporting, o SC Oeiras e o Ginásio Feminino de Portugal. As jovens jogadoras seguiram uma 'preparação meticulosa', com treinos realizados no ginásio do Instituto Superior Técnico, onde tiveram lugar todos os desafios.
A 15 de Junho disputou-se a primeira jornada, que despertou desde logo um extraordinário interesse, 'de tal modo que se tornou necessário encerrar as portas, ficando sem poder assistir aos jogos cerca de meio milhar de espectadores'. O público atraído pelo ineditismo, compareceu em elevado número em todos os jogos, manifestando 'com ruidoso entusiasmo o seu interesse, vibração, mocidade, mas sem a menor nota chocante, com o absoluto respeito'.
O torneio terminou a 23 de Julho com a vitória do SC Oeiras e, apesar da falta de técnica das equipas, a competição 'alcançou um êxito notável no que respeita à propaganda da modalidade', pois 'não se pode exigir grande apuro técnico por parte de concorrentes, que ainda há pouco tempo não pensavam sequer praticar a modalidade'. Estávamos perante a implementação de 'mais uma modalidade desportiva ao alcance da rapariga portuguesa de fácil e rápida expansão'.
O Benfica classificou-se em 3.º lugar, com duas vitórias frente ao Ginásio Feminino de Portugal. A inexperiência e os poucos treinos das 'encarnadas' não possibilitaram uma melhor prestação. Porém, demonstraram 'progresso de jornada para jornada', evidenciaram boas qualidades, 'sobretudo a defender', e revelaram ser capazes de, 'com mais tempo de preparação, competir com as melhores'. A capitã Fernanda Rodrigues e Maria Luísa Cruz, 'com o seu forte serviço', foram as jogadoras que mais se evidenciaram na equipa benfiquista.
Estava assim dado o 'primeiro serviço', de uma equipa que ficaria conhecida como as 'Marias' e que na década seguinte se afirmaria como a melhor formação nacional.
Poderá conhecer mais sobre as grandes vitórias do voleibol feminino no Benfica na área 3 - Orgulho ecléctico do Museu Benfica - Cosme Damião."

Ana Filipa Simões, in O Benfica

Dois anos !!!

"Sei que ninguém aqui tem provavelmente conhecimento de causa para me responder a estas questões.
Mas merdas como um criminoso, horas depois de perpetrar um crime, vir em directo para a televisão acontece em países como a Roménia? Moldavia? Bielorrussia?
Merdas como aquelas que estamos a assistir há 2 anos acontecem em mais algum campeonato que esteja no top 20 do ranking da UEFA?
Ou tudo isto é exclusivo do campeonato português? Leio os comentários por aqui e alguns deles denotam já uma completa indiferença perante o que se está a suceder. E eu não censuro. Também eu vejo estas merdas e penso "mais um energumeno sem qualquer credibilidade a difamar o Benfica. Uma segunda-feira típica portanto". Mas esta merda não devia ser normal. Esta merda só é normal em Portugal. Isto atingiu níveis completos de surrealidade. Os últimos 2 anos em Portugal em termos de desporto são completamente surreais:
1) iliterado recebe titulo de mestre por instituição de ensino superior. É aberta investigação pela IGEC. Desconhecem-se passados 2 anos os resultados dessa investigação;
2) Benfica vê a sua correspondência privada violada. E-mails privados são divulgados publicamente de forma truncada e manipulada (ver parecer da ERC) por concorrente directo, o FCP. As autoridades atribuem legitimidade e veracidade ao conteúdo truncado e manipulado dos e-mails e desencadeiam uma série de processos de investigação ao Benfica. São realizadas um sem número de buscas às instalações do Benfica. O crime de violação de correspondência privada só viria a ser alvo de investigação cerca de 2 anos mais tarde. Os principais arguidos são indivíduos ligados ao FCP. A PJ não fez até ao momento quaisquer buscas às instalações do FCP;
3) Não obstante a correspondência privada ter sido obtida de forma manifestamente ilícita, um juiz, confesso adepto do FCP, permite que os e-mails truncados, manipulados e falsificados continuem a ser divulgados. Não se pronúncia quanto à ilegitimidade da forma como esses e-mails foram obtidos. Decisão viria a ser revertida em instância superior. O juiz em questão não foi questionado nem penalizado pela abjecta decisão que tomou e que rapidamente foi revertida pela instância superior;
4) No período de interrupção do jogo Estoril-FCP, adiado supostamente por "motivos de força maior" que mais tarde viriam a revelar-se injustificados, surge o pagamento no Relatório e Contas do FCP de uma divida ao Estoril no valor de 700 000 euros, divida essa que não estava contemplada em Relatorios e Contas anteriores. As justificações para o pagamento dessa dívida apresentadas pelo Diretor de Comunicação do FCP são falsas e facilmente desmontadas. O FCP encontrava-se a perder o jogo por 1-0. No reatamento do jogo, o FCP vence facilmente um adversário surpreendentemente apático. O treinador do Estoril questiona a atitude dos seus próprios jogadores. É aberta uma investigação ao jogo em questão. Desconhecem-se os resultados dessa investigação, as diligências efectuadas e, até ao dia de hoje, não se sabe sequer se o processo irá conhecer quaisquer desenvolvimentos. Contrariamente ao que sucedeu ao Benfica nos meses anteriores, a PJ decide uma vez mais que não existem motivos para a realização de buscas às instalações do FCP.
5) Um individuo decide denunciar um esquema de corrupção de jogadores de andebol e de futebol por parte do Sporting. O individuo delator tinha um papel central no esquema e prova-o com mensagens na aplicação Whatsapp. É aberta uma investigação pela PJ. Das diligências realizadas, que incluíram uma busca às instalações do SCP, é encontrado um saco azul, destinado aos pagamentos a jogadores. O director desportivo do Sporting, suposto cabecilha do esquema, é colocado sob custódia. Viria mais tarde a ser libertado. Desconhecem-se quaisquer outros desenvolvimentos relativos ao esquema de corrupção que veio a ficar conhecido por "caso Cashball".
6) Um sem número de denuncias anónimas são realizadas à PJ visando o Benfica. Não existem provas que consubstanciem as acusações efectuadas nessas denúncias anónimas, as quais fazem referência a esquemas de compra de jogadores para ganhar a concorrentes do Benfica e de jogadores para perder contra o Benfica. A PJ abre uma investigação suportada por estas denúncias. São igualmente realizadas várias denúncias anónimas à PJ, mas agora visando práticas ilícitas do FCP. A PJ não abre qualquer investigação ao FCP.
7) Na sequência das denuncias anónimas que visam os alegado subornos do Benfica a jogadores adversários, uma das principais cadeias de televisão portuguesa avança que tem informações exclusivas sobre um dos jogos em concreto, um Marítimo-Benfica de 2015/2016. A cadeia de televisão afirma que entrou directamente em contacto com os jogadores e que os entrevistou para a peça jornalistica. Mais tarde foi revelado pela cadeia televisiva que todos os intervenientes da reportagem eram actores contratados para ler um guião. A reportagem não apresenta quaisquer provas. A reportagem é facilmente desmontada e revela ser não mais que uma obra de ficção (nunca esquecer os 2 "Armandos").
8) Adeptos da claque do Sporting invadem o centro de estágios de Alcochete. Jogadores do Sporting são agredidos fisicamente. Existem fortes indícios que foram mandatados pelo Presidente do Clube, Bruno de Carvalho. Com exceção dos indivíduos apanhados em flagrante delito mais ninguém foi investigado ou preso. O autor moral deste crime está por determinar. Comunicação Social relativiza a ocorrência.
9) Sporting é alvo de um perdão de divida que ascende aos 90 milhões de euros. Ambos os bancos responsáveis pelo perdão estiveram em algum momento intervencionados pelo Estado. Um desses bancos, o Novo Banco, requereu recentemente, por interposto dos seus novos donos, novo empréstimo ao Fundo de Resolução no valor de 1,15 mil milhões de euros. Situação financeira do Sporting (dividas a clubes, fornecedores, etc e perdão de divida) é largamente desvalorizada pela Comunicação Social.
10) Até ao momento, na sequência do conjunto de investigações realizadas ao Benfica, é deduzida uma acusação, referente não a casos de corrupção desportiva mas a violação do segredo de justiça. Benfica é ilibado. O caso seguiu para recurso interposto pelo Ministérios Público. Repita-se que os casos visando o Benfica foram até ao momento os únicos que foram conhecendo desenvolvimentos. O caso Cashball e o caso do jogo do Estoril continuam "em investigação".
11) Agente de futebol que vem denunciando práticas ilícitas do FCP é agredido e coagido no interior do seu carro, supostamente sob a mira de uma arma de fogo. O delito é gravado e publicado nas redes sociais pelo próprio criminoso. Horas mais tarde o criminoso surge em direto na televisão onde confessa a autoria do crime e faz revelações gravosas. Essas revelações incluem intenção de homicídio e de ofensas à integridade física. O criminoso, com ligações ao FCP, continua em liberdade.

Isto em 2 anos. Repito, 2 anos. É surreal. Duvido que isto tudo suceda em mais país algum. E o número de coisas que deixei de fora como os desvios de dinheiro do Bruno de Carvalho (continua em liberdade), as inúmeras difamações do bom nome do Benfica, a diferença de tratamento das instâncias judicias, policiais e desportivas para com o Benfica e outros clubes.
Tudo isto apenas revela que os pilares que sustentam um Estado de Democrático de Direito, nomeadamente a Justiça, estão feridos de morte. E a normalidade com que já se aceita isso deixa-me perplexo."

Catão explicado!!!

"O Polvo das Antas sabe o que se passou entre César Boaventura e Vítor Catão, e uma vez mais vamos ter de expor a verdade dos factos, para as pessoas terem realmente noção daquilo que se passa a norte deste país. O tempo da fantochada acabou. Nós avisámos.
Aqui fica a cronologia dos factos, que Boaventura poderá confirmar se quiser:
- Boaventura inicialmente aproximou-se de Catão com um negócio de 1 milhão de euros por um terreno do S. Pedro, supostamente a ser pago com 3 cheques. Boaventura recebe mil euros para iniciar o processo, vão jantar e publicam foto juntos. Aqui: https://i.imgur.com/HqLHxWl.jpg
- Catão começa a partilhar mensagens do núcleo dos Super Dragões, pois gosta que Boaventura lhe dê importância. Boaventura vai partilhando larachas no Facebook, nomeadamente de conhecimento antecipado dos árbitros, informações essas obtidas através de quem? Catão. E onde Catão as obteve? O tal núcleo dos Super Dragões.
- A coisa fica mediatizada e o Fernando Gomes vai a correr denunciar Boaventura. Os avençados criam a teoria dos 6 árbitros bufos do Boaventura. Boaventura entrega as fontes a quem de direito.
- Terramoto nos Super Dragões. “Mas onde está o leak?” “Quem foi o chibo?” “O Catão anda amiguinho do Boaventura”. Rapidamente descobrem o rato.
- É apertado, filhos e netos, agora “desenrasca-te”.
- Catão sente necessidade de apagar o “fogo” rapidamente. Cria uma narrativa em que indicia a suposta forma de como conheceu Boaventura, a maneira de como este trabalha com pessoas ligadas ao Benfica. Manipula o audio, pelo meio mete uns cortes para manipular o mesmo e dar a entender algo que não é verdade, ameaça Boaventura e fomenta um discurso de forma a criar uma narrativa que indicie Boaventura, de forma a alimentar quem o assustou e para acalmar as hostes.
O erro de Catão foi acreditar que tinha condições para resolver sozinho o problema que ele próprio criou, ao se armar em herói e passar informações que não devia a Boaventura. Não tinha condições para isso, e queimou-se no próprio fogo. O resto já todos sabem, pois o próprio Boaventura já confirmou as ameaças e amanhã existirão novidades no que a elas dizem respeito.

Sobre o alegado audio do Catão com o LFV no Seixal, vamos então fazer um debunk do Audio : 
Ponto 1: O programa usado foi o Audacity, está aqui uma análise do audio: https://i.imgur.com/u0ooVVE.png Reparem no inicio de ambos. O inicio do audio dele é pouco natural, total ausência de som por uma fracção de segundos e os spikes foram provocados para ampliar o som naquele segmento vazio que faz um género de cliques obstrutivos audíveis.
Ponto 2: Metadata do áudio do Catão. Identificámos 2 canais de áudio diferentes: https://i.imgur.com/tcgHXRs.png Metadata do áudio gravado, só tem - como é óbvio - 1 canal: https://i.imgur.com/yTSX80I.png
Ponto 3: Existe um corte na onda dB do audio do Catão. Mesmo em audios mexidos as ondas são completamente smooths, mas existe sempre um corte completo ou vários que podem indiciar edição, como fica aqui provado: https://i.imgur.com/GBmm2ZB.png
O audio real tem 0 cortes "completos como fica aqui provado: https://i.imgur.com/ENAA9zq.png 
Conclusão: Com isto se prova, através do acesso a tecnologias de edição de som, que o audio do Catão é falso e é inserida a voz de Luís Filipe Vieira num contexto que nada tem a ver. Mesma estratégia que fizeram com os emails, manipulando a informação neles constada e retirando segmentos dos mesmos, dando a entender uma coisa que na realidade não tinha nada a ver, pois ficavam fora do contexto real. Interessava era passar a mensagem para as massas. Informação essa veemente reprovada e reconhecida como falsa pela ERC, como fica aqui provado: https://goo.gl/UdCqJC
Nós avisámos que as informações falsas, a bandalheira, as manipulações e o tempo do apito dourado tinha acabado. Estamos aqui para expor a verdadeira informação, e garantimos que estamos e estaremos sempre bem atentos às estratégias de bastidores que vão sendo montadas. O futebol português tem de ser limpo rapidamente, com o perigo de isto se tornar num país de terceiro mundo no que ao desporto diz direito.

O ciclo decisivo

"Inicia-se aqui a fase mais importante da época: nas próximas oito semanas, sem qualquer interrupção, o Benfica estará a lutar por três competições e com ambição em todas elas! Lideramos o campeonato nacional, estamos em vantagem frente ao Sporting na meia-final da Taça de Portugal e estamos prontos para o embate com o Eintracht Frankfurt nos quartos de final da Liga Europa.
O maior de todos os desafios é, como se sabe, a Reconquista do Campeonato Nacional. E esse não é apenas o objectivo do clube e da sua equipa profissional de futebol: é o objectivo de todos os Benfiquistas! Sabemos, é verdade, que ainda há muito caminho a percorrer até se chegar onde queremos. Mas também há ambição, determinação e qualidade para justificar a confiança que todos sentimos ao olhar para as oito ‘finais’ que nos esperam.
O jogo com o Tondela (sábado, às 20h30) é o único em que interessa pensar. É ali que importa colocar todo o foco e concentrar todas as energias – se possível com o Estádio da Luz cheio para ajudar a equipa a ultrapassar mais um obstáculo e a continuar, assim, na liderança do campeonato. 
Com a actual equipa técnica, o percurso do Benfica dificilmente poderia estar a ser melhor: 18 jogos, 14 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. Ou seja, 77% de vitórias. Se considerarmos apenas os jogos realizados para o campeonato, então os números são ainda mais impressionantes: 11 jogos, 10 vitórias e 1 empate! 91% de vitórias!
No total, o Benfica já marcou 50 golos (!) desde a chegada de Bruno Lage. Uma média de 2,7 por jogo. Considerando apenas o campeonato, são já 41 golos. Isto é: 3,7 por jornada! Não há nenhuma equipa que apresente em 2019 um rendimento tão produtivo.
Apesar de o indiscutível mérito que existe neste percurso, a verdade é que, até agora, apenas uma Reconquista está garantida: a dos adeptos. Era a mais importante! Sem essa, aliás, nem sequer poderíamos pensar nas outras. E agora, sim, estamos prontos para as duras batalhas que faltam. Na certeza de que, todos juntos, lá chegaremos!

PS: A forma como o Benfica foi desclassificado no Nacional de Estafetas Mistas de Triatlo, no último domingo, é inaceitável. Como explicou o treinador João Mascarenhas, “nenhuma regra diz que a não utilização do dorsal dá desclassificação directa”. Ainda assim, foi isso que aconteceu ao Benfica. Que fez uma prova excepcional e que ganhou com todo o brilhantismo. João Pereira (o atleta em causa) integra a elite mundial e foi mesmo 5.º classificado nos Jogos do Rio. Vai, seguramente, continuar a lutar por vitórias no circuito internacional. Ele e os restantes atletas de topo que representam o Benfica."

Leis de jogo, as alterações que aí vêm

"A partir do dia 1 de Junho vêm aí alterações às leis de jogo e se, normalmente, o International Board é muito conservador no que às mudanças diz respeito, as que vão entrar brevemente em vigor têm algum impacto no jogo propriamente dito. Para além disso, revelam uma preocupação real em estabelecer algumas mudanças e roturas com o passado e com paradigmas estabelecidos. São 12 os pontos que vou enunciar, de forma resumida, e que já vamos poder ver aplicados, ao vivo, em Portugal, na “final four” da Liga das Nações.
1. Substituição dos jogadores: Os jogadores que vão ser substituídos passam a fazê-lo pela linha mais próxima do terreno de jogo da qual se encontram. Objectivo da alteração: Diminuir o tempo perdido com as substituições.
2. Cartões para os elementos técnicos: Os árbitros passam a exibir o cartão amarelo e vermelho aos elementos técnicos que estão sentados no banco de suplentes, deixando de só os advertir ou expulsar verbalmente. Objectivo da alteração: tornar pública a sanção disciplinar que foi dada e, com esta exposição mais mediática e visível, melhorar a conduta e o comportamento desses elementos perante a equipa de arbitragem.
3. Pontapés de baliza e pontapés livres dentro da área: A bola entra em jogo quando é chutada e se movimenta, ao contrário do que acontece actualmente, em que só é considerada em jogo quando sai da área de penálti (grande área). Objectivo da alteração: Dar mais dinamismo ao jogo.
4. Bola ao solo: Passa a ser jogada única e exclusivamente pelo jogador que tocou a bola pela última vez antes de o jogo ser interrompido - os demais jogadores têm de ficar a 4 metros de distância. Objectivo da alteração: Evitar o fair-play enganoso e conflitos na hora de devolver a bola.
5. Mão na bola: O acto deliberado (intenção) continua a ser punido, o que muda é a mão “não intencional”. Há várias mudanças neste ponto que irei abordar posteriormente, em outros artigos, mas a principal mudança é para o jogador em situação atacante - se marcar um golo com a mão ou braço, mesmo sem intenção, esse golo será anulado. Da mesma forma, se ganhar a posse de bola ou o controlo da mesma, mesmo sem intenção, e na sequência da jogada obtiver um golo ou criar uma situação de golo para a sua equipa, esse golo será anulado. Objectivo da alteração: Uniformizar o critério de jogar a bola com a mão, sobretudo quando daí resulta um golo para a equipa atacante. 
6. Marcador de penálti: Se quem cobra um penálti se lesionou, esse jogador pode ser assistido dentro do terreno de jogo e em seguida bater o penálti, não tendo de sair do terreno de jogo e ficar impedido, dessa forma, de o fazer. Objectivo da alteração: Promover a justiça para o jogador lesionado e para a sua equipa.
7. Cara ou coroa no início do jogo: O capitão de equipa que ganha o sorteio inicial pode escolher a bola ou o campo. Actualmente é obrigado a escolher o campo, sendo a saída com bola atribuída à outra equipa. Objectivo da alteração: Promover a justiça e a opção de escolha para quem ganha o sorteio.
8. Vantagem no cartão amarelo ou vermelho: Se um jogador cometer uma falta merecedora de cartão amarelo ou vermelho e a equipa adversária bater a bola rapidamente para criar uma situação clara de golo, o árbitro deve deixar o jogo seguir e só depois exibir o cartão. Objectivo da alteração: Aumentar o tempo útil de jogo, beneficiar o ataque e promover a justiça.
9. Distância dos adversários da barreira: Se uma equipa forma a barreira com três ou mais jogadores, os adversários deverão ficar a pelo menos um metro de distância da barreira. Objectivo da alteração: Evitar conflitos e confrontações nas barreiras.
10. Guarda-redes na cobrança dos penáltis: O guarda-redes, durante a defesa de um penálti, tem de ter pelo menos um dos pés sobre a linha de baliza (na relva ou no ar) ate o pontapé ser executado. Objectivo da alteração: Uniformizar o critério dos árbitros relativamente ao adiantamento dos guarda-redes.
11. Guarda-redes agarra a bola no lançamento de linha lateral ou após atraso: O guarda-redes poderá tocar a bola com as mãos se, ao tentar chutar a bola que vem do lançamento ou do atraso de um colega, falhar claramente o pontapé ou não acertar na bola. Objectivo da alteração: Promover justiça em situações de falha.
12. Cartões mantidos: Os cartões amarelos mostrados a jogadores na comemoração de um golo serão mantidos mesmo que posteriormente o golo seja anulado. Objectivo da alteração: Manter a disciplina."