segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O 10-0

"No nosso país há polémicas por tudo e por nada. Um fulano qualquer abre a boca num programa de televisão e é logo uma polémica.

A última teve que ver com o 10-0 do Benfica ao Nacional. Gastaram-se horas e horas a debater se a “humilhação do adversário” não se voltaria contra o Benfica. Ou que o Benfica não tinha tido a grandeza de “deixar de bater” no Nacional quando ele já estava no chão. Etc.
Nunca vi polémica mais disparatada. A partir de que resultado os jogadores do Benfica deveriam parar de marcar golos? Aos 5-0? Aos 6-0? Aos 9-0 (para não chegar aos dois dígitos)? Com franqueza! O objectivo do futebol é marcar o maior número possível de golos ao adversário.
E é saudável que uma equipa não tire o pé do acelerador e queira sempre mais. Um dos defeitos do futebol português é uma certa tendência dos jogadores para se acomodarem ao resultado. Marcam um golo e recuam. Marcam dois e acham que já chega. E quando marcam três pensam que o jogo está ganho e não é preciso jogar mais. Já vi equipas estarem a ganhar por 3-0 e acabarem por empatar 3-3.
Ora o Benfica fez exactamente o contrário, mostrando saúde física e saúde mental. Até porque os golos marcados são um dos critérios de desempate no campeonato. Não se pode dizer que sejam totalmente desnecessários.
Permito-me ir mais longe e afirmar: se os jogadores do Benfica chegassem ao 5-0 ou ao 6-0 e deixassem de jogar, com pena do adversário, isso é que seria uma tremenda humilhação ao Nacional. Os jogadores do Nacional teriam razões para se sentirem desrespeitados. Seria como dizer-lhes: “Vocês não têm categoria para competir connosco, portanto não vamos bater em ceguinhos.” E o público teria razões para se sentir defraudado – porque pagou o seu bilhete (ou a sua quota) e quer ver golos, espectáculo, boas jogadas.
Além de que vitórias gordas como esta enchem o ego e dão uma nova confiança às equipas. Para já não falar nos recordes que todos gostam de bater. A verdade é que daqui a dez anos ainda se falará deste 10-0 ao Nacional.
A crítica que se fez ao Benfica deveria ter sido dirigida ao adversário – aos jogadores e treinador do Nacional. Eles é que se mostraram incompetentes, displicentes, pouco briosos. Um treinador, por piores jogadores que tenha, não tem de perder por 10-0 na Luz.
Julgo que Costinha, apesar do seu ar altivo, é um mau treinador. Já o mostrou várias vezes. E depois da humilhação que sofreu deveria ter-se demitido. É para aí que se deveriam voltar os olhos: para a incompetência confrangedora do Nacional, e não para a competência dos jogadores do Benfica. Estes limitaram-se a fazer a sua obrigação."

20-0: a derrota espetacular de que toda a gente fala em Itália tem um contexto de greves, crises e documentos trocados

"Na primeira etapa o marcador já estava 16-0, na segunda o Cuneo fez apenas 4 golos fechando o marcador e retratando uma crise das equipas menores do futebol italiano

O Pro Piacenza foi fundado em 1919, e sempre passou por crises financeiras, vivendo a maior parte do tempo como equipa amadora. Na última década, porém, acabou por profissionalizar e aproveitaram a lacuna deixada pelo Piacenza Calcio, outro clube da cidade que participou na Liga Italiana pela última vez em 2002/2003.
Apesar do desejo em manter a equipa em boas condições, a direcção do clube começou a ter dificuldades para manter o clube que andava pelo meio da tabela da terceira divisão na generalidade dos casos. E nesta temporada a crise atingiu a equipa de maneira mais forte, já foram três as faltas de comparência e só não tiveram a quarta neste fim de semana, porque a equipa seria excluída da Série C.
Neste domingo, a direcção tomou uma decisão extrema e para evitar uma exclusão resolveu entrar em campo. O site Sport Piacenza afirma que os adolescentes seleccionados não eram da formação, que já havia sido extinta nos meses anteriores. Desta forma, os sete garotos estavam ali apenas para evitar um problema maior para a equipa, mas um dos miúdos esqueceu-se inclusivamente da certidão e o roupeiro do clube precisou de entrar em campo. O documento chegou durante a partida e ele substituiu um dos jogadores que se lesionou na segunda-parte.
Acabou 20-0, 16 golos foram marcados apenas na primeira-parte e com 25 minutos o marcador já estava 10-0. Para se ter uma ideia, Kanis marcou seis golos, Defendi fez cinco, Emmausso e De Stefano fizeram três, Caso, Ferrieri e Álvaro fizeram 1 golo e fecham o marcador.
Para se ter uma ideia, todos os atletas eram adolescentes, não havia treinadores e o capitão de 18 anos também acumulou a função de treinador da equipa.


O Contexto da Crise
A crise na equipa se agravou de 2018 em diante, foi especulado uma fusão com outra equipa, porém o clube acabou vendido à Sèleco, companhia de electrodomésticos. O que parecia ser um auxílio para a equipa acabou por se tornar um tormento: em Outubro os salários começaram a atrasar, grande parte dos jogadores entrou com uma acção contra o clube. Depois disso, a equipa também atrasou o pagamento do arrendamento do estádio e foram descobertas irregularidades no seu registo na Série C.
O director da equipa denunciou os donos do clube, com a falta de investimento nas estruturas do clube e na formação, vários jogadores foram dispensados e o responsável pela formação pediu demissão, agravando ainda mais a crise.
Depois de começar a Liga com três vitórias nas quatro primeiras partidas, a equipa ganhou apenas dois dos últimos 16 jogos e em dezembro, os jogadores iniciaram uma greve, que causou três derrotas por falta de comparência nas rodadas seguintes. O pedido de bancarrota foi registado no dia 20 de Dezembro, com a equipa a ter uma dívida estimada em 500 e 850 mil euros.
No começo deste ano, os investidores pagaram o arrendamento do estádio e trouxeram novos jogadores para repor os atletas que saíram, mas a Lega Pro (entidade que gere a competição) impediu a solução da equipa e adiaram seis jogos seguidos, até que a suspensão fosse derrubada nos últimos dias, obrigando o Pro Piacenza a entrar em campo diante do Cuneo."

9.º Campeonato Nacional Masculino de Pista Coberta

Mais um título para o palmarés... Com o 'erro' do Edi Maia no Sábado na Vara, acabou por ser um triunfo com menos 'emoção' do que se esperava, mas mesmo assim bastante saboroso!!!
Foi pena algumas lesões no feminino, porque este ano, até podia ter dado!!!

Masculinos:
Vara - 1.º Diogo Ferreira, 5m45
Comprimento - 1.º Marcos Chuva, 7m60
Altura - 1.ª Paulo Conceição, 2m15
400m - 1.ª Ricardo dos Santos, 48s45
Peso - 1.ª Tsanko Arnaudov, 19m36
3000m - 1.ª Rui Pinto, 8m16s91
Triplo - 1.ª Pedro Pichardo, 17m32
60m barr. - 1.ª João Oliveira, 7s84
4x400m - 1.ª (...), 3m12s89
60m - 2.ª Frederico Curvelo, 6s81
1500m - 2.º Emanuel Rolim, 3m49s48
5000m Marcha - 2.ª Miguel Carvalho, 21m41s27
800m - 2.ª João Fonseca, 1m53s69

Femininos:
Peso - 1.ª Eliana Bandeira, 16m42
3000m - 1.ª Dulce Félix, 9m13s40
Comprimento - 2.ª Fatumata Baldé, 5m87
400m - 2.ª Rivinilda Mentai, 56s74
Triplo - 2.ª Lacabela Quaresma, 13m84
Vara - 2.ª Beatriz Baptista, 3m64
60m barr. - 2.ª Fatumata Baldé, 8s64
4x400m - 2.ª (...), 3m54s46
Altura - 3.ª Lacabela Quaresma, 1m74
3000m Marcha - 3.ª Mara Ribeiro, 14m09s98
800m - 3.ª Carla Reis, 2m14s84
1500m - 4.ª Carla Reis, 4m31s99
60m - 5.ª Delphine Nkansa, 7s95

Cadomblé do Vata (especial Fernando!!!)

"Não avisamos o Fernando que íamos jogar com miúdos e ele não conseguiu esconder a sua comovente indignação. Foi feio. Falamos de fair play e boas relações inter-clubes e depois nada fazemos para as promover. Há 2 meses que temos assinalada no calendário a visita a Istambul e não facultamos o 11 inicial ao luso-brasileiro, com sublinhado a itálico e negrito "atenção, vamos com putos".
 Deixamos o craque que durante anos esteve constantemente pré-convocado para a selecção do Brasil na imprensa portuguesa, até passar a estar constantemente pré-convocado para a selecção de Portugal na imprensa portuguesa, sendo que nunca foi convocado para selecção alguma, afiar os pitons de adversário sénior e depois aparecemos-lhe com equipa júnior.
O desconforto que tal comportamento gerou no pobre Polvo azul e branco ficou evidente. De um momento para o outro, o plácido trinco que passou uma carreira inteira a aviar fruta em homens de barba rija, vê-se impedido de disputar a segunda mão da eliminatória por ser admoestado com cartolina amarela por despachar sem bola um imberbe de 20 anos e a escapar a um vermelho directo por espezinhar um outro da mesma idade. A desorientação no quase internacional luso-brasileiro foi tal, que às tantas, deu por si a rematar à baliza de Vlachodimos, num gesto técnico que não executava desde a última vez que esteve pré-convocado para uma selecção.
Ao menos que lhe deixassem um Jonas de 35 anos para ele atazanar constantemente o tornozelo ou um Pizzi a bater à porta das 30 primaveras, com canelas prontas a varrer. Deveremos estar perante um indivíduo a quem a picanha da semana passada, bem passada no micro ondas se derrete na boca que nem manteiga. Já aquela tenrinha, acabadinha de fazer, sem dúvida que lhe provoca azia."

Condolências por Frederico

"Frederico, antigo defesa-central do Benfica, faleceu neste domingo, aos 61 anos. Representou o Clube de 1979 a 1983, sagrou-se Campeão Nacional, conquistou a Taça de Portugal, fez parte da equipa que disputou a final da Taça UEFA em 1983 e foi internacional A português (18 jogos, 5 golos).
"Em meu nome pessoal e de todos os Benfiquistas apresento as mais sentidas condolências à família de Frederico. Foi com profunda tristeza que tomámos conhecimento do seu falecimento, e para sempre ficará na memória de todos as qualidades de um defesa-central internacional de enorme qualidade", expressou o Presidente Luís Filipe Vieira neste momento de pesar."

Juniores - 1.ª jornada - Fase Final

Benfica 2 - 2 Corruptos


Jogo muito ingrato... Domínio total do jogo, os Corruptos meteram o 'autocarro' e ficaram à espera do nosso erro! Estilo equipa 'pequena'...
Boa primeira parte, com o golo a surgir de penalty, no 'meio' de muitas oportunidades desperdiçadas...
No 2.º tempo, com o 'erro' que deu o empate, a equipa 'sentiu' o toque, e perdeu alguma organização... Permitimos a reviravolta, mas novo penalty evidente, acabou por nos dar o empate...

Este ano na Youth League, já tinha ficado claro que falta um 'finalizador' a esta geração. Muito volume de jogo ofensivo, mas pouco 'golo'!!! Na Quarta em Montpellier, deverá ser esta equipa (se calhar com 1 ou 2 'reforços'), não podemos falhar tantas oportunidades...
Sem o Florentino, o Jocu tem que ser titular...

Tal como nas últimas épocas, vários jogadores 'baixaram' para disputar a Fase Final do Nacional de Juniores. Creio que é uma boa opção... só tenho 'pena' dos jogadores, quando formos jogar, a alguns recintos 'impróprios' para este nível de competição (sintéticos com medidas de Futebol 7 !!!).

De Istambul e Gondomar

"Como escreveu o escritor espanhol Francisco Quevedo «o que se aprende na juventude dura a vida inteira»

1. Comecei a escrever este artigo na manhã da passada sexta-feira em Istambul. Olhando para o Bósforo e sentindo a vibrar a cidade que liga a Europa e a Ásia. Na história também é referenciada como Constantinopla e nela encontramos, entre outros, o Obelisco de Teodósio, a Cisterna da Basílica (ou Palácio Subterrâneo) ou a emblemática Mesquita Azul, um dos marcos na história otomana. E foi em Istambul que, na chuvosa e fria noite anterior, o Benfica fez história. Por duas razões. Desde logo pela primeira vitória frente a clubes turcos. Depois, por Bruno Lage ter apresentado o onze inicial mais jovem entre as quarenta equipas que entre terça e quinta-feira participaram nos dezasseis e nos oitavos de final da respectivamente Liga Europa e Liga dos Campeões. E estou certo que com os jogos da próxima semana nestas duas competições europeias - com as outras oito equipas da Liga dos Campeões - continuará a ser o onze mais jovem deste momento das competições europeias. É uma grande notícia para o Benfica e, também, para o futebol português. A média de idades foi de 22,9 anos. E a seguir só Borussia Dortmund, Ajax e Dínamo Kiev. Com a particularidade deste clube ucraniano ter utilizado sete jogadores da sua formação e o Benfica e o Ajax seis. E, no polo contrário, deparamos, no que concerne ao onze inicial o Galatasaray, o Fernerbahçe, o Eintrach de Frankfurt, o Porto e o Inter de Milão com zero jogadores e o PSG, o Tottenham, a Lazio e o Nápoles, entre outros com apenas um jogador da respectiva formação. Constamos que os grandes e mais ricos clubes da Europa compram grandes nomes. Os clubes que, sendo grandes, estão em ligas periféricas se apostaram, em tempos próximos, em formação de qualidade estão a recolher os primeiros frutos de uma aposta consistente e estratégica. E acredito que esta aposta no Seixal e na sua Academia - em que importa salientar e cumprimentar a persistência, diria que por vezes a resiliência, de Luís Filipe Vieira! - permite que o Benfica, este Benfica, sem euforias e com efectivo realismo, possa sonhar, com plena legitimidade, num futuro sustentado e sustentável em termos de futuro próximo quer em termos internos quer em termos europeus. Ao recordar aquela espinha central no jogo da passada quinta-feira - Rúben Dias e Ferro, Florentino e Gedson, mais o João Félix e o Yuri Ribeiro - não deixei de enaltecer a coragem e a ousadia consciente de Bruno Lage - que esteve pouco tempo, mas com uma impressionante dignidade, no Sintrense quando  estive a liderar o Município! - e de sublinhar estes miúdos coragem que não se perturbaram com o ambiente, bem turco, de um Estádio em que cinquenta e dois mil turcos tentaram condicionar a equipa adversária e a espanhola equipa de arbitragem e a quase abafar o apoio e os aplausos de poucas centenas de portugueses(as), e entre eles e elas a simpática e eficiente tripulação da TAP que nos transportou de Lisboa a Istambul. Foi mesmo, em termos de futebol, um grande manjar. Depois de uma longa visita ao singular e único Grande Bazar. Bazar e manjar foram duas notas relevantes nesta visita do surpreendente jovem Benfica a Istambul. Com a esperança que na próxima quinta-feira, com a mesma sabedoria e sem nenhuma euforia, conquistemos, com todo o mérito desportivo, a passagem aos oitavos de final desta Liga Europa. Para já, e com este onze de Istambul, a Europa do futebol fixou, uma vez mais, os olhos no Benfica e, logo, no futebol português. O que implica o reconhecimento deste papel de verdadeiro embaixador do Benfica. Mesmo que tenha recebido, com um efectivo sentido de oportunidade a notícia da interdição do Estádio da Luz por quatro jogos na véspera deste jogo em Istambul. O sentido de oportunidade tem de ser entendido com efectiva consideração. E, logo, as cautelas que surgem e são solicitadas e, também, as calmas sugestões de alguns intervenientes que evidenciam uma estratégia de não confronto que só alguns distraídos não percebem ou porventura, não querem entender! Mas o essencial é que, amanhã, o Benfica, com o colinho dos seus milhares de adeptos, ultrapasse o Aves - agora liderado pelo sagaz Augusto Inácio - e continue a motivar toda a sua imensa massa associativa. Sabendo todos nós que a combinação entre a juventude e a sabedoria dos mais velhos - ou diria menos jovens! -  é mais do que meio caminho andado para ambicionada reconquista. Mas como escreveu o escritor espanhol Francisco Quevedo «o que se aprende na juventude dura a vida inteira». E este jogo de Istambul para estes jovens jogadores vai durar a vida inteira! Como a acrescento para nós! Do Bazar ao manjar no Estádio!

2. Gostaria de fazer uma anotação ao acórdão de 12 de Fevereiro de 2019 proferido pelo Pleno da Secção Profissional do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e que impôs a sanção disciplinar de interdição do Estádio da Luz por quatro jogos e a sanção pecuniária de 28888 Euros. Sei que uma competente - competente e com grandes capacidades e sagacidade jurídicas - equipa de juristas apresentará uma providência cautelar de suspensão da eficácia de acto e não deixará de suscitar interessantes questões jurídicas, incluindo, digo-o, questões de não conformidade constitucional de normas - por exemplo do artigo 24.º - da Lei 39/2009 na redacção que lhe foi dada pela Lei 52/2013 de 25 de Julho. Fica prometida para um próximo artigo com a certeza que haverá tempo para descortinar da bondade dos argumentos que constam de um longo acórdão e de algumas pertinentes questões jurídicas nele ou abordadas ou outras, decerto por opção, não afloradas ou, até, suscitadas. Mas como escreveu George Sand «a recordação é o perfume da alma»! E nós no que concerne a recordações, incluindo jurídicas, já temos algumas... Que cada vez podem ficar mais tempo escondidas!

3. Duas notas finais. A primeira para sublinhar a goleada do Nacional ao Feirense. Não gostei nada, mesmo nada, de insinuações suscitadas a respeito do profissionalismo dos jogadores do Nacional. Cada um de nós já teve dias infelizes. Muito infelizes. Diria, assim, e acompanhando o grande Virgílio Ferreira que importa, por vezes, fecha «os olhos para não seres cego». A segunda para sublinhar a final d Europeu de futsal feminino que decorrerá no final do dia de hoje no esgotado e atractivo Pavilhão Multiusos de Gondomar. Tal como há quase um ano - foi a 10 de Fevereiro de 2018 - poderemos conquistar este Europeu. Voltamos a defrontar a Espanha e seria mais um grande momento da nossa Federação, do seu Presidente e de uma estrutura competente e eficiente. E um momento histórico para um grupo de jovens jogadores - como Janice Silva e Inês Fernandes, Ana Catarina e Pisko, Carla Vanessa e Jenny, entre outras e entre elas, e com os seus risonhos 18 anos, a benfiquista Filó! Também, aqui, se sente que «a mocidade é temerária». Mas há certa qualidade e há muito talento. E também intensa vontade e verdadeira fé. E «onde há vontade forte não pode haver grandes dificuldades»."

Fernando Seara, in A Bola